09 junho 2006

Com arte

A entrada de Sua Alteza Real


Bartolomeu:
Abri alas cavaleiros
Para sua alteza real
Vai meter-se no coneiro
de sua esposa leal

Vai de coroa
mas sem manto
com um tesão infernal
lambe a cona
e num pranto
transforma-a num pantanal

É deste modo que um rei
confirma a sucessão
fode pouco, mas com lei
de língua e de cabeção


Nelo:
Melhéres que coisa! Espanta çim.
Um Rei fartote de cabessa dura.
De bolas groças e cheiro alevim
E a coroa altiva na dita que fura.

Perfeito çeria çem os lacaius
De mãos em poze nas coizas bordas
Em gestu dabrir as peles que traem
A scuridão das fundas covas.

E ficu logo de nó prendido
Nesta garganta que tanto sabi
Melhor çeria éu estar estendido
de cu pra çima, e o Rei quenrabi

Mas nam melhéres, é çempre egual
Nam á lugari á alterativa
E sekso aqui mete çempre o tal
El Rei na cova, e o cú çem espiga.

Hora gentes deste broche,
Já vai çendo a ocasião
De lembrar-çe: "Nam çô fantoche!
Tenhu direito ó mé spigão!"

Perque çe éu çô açim
Çô-o mejmo com munto orgulho
Çe nenguém çe lembra de mim.
Paço a dar munto barulho...

Shamo tudo o que é bisha
Para a manifestassão.
Frente a esta shafarica
Governada pela Ção

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