10 junho 2006
Os inimigos da castidade são vários, a saber:
LEITURAS
Antiquíssimas entre os homens a escrita e a leitura. A sua origem perde-se na noite dos tempos.(…)
O livro de tudo é capaz: ergue às alturas ou faz cair em abismos.Alimento do espírito, a leitura tem de ser feita criteriosamente.(…)
Ponhamos na mãos da gente moça (e da outra!) livros que distraiam, mas sem corromperem. (…)
Uniões livres, adulterações do amor, sensualidade em todas as formas e de todos os feitios, eis o prato oferecido a certo público por tantos que usam o nome de escritor.(…)
Há leituras que são fatais.(…)
A tragédia de muitas raparigas que perderam a virtude e a tragédia de muitos lares desfeitos tiveram, não raro, o 1.º acto na leitura de tal ou tal páginas. O desfecho doloroso veio depois de vários actos e entreactos…(…)
Urgente combater a deletéria influência de certos livros, jornais e revistas. E nesta altura devo acrescentar: é preciso pôr de lado não só as leituras pornográficas, mas também aquelas que mais ou menos afoitamente vão lisonjeando a sensualidade e a despertam e a excitam. (…) Há livros de conteúdo apodrecido e há páginas que destilam gotas de veneno. (…)
A família não pode desinteressar-se do grave problema da leitura. A gente nova quer ler e deve ler. Há que pôr-lhe nas mãos livros que distraiam e formem.(…)
Os escritores teem deveres a cumprir. (…) dever grave de não transformar a nobre missão de escrever em agente de corrupção de costumes.Os editores e livreiros tenham presente o seguinte: a consciência própria e o respeito alheio hão-de levá-los a não lançar no mercado e a não distribuir certos livros de conteúdo avariado. É uma questão de higiene…
O Estado tem neste capítulo gravíssimas obrigações. (…) Ao Estado compete o público saneamento.
E ai dos Estados que não cumprem os seus deveres, todos os seus deveres. 12 de Abril de 1950
in PIRES, A. de Azevedo (1950) O Problema da Castidade: Ao Microfone da Emissora Nacional Lisboa: União Gráfica, p. 291-303.
LEITURAS
Antiquíssimas entre os homens a escrita e a leitura. A sua origem perde-se na noite dos tempos.(…)
O livro de tudo é capaz: ergue às alturas ou faz cair em abismos.Alimento do espírito, a leitura tem de ser feita criteriosamente.(…)
Ponhamos na mãos da gente moça (e da outra!) livros que distraiam, mas sem corromperem. (…)
Uniões livres, adulterações do amor, sensualidade em todas as formas e de todos os feitios, eis o prato oferecido a certo público por tantos que usam o nome de escritor.(…)
Há leituras que são fatais.(…)
A tragédia de muitas raparigas que perderam a virtude e a tragédia de muitos lares desfeitos tiveram, não raro, o 1.º acto na leitura de tal ou tal páginas. O desfecho doloroso veio depois de vários actos e entreactos…(…)
Urgente combater a deletéria influência de certos livros, jornais e revistas. E nesta altura devo acrescentar: é preciso pôr de lado não só as leituras pornográficas, mas também aquelas que mais ou menos afoitamente vão lisonjeando a sensualidade e a despertam e a excitam. (…) Há livros de conteúdo apodrecido e há páginas que destilam gotas de veneno. (…)
A família não pode desinteressar-se do grave problema da leitura. A gente nova quer ler e deve ler. Há que pôr-lhe nas mãos livros que distraiam e formem.(…)
Os escritores teem deveres a cumprir. (…) dever grave de não transformar a nobre missão de escrever em agente de corrupção de costumes.Os editores e livreiros tenham presente o seguinte: a consciência própria e o respeito alheio hão-de levá-los a não lançar no mercado e a não distribuir certos livros de conteúdo avariado. É uma questão de higiene…
O Estado tem neste capítulo gravíssimas obrigações. (…) Ao Estado compete o público saneamento.
E ai dos Estados que não cumprem os seus deveres, todos os seus deveres. 12 de Abril de 1950
in PIRES, A. de Azevedo (1950) O Problema da Castidade: Ao Microfone da Emissora Nacional Lisboa: União Gráfica, p. 291-303.
09 junho 2006
“Hás-de escrever um livro sim, e hás-de chamar-lhe dor de corno.”
Ela não respondeu. Estava tão cansada de agressões que já não tinha energia para as refutar.
“Ou então chamas-lhe simplesmente ressabiamento.”
Ora aí está, pensou ela, um péssimo título para um livro, mas um excelente termo para qualificar o que sinto.
E sabes, continuou ela a pensar, hei-de escrever esse livro, sim, e quando olhar para a palavra fim já não me vou lembrar de ti, porque todos os exorcismos vão estar completos, porque me libertarei de ti, da minha frustração, dos teus ataques à minha auto-estima, porque deixarei de me sentir patética quando me masturbar.
Eu agarrei na sua última frase, que não, que não devia sentir-se patética, antes feliz, pois se havia por aí tantas mulheres que nem sozinhas se vinham.
Ela zangou-se comigo, como se zangava com todos e com tudo, de tão amarga que se tornara. Que não fazia sentido masturbar-se por não ter outra forma de se vir, tendo-o a seu lado todas as noites.
Eu, como não percebia nada de relações humanas, ou pelo menos assim mo têm dito, calei-me. Sei lá se ela tinha razão. Só queria que não fosse assim, a gente quer sempre que as pessoas de quem gostamos sejam felizes.
Afinal, pedimos pouco, e nem sequer é para nós.
Ela não respondeu. Estava tão cansada de agressões que já não tinha energia para as refutar.
“Ou então chamas-lhe simplesmente ressabiamento.”
Ora aí está, pensou ela, um péssimo título para um livro, mas um excelente termo para qualificar o que sinto.
E sabes, continuou ela a pensar, hei-de escrever esse livro, sim, e quando olhar para a palavra fim já não me vou lembrar de ti, porque todos os exorcismos vão estar completos, porque me libertarei de ti, da minha frustração, dos teus ataques à minha auto-estima, porque deixarei de me sentir patética quando me masturbar.
Eu agarrei na sua última frase, que não, que não devia sentir-se patética, antes feliz, pois se havia por aí tantas mulheres que nem sozinhas se vinham.
Ela zangou-se comigo, como se zangava com todos e com tudo, de tão amarga que se tornara. Que não fazia sentido masturbar-se por não ter outra forma de se vir, tendo-o a seu lado todas as noites.
Eu, como não percebia nada de relações humanas, ou pelo menos assim mo têm dito, calei-me. Sei lá se ela tinha razão. Só queria que não fosse assim, a gente quer sempre que as pessoas de quem gostamos sejam felizes.
Afinal, pedimos pouco, e nem sequer é para nós.
Com arte
Bartolomeu:
Abri alas cavaleiros
Para sua alteza real
Vai meter-se no coneiro
de sua esposa leal
Vai de coroa
mas sem manto
com um tesão infernal
lambe a cona
e num pranto
transforma-a num pantanal
É deste modo que um rei
confirma a sucessão
fode pouco, mas com lei
de língua e de cabeção
Nelo:
Melhéres que coisa! Espanta çim.
Um Rei fartote de cabessa dura.
De bolas groças e cheiro alevim
E a coroa altiva na dita que fura.
Perfeito çeria çem os lacaius
De mãos em poze nas coizas bordas
Em gestu dabrir as peles que traem
A scuridão das fundas covas.
E ficu logo de nó prendido
Nesta garganta que tanto sabi
Melhor çeria éu estar estendido
de cu pra çima, e o Rei quenrabi
Mas nam melhéres, é çempre egual
Nam á lugari á alterativa
E sekso aqui mete çempre o tal
El Rei na cova, e o cú çem espiga.
Hora gentes deste broche,
Já vai çendo a ocasião
De lembrar-çe: "Nam çô fantoche!
Tenhu direito ó mé spigão!"
Perque çe éu çô açim
Çô-o mejmo com munto orgulho
Çe nenguém çe lembra de mim.
Paço a dar munto barulho...
Shamo tudo o que é bisha
Para a manifestassão.
Frente a esta shafarica
Governada pela Ção
Bom fim de semana
Image removed by author's request, with our apologies.
"Dear Editors,
You are using one of my Pictures without my permission. I had problems with the Models because of that. My work is not supposed to be used on Pornografic sites. Please remove this Picture that belongs now to my Agency and they are informed about this abuse!
Kindly yours
M. C."
"Dear Editors,
You are using one of my Pictures without my permission. I had problems with the Models because of that. My work is not supposed to be used on Pornografic sites. Please remove this Picture that belongs now to my Agency and they are informed about this abuse!
Kindly yours
M. C."
HOJE MASTURBEI-ME...
Hoje masturbei-me sete vezes.
Reneguei do sexo a mulher.
Odeio pernas de luxo,
mas não sei se faça broche
... e só é homem quem quer!...
De resto, o sonho é tanto de amor
como o que digo e não sei:
que não dou fodas sequer,
e até nem me masturbei!
Pedro Laranjeira
Vidade - por Alcaide
na vida, inteligente, sonhadora
Olhar é belo... bela tentadora
e um olhar lindo que me faz maleita!
Meu amor por ela é eterno. Se me aceita
ando feliz. Minha bela Senhora!
Vidade é doce como é doce a amora,
seu beijo é sonho quando abraço estreita.
Por vezes parte e se a procuro em vão,
dói a alma tanto. Tanta realidade
enche de dor e pranto o coração.
Canto cabelos brancos de saudade
Da minha boca a palavra de paixão:
- "Queria a ti, Vidade"... humm?! Criatividade!
flatos* e etiqueta - por Jacky
A Jacky gaseificou esta teoria:
"Quando é que se deve introduzir o flato num novo relacionamento?
* Alguns, sem pudor, abrem-se logo ao outro. Contudo, certas pessoas não sentem tanto à vontade e preferem esperar pelo momento mais propício.
* Dizem as estatísticas que, talvez, no 4º encontro** seja o ideal. Já não há o perigo de se ser rejeitado. Convém não mandar logo à primeira um petardo. Uma ligeira brisa envergonhada entre as bochechas, acompanhada duma expressão de horror, poderá quebrar o gelo e iniciarem assim uma relação de liberdade flatuleica.
* Se for mulher, é expressamente proibido mandar petardos no primeiro encontro, pois poderá abafar a masculinidade do macho presente.
* Quanto a flatos durante a intimidade, convém não chocar com raspadelas durante a ocorrência ou com flatos vaginais. Não se riam um do outro, a modos de ferir a auto-estima ventosa do outro.
* Evitem largarem-se em espaços fechados e em elevadores, a bem da própria segurança. Supermercados também são de evitar, principalmente junto à secção das carnes frescas e da charcutaria.
* Flatular-se debaixo dos cobertores e aspirar o próprio flato é prática legítima. Escusam é de enfiar a cabeça do parceiro para partilharem juntos e enriquecerem a relação.
* Jacuzzis são de evitar. A água não precisa de mais ar.
* Se quer que o seu parceiro lhe permaneça fiel, não vista calças claras depois de ter emborcado 6 cervejas e arroz de feijão com caril. Não é preciso explicar porquê, pois não?
Espero que tenham apreciado esses considerandos sobre etiqueta e desejo-vos óptimas relações de flato livre!
Jacky"
* vulgo gases, peidos, puns, traques, ventosidades, flúidos, vapores, flatulência... e mais alguns que ela não recorda agora...
** no nosso caso, foi em Beja
"Quando é que se deve introduzir o flato num novo relacionamento?
* Alguns, sem pudor, abrem-se logo ao outro. Contudo, certas pessoas não sentem tanto à vontade e preferem esperar pelo momento mais propício.
* Dizem as estatísticas que, talvez, no 4º encontro** seja o ideal. Já não há o perigo de se ser rejeitado. Convém não mandar logo à primeira um petardo. Uma ligeira brisa envergonhada entre as bochechas, acompanhada duma expressão de horror, poderá quebrar o gelo e iniciarem assim uma relação de liberdade flatuleica.
* Se for mulher, é expressamente proibido mandar petardos no primeiro encontro, pois poderá abafar a masculinidade do macho presente.
* Quanto a flatos durante a intimidade, convém não chocar com raspadelas durante a ocorrência ou com flatos vaginais. Não se riam um do outro, a modos de ferir a auto-estima ventosa do outro.
* Evitem largarem-se em espaços fechados e em elevadores, a bem da própria segurança. Supermercados também são de evitar, principalmente junto à secção das carnes frescas e da charcutaria.
* Flatular-se debaixo dos cobertores e aspirar o próprio flato é prática legítima. Escusam é de enfiar a cabeça do parceiro para partilharem juntos e enriquecerem a relação.
* Jacuzzis são de evitar. A água não precisa de mais ar.
* Se quer que o seu parceiro lhe permaneça fiel, não vista calças claras depois de ter emborcado 6 cervejas e arroz de feijão com caril. Não é preciso explicar porquê, pois não?
Espero que tenham apreciado esses considerandos sobre etiqueta e desejo-vos óptimas relações de flato livre!
Jacky"
* vulgo gases, peidos, puns, traques, ventosidades, flúidos, vapores, flatulência... e mais alguns que ela não recorda agora...
** no nosso caso, foi em Beja
Mais um anúncio bem sugestivo do KY Gel
08 junho 2006
Cisterna da Gotinha
Uma é loira e a outra é morena.
Uma criada à vossa disposição.
O Duff tem um tronco firme e hirto... hummm...
Gosto de corpetes. E tu?!
A Primavera é uma estação repleta de atractivos.
Tenho a sensação que a São Rosas vai perder a cabeça nesta loja. Não vai resisitir aos bonecos japoneses "Shunga Netsuke " esculpidos ao pormenor.
Uma criada à vossa disposição.
O Duff tem um tronco firme e hirto... hummm...
Gosto de corpetes. E tu?!
A Primavera é uma estação repleta de atractivos.
Tenho a sensação que a São Rosas vai perder a cabeça nesta loja. Não vai resisitir aos bonecos japoneses "Shunga Netsuke " esculpidos ao pormenor.
Há pormenores (ou detalhes, como diria a sua amiga parisiense; ou pormaiores, como brincaria a sua amiga espanhola – porque seriam as suas amigas tão diferentes umas das outras?) a que não podia fugir.
Era aos pés que não resistia. Não que se tratasse de qualquer fetiche ou fixação. Era uma coisa mais sensual do que sexual. Era um afago aos sentidos mais do que um estímulo. Eram leite morno mais do que champagne.
Gostava deles como das mãos, esguios, leves. Ansiava pelo verão para se sentar numa esplanada e ver passar pés em sandálias que os mostrassem, nada dessas cordas e cortiças, nada de muito composto, gostava de os ver sobressaindo debaixo de uma única tira, fininha, tão fina como o arrepio que lhe causavam, um prazer ameno, perfeito, a serenidade de os poder tocar, segurar pelo calcanhar, olhar como quem olha uma obra de arte, com cuidado, com um imenso respeito pelo que roça a perfeição.
Era a paz que se instalava quando lhes encostava a face, de olhos fechados, sentindo na pele o desenho antes admirado.
Com tão pouco se sentia feliz.
Era aos pés que não resistia. Não que se tratasse de qualquer fetiche ou fixação. Era uma coisa mais sensual do que sexual. Era um afago aos sentidos mais do que um estímulo. Eram leite morno mais do que champagne.
Gostava deles como das mãos, esguios, leves. Ansiava pelo verão para se sentar numa esplanada e ver passar pés em sandálias que os mostrassem, nada dessas cordas e cortiças, nada de muito composto, gostava de os ver sobressaindo debaixo de uma única tira, fininha, tão fina como o arrepio que lhe causavam, um prazer ameno, perfeito, a serenidade de os poder tocar, segurar pelo calcanhar, olhar como quem olha uma obra de arte, com cuidado, com um imenso respeito pelo que roça a perfeição.
Era a paz que se instalava quando lhes encostava a face, de olhos fechados, sentindo na pele o desenho antes admirado.
Com tão pouco se sentia feliz.
Subscrever:
Mensagens (Atom)