Num momento de profunda confusão ideológica, em que a crise do subprime levou os governos de direita a nacionalizar bancos perante o queixume da esquerda, mais do que nunca exige-se um esforço de clarificação, demonstrar os tons claros de uma clivagem que dividem duas filosofias de vida, diferentes perspectivas de encarar o mundo, distintos modelos de vida.
Tomemos com exemplo as mulheres: basta um singelo olhar para compreendermos as inúmeras diferenças que separam uma mulher de esquerda de uma mulher de direita. E não me refiro a aspectos meramente acessórios: aquilo que as de esquerda não gostam muito de tomar banho, sendo evidente, não deixa de ser um pequeno pormenor. E, sinceramente, sempre achei que essa coisa de tomar banho era sobrevalorizada.
Não me apetece ser fútil, mas num texto com estas características era incompreensível não deixar a pergunta: se as lojas dos chineses fechassem, onde é que as tipas de esquerda iam comprar a roupa? Será que é uma obrigação ideológica vestirem aqueles trapos largos? Será a roupa justa uma injustiça social? E aqueles cabelos? Alguém me explica a razão? Da ultima vez que meditei sobre o tema, as cabeleireiras não eram propriamente multinacionais capitalistas exploradoras do operariado, mas jovens atiradiças de classe média-baixa com demasiada água-oxigenada no cabelo pelo que, honestamente, não vejo qual o problema de passarem lá uma vez por mês para desempeçarem os cabelos. E não falo de extremismos: não me passaria pela cabeça sugerir a uma mulher de esquerda que fosse a uma estética desbravar “o vale peludo”, porquanto compreendo bem que quem não faz o buço nem apara os pêlos debaixo dos braços, se iria sentir incómoda com a dita cuja depenada!
Mas o que realmente distingue uma mulher de esquerda de uma de direita é ao nível da sexualidade. Esclareço que pretendo com esta douta reflexão explanar uma visão imparcial e objectiva, pelo que não se procurem nestas linhas encontrar qualquer hierarquização de preferências: para que fique claro, estou convicto que uma mulher, seja de esquerda ou de direita, desde que diga que sim e no fim gema, se quiser estar comigo, fica perto da perfeição! Mas, como dizia, a intimidade distingue as mulheres dos diferentes campos ideológicos; desde logo, como é consabido, têm diferentes visões sobre o “fazer o amor”, sendo que, como todos sabem, a mulher de direita pratica o coito para procriar e a de esquerda para abortar!
No que diz respeito ao coito anal, as mulheres de direita não têm serventia, provavelmente por recalcamentos religiosos; no entanto, sublinhe-se que a componente cristã se torna muito útil no que ao sexo oral concerne porquanto, desde petizas habituadas a ajoelharem-se de olhos bem fechados, basta dizer que é a hora da hóstia para escancararem a boca e com agrado recebem a penitência.
Uma menção final, para os apreciadores dessa imundície do sexo em grupo: é profundamente desaconselhável persuadir a mulher de direita a participar, porque elas têm aquela mania da propriedade privada, agarram-se ao seu “património” e impedem-no de partilhar a sua riqueza; por outro lado, a mulher de esquerda apenas se realiza completamente numa democrática orgia, oferecendo os seus meios de produção ao povo, agarrando nas mãos as “bandeiras” do proletariado, usurpando o “capital” até à ultima gota, sem classe nem estado, na procura do bem comum, pensando sempre naqueles com mais necessidades…
10 outubro 2008
«Não casarás!» - por Henrique Monteiro
HenriCartoon
Mas o Nelo, a nossa bicha residente, esclarece:
"Éu, como homeimseksual, o que goshto é de çer açim uma malucona, Faser o belu broshe, ou brincar aò «apanha-me-lá-que-çe-mapanhares-podes-miraupacote-vá-lá-pra-nam-te-cançares-neim-me-mecho»."
Ai, os correios...
09 outubro 2008
Sexo Deus e... outras coisas
Reflectindo na pergunta que a Marla deixa no final do seu "Mundos", resolvi ligar ao Manel Freire para o convidar a sentar-se comigo sobre esta pedra cinzenta para pensar e descansar, olhando aquele ribeiro manso, em serenos sobressaltos, aqueles pinheiros altos que em verde e ouro se agitam, assim como aquelas aves que gritam em bebedeiras de azul.
Mas ele disse-me, vai andando queu já tapanho... estou-me a vestir. Enquanto ele não chega... vou reflectindo:
Desde há milénios que a humanidade alimenta duas inquietações que lhe são intrínsecas: Sexo e Deus.
Estes dois "pólos" encontram-se documentados desde as pinturas rupestres e interligam-se de diferentes formas, em diferentes estágios, acompanhando ininterruptamente a evolução da humanidade. É impossível conceber o percurso da espécie sem os tomar como absolutamente equivalentes, dependentes e complementares.
Senão vejamos:
Teologicamente, a manutenção da espécie está no seguimento da ordem divina "crescei e multiplicai-vos"!
Espiritualmente, percebemos sem qualquer dificuldade que se a primeira premissa não existisse, ou fosse desconsiderada, a divindade não teria também lugar.
Contudo, a estas duas proposições subvém a problemática da matéria, cuja, é forçoso seja alimentada por uma energia. É aqui queridos amigos que entram as regras universais da mecânica, completamente camufladas pelas manhas da física.
;)))
Ok! Nestes termos, e como sames pessoas inteligentes, botamo-nos a pinsar... pera lá, Alfredo, (isto sou eu e o Alfredo a dialogar) então a dinâmica é a troca de energia... ai o caraças... queres tu ver?! Ó pá, então o maralhal pensa que engata e fode e come as gajas e dá ao cu que nem um cão, esporra-se que nem um cavalo, julga-se o maior, o mais potente, o mais... mas afinal não está mais do que a obedecer a uma regra que lhe é imposta pelas dinâmicas universais?!
- Foda-se, caralho, que eu andava mêmo convencidinho que as gajas me aceitavam a pixota entre bordas porque me achavam pracido cu Bred Pit... oh, ca ganda porra!
- Pera lá, man (isto é o Alfredo a dialogar comigo) a coisa também não é assim tão vaga quanto isso. Repara... a natureza compensa-te.
- Compensa-me como?
- Pá, é assim: o homem tem uma função dinâmica, tal como todos os outros seres, a sua função é gerar energia. De uma forma natural, o homem gera e acumula energia. Essa acumulação, obriga-o a que a dispenda. Uma das formas é transferindo-a para a mulher. Esta, por seu lado, é dotada de um mecanismo diferente que a obriga a "gastar" energia. Entre outras, a via mais prática de transferir essa energia, é a sexual, sendo ainda o modo mais agradável que a natureza encontrou para que tanto homem como mulher sintam prazer durante o processo de "transferência". É óbvio que o objectivo final é o de gerar mais matéria que alimente o dinamismo do universo. Assim e sem grande custo, percebemos perfeitamente o ciclo que se assemelha aquele tão simples é natural que é o da água na Terra. Chove, a aguínha escorre prós rios e prós linçóis freáticos, óspois prós lagos e prós oicianos, invapora-se, coindensa-se, bolta a tumbar, molha o maralhal, encava-se na terra, a que num sencaba, escorre e per aí indiante.
Já consegui maçá-los com tanto palavreado?
Beijos e abraços!!!!
;)))))
08 outubro 2008
Manjerico
Exmº Senhor
Rui de Meneses Durão
Acusamos a recepção da sua missiva para se dar a conhecer com reciprocidade a qual nos mereceu a melhor atenção.
E para primeira impressão e sem querer dizer-lhe que me pareceu uma escrita enfadonha, considero que me desgostou a insistência nos adjectivos altamente e querida. E nem é por se valer de um registo monótono nem por usar 14 vezes a palavra amor mas antes porque no elogio inicial do romance se adivinha imediatamente a clássica estratégia tríplice de contacto-café-cama sem um rasgo que o individualize perante os outros que já se conhecem e já se leram.
Poderia adiantar que os exacerbados sentimentos expressos se amontoam como flores ao final do dia no caixote do lixo de uma florista e que o uso do meu nome em diminutivo para o fazer crescer a si em masculinidade se me afigura uma imagem de gosto duvidoso e reveladora de uma ternura de hipermercado já pronta para embotar qualquer intimidade. Caracterizaria até o protagonista como um chouriço empertigado a querer largar gordura na assadeira mesmo que travestido de bombom da fábrica do lugar comum.
Deste modo e apesar de se subscrever com o preciosismo da moda dos três nomes não me convence a editá-lo pela razão simples de eu querer um cúmplice e não um caralho.
Rui de Meneses Durão
Acusamos a recepção da sua missiva para se dar a conhecer com reciprocidade a qual nos mereceu a melhor atenção.
E para primeira impressão e sem querer dizer-lhe que me pareceu uma escrita enfadonha, considero que me desgostou a insistência nos adjectivos altamente e querida. E nem é por se valer de um registo monótono nem por usar 14 vezes a palavra amor mas antes porque no elogio inicial do romance se adivinha imediatamente a clássica estratégia tríplice de contacto-café-cama sem um rasgo que o individualize perante os outros que já se conhecem e já se leram.
Poderia adiantar que os exacerbados sentimentos expressos se amontoam como flores ao final do dia no caixote do lixo de uma florista e que o uso do meu nome em diminutivo para o fazer crescer a si em masculinidade se me afigura uma imagem de gosto duvidoso e reveladora de uma ternura de hipermercado já pronta para embotar qualquer intimidade. Caracterizaria até o protagonista como um chouriço empertigado a querer largar gordura na assadeira mesmo que travestido de bombom da fábrica do lugar comum.
Deste modo e apesar de se subscrever com o preciosismo da moda dos três nomes não me convence a editá-lo pela razão simples de eu querer um cúmplice e não um caralho.
07 outubro 2008
Mundos
Envolveu-se nela e sentou-a na mesa daquela esplanada deserta. Despiram-se de tudo, menos do desejo que lhes levava o corpo e a alma ao fogo do inferno. Ela estava indefesa, entregue. Deitada, esperando-o dentro dela. E ele obedecia. Lia o calor da sua pele e empurrava-a contra si em investidas que eram de paixão, de raiva, de tesão. E de muito mais coisas que ele desconhecia. Depois parava. Com os lábios, procurava o sabor da vontade das entranhas dela. Embriagava-se e voltava a perder-se. O mundo, para além daquela fêmea que se estendia e contorcia por ele e só por ele, apagara-se todo duma só vez. Voltaria alguma vez a existir?
O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos
Finalmente consegui encontrar e comprar «O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos», um livro que procurava "há canos"! E até foram logo dois: uma 1ª e uma 2ª edições.
É uma compilação de textos e fotos de slogans pintados nas paredes por anarquistas em Portugal nos anos loucos da revolução de Abril de 1974.
Tem um detalhe que acho precioso: todo o livro é atravessado no canto superior direito por um buraco. E na contracapa «percebe-se» o que aquilo é. Sei de alguém que se vem um dia destes aproveitar esta ideia, embora atribuindo-lhe um significado diferente.
A maioria do que por lá se lê é crítica política que não perdoa ninguém (excepto os próprios anarcas, o que não deixa de ser uma falha).
Mas pelo meio, a sexualidade mistura-se com a política ou ganha até vida própria. Eis alguns exemplos:
"Abaixo a ditadura! Viva a ditamole!"
"Maria é actriz. Mário... é atrás!"
"Cunhal é capado. Com a mania das igualdades ainda nos capa a todos."
A propósito do slogan do PPD «Hoje somos muitos, amanhã seremos milhões»: "O problema é vosso. Tomem a pílula"
"Queremos o amor livre! Queremos fo... de pé!"
"Abram os olhos e não o olho... porque depois... bem, depois... pode ser tarde!"
"O sexo a quem «os» tem!"
"Homossexuais + Eu = Trissexuais"
"Mário Soares tem nas bochechas os tomates do Cunhal!"
"Mais vale um bom cu que um ditador proletário"
"Libertação imediata dos chatos oprimidos!"
"O povo unido já está fodido!"
"Burguês: a tua mulher é nossa (se for boa...)!"
"A virgindade provoca o cancro. Vacina-te! (Temos um serviço permanente de pronto-socorro. Não hesites em telefonar!)"
"Vamos amandar uma Pinochada?"
"Pela circuncisão das anonas."
"Na aula de educação sexual teve falta de material."
"Pelo soutien de 3 assoalhadas."
"A mulher é de quem a trabalha!"
"Abaixo as virgens!"
"Não vá... venha-se!"
"Não queremos organismos de cúpula: queremos organismos de cópula!" [Animal - "olha que não era «organismos» mas sim «orgasmos de cópula»... eu sei, porque andei por essas ruas a pichar essa magnífica frase (entre outras...)"]
Algumas referências a este livro na net: Lusitana Antiga Liberdade, Anacleto, Cuidado com o Cão e Fotos da Bida Real.
Tem um detalhe que acho precioso: todo o livro é atravessado no canto superior direito por um buraco. E na contracapa «percebe-se» o que aquilo é. Sei de alguém que se vem um dia destes aproveitar esta ideia, embora atribuindo-lhe um significado diferente.
A maioria do que por lá se lê é crítica política que não perdoa ninguém (excepto os próprios anarcas, o que não deixa de ser uma falha).
Mas pelo meio, a sexualidade mistura-se com a política ou ganha até vida própria. Eis alguns exemplos:
"Abaixo a ditadura! Viva a ditamole!"
"Maria é actriz. Mário... é atrás!"
"Cunhal é capado. Com a mania das igualdades ainda nos capa a todos."
A propósito do slogan do PPD «Hoje somos muitos, amanhã seremos milhões»: "O problema é vosso. Tomem a pílula"
"Queremos o amor livre! Queremos fo... de pé!"
"Abram os olhos e não o olho... porque depois... bem, depois... pode ser tarde!"
"O sexo a quem «os» tem!"
"Homossexuais + Eu = Trissexuais"
"Mário Soares tem nas bochechas os tomates do Cunhal!"
"Mais vale um bom cu que um ditador proletário"
"Libertação imediata dos chatos oprimidos!"
"O povo unido já está fodido!"
"Burguês: a tua mulher é nossa (se for boa...)!"
"A virgindade provoca o cancro. Vacina-te! (Temos um serviço permanente de pronto-socorro. Não hesites em telefonar!)"
"Vamos amandar uma Pinochada?"
"Pela circuncisão das anonas."
"Na aula de educação sexual teve falta de material."
"Pelo soutien de 3 assoalhadas."
"A mulher é de quem a trabalha!"
"Abaixo as virgens!"
"Não vá... venha-se!"
"Não queremos organismos de cúpula: queremos organismos de cópula!" [Animal - "olha que não era «organismos» mas sim «orgasmos de cópula»... eu sei, porque andei por essas ruas a pichar essa magnífica frase (entre outras...)"]
Algumas referências a este livro na net: Lusitana Antiga Liberdade, Anacleto, Cuidado com o Cão e Fotos da Bida Real.
Afundaram no buraco ao lado
Informamos os caros utilizadores que procuraram:
“putas pra foder nas caldas”
Que eu saiba nas Caldas existe é muito artesanato fálico. Tem cuidado, não te precipites, pois ainda acabas é fodido.
“ela diz que doi levar no cu”
Tá parva, a miúda! Tens de ter jeitinho, calma e lubrificante...
“site de sexo com pessoas afrodita”
Não era hermafrodita que querias dizer? Então a funda São passa a ser um site de sexo de pessoas animadas hermafroditas, com estas fotos, eh eh!
“putas pra foder nas caldas”
Que eu saiba nas Caldas existe é muito artesanato fálico. Tem cuidado, não te precipites, pois ainda acabas é fodido.
“ela diz que doi levar no cu”
Tá parva, a miúda! Tens de ter jeitinho, calma e lubrificante...
“site de sexo com pessoas afrodita”
Não era hermafrodita que querias dizer? Então a funda São passa a ser um site de sexo de pessoas animadas hermafroditas, com estas fotos, eh eh!
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