09 outubro 2008

Sexo Deus e... outras coisas

Reflectindo na pergunta que a Marla deixa no final do seu "Mundos", resolvi ligar ao Manel Freire para o convidar a sentar-se comigo sobre esta pedra cinzenta para pensar e descansar, olhando aquele ribeiro manso, em serenos sobressaltos, aqueles pinheiros altos que em verde e ouro se agitam, assim como aquelas aves que gritam em bebedeiras de azul.
Mas ele disse-me, vai andando queu já tapanho... estou-me a vestir. Enquanto ele não chega... vou reflectindo:
Desde há milénios que a humanidade alimenta duas inquietações que lhe são intrínsecas: Sexo e Deus.
Estes dois "pólos" encontram-se documentados desde as pinturas rupestres e interligam-se de diferentes formas, em diferentes estágios, acompanhando ininterruptamente a evolução da humanidade. É impossível conceber o percurso da espécie sem os tomar como absolutamente equivalentes, dependentes e complementares.
Senão vejamos:
Teologicamente, a manutenção da espécie está no seguimento da ordem divina "crescei e multiplicai-vos"!
Espiritualmente, percebemos sem qualquer dificuldade que se a primeira premissa não existisse, ou fosse desconsiderada, a divindade não teria também lugar.
Contudo, a estas duas proposições subvém a problemática da matéria, cuja, é forçoso seja alimentada por uma energia. É aqui queridos amigos que entram as regras universais da mecânica, completamente camufladas pelas manhas da física.
;)))

Ok! Nestes termos, e como sames pessoas inteligentes, botamo-nos a pinsar... pera lá, Alfredo, (isto sou eu e o Alfredo a dialogar) então a dinâmica é a troca de energia... ai o caraças... queres tu ver?! Ó pá, então o maralhal pensa que engata e fode e come as gajas e dá ao cu que nem um cão, esporra-se que nem um cavalo, julga-se o maior, o mais potente, o mais... mas afinal não está mais do que a obedecer a uma regra que lhe é imposta pelas dinâmicas universais?!
- Foda-se, caralho, que eu andava mêmo convencidinho que as gajas me aceitavam a pixota entre bordas porque me achavam pracido cu Bred Pit... oh, ca ganda porra!
- Pera lá, man (isto é o Alfredo a dialogar comigo) a coisa também não é assim tão vaga quanto isso. Repara... a natureza compensa-te.
- Compensa-me como?
- Pá, é assim: o homem tem uma função dinâmica, tal como todos os outros seres, a sua função é gerar energia. De uma forma natural, o homem gera e acumula energia. Essa acumulação, obriga-o a que a dispenda. Uma das formas é transferindo-a para a mulher. Esta, por seu lado, é dotada de um mecanismo diferente que a obriga a "gastar" energia. Entre outras, a via mais prática de transferir essa energia, é a sexual, sendo ainda o modo mais agradável que a natureza encontrou para que tanto homem como mulher sintam prazer durante o processo de "transferência". É óbvio que o objectivo final é o de gerar mais matéria que alimente o dinamismo do universo. Assim e sem grande custo, percebemos perfeitamente o ciclo que se assemelha aquele tão simples é natural que é o da água na Terra. Chove, a aguínha escorre prós rios e prós linçóis freáticos, óspois prós lagos e prós oicianos, invapora-se, coindensa-se, bolta a tumbar, molha o maralhal, encava-se na terra, a que num sencaba, escorre e per aí indiante.
Já consegui maçá-los com tanto palavreado?
Beijos e abraços!!!!

;)))))

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