27 fevereiro 2009

A PSP de Braga terá exigido o livro de reclamações?


«Afinal não eram gajas nuas»

Boa malha, Anterozóide!

"Psicanalista"

Esta é a última tira, pelo menos para já, da parceria de The Perry Bible Fellowship com este blog. Não porque o seu autor, Nicholas Gurewitch, tenha amuado comigo, mas porque se dedicou a outros projectos. Este, premiado com o «Eisner Award for Best Comics», foi publicado nos jornais The Guardian (Reino Unido) e Baltimore City Paper (EUA), com uma periodicidade semanal... e no blog «a funda São», desde o dia 3 de Abril de 2008, foram publicadas 43 tiras, graças à simpatia e generosidade do autor (thanks, Nick).
Quem quiser conhecer melhor o Nick Gurewitch, tem aqui uma entrevista de Novembro de 2008 com David Malki.
Para quem quiser comprar as tiras de «The Perry Bible Fellowship» em livro, para já está disponível «The Perry Bible Fellowship: The Trial of Colonel Sweeto and Other Stories». Mas em Fevereiro deve ser publicado o livro mais completo:

«The Perry Bible Fellowship Almanack»

Hope to see you soon, Nick!

Vão ao Estúdio Raposa

e deliciem-se ouvindo Luis Gaspar a apresentar-nos a poesia erótica de cunho homossexual de António Botto.
George Coast e Nelo, esta é dedicada a vós, cada um por seu motivo.

Dois adolescentes, amigos de colégio, descobrem o desejo


«Doce e Salgado»


Ficha do filme

Uma parceria com Porta-Curtas

26 fevereiro 2009

Test Drive


serge guerand



"Tenho a mão fria" - dissera ele. Ela respondera apenas com um sorriso trocista. Oscilara depois entre deixar-se levar pela sensação ou tentar manter-se normal. Mas a partir de certa altura, os carros que circulavam ao lado deixaram de existir. A entrega dela provocava o prazer nele. E o prazer dele aumentava-lhe a vontade. E a vontade aumentada dele fazia com que ela se entregasse mais ainda. Não havia como sair do ciclo. Apenas esperar que o percurso até casa não fosse ainda demasiado longo....


(Crimes Perfeitos)

Será o flirt solúvel em álcool?


É lícito “flirtar”? A esta pergunta, eu julgo, (…) poder responder sem incorrer na censura de não compreender o problema tal como ele se põe nos nossos dias.

Quando «flirto» tomo uma liberdade sem assumir um compromisso, pois seria pura hipocrisia – que de resto não conseguiria convencer ninguém, nem a mim próprio – pretender, para me justificar, que ás vezes essas relações conduzem à união matrimonial. A minha situação concreta, precisa, clara, é que não penso ainda no casamento, mas que quero satisfazer a minha necessidade de amor, pretendendo que estou a tratar seriamente com o outro sexo.

«Flirtar», disse alguém, é permitir, entre duas pessoas de sexos diferentes, sentimentos, palavras e actos, normalmente reservados àqueles que têm a intenção de casar brevemente.

PETIT, Gérard (1956) O Flirt
Lisboa: Acção Católica Portuguesa – pág. 13.


"Carlos, o mergulhador português, surpreendeu os biólogos com a sua capacidade para se adaptar a ambientes bem distantes do seu habitat costeiro natural."

25 fevereiro 2009

em solidariedade com a PSP de Braga...


...a Associação dos Coiffeurs associa-se às vozes indignadas e sugere alternativas.
Raim's blog

Falta de oposição


Ninguém duvidava que eles gostavam um do outro. Há anos a fio que viviam juntos e tanto familiares como amigos os reconheciam como casal uno e indivisível de modo que assim postos perante a inexistência de oposição alguma que lhes reforçasse a junção no combate a um perigo exterior decidiram casar-se escolhendo com cuidado uma data em que os sete meses de gravidez fossem impossíveis de disfarçar qualquer que fosse a roupa escolhida para a festa pública.

Receberam muitos parabéns duplos e candidaturas para apadrinhar o rebento sem uma palavra de crítica e antes ternurentos sorrisos que mais pareciam denunciar que lhes almejavam o lugar e foi por isso que logo aprazaram dedicarem-se ao swing passados os dias de pausa sanguinolenta pós-parto e a aleitação.

Começaram por conhecer o meio numa daquelas discotecas de luz ténue com bar e quartinhos e após várias trocas a quatro como manda o figurino destas lides, decidiram que cada um podia fazê-lo com quem e quando lhe apetecesse por ser essa a prova de resistência à sua união.

E desde aí, era frequente vê-los a encontrarem-se na chegada a casa de cada final de tarde, num sorridente beijo em que os braços enlaçavam os pescoços e os rabos frente ao café da rua findo o qual ela rolava a língua na boca a degustar e comentava hmmmm estiveste com ela esta tarde que a tua boca ainda sabe imenso a cona a que ele cumplicemente retorquia que toca a ambos já que ontem era indisfarçável o sabor de esperma na tua.

Anúncio subliminar da Playboy


Play, boy!

(with the lights)

"Papá! Papá!..."


Papa, c’est quoi un cunnilingus ?
by onsexprime

24 fevereiro 2009

em Braga...


o milagre da metamorfose... de onde e só podemos (todos) ter origem...
Raim's blog

da origem do mundo ao fim da macacada...

A Origem do Mundo, de Gustave Courbet, 1866

Sinto-me, obviamente, compelido a publicar a imagem, por imperativos éticos e de cidadania.

Por Braga e - parece de propósito... - de Carnaval à ilharga, são apreendidos pela PSP, supõe-se que para averiguações ou (pior) por eventual atentado à moral pública, alguns exemplares de um livro de pintura, em feira de segundas-mãos, que ostentava na capa a imagem acima, da autoria de Gustave Courbet (1819-1877).

Título da obra: A Origem do Mundo. Óbvio, não é? Por mim, não conheço ninguém que não tenha ali colhido evocação da sua mãe... (já que no século XIX as provetas ainda não eram utilizadas na fecundação).

Nem me dou ao trabalho de procurar culpas nas fraquezas da PSP ou em atavismos retrógrados, mais ou menos de sacristia. Mas abismo-me (ainda, vejam lá!...) com o monumento à estupidez que tal acto consagra, em pleno ano da graça de 2009!

Na semana passada foi notícia o pai de 13 anos que, segundo parece, tem a paternidade contestada por diversos rivais; qualquer criancinha de meio-palmo acede aos sítios mais pirotécnicos da net, onde pairam miríades de passarinhas... e sem pêlo.

Será, afinal, apenas esse o problema, essa ostentação de pelagem púbica tão arredada da «pós-modernidade» em que (des)vivemos?

Será que alguma ASAE dos costumes considerou, porventura, que o excesso de pêlo púbico seria mau exemplo para o público, por eventuais, ainda que duvidosos e subjectivos preceitos de higiene?

Será que não se pode exterminá-los, a esses Cereberos de pacotilha, guardiães de algo que ninguém sabe definir muito bem o que é e apenas medra nas cabeças infectas dos recalcados?

Que dizer, então, da exposição peniana de Adão, na Capela Sistina? Pornografia? Por amor de Deus!...