"Tenho a mão fria" - dissera ele. Ela respondera apenas com um sorriso trocista. Oscilara depois entre deixar-se levar pela sensação ou tentar manter-se normal. Mas a partir de certa altura, os carros que circulavam ao lado deixaram de existir. A entrega dela provocava o prazer nele. E o prazer dele aumentava-lhe a vontade. E a vontade aumentada dele fazia com que ela se entregasse mais ainda. Não havia como sair do ciclo. Apenas esperar que o percurso até casa não fosse ainda demasiado longo....
26 fevereiro 2009
Test Drive
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