09 novembro 2009
Mulheres cheinhas de sensualidade procuram-se...
Atreva-se aqui.
Procuram-se mulheres gordinhas, cheinhas...
... de vontade de aumentar a sua auto estima, que nos ajudem a provar que a sensualidade é apenas uma questão de atitude, postura e... curvas!
Detalhes e condições de candidatura:
- Idade compreendida entre 25 e 50 anos
- Excesso de peso evidente (mínimo 15 quilos a mais do peso recomendado)
- Envio de nome/apelido, data de nascimento, distrito de residência, fotografia de rosto e outra de corpo inteiro em fato de banho ou lingerie para helena@hrfotodigital.com (se preferir, pode substituir o envio da fotografia de corpo pelas medidas exactas de Altura / Busto / Cintura / Anca)
A cada uma das candidatas seleccionadas é oferecida uma sessão fotográfica no valor de 250€ (20 fotografias editadas, impressas em papel mate 15x20 e em suporte digital / Alta resolução)
As sessões fotográficas são individuais e decorrem em local a determinar, dependendo da morada de residência e/ou do ambiente envolvente pretendido.
A produção das sessões fotográficas é definida com base na personalidade e gosto pessoal de cada uma das Mulheres Reais.
A sensualidade é o tema de fundo e comum a todas as sessões fotográficas que decorrem no âmbito deste Projecto. As imagens captadas nunca revelam nudez explícita, nem nada que possa ser de forma óbvia relacionado com erotismo.
De cada uma das sessões fotográficas efectuadas são seleccionadas 5 a 8 fotografias cujos direitos nos cedem para utilização exclusiva em acções de sensibilização no âmbito do Projecto Mulheres Reais.
Escrevam-me depois e contem-me como foi...
Dúvidas de sexologia
No Sãorau do 12º Encontra-a-Funda (para já, 36 membros e membranas inscritos) colocarei algumas dúvidas à nossa sexóloga de serviço púbico, Vânia Beliz. Venham-se daí as vossas dúvidas, se não puderem estar lá.
Para já, vou-lhe perguntar:
> O que é um setting terapêutico adequado? Quando é que sabemos que um setting deixou de ser adequado? Já agora, em que consiste um setting terapêutico? Posso ter um em casa? (São Rosas e Katano)
> Como se pode encher o buraco do ozono? (Santoninho)
> É necessário algum tipo de licença para se possuir um kit pessoal de pompoarismo? (Katano)
> Se eu insultar alguém de forma rude e recorrendo a impropérios de evidente conotação sexual, isso pode ser considerado sexo oral? (Katano)
(Charlie) As perguntas poderiam ser colocadas a partir do repositório popular onde ressaltam desde logo as profundas diferenças entre os mundos imaginários masculinos e femininos e a forma como se encontram e se completam ou não.
Sendo ela sexóloga gostaria que ela explorasse o tema, com o enfoque precisamente no ponto fulcral sequinte:
> Será o acto sexual - não funcional mas cerebralmente considerado - o franquear de fronteiras entre dois mundos ou antes pelo contrário um aprofundar indispensável ao estímulo imaginário?
> O encontro entre homens e mulheres longe de aplacar apelos, estimula-os mais?
> E no campo ainda quase tabu da homossexualidade, dada a homologia dos universos, como funcionam estes dados?
Para já, vou-lhe perguntar:
> O que é um setting terapêutico adequado? Quando é que sabemos que um setting deixou de ser adequado? Já agora, em que consiste um setting terapêutico? Posso ter um em casa? (São Rosas e Katano)
> Como se pode encher o buraco do ozono? (Santoninho)
> É necessário algum tipo de licença para se possuir um kit pessoal de pompoarismo? (Katano)
> Se eu insultar alguém de forma rude e recorrendo a impropérios de evidente conotação sexual, isso pode ser considerado sexo oral? (Katano)
(Charlie) As perguntas poderiam ser colocadas a partir do repositório popular onde ressaltam desde logo as profundas diferenças entre os mundos imaginários masculinos e femininos e a forma como se encontram e se completam ou não.
Sendo ela sexóloga gostaria que ela explorasse o tema, com o enfoque precisamente no ponto fulcral sequinte:
> Será o acto sexual - não funcional mas cerebralmente considerado - o franquear de fronteiras entre dois mundos ou antes pelo contrário um aprofundar indispensável ao estímulo imaginário?
> O encontro entre homens e mulheres longe de aplacar apelos, estimula-os mais?
> E no campo ainda quase tabu da homossexualidade, dada a homologia dos universos, como funcionam estes dados?
Volta para mim
Tudo começou a desmoronar à sua volta, por dentro, quando deu pela falta do que mais o agarrava à vida. Os olhos levantavam destroços, as mãos ajudavam como podiam. E ele só queria respirar por mais algum tempo para poder procurar a salvação no meio do caos, ensandecido.
Gritava mas parecia que uivava de dor, pedras enormes afastadas sem esforço pela figura grotesca coberta de pó no meio das ruínas do espaço a que chamara o seu.
Balouçavam no corpo os farrapos da roupa destruída e na cabeça os pedaços de memória de uma vida aparentemente perdida no instante em que o demónio decidiu aparecer, monstruoso, de surpresa, para lhe injectar uma tristeza que o enlouquecia e não sabia o que fazia no meio daquele cenário desolador mas procurava em vão o seu amor por entre as marcas da passagem do mal, força sobre-humana, indiferente aos gritos que ecoavam lá fora, para lá dos restos de paredes que delimitavam a sua busca insana.
Exigia ao coração que não parasse, depois o diabo que o levasse para onde a pudesse encontrar, o malvado que viera para lhe levar tudo quanto precisava para valer a pena bater, no peito que arfava, o músculo que bombeava o sangue pelas feridas que ignorou até que finalmente a encontrou soterrada sob um pedaço de pedra que só um elefante conseguiria mover.
Mas pareceu-lhe vê-la mexer um dedo da mão e agarrou o obstáculo como se de papel se tratasse e invocou toda a força da terra para a concentrar em si.
Rangeu os dentes, alucinado, completamente determinado em salvar as duas vidas em risco naquele lugar infernal.
Ninguém assistiu ao milagre que produziu apenas com a força das mãos.
E só quando se certificou que de facto a salvou, gritando pelas equipas médicas na rua que não tardaram a chegar, se permitiu desfalecer e acabaria por desmaiar, tombando ao lado da sua vida que salvara, com um sorriso no rosto e os dedos estendidos numa carícia que a acordou.
Gritava mas parecia que uivava de dor, pedras enormes afastadas sem esforço pela figura grotesca coberta de pó no meio das ruínas do espaço a que chamara o seu.
Balouçavam no corpo os farrapos da roupa destruída e na cabeça os pedaços de memória de uma vida aparentemente perdida no instante em que o demónio decidiu aparecer, monstruoso, de surpresa, para lhe injectar uma tristeza que o enlouquecia e não sabia o que fazia no meio daquele cenário desolador mas procurava em vão o seu amor por entre as marcas da passagem do mal, força sobre-humana, indiferente aos gritos que ecoavam lá fora, para lá dos restos de paredes que delimitavam a sua busca insana.
Exigia ao coração que não parasse, depois o diabo que o levasse para onde a pudesse encontrar, o malvado que viera para lhe levar tudo quanto precisava para valer a pena bater, no peito que arfava, o músculo que bombeava o sangue pelas feridas que ignorou até que finalmente a encontrou soterrada sob um pedaço de pedra que só um elefante conseguiria mover.
Mas pareceu-lhe vê-la mexer um dedo da mão e agarrou o obstáculo como se de papel se tratasse e invocou toda a força da terra para a concentrar em si.
Rangeu os dentes, alucinado, completamente determinado em salvar as duas vidas em risco naquele lugar infernal.
Ninguém assistiu ao milagre que produziu apenas com a força das mãos.
E só quando se certificou que de facto a salvou, gritando pelas equipas médicas na rua que não tardaram a chegar, se permitiu desfalecer e acabaria por desmaiar, tombando ao lado da sua vida que salvara, com um sorriso no rosto e os dedos estendidos numa carícia que a acordou.
08 novembro 2009
Em 8 de Novembro de 2003...
... comecei a escrever aqui.
O meu agradecimento especial a todas, a todos e ao Nelo.
Fiquei toda molhadinha com todos os comentários que me fizeram, a foto que a Maria Árvore me ofereceu e com estes dois poemas:
"As folhas de aniversários
sucedem-se em diários;
agora escreves versos ternos
que mais tarde acarinhas,
porque eu quero encher as tuas
como tu enches as minhas;
são páginas de memórias
que ofereces às minhas linhas.
Joana Well"
"em seis vais
bem espraiados
há seis cá venho a contento
venham seis mais
bem folgados
(só p'ra ver se me aguento...)
por tanta gente com «fome»
trouxeste à liça a coragem
de dar às coisas seu nome
arejando as cabeças...
daqui a minha homenagem
e grato porque me peças
alguns versos p'rà viagem
fica um abraço apertado
São, daqueles cheios de carinho
se apertar mais um bocado
não me espetes algum espinho...
OrCa"
O grande Mestre Raim encheu-me com mimos (mais concretamente, seis):
O Nelo tinha que ficar atrás (a puzissâo perfri dadele):
"Eshta gaja que perfura
os buracus da broshosfera
com as covas já maduras
à çeis anus que me dezespera
Perque beim pudia çer
uma melher maish cumedida
pôr uma cova açim çeim crere
e de reshto poshtar maish pilas
É açim eshte burdel
um recantu xocho prás bishas
e agora que d'anus fash çeis
per favore dá a vesh hás pishas
Pudia ja çer nu té bolo
todu eim pessa d' arte bela:
- um nalguedu - , e a cubri-lu
çeis çuardos eim vesh de velas
maziço çou éu çó a falare
us més çonhos ção u que vêsh
Por agora queru dar-te
Uns çinseros parabeins"
O meu agradecimento especial a todas, a todos e ao Nelo.
Fiquei toda molhadinha com todos os comentários que me fizeram, a foto que a Maria Árvore me ofereceu e com estes dois poemas:
sucedem-se em diários;
agora escreves versos ternos
que mais tarde acarinhas,
porque eu quero encher as tuas
como tu enches as minhas;
são páginas de memórias
que ofereces às minhas linhas.
Joana Well"
"em seis vais
bem espraiados
há seis cá venho a contento
venham seis mais
bem folgados
(só p'ra ver se me aguento...)
por tanta gente com «fome»
trouxeste à liça a coragem
de dar às coisas seu nome
arejando as cabeças...
daqui a minha homenagem
e grato porque me peças
alguns versos p'rà viagem
fica um abraço apertado
São, daqueles cheios de carinho
se apertar mais um bocado
não me espetes algum espinho...
OrCa"
O grande Mestre Raim encheu-me com mimos (mais concretamente, seis):
O Nelo tinha que ficar atrás (a puzissâo perfri dadele):
os buracus da broshosfera
com as covas já maduras
à çeis anus que me dezespera
Perque beim pudia çer
uma melher maish cumedida
pôr uma cova açim çeim crere
e de reshto poshtar maish pilas
É açim eshte burdel
um recantu xocho prás bishas
e agora que d'anus fash çeis
per favore dá a vesh hás pishas
Pudia ja çer nu té bolo
todu eim pessa d' arte bela:
- um nalguedu - , e a cubri-lu
çeis çuardos eim vesh de velas
maziço çou éu çó a falare
us més çonhos ção u que vêsh
Por agora queru dar-te
Uns çinseros parabeins"
Em dia de aniversário...
Parabéns pelos seis anos de existência desta página.
Imagem Google
Dorme o meu peso de água numa fonte
um brilho de pena que me dói
molhada, escorrida, plena
doçura de prata serena
um ainda que se foi
Dorme o meu peso de pedra sob o sol
um perto de pavor em que me movo
rica, lúcida, límpida
certeza loira de trigo
na dúvida fatal que te persigo.
Dorme o meu peso de hera sob a chuva
um longe de aventura que me segue
escassa, pálida, breve
ternura que a tarde escreve
um sempre que nada dura.
(Poema de Salette Tavares in,
"Antologia das Mulheres-Poetas Portuguesas",
1962, pág. 204)
A Espera
– Sexo! Sexo! Sexo! – repetiu indignado o leitor casual de uma revista feminina, fechando-a. – Orgasmos, brinquedos sexuais, fetiches, como fazer isto e aquilo… Meu Deus! Tudo gira à volta do sexo… É demais! – Decretou o homem, largando a revista com exagerado desprezo, esperando a concordância do involuntário parceiro de espera no apertado consultório, e, como se o silêncio entorpecido do outro fosse uma desfeita sem perdão, perguntou-lhe directamente: – O senhor não acha que se dá demasiada importância ao sexo?
O encolhido parceiro de espera olhou para ele e logo para além dele, para um ponto indefinido na vazia parede lateral da minúscula saleta que ocupavam e, depois de um profundo e sentido suspiro, enquanto girava embaraçado a aliança, confessou desolado:
– Na minha casa, não.
O encolhido parceiro de espera olhou para ele e logo para além dele, para um ponto indefinido na vazia parede lateral da minúscula saleta que ocupavam e, depois de um profundo e sentido suspiro, enquanto girava embaraçado a aliança, confessou desolado:
– Na minha casa, não.
Tempestade
O intemporal temporal
marcado nas coxas
agarradas ao trovão,
a dar entrada completa
ao Mestre da tempestade
interna da fusão
para beber a chuva animal
sobrepostas as duas rochas
fazem fusão perfeita:
um só corpo quando tudo arde.
marcado nas coxas
agarradas ao trovão,
a dar entrada completa
ao Mestre da tempestade
interna da fusão
para beber a chuva animal
sobrepostas as duas rochas
fazem fusão perfeita:
um só corpo quando tudo arde.
07 novembro 2009
vermelho rubro
quem sabe, uma letra para um fado...
tentei no vermelho rubro
dar alento ao meu desejo
no momento em que descubro
querer-te mais se te não vejo
e na mansidão das águas
que és tu se em ti me deito
marés vivas não são mágoas
mas ter-te de encontro ao peito
céu azul procela imensa
calmo lago uma cascata
sentir-te em mim assim tensa
se a volúpia te desata
ser o desejo tão fundo
mais de mil luas mil sóis
e subir além do mundo
nas dobras destes lençóis
num átimo intemporal
nada mais do que se tinha
mas qual fusão sideral
a tua pele ser a minha
OrCa
__________________________
Quem ode sujeita-se a ser odido:
"I já cu falamos do Orquita
eça melhér da puezia
ler as trofes quele pinta
digo logu que ção pra minhe
Fala nas mançidões das áugas
no dezeju, eçe tam fundo
eim lensóis que ja casqatas
sobeim mares e dobróm mundos
E intão eçe séu
todazul prossela imença
Inda mais o çinto méu
çideral fuzão intença
Ai melhér cu aínda á sóis
aus milharis e ash çuas luas
não queru tere palavras maish
eu Nelo, Orqa, çou toda tua...
Nelo"
E ode com ode se paga:
"Nelo, Nelo, mil mesuras
me dás em teu linguajar
umas moles e outras duras
mas todas boas de dar
haja então essa alegria
de ter por ouvinte um Nelo
um Xi, Nelo, eu te daria
não fosses por trás querê-lo!...
OrCa"
Entretanto, como o Gomalaca se queixa que isto "era um blog de ratas e chouriços e agora virou para uma de poesia conventual" o C. Torcato ode-o também:
"Para o Gomalaca, letra para uma foda...
Atentou-me o vermelho rubro
dessa boca, meu desejo
da tua cona que eu cubro
Do teu cu que já não vejo
E no tesão das mágoas
que és tu, se em ti me venho
foda viva dentro de águas
agarrado a essas mamas que ordenho
Ficam azuis os colhões
de tanto baterem na rata
ao ir-te ao cu sem travões
Malvado tesão que me mata
És o meu desejo profundo
Quando de baixo dos lençóis
Encavar-to até ao fundo
Agarrado aos teus caracóis
No meio de um temporal
ou no meio do areal
Quero a tua cona real
Antes que parta, rumo ao espaço sideral"
tentei no vermelho rubro
dar alento ao meu desejo
no momento em que descubro
querer-te mais se te não vejo
e na mansidão das águas
que és tu se em ti me deito
marés vivas não são mágoas
mas ter-te de encontro ao peito
céu azul procela imensa
calmo lago uma cascata
sentir-te em mim assim tensa
se a volúpia te desata
ser o desejo tão fundo
mais de mil luas mil sóis
e subir além do mundo
nas dobras destes lençóis
num átimo intemporal
nada mais do que se tinha
mas qual fusão sideral
a tua pele ser a minha
OrCa
__________________________
Quem ode sujeita-se a ser odido:
"I já cu falamos do Orquita
eça melhér da puezia
ler as trofes quele pinta
digo logu que ção pra minhe
Fala nas mançidões das áugas
no dezeju, eçe tam fundo
eim lensóis que ja casqatas
sobeim mares e dobróm mundos
E intão eçe séu
todazul prossela imença
Inda mais o çinto méu
çideral fuzão intença
Ai melhér cu aínda á sóis
aus milharis e ash çuas luas
não queru tere palavras maish
eu Nelo, Orqa, çou toda tua...
Nelo"
E ode com ode se paga:
"Nelo, Nelo, mil mesuras
me dás em teu linguajar
umas moles e outras duras
mas todas boas de dar
haja então essa alegria
de ter por ouvinte um Nelo
um Xi, Nelo, eu te daria
não fosses por trás querê-lo!...
OrCa"
Entretanto, como o Gomalaca se queixa que isto "era um blog de ratas e chouriços e agora virou para uma de poesia conventual" o C. Torcato ode-o também:
"Para o Gomalaca, letra para uma foda...
Atentou-me o vermelho rubro
dessa boca, meu desejo
da tua cona que eu cubro
Do teu cu que já não vejo
E no tesão das mágoas
que és tu, se em ti me venho
foda viva dentro de águas
agarrado a essas mamas que ordenho
Ficam azuis os colhões
de tanto baterem na rata
ao ir-te ao cu sem travões
Malvado tesão que me mata
És o meu desejo profundo
Quando de baixo dos lençóis
Encavar-to até ao fundo
Agarrado aos teus caracóis
No meio de um temporal
ou no meio do areal
Quero a tua cona real
Antes que parta, rumo ao espaço sideral"
Cartas
Escreve-me um beijo vermelho
No envelope que endereças
Como naquele tempo de cartas
Em que escrevíamos folhas
E folhas e as metíamos no correio
E esperávamos ansiosamente
A resposta na volta do outro dia.
Escreve-me em beijos vermelhos
A saudade que de mim tens
E quando leres as minhas palavras
Escondidas por entre as linhas
Do meu papel rosado
Saberás o quanto ansiei
Esses beijos vermelhos salgados
Na volta do correio…
Foto e poesia de Paula Raposo
_______________________________
São Rosas: "Como sabes que eram salgados? Lambias as cartas?!"
Paula Raposo: "Lambia... pelo menos os selos..."
OrCa:
"oh, como assim se compraz
o amante escafedido
tira o selo e lambe atrás
o que sabe estar lambido"
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