Feliz Na Tal!
24 dezembro 2009
23 dezembro 2009
Notícia de última hora - por Fin
Em Torres Vedras, um agricultor tinha uma grande plantação de conas.
Esta noite veio um vento do caralho e fodeu-lhas todas."
Favas com chouriço!
Primeiro vieram as minhas queixas, sobre as rendas e os lacinhos que insistem em colocar na roupa interior feminina (estou para ver quando é que alguém se lembra de meter lacinhos em cuecas de homem, que agora parece que vale tudo…). Depois, veio um pequeno exemplo de coisas que eu gosto de ver, e que fazem o contraponto a esses exageros contra os quais me manifesto. Disse-vos nessa altura que é sempre mais difícil encontrar boas fotos de coisas de que gosto porque, em lingerie, se encontram mais facilmente os conjuntos exuberantes, em que as marcas apostam para promover a sua imagem.
Mas eu sou pela sobriedade, e a sobriedade nem sempre vende. Veja-se o caso da Triumph e da Helena Coelho numa lingerie vermelha exuberante. Eu não compraria aquilo para oferecer a ninguém, eu não gostaria de ter uma mulher com aquilo ao pé de mim (embora cumprisse bem a tarefa de me fazer tirar-lhe aquilo de cima depressa), e no entanto admito que é uma imagem que vende, e que se destaca bastante nas ruas, pese embora prefira, muito, o outdoor da Intimissimi que infelizmente ainda não tive o prazer de encontrar na net.
A Intimissimi tem-me proporcionado muitas alegrias. Passageiras, é certo, ainda que eu faça questão de levantar o pé do acelerador quando passo por algum dos seus outdoors, tentando dividir bem a minha atenção entre a Irina Sheik e o carro da frente. Até à data, com sucesso. A Intimissimi serve-me, hoje, para vos ilustrar aquilo que eu gosto de ver numa mulher, quando ela tira a roupa. Dir-me-ão alguns «Ah, mas o que tu gostas não é exactamente lingerie, é uma coisa mais básica, mais dia-a-dia!». Meus amigos, tratando-se daquilo que eu gosto de ver no corpo de uma mulher, podem chamar-lhe o que quiserem. Lingerie, arroz de ervilhas, favas com chouriço (esta última, para refrear ânimos, numa associação de ideias que nem todos apanharão).
Sabeis o que não vejo nestas fotos? Não vejo rendas. Não vejo lacinhos. Vejo coisas simples, em tecidos que me agradam ao tacto, e que deixam imenso espaço para fazer todos os filmes do mundo porque não ficamos zonzos com a poluição sensorial para a qual nos remetem certos conjuntos de lingerie que já vi por aí. As coisas boas são as coisas simples. A Irina, não sei se é simples. Mas é boa. Aos olhos, é. Favas com chouriço…. favas com chouriço….
Sair
de mansinho,
prometes que não dás pela minha falta?
Prometes que é verdadeira
essa ausência que me mostras agora?
Prometes?
Eu enchia a minha vida de amantes,
de sonhos, de pesadelos;
agora são pequenos,
e não mais amarrarei os cabelos.
Resto eu,
(não encontro fim)
mas este corpo não é teu
e eu não sei encher-me de mim.
Pedido de Desculpas
Reconheço que nada postado aqui é útil, que às vezes, ou quase sempre, faço piadas impróprias, machistas, racistas e nazistas. E por isso peço perdão para quem entra aqui pensando encontrar algo interessante.
Perdoem-me se posto fotos de mulheres semi nuas, ou completamente nuas. É algo que eu deveria controlar melhor. Afinal, crianças visitam esse blog.
E é por isso que, além de me desculpar, iniciarei a partir de hoje uma linha de postagens mais culturais, menos pesadas. Começando pela foto que colocarei nesse post.
Com vocês a Pont Neuf, de Toulouse, na França:
Capinaremos.com
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Santoninho:
"Donzela de rosas e violetas,
E cu lindo... a desabrochar!
És a inspiração dos poetas
Mas não apanhes tanto ar...
Sabes? É que te podes constipar
E apanhar o vírus da gripe porcina!
E aí... eu tenho de te inocular
Duas ou três doses de vacina..."
22 dezembro 2009
Sexo
Quero ouvir a tua voz,
Esse som perturbador
E sussurrante
Que me inebria e me ilude,
Transporta a minha vida
Além das estrelas.
Quero as tuas mãos
A envolver-me
O teu olhar fixo no meu,
O teu sexo em mim
A enlouquecer-me
Para além da minha vida.
Vou segredar-te
Palavras de amor,
Num riso nervoso
Da minha inconsciência,
Transportar-te nas minhas ondas,
Na espuma que transformo
Água em que me dissolvo.
Nas palavras que te segredo,
Nas tuas mãos que me envolvem
Com o teu sexo em mim.
Hoje.
Foto e poesia de Paula Raposo
A ratola perfeita - segundo o Bartolomeu
não pode trazer maleita
senão a pila está feita
e a um desgosto sujeita
A ratola que mais gosto
Dista polegada do cu
Põe a pila no seu posto
Arrecada o pescoço de peru
A minha ratola de eleição
Não é larga nem caprichosa
É como a ratola da São
Muito funda e vaidosa
Gosto de ratola que se babe
quando a minha língua a toca
Gosto de ratola que sabe
Enrijar-me bem a moca
Gosto daquela ratola ardente
Que me pede sempre mais
Com grosso lábio, mordente
Que sem falar, solta ais
Gosto de ratola agitada
Que se mexa com ligeireza
Que sugue a pila eriçada
Sem nunca perder a nobreza
Gosto de ratola doce
Sem pintelho, rapadinha
Que se esfregue e se roce
Na minha pobre pilinha
Bartolomeu
a propósito do texto «Pelo sim, pelo não, falo de pila» do Shark
Cem pequenos olhinhos
2 páginas - basta cricares em "next page" a partir da página inicial acima
oglaf.com
21 dezembro 2009
Limbo....
Uma breve aragem atravessa o espaço.
Tem o sabor morno de mãos que se sentem de olhos fechados
a meros instantes de rasar a pele.
Levemente e sem ruído, uma das abas do cortinado enche-se de ar
desdobrando-se depois num drapejo
onde todo o seu interior se espalha
sobre o sono
em lances de água à beira-mar.
Roda um pouco sobre si mesma,
a pele suada de repente tornada fria
no contacto com as línguas,
subitamente mares, que de dentro de si a envolvem.
Sente o vermelho doce que nasce nos olhos
antes do despertar e diz:
Não!...
Não desperta!
e afunda-se numa sinfonia de mãos
onde as suas são gaivotas
num céu acabado explodir
em sóis e estrelas de silêncio e gritos.
E o ar passa...
Traz o escuro morno
através do sono do corpo
em remanso
A Traição de Psiquê
“A Traição de Psiquê” é uma colectânea com textos de 37 autores reunidos numa obra de 90 páginas, com 70 textos e poemas sobre amor e erotismo.
O júri de apreciação foi constituído por Henrique Monteiro (professor e poeta), Paulo Melo-Lopes (psicólogo e escritor) e Alzira Cavalheiro (professora e pintora).
A capa (e a foto) é da autoria do designer Aurélio Mesquita.
Estes são os autores:
Adolfo Fonseca
Alice Santos
Ana Maria Mendonça
António Sem
Ausenda Hilário
Bruno Miguel Resende
Conceição Bernardino
Daniel Orge
Dinah Raphaellus
Fernando Neto
Fernando de Sousa Pereira
Florbela de Castro
Francisco Grácio Gonçalves
Glória Costa
Isabel Reis
João Bosco da Silva
João Cordeiro
João Filipe Pimentel
Joe Outeiro
José António Pinto
Luís Manuel Ferreira
Manuel M. Oliveira
Maria Escritos
Modesto Nogueira
Mónica Correia
Náiade
Namibiano Ferreira
Nazarith
Octávio da Cunha
Paulo Alexandre e Castro
Paulo César Gonçalves
Rafael Atalaio
Romeu Braga
Silvério Calçada
Sílvia Soares
Silvino Figueiredo
Vieira Calado
O Lançamento da Colectânea “A Traição de Psiquê” teve lugar no passado sábado, dia 5 de Dezembro, às 16 HORAS, na Biblioteca Municipal de Gondomar (Avenida 25 de Abril, GDM).
O evento decorreu no âmbito de uma Tertúlia de Amor e do Erotismo, promovida pela Argo - Associação Artística de Gondomar, entidade promotora do IV Prémio Nacional de Arte Erótica, em parceria com a Lugar da Palavra.
Esta obra estará à venda a partir de Janeiro em algumas livrarias do país. Até lá, todas as encomendas terão de ser feitas através do site da Editora.
Nesta colectânea estão incluídos dois poemas da minha autoria.
Maria Escritos
Blog Escritos e poesia
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Nota da rede à São (Rosas): Já comprei o livro. Uma delícia.