.entretece-me as malhas das veias na urdidura de um tear antigo.
.na claridade entrevista nos poros, escrevi a sangue a tua presença.
.destinei-me às linhas das tuas mãos, como as cerejas são da primavera.
.agora, na noite que me espera, compro linhas onde fio mantas de retalho,
inscrevendo nelas as estórias vividas e aquelas que, em fio invisível,
aguardam ainda o novelo que lhes desenhará o futuro.
Susana Duarte
Blog
Terra de Encanto