09 novembro 2018

#mãedoRuim - Ruim

Nunca vivi a sós com a minha mãe. Nunca se proporcionou tal coisa, mas nunca se sabe o dia de amanhã e a única coisa que posso fazer é imaginar como seria a nossa dinâmica. A imagem de um homem a viver a sós com a mãe não é nada sexy, mas nós nunca estamos encalhados", estamos "entre-gajas". Se vocês acham que eu ia ser um porco sexista e dizer que só as mulheres encalham, estão completamente enganados, pois elas ficam "entre-gatos".

Como seria a nossa vida a dois? Difícil de imaginar. Ou talvez não. Conhecendo a minha mãe, esta cena teria uma alta probabilidade de ocorrer:

- Estou sim? Mãe? Estás a ligar-me?
- Oi, filho. Sim. Não posso ligar? É sempre má hora? Porra...
- Mãe, eu estou no quarto. Tu estás na sala.
- Pois. Vê lá tu o que me ligas. Enfim...

Ou talvez esta:

- Shhhhiu. A minha mãe deve estar a dormir, Jessica que saquei no Lux.
- Não me chamo Jessica.
- Tudo bem, Joana. Vamos para o meu quarto e... AHHHHHHH! MÃE!!! QUE SUSTO!
- Olá, filho. Quem é esta simpática moça? Não tens frio, minha filha? Tão pouca roupa. Querem comer qualquer coisa?
- Mãe... não. Eu e a Cátia vamos para o quarto... dormir. Ela pode dormir cá? Mas porque raio estou a pedir autorização? Ela vai dormir cá, ok?
- Oh, filho. Mas claro que não há problema. Ela tem um ar tão fértil.
- EU NÃO A VOU ENGRAVIDAR, MÃE!!!
- Oh, tu e as tuas esquisitices. Cátia, queres um cacau quente? Eu vou fazer. És muito diferente das que ele costuma trazer cá para casa, sabias?
- EU NÃO ME CHAMO CÁTIA!!!!!

Ruim
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08 novembro 2018

«Palavras Eternas» - Áurea Justo

Palavras soltas leva-as o vento
Palavras escritas ficam-se no tempo
Substância viva que o homem conquistou
Palavras belas que o homem amou.

Sinais confiados através da escrita
Do pincel à pena cada letra dita
Fria como o gelo pode ser cortante
Quente como o fogo pode ser amante

Um som magnífico que se ouvirá por toda a eternidade
Revelará a sua autenticidade na força elementar
Ora frenética...ora doce...protectora...sai da boca com efemeridade
Palavras loucas ou moucas serão sempre a minha arte para amar!

In Confissões De Uma Alma Evadida

Áurea Justo
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«Disfunção erétil» - Adão Iturrusgarai


Parabéns para nós!

Nunca imaginei, quando criei o blog «a funda São» e fiz a primeira publicação, em 8 de Novembro de 2003...


... que iria um dia comemorar o 15º aniversário (5.479 dias), com quase 4 milhões de visitas para 21.482 publicações (uma média de 3,92 publicações por dia), não havendo um único dia sem pelo menos uma publicação!



«Contes nouveaux et nouvelles nouvelles en vers précédés d´une étude bio-bibliographique de Fernand Mitton» - Henri Pajon

Livro de poesia de 1928, com 5 ilustrações eróticas.
Exemplar nº 559 de uma tiragem de 1.000.
Mais um livro antigo de poesia erótica na minha colecção.






A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

07 novembro 2018

Postalinho da Irlanda

"Olá, São Rosas
Sai mais um postal da ilha. Este foi «pescado» esta manhã em Howth.
Abraço,
Taberneiro Speedado"



O DiciOrdinário visto pela Pink Poison

A nossa parceira Pink Poison já é a melhor cliente do DiciOrdinário, com vários exemplares que tem oferecido a amigos. E pergunta:

"Estão à espera de quê para se fartarem de rir?"
Pink Poison

Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.


Será o solstício de verão no Polo Norte?...

Bem, vou deitar-me. Sei que parece impossível mas esta noite foi mais longa que o meu bacamarte.

Patife
@FF_Patife no Twitter

06 novembro 2018

«os dias sombrios dos corpos» - Susana Duarte

o poema desocupou o corpo onde,
outrora, inscreveu vida

foi assim que o poema morreu e,
com ele, caíram as folhas
e as árvores e as primaveras

o poema, nado-vivo,e as palavras
que o percorriam, segregavam seiva
mas morriam. morriam na morte dos corpos
amantes, e nas ruas por percorrer

morriam nas veias do corpo desocupado,
e no amarelecer dos dias. morriam,

e todavia falavam de lugares e de corpos vivos,
aqueles onde as névoas dissipadas
permitem ver as veias e os dias idos,

e, talvez, ainda, segregar o sangue
que trará as palavras que, de novo, ocuparão
os dias sombrios dos corpos

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Um gato tem sete

"As pessoas vêem-me feliz e contente e acham logo que tenho namorado. Gente, há mais vida além da sexual."
Mariana

Pois há. Mas não é tão boa.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

A agonia do javali

Copo em vidro pintado com a figura de um javali e de uma caçadora por trás de um arbusto. Rodando o copo e vendo a parte de dentro, vê-se o javali a fazer sexo com a caçadora, que está nua.
Junta-se a outros Mecanismos e segredos da minha colecção.





A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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