Escrevo-te regularmente,
Para que não me risques da memória,
Numa pauta está exposta fielmente,
Uma sinfonia de palavras que constroem história.
Não deixes empoeirar a alma,
Não te escondas nos silêncios,
Ouve estas palavras caiadas na palma,
De esperanças de futuros onde aromas de incensos,
Queimam expressões que só eu reconheço,
É a linguagem de almas antigas,
Estendida na reflexão de um novo começo,
A afirmação de toda a realidade das vidas... E do que significas para mim,
A redescoberta do amor e para o amor,
Escrevo-te regularmente e assim,
Mantenho-te junto do meu coração, sem dor.
In A Cor Do Amor
Áurea Justo
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