De vez em quando, durante aquelas arrumações em que basicamente passamos tralhas de um caixote velho para outro caixote mais recente, deparo-me com recuerdos de ex namoradas. Tirando alguma doença venérea oculta que por aqui ande a fermentar no tecido pichal, confesso que até gosto da reminiscência que estas recordações provocam. Por exemplo #vemaímerda, achei um CD que uma destas senhoras me ofereceu no Dia de São Valentim.
E o que tem este CD de especial? Tem uma faixa áudio do bater do coração da pessoa. "Awwww!", dizem vocês todos em uníssono. Na altura fiquei super impressionado. Mesmo. Mas depois pus-me a pensar como é que ela tinha feito aquilo, dado que até não era das pessoas mais brilhantes (a não ser que lhe atirassem com uma lâmpada nos cornos). A primeira versão foi "tenho um amigo que tem equipamento especial de gravação e conseguiu fazer isso". "Awwww!", disse eu. Mas depois pus-me a pensar "mas que c#ralho de equipamento da NASA é que consegue gravar o som da batida de um coração?". Até pode ser que exista, mas aquilo não colou para o meu lado. Após alguma insistência, confessou que tirou um ficheiro mp3 da net e o converteu para o formato áudio de um CD. Fiquei dividido. Por um lado, não sabia que aquela atrasada mental sabia converter ficheiros mp3 para o fomato áudio de CD e isso é de louvar, por outro, ofereceu-me a batida do coração de um estranho e isso é um bocado creepy.
Esta vaca ficou com a receita da mousse da minha mãe. E é mesmo da minha mãe, não foi uma receita sacada da net, ó sua deslavada.
Quando eu voltar a encontrar outra merda parecida, farei o devido relato.
Tenham um bom dia de trabalho.
Ruim
no facebook
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia