Cabeça de homem com um outro homem nu entre os seus cabelos. Desenho original a lápis preto, assinado no verso da folha.
Desenho original de Mew Nem (anteriormente, Ito Ittosan), que se junta a outros desenhos maravilhosos deste autor francês e amigo na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
26 março 2019
25 março 2019
«Almoço» - bagaço amarelo
Estávamos a olhar para o céu apenas porque, pela primeira vez desde que nos conheceramos, os nossos olhares hesitavam em cruzar-se. O céu era apenas um refúgio momentâneo, com um azul mais ou menos gasto e alguns farrapos de nuvens solitárias.
Tanto quanto me lembro, ouvi-te a pensar em nós. Depois de um almoço desgastante com turistas franceses que pediram para se sentar na nossa mesa numa esplanada na Vitosha tão cheia como um ovo.
Passaram o tempo todo a falar demasiado alto e a mostrar quem eram. Um jornalista e adepto de futebol, uma estudante de cinema que não gostava de filme nenhum e um outro homem que só vestia fatos de uma marca específica qualquer.
Eles não falavam entres eles, mas sim para quem estava no seu amplo campo de audição. Foi o que eu te disse.
Há pessoas que não conseguem ser apenas pessoas. Têm que ser outra coisa qualquer porque a sua condição humana não lhes chega. Foi o que tu disseste.
Abstraímo-nos do mundo por um momento e olhámos os dois para cima, para onde não havia gente, e percebemos que quando os nossos olhares voltassem ao planeta Terra corriam o risco de se embrulharem como dois páraquedas descontrolados.
Foi assim que comecei a gostar de ti.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
24 março 2019
O fundo Baú - 9
O baú que deu início à colecção de arte erótica «a funda São» |
"Já vos tinha dito que faço colecção de arte erótica?"
23 março 2019
«O assalto» - Fernando Gomes
O assalto mal sucedido acabou com o gatuno barricado no banco. Lá fora, a polícia já cercou as instalações e tenta saber o máximo acerca da situação. O negociador prepara-se, posicionam-se os atiradores especiais. O assaltante está agitado, fez dezenas de reféns e começa a contá-los para se acalmar. Quando a contagem termina, fica ainda mais excitado. Sessenta e nove. É a primeira vez que se vê nesta posição.
Fernando Gomes
Fernando Gomes
«La Nichina» - Hughes Rebell
Livro de 1899 da Collection Nymphée, da Librairie Borel (Paris).
Romance erótico sobre a decadência de de uma dama da Itália da Renascença. Com ilustrações a preto e frontispício em sanguínea por Auguste Lay. A capa é muito bonita, com lombada em cabedal e moldura e texto dourados.
Um miminho na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
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Romance erótico sobre a decadência de de uma dama da Itália da Renascença. Com ilustrações a preto e frontispício em sanguínea por Auguste Lay. A capa é muito bonita, com lombada em cabedal e moldura e texto dourados.
Um miminho na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
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22 março 2019
Já acabou a conversa da violência? Agora falo eu !
Sou eu, que fui agredida pelo amor, que vou falar.
Acho um piadão a pessoas que dizem de peito inchado: "Eu não admito que ele me toque!" , pois e eu estava lá sempre a dizer, "quando quiseres bater, estás à vontade"... Não se trata de admitir, em especial se for uma situação pontual, como a minha, como +e que alguém sabe se não sai do quarto e é espancado à saída? Quer pegar no telefone para ligar às autoridades e ele rebenta com o telefone? É que eu , que nunca na vida tinha sido agredida, passei por este filme. Não se trata de admitir, trata-se de acontecer.
O meu agressor foi à GNR e confessou porque eu não abria a porta de casa e ele estava com medo que eu me tivesse suicidado, ou seja confessou às autoridades e processo aberto duas vezes , nada feito.
Também gosto das comparações idiotas entre BDSM e violência. É que nem em vou dar ao trabalho de definir, porque estes ignorantes que o fazem nunca praticaram BDSM e felizmente nunca foram agredidos pelo parceiro.
Posto isto, a prevenção é mesmo não valorizar como o agressor se safa, mas o que ele fez. Eu ,no meu caso, sei o que o levou a bater-me mas não o justifica, depois foi cada um para o seu lado. A sua educação não era aquela e os pais ficaram incrédulos mas era a mais pura das verdades.
Não falem de realidades que desconhecem, ajudem, apoiem, mas não opinem demasiado nem façam comparações ridículas, isso ofende ex vítimas.
Ofende mesmo, toca na ferida. E a minha vida seguiu em frente, assim quero que continue.
Acho um piadão a pessoas que dizem de peito inchado: "Eu não admito que ele me toque!" , pois e eu estava lá sempre a dizer, "quando quiseres bater, estás à vontade"... Não se trata de admitir, em especial se for uma situação pontual, como a minha, como +e que alguém sabe se não sai do quarto e é espancado à saída? Quer pegar no telefone para ligar às autoridades e ele rebenta com o telefone? É que eu , que nunca na vida tinha sido agredida, passei por este filme. Não se trata de admitir, trata-se de acontecer.
O meu agressor foi à GNR e confessou porque eu não abria a porta de casa e ele estava com medo que eu me tivesse suicidado, ou seja confessou às autoridades e processo aberto duas vezes , nada feito.
Também gosto das comparações idiotas entre BDSM e violência. É que nem em vou dar ao trabalho de definir, porque estes ignorantes que o fazem nunca praticaram BDSM e felizmente nunca foram agredidos pelo parceiro.
Posto isto, a prevenção é mesmo não valorizar como o agressor se safa, mas o que ele fez. Eu ,no meu caso, sei o que o levou a bater-me mas não o justifica, depois foi cada um para o seu lado. A sua educação não era aquela e os pais ficaram incrédulos mas era a mais pura das verdades.
Não falem de realidades que desconhecem, ajudem, apoiem, mas não opinem demasiado nem façam comparações ridículas, isso ofende ex vítimas.
Ofende mesmo, toca na ferida. E a minha vida seguiu em frente, assim quero que continue.
Sabes o que é "Alteza"?
O DiciOrdinário ilusTarado explica:
Alteza - do árabe al tesa; estado de erecção.
Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
Alteza - do árabe al tesa; estado de erecção.
Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
#porqueeeeeeeê - Ruim
Eu nunca violei mas...
Tinha eu os meus 16 anos quando andava perdido de amores por uma rapariga da escola. Ela tinha tudo o que eu queria numa rapariga. Mamas. Fim. Fiz de tudo para lhe chamar à atenção: ficava a olhar para ela nos intervalos grandes atrás de um poste, ia assistir às aulas de educação física dela atrás de um poste e observava o poste escondido atrás dela. Ofereci-lhe uma cassete com as minhas músicas preferidas que gravei da Rádio Cidade e que por coincidência eram as músicas que todas as raparigas ouviam na altura, redigi uma carta ao som de Savage Garden onde abri o meu coração e expus todos os meus sentimentos e escrevi o nosso nome no poste que abraçava e beijava todos os dias a pensar nela. Tudo o que eu queria era algum tipo de resposta - boa ou má, tanto faz- e tocar-lhe nas mamas.
Nunca me disse nada, a p#ta. Começou a andar com um gajo de 20 anos, daqueles cheios de pinta e que paravam a scooter à porta das escolas secundárias a engatar miúdas porque eram rejeitados pelas raparigas da idade deles. Chorei agarrado ao poste de onde costumava espiá-la, rasguei todas as cartas que nunca cheguei a entregar e gritei bem alto "porqueeeeeeeeê?" Anos mais tarde encontrei-a. Desgastada, envelhecida e com 3 crias de várias cores. Nunca conheceu o amor.
Pensei para mim "meteu-se a jeito e teve o que merecia".
Só para verem que aqui o menino também tem um passado negro.
Ruim
no facebook
Tinha eu os meus 16 anos quando andava perdido de amores por uma rapariga da escola. Ela tinha tudo o que eu queria numa rapariga. Mamas. Fim. Fiz de tudo para lhe chamar à atenção: ficava a olhar para ela nos intervalos grandes atrás de um poste, ia assistir às aulas de educação física dela atrás de um poste e observava o poste escondido atrás dela. Ofereci-lhe uma cassete com as minhas músicas preferidas que gravei da Rádio Cidade e que por coincidência eram as músicas que todas as raparigas ouviam na altura, redigi uma carta ao som de Savage Garden onde abri o meu coração e expus todos os meus sentimentos e escrevi o nosso nome no poste que abraçava e beijava todos os dias a pensar nela. Tudo o que eu queria era algum tipo de resposta - boa ou má, tanto faz- e tocar-lhe nas mamas.
Nunca me disse nada, a p#ta. Começou a andar com um gajo de 20 anos, daqueles cheios de pinta e que paravam a scooter à porta das escolas secundárias a engatar miúdas porque eram rejeitados pelas raparigas da idade deles. Chorei agarrado ao poste de onde costumava espiá-la, rasguei todas as cartas que nunca cheguei a entregar e gritei bem alto "porqueeeeeeeeê?" Anos mais tarde encontrei-a. Desgastada, envelhecida e com 3 crias de várias cores. Nunca conheceu o amor.
Pensei para mim "meteu-se a jeito e teve o que merecia".
Só para verem que aqui o menino também tem um passado negro.
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