14 maio 2019

«L'Enfer érotique de la chanson folklorique française»

O inferno erótico da canção folclórica francesa.
Livro de Théo Staub, França, 1981.
Levantamento e estudo das canções tradicionais francesas de carácter erótico. 419 letras e 130 pautas. Reprodução da tese de doutoramento do autor no "Troisième Cycle des Arts, Sciences et Techniques de la Communication dans le Monde Moderne", defendida em Nice, em 25 de Maio de 1978. Exemplar nº 474 de uma edição numerada.
Junta-se a outros livros e registos musicais das "chansons de salle de garde" ou "chansons paillardes" tradicionais francesas.







A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

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12 maio 2019

O fundo Baú - 16

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»




Em 7 de Fevereiro de 2004, o Jorge Costa começou a desafiar a malta para nos encontrarmos:

Encontro Nacional de Depravados (e as)

O Jorge Costa propõe:
"Um dia destes temos de marcar um encontro nacional aberto a todos os depravados e depravadas.
Tudo começa por uma missa... nós vamos começar por uma queca colectiva.
Mas atenção... muita atenção: não quero cá desvarios. Tem de ser tudo no máximo dos respeitos. Vamos todos dar grandes quecas... mas com respeito, que é bonito...e eu gosto.
Tudo na máxima ordem... em filinha [nota da editora - vulgo bicha pirilau], cada um na sua vez. Nada de atropelos. Tipo aquela coisa de tirar senhas...
Nos entretantos serão servidos... bolos. E jeropiga.
Serão distribuídos panfletos com indicações de posições várias. Será dado um pin a cada um, mas sem alfinete (em virtude de estar tudo nu, não há lapela onde espetar aquilo). Será com cola e pendurado onde der mais jeito.
As inscrições São abertas a todo o tipo de pilas.
Haverá um anúncio na televisão a divulgar o evento e o logotipo é a cara da São com a boca muito aberta.
Será dada uma palestra em nome dos maus costumes... porque de santinhos está o mundo cheio.
Depois de muitos bolos, jeropiga e algumas «traulitadas», será dado a cada participante um frasco de vitaminas à base de uva. Às moças serão distribuídos estojos de dildos variados, com várias cores e sabores, pois parece-me que o gajedo acabará por não dar "conta do recado". Estou mesmo a ver a começarem a falar de futebol, de informática, anedotas, a mijar p'rós sapatos... e está a festa partida a meio e as moças estão ali p'ra se divertirem, não é p'ra levarem secas.
Da parte de tarde e após uma partida de malha - sempre nus, é claro - será ministrado um curso intensivo e com aula prática de como fazer um bom minete. Tudo sempre com muito respeito e muita ordem. O chantilly e os morangos que vamos "sugar" de dentro das «paxaxas» das meninas São de importação. Tudo muito fino... muito Kitsch.
Já ao fim da tarde e depois de termos despachado alguns «ramados» e algumas moçoilas com hora de chegar a casa, serão distribuídos digestivos e inibidores de flatulências, já que é de muito mau tom dar uma queca ou fazer um minete... e no fim virar p'ró lado e dar um peido. Mas, para os amantes das sonoridades, haverá um mini-concurso à porta fechada e com exaustão.
Às moças serão dados agulhas e novelos de lã p'ra fazerem camisolinhas p'rós pirilaus de sua eleição.
No fim da noite mesmo, será dado um diploma de participação e desejo de bom retorno ao rame rame da vida."
E depois, bates com o braço na mesa de cabeceira e acordas, não é, Jorge?

Postalinho do Bairro

"Desconhecia esta espécie de cacto.
A sua proprietária, Clementina, trata com muito carinho o seu jardim e fica orgulhosa por partilhar estas belezas com quem as admira.
Obrigada, vizinha do meu Bairro."
Celestelinda



Ex-voto 19


11 maio 2019

«A verdadeira mentira» - Fernando Gomes


O técnico acaba de ligar o último eléctrodo no indicador direito de Romualda. Na outra ponta do cabo, o polígrafo aguarda os sinais que uma alma nervosa em breve lhe transmitirá. A tarde televisiva anseia por saber se ela traiu ou não o marido com um desconhecido que há meses lhe envia poemas de amor pelo correio – cartas manuscritas, à moda antiga.
As perguntas começam. Genéricas, primeiro; depois, concentradas no motivo que a levou a expor ao mundo a sua intimidade: provar ao marido que não é adúltera. Enquanto decorre o teste, voltam a doer-lhe os pontapés que encaixou quando o seu homem descobriu aqueles versos doces que ela estupidamente decidira guardar num canto do roupeiro. Responde a mais uma pergunta e sente, de uma só vez, todas as bofetadas sofridas quando negou ter-se deitado com alguém que – pela mãezinha que Deus tem – nem sequer sabe quem é.
O programa e o suplício continuam. As câmaras, cirúrgicas, a cada resposta dada focam, na primeira fila da assistência, o marido tentando disfarçar o nervosismo com um olhar impenetrável. Exame terminado, e o público irrompe em palmas mal a apresentadora introduz uma pausa para compromissos comerciais. A emissão retorna com a peremptória verdade do detector de mentiras: desde que se casou, Romualda não se envolveu sexualmente com o amoroso poeta, nem com mais ninguém. O técnico acrescenta que esta mulher é de uma fidelidade inexcedível. «A máquina não mente», assegura.
Pela primeira vez, o marido solta um sorriso, de pronto capturado num close-up da câmara 2. O público aplaude violentamente quando ele se levanta e corre a abraçar a mulher. A volatilidade televisiva, todavia, não perdoa. A emissão encontra-se já na casa de uma senhora algarvia que tenta desesperadamente ganhar mil euros em cartão. Os telespectadores não chegam a ver Romualda esquivar-se ao abraço enquanto chama bruto ao marido e o censura por não ter acreditado na palavra dela. Só os figurantes assistem àquele momento pungente, sancionando as palavras da mulher com meneios e trejeitos.
A verdade que eles nem sonham é que não falta muito para que ela esteja no quarto do poligrafista. Ambos irão, uma vez mais, passar momentos prazerosos na mesma cama onde ele, há anos, se entretém a escrevinhar versos de amor para seduzir mulheres de nomes invulgares.

Fernando Gomes

«Memory» - Mário Lima



"Eu não sei o porquê depois de tantos anos"

Mário Lima

Paul Hochon et sa Chorale - «Chansons Libertines»

LP em vinil de 1974 com 10 canções francesas libertinas. Ref.: SONOPRESSE "série DIVERSITY" VA 63057 SACEM.
Junta-se a outras canções libertinas na minha colecção.



A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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10 maio 2019

Postalinho dos pipis tristes

"Quando a gente pensa que já nada nos espanta, eis que, de repente, se abre o olhar ao deparar com algo que nunca pensava ver.
O Jardim das Pichas Murchas - Rua de S. Tomé.
Situado na Freguesia lisboeta de S. Vicente, ao Castelo, o Jardim das Pichas Murchas é assim conhecido por iniciativa de Carlos Vinagre, calceteiro da autarquia, que a morte roubou prematuramente ao convívio de companheiros de paródia – alguns deles co-autores da designação do largo.
Ali, entre copos, nasceu a ideia de se reunirem aos velhotes que se encontravam no largo. Ainda por iniciativa do calceteiro, aos bancos vulgares de jardim juntaram-se mesas e cadeiras cedidas pela Junta de Freguesia, o que permite agora jogar a tradicional ‘sueca’. Mas pela noite dentro, e até de madrugada, o tempo era de farra, animada pelos fados de José António, devidamente acompanhado à viola por Manuel Tomé, outro morador da freguesia.
Adianta o fadista que em 1993, um ano depois de ser colocada a chapa com o nome do largo, Jardim das Pichas Murchas, ali houve tão grande festa que atraiu ao lugar agentes da PSP e da Judiciária. Inquiridos sobre o que se passava, esclareceram a Polícia, dizendo tratar-se de uma simples festa dos populares do bairro, ao que os agentes retorquiram: “Se é festa, então continuem”. Por vontade expressa de Carlos Vinagre, amigos e vizinhos reuniram-se no próprio dia do seu enterro no jardim a que dera o nome, como forma de homenagem. E com certa ironia, José António sublinha que foi uma farra de ‘caixão à cova’.
O fadista refere que o estranho nome do local, Jardim das Pichas Murchas, segundo a sua expressão, “já ultrapassou fronteiras”. Desta forma não é raro, garante, que turistas estrangeiros, informados da tradução do nome, se apressem a fotografar a placa toponímica.
O texto é daqui mas a foto é minha."
Mário Lima



Sabes o que é uma "Argumentesão"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Argumentesão - paleio roto (o m. q. paleio de puta) usado em todas as formas de engate; Quando o objectivo é conseguir um broche (fazê-lo ou que alguém o faça) diz-se "argumentesão fellatiosa".

Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.


#chupismo - Ruim




Um gajo faz mal a cama, ouve "a tua mãe não te ensinou bem" e está tudo bem. Uma gaja usa demasiado os dentes, ouve o mesmo de volta e de repente temos amuo.

Ruim
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