15 dezembro 2005

Gotinha com Saudades do Calor...


(via Assmonkeydiary)

Embaixador de boa vontade - video


O ajudante de campo

Gueixa - por Anukis

Ele gostava de entrar em jogos de poder, sempre a dominar. Gostava de medir forças, mesmo nas relações pessoais. No sexo, também. Nada o excitava mais do que submeter uma mulher ao seu domínio. Queria-a principalmente se ela fizesse tudo o que ele dissesse, se se deixasse subjugar à lei do seu desejo.
Ela era uma mulher misteriosa. Talvez devido à sua capacidade camaleónica de mudança. Era capaz de ser quem quisesse, de se colocar na pele de uma personagem que acabara de criar. Era uma actriz de vidas.
Conheceram-se num bar. Trocaram um longo olhar que falava sobre domínio e submissão. O tempo parou e as conversas à volta deles atenuaram-se, concentrados que estavam naquele diálogo silencioso. Ele dirigiu-se à porta e ela seguiu-o. Entraram no carro e ele conduziu-a até um hotel próximo.
No quarto, estava outra mulher. Nada disseram. Com o olhar, mandou-as despir. Depois, tirou do bolso um rolo de fita preta e amarrou-as como se fossem apenas objectos do seu prazer, corpos sem alma. A que já lá estava ficou sentada a ver enquanto a outra, que tinha vindo com ele, recebia instruções para lhe fazer um fellatio. Ele tinha o pénis erecto de excitação. Ordenou-a que lhe acariciasse os testículos enquanto o ia lambendo e chupando levemente a ponta do sexo. E ela obedecia a tudo o que ele lhe pedisse. Não sentia medo nem estranheza. Entrou no jogo dele por completo...
No final da noite, já vestida, pronta para sair do quarto, ele deu-lhe um cartão com o seu número de telefone. Nunca tinha encontrado ninguém assim que se tivesse submetido completamente a ele sem qualquer resistência e queria repetir a experiência. Saíram todos do hotel. Ele regressou para casa com a sua mulher apagada. E ela? Ela deixou cair o cartão numa poça de água. Regressou a casa a pensar: «Interessante o papel de Gueixa. Amanhã, serei Lara Croft».

Anukis

(enf... enviado por J. Longo)

14 dezembro 2005

CISTERNA da Gotinha


Scrotum: o escroto...

A rapariga vai ficar bem
lavadinha...

Thomas Hauser: fotografias de cuecas....

Marzia Prince: a miúda é uma bombaça...

2 Meninas num calendário para 2006.

Galeria Furball: alguém entende a razão do nome??!

Dúvida Existencial

Porque é que quando nós chamamos um canalizador, tal qualzinho elas...


Ficamos sempre com uma leve sensação de que a vida não é bem como nos filmes?


Espertalhões!...


Ambilight

A Philips sabe como sacar tudo aos homens (esses totós): apresenta o seu novo modelo de televisão como um objecto sexual, com uma voz de transformar tripas em cabides e fazendo quatro simples questões.
Com toda a subtileza, a Philips fica a saber a tua idade, rendimentos, endereço de e-mail e se vives no Reino Unido.
Bem esgalhadito.

a chuva

– Era para ti!
– Era para mim, o quê?
– A gaja estava a olhar para ti.
– Para mim?!
– Sim, para ti, estava a olhar para ti. E sorriu. Não viste?
– Vi, mas não me pareceu que fosse para mim.
– Era, caralho, era para ti.
– Achas?
– Tenho a certeza!... Sorri-lhe, sorri-lhe já, não deixes passar o momento.
– Não me apetece.
– Não te apetece?! Não te apetece!? Mas quem é que está a falar em apetecimentos? Ouviste-me perguntar se te apetecia sorrir?
– Não, mas...
– Era uma pergunta retórica...
– Era?
– Era. Não queria resposta nenhuma. Sorri, pá, sorri já!
– Assim?
– Não é para mim, foda-se, é para a gaja... Não gozes, foda-se.
...
– Estás contente?
– Ela sorriu, pá, ela voltou a sorrir! Viste? Viste?
– Vi, mas quem te ouvir falar, até parece que ela sorriu para ti... Não achas que estás muito entusiasmado?
– Qual entusiasmo, qual carapuça... Levanta mas é o copo e faz sinal se podemos ir ter com ela.
– Podemos? Se podemos? Quem os dois?
– Claro, eu não fico aqui sozinho.
– A gaja está a sorrir para mim, ou já te esqueceste?
– Foda-se que és complicado! A gaja não está acompanhada? Não estás a ver uma amiga?
– Onde?
– És muita totó! Foda-se, podias andar nisto cem anos que a conversa era sempre a mesma...
– Eu não quero andar nisto cem anos.
– Nunca vês nada, caralho. As gajas metem-se contigo... ainda hoje estou para saber porquê... e tu, pareces um burro a olhar para um palácio, um boi com uma cana de pesca.
– Um boi com uma cana de pesca?
– Não pescas nada, foda-se! Não te apercebes de nada! Não vês nada!
– É do barulho das luzes...
– Qual barulho das luzes... Deixa-te é de merdas e faz sinal à gaja.
– Qual gaja?
– A gaja, caralho!... Ei... onde é que está a gaja, caralho?... Não posso crer... Foda-se, deixaste-a ir embora...
...
– Foda-se... tu viste bem a amiga, caralho?! Era melhor que ela. E tu, banana do caralho, deixaste-a fugir... eu podia comer a amiga, caralho... isto era um caldinho... e tu... tu deixaste-a fugir. Vai-ta foder!... Tenho de ir beber qualquer coisa, pá, qualquer coisa violenta. Isto foi demais... Demais...
– E se eu te disser que a gaja foi ter com a amiga e estavam a falar de nós, o caso muda de figura?
– Se muda?! Se muda de figura!?
– Sim, muda?
– ‘Tás a brincar ou quê?! Nem há caso, pá! Nem há caso... Até te dava um beijo na testa.
– Porra, escolhe outro!
– Mas, foi? Foi?! A gaja foi falar de nós à amiga? Foi?!
– Não, que eu visse não.
– Hã?!... Ainda estás a gozar... Isto ao menos...
– Olha!
– O quê?
– A amiga.
– Ah! É belíssima! Eu bem te disse... é um docinho.
– Avança!
– Avanço o quê?
– Vai falar com ela. Ela vai para o bar, aproveita.
– Aproveito o quê?
– Porra!... É preciso fazer-te um desenho?
– Vai-te lixar!
– Mas não vais lá?
– Tu deixaste fugir a outra, agora queres que eu me safe com esta. Achas?!
– O que é que uma coisa tem a ver com outra?
– Tem que, daqui a bocado a gaja vai dizer à amiga para vir para o pé de nós, ela vê-te e... bau-bau!
– Bau-bau?
– Sim, bau-bau, se tu não lhe deste assistência, achas que a gaja depois vem comer-te nas palminhas?... Deves achar-te o Brad Pitt.
– Mas por essa altura, tu com a tua sapiência, discernimento e especiais conhecimentos dos gostos, desejos e sentimentos femininos já deste a volta àquela, que não te vai querer largar.
–Vai-ta foder!
– Olha.
– O que é aquilo?
– Um gajo. Um gajo que avançou, que arriscou e, pelos vistos, parece que tem o bilhete premiado...
– E vai comê-lo...
– E tu, népias!
– Olha... Olha que tu também podes falar. Deves ir comer uma grande coisa!
– Mas eu não ando à procura...
– Vai-ta foder mais as tuas teorias... Deixa-te de merdas!... Andamos todos, caralho. Andamos todos ao mesmo! Vamos mas é beber pinga!
– E chorar os momentos que não passámos.
– Foda-se, chora tu, que eu ainda espero passar.
– Passar o quê?
– Olha, nem que seja a ponte a pé.
– Vamos nessa...
– Vanessa...
– Como foste nessa...
– Não cantes isso.
– Porquê?
– Estragas!
– Estragado estás tu.
– Foda-se, tanta conversa. A gente veio aqui para ver gajas, beber pinga ou discutir o sexo dos anjos?
– Os anjos têm sexo!? É?! Qual é a tua opinião?
– Vai-te lixar!
– Vai tu.
– Quando chegar a casa, vai ter de ser, podes crer!
– O quê?
– Até deitar fumo!
– O quê?
– Quando chegar a casa, vou bater um punhetão qu’arrebento o bidé!
– O bidé? Tu usas o bidé?
– Às vezes, qual é o problema?
– Nenhum, cá por mim até podes mandar para os azulejos da casa de banho.
– Já tem calhado.
– Foda-se, estava só a brincar.
– Olha! A tua amiga.
– Tu já estás safo, não é?
– Safo do quê?
– Tens o bidé!... Já venho.
...

de Garfiar, só me apetece

13 dezembro 2005

Decorando-te de mim

A saudade obriga-me a ti.

Do prazer de cobrir-te com testemunhos do gostar,

decorando-te de mim.

Sacias-me-te provando dos leitosos rios brancos, o que te adoça.

… e do recheio, eu que vivo por mor do teu meio?

Voraz satisfaSão encontrada a dois por entre o coito que se repete e se devota a um frémito... migalha de ser que guardo ao som do teu degustar. E gostas-me num assim, repousado sobre o teu seio, que saboreio, à vez.

Obrigo-me a abrigar-te do prazer da saudade, decorando-me de ti. Em ti!


(partilhado prazer desafundado em estreita e onanizada colaboraSão)

Prenda às Meninas


http://www.oru.ru/foto/oboi/_razdel/reiting/5/prev/8965.html

Títulos de filmes porno

Alguém se deu ao trabalho de fazer uma lista dos melhores títulos de filmes pornográficos norte-americanos: The Greatest Porn Parodies Ever, onde se incluem «American Hair Pie», «Apackolips Now», «The Bitches of Westwick», «Boobarella», «Captain Hooker and Peter Porn», «Chinny Chinny Gang Bang», «Choke-A-Hontas», «CockTale», «Dick, Tracy?», «Easy Ride Her», «Edward Penishands», «Facial Attraction», «Honey, I Blew the Kid», «Lawrence of a Labia», «Lust in Space», «Pornocchio», «The Sexorcist», «The Sperminator», «Suck Rodgers in the 69th Century», «Whore of the Worlds» ou «You've Got Male!»
Em Portugal, procuro há muito tempo cartazes de filmes pornográficos para a minha colecção. E os títulos traduzidos são muitas vezes verdadeiras pérolas. Relembro «Virgem de Neve e os Sete Matulões», «O ANALista Negro», «Um Burro Com Sorte», «A Tua Aguenta Com 5», «Papá, Eu Como a Tua Mulher», «Buracos Bem Abertos Por Martelos Gigantes», «Computas Em Casa», «Todo o Mundo É Cornudo» ou «Partes-me a Bilha» (OK, confesso, este último foi inventado por mim).
A malta não alinhou mas o malto indicou mais:
Bruno - «King Dong», com a deslumbrante Candy Apples;
Macaco Adriano - «Rambooooohhhhh» [este fez-me lembrar o clássico do cinema porno de animação «Tarzoon, a Vergonha da Selva», em que pilas-canhão se encolhiam e estendiam repetidamente até dispararem]
seven - Carago, São! 'Tava mesmo para fazer um post sobre este tema e tiraste-me a ideia... buáááá! Mas espera pelo fim de semana que eu já te respondo... Só não tenho é cartazes, mas ainda me lembro dos nomes [já estou em contagem decrescente para o fim de semana]
Mano 69 - «Pijaminha de Cuspo», o filme da vida do 1313, «Lambe-me Toda I» e «Lambe-me Toda II» (a sequela)

Endorfina

Oh São, tenho tantas saudades do corpo dele. De sentir as suas mãos a puxarem-me as orelhas e o pescoço ao mesmo tempo, para a minha boca desabar na dele em marés vivas de línguas e salivas. De lhe teclar o rosto, estendendo os meus dedos a partir do seu queixo até as palmas lhe taparem os ouvidos e as pontas atingirem o elástico do rabo de cavalo de cabelos macios. De adivinhar a volta de 90º do seu tronco e ancas, mantendo apenas a goma dos lábios que conjugada com o calor do seu esterno me eriça a coluna vertebral enquanto espalma as suas mãos nas minhas nádegas alvoraçando os tecidos da saia e entre eles descobre, em mim, o licor cálido latejante ao toque do indicador, do médio e do anelar. Saudades de intrepôr entre mim e ele o meu braço direito para ler em braille a progressiva ascenção dos testículos, a crescente arrogância do pénis e lhe garrotear a glande húmida num vaivém de ritmo cardíaco. De notar os seios a fermentarem como claras em castelo duro e todos os músculos da vagina a levedarem para almofadar as investidas de ariete.

Tenho saudades da intensidade daquele exercício moderado e do gotejar do suor que nos baixava a temperatura dos corpos quando amortecíamos os repetitivos movimentos pendulares e parávamos de nos contorcer, numa visão de neblina matinal.

Não recordo a cor dos seus olhos mas guardo o som dos seus gemidos sussurrados nos lóbulos das minhas orelhas. Oh Sãozinha, eu tenho saudades dele como se tem do Óleo Vaqueiro: não sei de que é feito mas é inequívoco que faz fritos deliciosos e estaladiços.