19 maio 2012

Homens, aprendam a fazer um «orgasmo» (um shot!)

«rotundas» - bagaço amarelo

Hoje de manhã, numa das muitas rotundas da cidade de Aveiro, dois homens chatearam-se de tal maneira que cada um saiu do seu automóvel para intensificar a zanga. Um deles tinha feito a rotunda quase toda por fora, obrigando o outro a uma travagem brusca para evitar a colisão. Não colidiram os carros, colidiram depois os condutores. E quando eu passei pelo local, já eles estavam numa espécie de jogo do empurra.
Quando uma discussão passa a conter o elemento físico, é porque já nenhum dos intervenientes quer demonstrar que tem razão. Quer, isso sim, impor a sua maneira de ver as coisas. É esclarecedor que as rotundas dêem tantas dor de cabeça aos portugueses. Por um lado quer dizer que não as sabem fazer, por outro quer dizer que insistem em fazê-las.
Um país que têm problemas com as rotundas é, inevitavelmente, um país com problemas de Amor. A violência doméstica é também isso mesmo. Uma discussão física numa rotunda em que alguém se esqueceu que há uma estrada, ou várias, a percorrer já a seguir. Naquela rotunda, rodando sobre ela mesma para todo o sempre, fica uma vida perdida.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Casal no banho

Mais um dos azulejos da minha colecção.

Um sábado qualquer... - «Crises»





Um sábado qualquer...

18 maio 2012

Se não podes vencê-los...



Desenho de Erika Moen visto em É bom p'ra quem gosta.

A posta dos 18 aos 80


Enquanto estudioso amador do fenómeno da pornografia, um ramo do conhecimento que abracei na puberdade com a análise exaustiva de cada edição das revistas Gina e Weekend Sex, tenho tentado perceber as várias lógicas da coisa no sentido de concluir se existem de facto algumas.
Sem querer entrar em domínios que não pertencem à minha área específica, nomeadamente as explicações psicológicas para a insistência no mesmo happy end para quase todos os guiões, gostaria de partilhar convosco o resultado de uma observação atenta, empenhada e rigorosa que incidiu na questão linguística (o inglês é a língua oficial desta actividade, apesar dos esforços castelhanos para impor o seu vernáculo con todo el cariño) com particular destaque para a sua aplicação na segmentação etária das profissionais do ramo.
E não, quando refiro a questão linguística não estou a fazer alusão ao que possa ter acorrido às mentes mais rápidas no gatilho...

Existe de facto uma relação entre alguns termos correntes da indústria porno e a faixa etária das protagonistas, como a seguir tentarei comprovar.
Na verdade, conseguimos identificar com clareza quatro escalões etários para outros tantos segmentos de mercado e isso indicia uma organização com uma abordagem cuidada e, digamos, dotada de grandes argumentos para singrar no mercado em que a actividade está inserida.
Temos as teen, as milf, as mature e depois ainda temos as outras todas, devidamente destacadas em função da cor da pele e/ou do cabelo ou das respectivas especialidades.
Teen, como o nome indica, é um engodo para chalados que apreciam pitinhas. Claro que depois a pessoa vê a cena com atenção e percebe que por debaixo dos totós e do uniforme escolar há na verdade uma trintona muito bem conservada, mas a ideia é mesmo atrair os bacanos com desvios sérios no funcionamento das suas carolas.
Mature é o contraponto. Depois de repetida vezes sem conta a fórmula de sucesso, a indústria viu-se obrigada a apontar para os nichos de mercado mais fáceis de identificar a olho e toca de recrutar veteranas com idade para serem avós da maioria da audiência para fazerem uma perninha como complemento de reforma. O estatuto de mature parece ser atribuído a colaboradoras a partir dos 50/55 anos de idade e estende-se até onde a coisa funcionar.
Por fim as milf, um grupo deveras apreciado, quase o gourmet da pornografia. Na verdade, a sigla deriva da expressão a Mother I'd Like to Fuck e assim percebemos que é aqui que encaixam as quarentonas, sempre tão apetecíveis para os apreciadores do género por reunirem the best of both worlds no que respeita aos atributos que está em causa sublimar.

Muito mais haveria a dizer acerca desta área específica de um fascinante e sempre próspero ramo de actividade, mas nisto das postas o terceiro parágrafo tem quase o mesmo estatuto da terceira sacudidela...

Ouçam uma tartaruga apaixonada por uma sapatilha

O Seguro morreu de velho



HenriCartoon

Descoberta WTF

É com exclusividade ao Meninas que o International WTF Center of Inutility anuncia uma descoberta que pode responder à várias perguntas dos maridos de todo o planeta. O Dr. Genitor e seu assistente Anounimus reservaram uma parte do corrido tempo para apresentar-lhes a descoberta que poderá ser a do século.




Meninas WTF

17 maio 2012

Ryan McGinley - «Puma - mobilidade urbana»


RYAN MCGINLEY - PUMA - URBAN MOBILITY por la-mjc

«Bater no fundo» - Patife

É com lamentável pesar que vos informo que hoje estou muito em baixo. Apenas eu, que o Pacheco, esse, está sempre em cima. Mas hoje acordei em sobressalto com uma louraça que forniquei a bom fornicar há umas semanas e que hoje resolveu vir tocar-me à campainha. Dizia ela que queria acertar contas comigo. Ora eu apenas preciso de acertar conas por isso virei-me para o outro lado. Mas a magana não desistiu. Aproveitou a saída de uma vizinha e toca de subir ao meu andar para me bradar impropérios mesmo à porta de casa. É o que dá deitar-me com mulheres criadas na Madragoa. E toca de berrar: Ah e tal que te vou chegar a roupa ao pelo. Pois se ainda fosse para eu lhe chegar a roupa ao grelo, talvez abrisse a porta, e aí ela poderia dar um ar da sua pachacha. Por isso hoje não estou muito bem disposto. É que com este episódio acho sinceramente que bati no fundo. Mas não fiquem preocupados. Bati no fundo, mas foi no fundo da pachachona dessa louraça de conaça lassa.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Fruta 84 - Ângulo de obturação