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03 maio 2020

O fundo Baú - 67

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 11 de Julho de 2004, continuei a apresentar objectos da minha colecção:

A minha Colé São - 5

Já vos disse que a minha colecção me dá um gozo enorme, não disse?
Mas penso que ainda não vos tinha dito que os desenhos e pinturas originais, por mais simples que sejam, São muito mais valiosos que qualquer reprodução.
Por Isso (o gajo está em todas), quando compro um desenho como este, a carvão, vindo directamente da China, tenho orgasmos múltiplos:


NUDE
Kang Zhen Shan

O OrCa odeu o desenho:

Um feminino orgasmo
Por ver tal anatomia
A mim não me causa pasmo
Pois também eu o teria
Se pudesse ver o resto
Do desenho a carvão
Ou por artes de magia
Me deitasse num colchão
Dando o corpo ao manifesto
E pela imaginaSão
O carvão... até mexia!

26 abril 2020

O fundo Baú - 66

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 10 de Julho de 2004, tivemos uma excelente notícia da Encandescente. E uma prendinha dela:

Encandescências...

A Encandescente deu-me uma óptima notícia: há uma editora que quer editar um livro dela.
E mostrou-me uma vez mais a doçura que é e que tem, dedicando-me (e ao OrCa) uma poesia. Nunca ninguém me tinha dedicado uma poesia... e logo uma tão bela como esta. Absorvam-na com o corpo todo:

Com a rima no lugar

Põe a mão no meu peito
Sente como bate acelerado
Como cavalga solto
O meu coração.
Depois rodeia-me o seio
E vê como ele reage
Como ele se torna
A forma da tua mão.
Desliza-a então no meu corpo
Sente a minha pele
Que chama por ti.
Provoca nela o arrepio
Que é calor, desvario
Loucura acesa
Quando me tocas assim.
Desce então mais um pouco
E sente na mão
O desejo a palpitar.
Depois meu amor
Aperta-me
Torna-me tua
Sê o meu corpo
Serei o teu
Façamos do amor lugar

Para a São. A mulher mais surpreendente que conheci nestas coisas da blogoesfera.
E para o Orca. Um poeta que gosta de rimas.

Encandescente

Publicado a 25 de Junho no blog dela. Façam fila atrás de mim para comprar o livro.

O OrCa ficou de tal forma assarapantado que desta vez nem odeu: "Honrado, vaidoso e cúmplice. Estou aqui que mal me tenho!... É bom saber-vos por aí. O quadro na parede, o escorredor da loiça, a loira exposta... Um poema dedicado e eu dedicado ao poema. O livro da Encandescente, cuja apresentação deverá ser novo argumento de encontro para esta comunidade de depravados da língua, porventura com corações que não lhes cabem nos peitos nem nos blogs de gente "séria". Mas o livro, gentes, não se esqueçam da relevância de publicar um livro. Este, cheio de sensualidades, sugestões eróticas, íntimas... Encandescente, o que eu não rimaria agora por ti!...

19 abril 2020

O fundo Baú - 65

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
O grande mestre Orca sempre odeu aqui com gosto e brio. Em 4 de Julho de 2004, saiu-lhe este...

Soneto da Língua Com Quadra Intrometida ao Fundo, a Rematar

São, eu sei que este blog é muito sério e tal!... Mas não pude resistir a uma brincadeira, ao ver que alguns dos relaxados que frequentam A Funda São dão pontapés na gramática como se não houvesse amanhã... Aqui fica, para eles e que viva Portugal - que também é feito com a língua! (Que o diga a Edite).

Usai a língua, irmãos, mas com jeitinho,
Não esqueçais jamais nela um só acento
Dos que tornam um cágado cagado e fedorento
Ou deixam pêlos na boca sem chapeuzinho...
Usai sempre as vogais a preceito e com carinho,
Pois minete e minuete não vão pelo mesmo alento
Como ireis vós pelo profundo Hades dentro
Se levardes aquele «hás-de» a mau caminho.
Custa nada ao nosso lado um dicionário,
Usar no acento ou no assento a correcção,
Que um acentua e o outro senta-se, p’lo contrário
Ilumina a vogal um e o outro não!
Usar a língua nada tem, pois, de ordinário
Usai-a a fundo p’ra alegrar a relação!

Não se feche a língua na gaveta de tretas
Nem se confunda a cedilha com um clítoris
Exponha claras na palavra as suas letras
E verá a nossa língua, essa bandeira, ser feliz!

OrCa

05 abril 2020

O fundo Baú - 63

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»



Em 2 de Julho de 2004, confirmou-se que as minhas aulas de fodografia deram frutos.

Curso de fodografia - o enquadramento

É um mimo quando vemos na prática aplicarem aquilo que ensinamos.
É o caso do Senhor Sepultura, que mostra nesta foto um belo exemplo de como fazer um enquadramento:


"A cara de felicidade da Gotinha pela parceria com a São neste blog"
por Senhor Sepultura

PS: não cliquem na imagem, ouviram?

Não sabemos a que propósito, mas o OrCa odeu esta:

Se a moça as bolas sopesa
Arregalando os olhões
Imaginem o animal
Quando um gajo só por mal
Lhe atijola os colhões
P'la traseira, de surpresa!...

08 março 2020

O fundo Baú - 59

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»



No dia 25 de Junho, cumpriu-se o que foi combinado: o primeiro encontro de membros e membranas deste blog.
No dia seguinte, publicámos a acta.

Estivemos lá! E foi tão bom... hmmm...



As chamuças também lá estiveram (o Jorge Costa é homem de palavra). Porque será que as chamuças têm aquele formato?!
O OrCa fez e declamou a «Ode e Ceia». A São Rosas declamou Guerra Junqueiro e todos cantaram uma música de (Não é) Natal.
O KomiKaga não se portou como um homem (mal), pelo que a Gotinha e o Goto puderam apreciar o panelão de arroz de marisco e o leitão. Todos beberam o espumante branco, excepto a Ana, que foi para o tinto.
O Isso Agora... só conseguia usar pontos de exclamação quando falava à São Rosas e o Eye of The Tiger foi parcimonioso no uso da palavra, decerto para compensar o Jorge Costa.
O JF veio-se de comboio mas foi-se de carro. Ofereceu-me uma revista comemorativa dos 10 anos (1992 - 2002) do Museum Erotica de Copenhaga... hmmm...
E Coimbra à beira-rio é muito húmida... hmmm... hmmm... hmmm...

E, como o OrCa ode:

Fomos poucos mas bons cum'ò caraças
Que rumámos lá pr'ò centro do universo
Das chamuças, dos leitões e das vinhaças
Que honrámos, copo a copo, verso a verso

Amanhã seremos mais, seremos muitos
Como quereis - dizei lá - é junto à praia?
E já agora para a coisa aquecer mais
Irão elas e eles de mini-saia...

Caparica, Carcavelos ou no Meco
Com leitões, ou mariscadas, vegetais
Venham todos, do pelintra ao badameco
Seremos tantos e não seremos demais!

OrCa

A quem não se veio mas nos escreveu ou telefonou, dedico o refrão da música «(Não é) Natal», que cantámos no final do jantar:
É Natal, é Natal
Já não é Natal
Se não é, se não é
Que caralho é?
Sejam sempre Felizes Na tal... (que, como sabem, é sempre que o homem e a mulher quiserem)

01 março 2020

O fundo Baú - 58

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»




24 de Junho de 2004, véspera do primeiro encontro do blog «a funda São», foi um dia cheio de...

Quadras de S. João e S. Rosas

A Gotinha queixou-se das sardinhas a um euro e mostrou mais uma vez o rabo. Como se o OrCa precisasse disso para oder:
Deste um euro p'rà sardinha
Dois te dava eu a gosto
Mesmo sem ter ventoinha
P'ra comer o peixe exposto...
A Gotinha ganhou coragem e quadrou:
Eu não aprecio sardinha
Tão cara está a tadinha
Mais vale ficar em casa
E comer uma pilinha!
Que mais era preciso para o OrCa re-oder?...
Se o sexo é o melhor da vida
E se o sabe A Funda São
Fundamo-nos de seguida
Co'alho porro na mão

Dá-lhe forte c'o martelo
Mergulha na confuSão
Mas ode... não sejas camelo
Na noite de S. João!

P'ra ver a malta, S. João
Meteu-se na grande alhada
De levar A FUNDA SÃO
Ao leitão da Mealhada.
A Espectacológica também saltou a fogueira:
O melhor sexo escrito
É aqui na Funda São
É nisto que eu acredito
O resto é mas é... leitão!
A Quenguita juntou-se à sardinhada (uma ninhada de sardos):
mnemónicas são as mamas
fazem o corpo crescer
"são grandes" exclamas
"são de um homem se benzer"

no meio das minhas mamas
a tua carne gosto de ter
gosto quando por mim chamas
gosto de contigo foder.
Eu também quero. Sai uma da S. Rosas:
Pediste-me um fado corrido
Porque o fado está na moda
Mas eu sou dura de ouvido
Não te dei fado. Dei-te uma foda...

A Gotinha mandou esta:
Vem-te lá com as chamuças
E chega p'ra lá o alho
Deita-te aqui ao meu lado
Que eu lambo-te o __________
(preencher com a hipótese que achar mais conveniente)
O OrCa observode:
A coisa aqui não é fácil
Olho e olho e nada vejo
Aquilo será retráctil
Ou é só um percevejo?

Ou então pior um pouco
Coitado, o homem cansou-se
E o Zezinho já louco
Foi à vidinha... Pirou-se!
O Victor Lazlo continua a mandar a métrica p'ró caralho:
Este homem pila não tem,
Ora então como é que ele se vem?
Quem o conhece é a Gotinha,
Será que ela gosta de homem sem pilinha?

A ler isto fiquei com ela dura,
E agora preciso de aviar,
Sei que queres foda pura,
Com a São vamos afundar.

Dá-lhe duas, dá-lhe três,
Dá-lhe as que aguentares,
Deve ser uma de cada vez
Digo isto só para te calares!
Espectacológica

Pois é, São, isto é só rir
Papo cheio que nem ovo
Ode tudo p'ra cá vir
Ganda poeta é o povo!
OrCa

Quem vem à funda São,
Aprende até a versejar,
Brincam com a tesão,
E as quadras tão a dar!
Espectacológica

Odi, odeste, odeu
São três formas de dizer
... E é que nem sou só eu
Desatou tudo a oder!
OrCa

A São é um Mundo
Cheio de imaginação.
Também hoje, S. João ,
Até no que escreve me dá tesão.
João Silva

Oder tal como eu, perdidamente
Como se vê aqui por esta FUNDA SÃO
Com uns por trás, outros por cima ou pela frente
Odemos todos em quadras de S. João...
OrCa

Não odemos todos não
Porque alguns não sabem oder
E se não aprendermos na Funda São
Também nunca o conseguiremos fazer
Isso Agora...

Com o alho porro tenho que oder
Não sei como, mas cá vai esta,
Para o Mergulhador satisfazer,
E assim continuamos a festa!
Espectacológica

com o alho porro nunca experimentei
e com martelos também não
aqui são os cavalos e os toiros
que nos fazem ter tesão.
Quenguita

Farta-se um homem de oder
Odendo como quem canta
Ainda havemos de ver
Quanta da oda é garganta...
OrCa

Eu vi o S.João
com uma granda bebedeira
Arrojei-me pelo chão
Rompi-me todo.
Dimitri Apalpamos

S. João casamenteiro
Tinhas muito que contar
Em muitos foste o primeiro
A doce noiva provar.
Viktor Lazlo

Eu ficava aqui a oder
Oder, oder sem parar
O problema é não poder,
Ficar aqui a gozar, a gozar...
Espectacológica

Ainda não sei oder
Porque sou pequenininha
Para não ficar só a ver
aqui fica uma odinha
Sónia

02 fevereiro 2020

O fundo Baú - 54

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 16 de Junho de 2004, fiz a convocatória para o primeiro encontro d'a funda São:

Quem quer jantar c'a São? (*)

Dia 25 de Junho (sexta-feira) - 19h00
Restaurante Simões dos Leitões - E.N. 1 - Mealhada
Inscritos até Agora (claro que ele vai) - São Rosas, Jorge Costa, Tiko Woods, Sónia, Matrix, Outsider, Karla Vainessa, Eye of the Tiger e Isso Agora... (cá está ele);
Faltam confirmar - toda a restante malta que quiser ir, claro. Gotiiiiinhaaaaaa! Diiiiiiidaaaaaaaas!

E o OrCa odeu:

A São passou-se, está visto
Agora deu-lhe p'ra isto
Raptar alguns leitões
Com cheiro fresco a marisco
P'r'àcolher as multidões
Que à Funda São pisam risco

Tiko, Costa, OrCa ou Isso
Sónia, Gotinha, Matrix
Mergulhador e Vainessa
Tudo aos molhos
E aos leitões
(Vai valer tirar os olhos
E outras mais confusões?...)

Arre, que lá vem um Macho
A São, o Mergulhador
Muff, Tongue e o Fantasma...
Fica-nos a alma pasma
Haverá tamanho tacho
P'r'àlimentar tanto ardor?...

OrCa

(*) não, não é cação... é leitão, mesmo

19 janeiro 2020

O fundo Baú - 52

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 13 de Junho de 2004, eu sentia muitas saudades do OrCa, que já não me odia há uns... 7 ou 8 dias. Tal como o Super-Homem, bastou gritar por socorro para ele me oder sem dó nem piedade!

O OrCa voltou! Estou perdoada!...

Há tanto tempo que tu, OrCa, não me odes...
Como tu, também fui votar.
Corrigi o link para o teu blog: estava http://sete.mares.blogspot.com/ quando o correcto é http://sete-mares.blogspot.com/.
Agora ode-me...
... ... ... ... ... ... ...
E o OrCa odeu-me:

Olá, pediste e aqui estou, ou melhor, já cá me vim
Cada um é o que é e eu sendo como sou não resisto ao teu pedido, cá apareço, por fim...
É que ando tão... danado entre chuto e pontapé, pau de bandeira encolhido ou hasteada bandeira
Em Taiwan confeccionada
Que me dano p’ra saber que raio estará a dar a este povo fintado que só descobre maneira
De saber que é português
Quando um Scolari enjoado lhe quer ensinar um fado acompanhado à chuteira

Ora, porra, meus senhores, acordem lá por momentos
Nós até nem somos novos, somamos mais de oitocentos
Atenção lá com os gregos e não me venham com dores
Tirem da cabeça os pregos
Lembrai-vos dos de quinhentos

Não senhor, estão com azia...
E em vez de comerem erva vão para o campo e é razia
Em vez da erva é só merda
Salamaleques de queques
E os gregos, sabidões na arte da sodomia
Deixam os pobres varões nas vascas da agonia...

E lá vem a mesma treta que para nós já é êxtase
É a vitória moral, o choradinho lamecha
Somos bons cum’ó caraças, que na honra ninguém mexa
Mas lá ganhar o joguito ... foi quase!...
Chora o povo baba e ranho num coração que se fecha...

E assim como é costume, não variando de tudo
Do campeonato veremos o resto por um canudo

Ao menos, votai, carais! Que o vosso votar tem graça
Com um voto de espantar essa corja da desgraça
Que nos lixa com um F e nos trama aonde passa!...

Mas nem isso... estão na praia ou, talvez, no Santo António
Se não foram p’ró demónio!...
Ah, que nos cornos nos caia o raio que nos partira
Ou que por fim nos levara para uma outra aventura...

OrCa
Ó OrCa, eu já estou nessa (outra aventura...)

29 dezembro 2019

O fundo Baú - 49

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»








Em 7 de Junho de 2004, publicámos esta imagem da atleta Nadia Vestidova com uma legenda da minha autoria:

O OrCa voltou a oder:

Isto assim não tem conserto!
Nem lá vai com sumauma...
Diz-me, oh São, como consegues?
Lá mais abaixo duzentas
Aqui já se perde a conta
Eu armado em xico-esperto
Lá vou dando uma a uma...
Nem sei que mais faça ainda
Talvez com prótese aguente
Talvez o Pau de Cabinda
Será da Nadia ginasta
Que a sua fissura apruma
E que as belas pernas afasta
Fazendo a funSão tão linda?

OrCa

08 dezembro 2019

O fundo Baú - 46

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»







Este blog é alérgico a tudo o que não é nada erótico. É o caso da política e do futebol. Mas em 1 de Junho de 2004 abri uma excepção:

Adeus, Pachachi...

Vocês sabem que a minha política é a política do erotismo.
Mas tenho de desabafar que, pela primeira vez, concordei com o presidente dos EUA, Jorge Púbis, que queria ver como próximo presidente do Iraque Adnan Pachachi.
Não sei porquê, mas há nomes que só por si inspiram confiança.
Foi como quando o Fissas foi para o Benfica. Uma amiga minha ficou deliciada quando eu lhe disse que o primeiro nome do Fissas era Chufa: Chufa Fissas.
Segundo fonte fidedigna (o OrCa), há ainda um deputado da Madeira que se chama Coito Pita.
Ainda podemos encontrar oásis de diversão na política e no futebol...

01 dezembro 2019

O fundo Baú - 45

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»






Este blog sempre prestou serviço púbico.
Entre 24 e 28 de Maio de 2004, deu este

Curso de Fodografia - 1


Curso de Fodografia - 2


Curso de Fodografia - 3


Curso de Fodografia - 4

O mais importante na fotografia não é a técnica e sim a emoção que cria.
Alguém repara que esta foto está desfocada e tem um enquadramento miserável (que até corta a cabeça de uma das personagens)?


Curso de Fodografia - 5

Profundidade de campo - distância à frente e atrás do plano de focagem em que os objectos ficam razoavelmente focados.
A profundidade de campo é inversamente proporcional em relação à abertura. O «jogo» entre a abertura e a velocidade é importantíssimo para o resultado final da fotografia.
Veja-se este exemplo, em que aparecem focadas a cara de uma menina... e duas montanhas:


Comentário do OrCa - para se obter aquela focagem abrangente, a abertura deverá ser mínima, o que pode levar a problemas técnicos desvairados. A saber: depois do impulso para a frente, a força acção-reacção desenvolvida pela contracção e expansão das soberbas glândulas projectará o indivíduo, em movimento descontrolado, no sentido oposto o que, SE NÃO HOUVER CUIDADOS PRÉVIOS DE FARTA LUBRIFICAÇÂO, poderá ocasionar a síndrome do ângulo recto - figura em que passará a estar o pénis do indivíduo ao falhar, com violência inusitada, a entrada esperada...
É sabido que uma ligeira tendência de esquerda, que se verifica no apêndice masculino, pode levar a impulsão alguns milímetros ao lado - nas bordas, portanto -, o que não augura nada de bom.
São estes alguns dos primores que fazem da arte fodográfica um saber de experiência feito, como diria o Luís Vaz...

10 novembro 2019

O fundo Baú - 42

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 16 de Maio de 2004, o OrCa fez

a ode dos seis meses

São, Funda, A...

Foram de luta seis meses
Por vezes filhos da outra
Que filhos da puta às vezes
Fazem da vida bem pouca

Mas lá vem a Funda São
Trazer-nos à vida alento
Que seis meses pouco são
Mas se mos tiram rebento

Bem hajas, oh, rapariga
Traz-nos a ponta que falta
De encher olhos e barriga
Aquela que anima a malta

Faz seis meses muitas vezes
Faz ânus, mamas ou pernas
Faz trinta e uma mil vezes
Dos moralistas palermas

Faz da vida um mar de amor
Faz da vida o que ela quer
Que não há nada melhor
Do que viver e... viver e... viver... e...

(... sabes, era um disco de vinil e, com os nervos, saltou-me a agulha!)
Fica bem e conta muitos!
OrCa


13 outubro 2019

O fundo Baú - 38

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»









Em 10 de Maio de 2004, partilhei um pequeno livro.

«As mulheres não gostam de foder»

Do que eles se lembram...Se vocês encontrassem uma obra com um título destes não a compravam?
Pois foi o que me aconteceu ontem. Encontrei um pequeno livrinho (tem apenas 16 páginas) de banda desenhada de um tal de Alvarez Rabo (já estou a ver os meninos todos nas livrarias à procura de Rabo...): "As mulheres não gostam de foder".
Podem ler aqui uma crítica a esse livro.
Pela minha parte, adorei. Mesmo (até?!) os desenhos assumidamente toscos.
O Tiko Woods entretanto já avançou com uma sondagem (não sei o que isso é, mas tem a ver com enfiar a sonda).
E o OrCa já fez a ode:

"Quem não gosta de foder
Não é bom pai de família
Decerto nem é mulher
Talvez peça da mobília

Barba? Hálito? Arranhões?
Ora bolas, meus senhores
A queca sem safanões
Nem queca é, são favores

Um linguado a preceito
Uma erecção de truz
Dela secreções a eito
E ninguém grita ai-jesus

De pé, deitado, em rigor
Há que ser no amor gentil
Dar-lhe com força e vigor
Sem esticar o pernil

Vai-se a ver e tudo vale
Por baixo, em cima, a cavalo
Se houver quem bem o entale
Dar uma queca é um regalo

Vale p'ra ele e vale p'ra ela
Deixem-se de esquisitices
Arruma qualquer mazela
Deste mundo de chatices!

Tudo o resto é frustração
E recalcamento ardido
Quem não souber da função
Se não foder, está fodido."
Ah, fodista!

29 setembro 2019

O fundo Baú - 36

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 4 de Maio de 2004, o Matrix enviou esta foto da «Barbie de turbante»:



O OrCa lá fez a ode da ordem:
"Só me perturba o turbante
Na carola da menina
Por me parecer o pinante
Feito de plasticina...

Ainda para mais, coitado
Tão mirrado e impreciso
Parece só ajustado
P'ra lhe foder o juízo!"

15 setembro 2019

O fundo Baú - 34

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»




Nos primeiros anos do blog, havia muita participação activa por parte de toda a malta que o visitava. A caixa de comentários frequentemente ficava a abarrotar. Em alguns casos, transcrevi os comentários para a própria publicação. Um exemplo, de 28 de Abril de 2004:

Venham-se sugestões para a legenda



Gotinha - "Bom pequeno almoço, São Rosas!"
Bruno - "Delícia!"
Jorge Costa - "Em sabores acidulantes...use adoçantes."
Jorge Costa - "A vida nem sempre é um buraco sem fundo... e azedo."
Dupont - "Dê a um torrão de açúcar o seu momento de glória."
Xico Manel - "A ratoeira."
Tiko Woods - "O cubo de açúcar é como o pano de cozinha que os cozinheiros usam: é para se irem limpando à medida que «trabalham»; aqui é para absorver a baba."
Matrix - "Açucareiro das Caldas."
Emílio de Sousa:
"Meu rico torrão de açúcar
Posto no monte da crica
Pareces mesmo um farol
Ao seguir a tua luz
Logo o vicente saltita
E nada já tem de mole"
Werewolf - "Toucinho do Céu."
Blog Job - "Grelo ao cubo."
Isso Agora... - "To rão, or not to rão, that is the questão."
Bichana Gato - "Mas que rica caixinha de esmolas... agora entendo porque há tantos apostólicos!"
Tiko Woods - "Manjar dos deuses."
Gabriel - "Cuidado com o açúcar. Não lhe toque!"
And the winner is:
OrCa:
"Mete-me o cubo bem fundo
Até onde vá o dedo
Depois com a língua e sem medo
Sorve de mim o fecundo
Néctar que faz do mundo
Este profundo segredo..."

25 agosto 2019

O fundo Baú - 31

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»



Em 23 de Abril de 2004, a Gotinha fez um dos seus muitos interessantes envios:

Ser tratador não é só brincar e dar de comer...

... também tem que se tocar!

E eu que não sabia se OrCa era fêmea!...

18 agosto 2019

O fundo Baú - 30

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 22 de Abril, o Karl Marqs e o OrCa fizeram umas odes à rebaldaria dos comentários do blog, que nessa altura fervilhava com trocas de galhardetes que por vezes eram às centenas.

O Karl Marqs fode (contracção de «Fez-me» com «uma ode»)

Estava a bela São sossegada e em descanso
Quando por entre a folhagem de um velho carvalho
Assoma um pequenino mas lindo passaralho
incomodando assim seu merecido descanso

e diz o impertinente:
- Que fazes tu, q'inda agora vieste de férias?
logo responde a São: - deixa-te de lérias
que eu já estou pouco contente!

- Que se passa, bela Dama?
Será que lhe falta xalxixa?
- Ó passaralho, Xalxixa não espicha!
Olha que a mim ninguém faz a cama!

- Senhora, não se zangue (que mais bela ficais)!
- Eu, zangada, não estou
mas tenho aqui os meus ais
Pois rebaldaria no meu bloguinho andou
malta acesa os cortinados sujou.
E se ao Isso e mais ao Jorge apanho
não lhes dou tempo de comer o redanho!

Karl Marqs

Nota da editora - Quem não sabe o que é redanho (ou redenho) vá ao dicionário ou aos comentários do post anterior, em que as minhas visitas mostram o que é erudi São. A cultura é uma coisa bué de fixe!

O OrCa também se veio

À São Funda pr'agradar
O Karl mandou um poema
Quer o Muff um tal minete
Jorge Costa perde o tema
No espanto do radanho
E andará ranho no ar?
Então como é que ficamos
Nesta alegre confraria?
Vamos só ao cão dar banho
Não comemos
Nem bebemos
E nem de cima saímos?
Dancemos, irmãos
Dancemos
Se calhar um minuete
E àqueles p'ra quem o amanho
É confusão e problema
Recordemos que sem tamanho
Vai-se a ver
... nem vale a pena!

OrCa

Nota da editora: OrCa, já mereces estar na lista de colaboradores deste blog... hmmm...

04 agosto 2019

O fundo Baú - 29

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 21 de Abril de 2004 o OrCa começou a humedecer-me com odes:

Como é que eu não me hei-de babar toda?...

"Deixa-me dizer-te que a tua liberdade me inspira, São!
Que o teu blog me transpira, São!
Que dificilmente resisto, quando cá venho, a correr e agarrar na viola, São!
Que dou bastas vezes por mim a escorrer saliva, São!
Pudera eu ver-te no Parlamento, melhor que aquela cambada que o constitui, São!
És a minha chefe de sex, São!!!

OrCa"

Desculpem-me uns momentos mas preciso dos cortinados só para mim...

18 julho 2017

«Metáfora» - a funda São

Mais um vídeo de apresentação de «a funda São» - colecção (muito) particular de arte erótica, desta vez com um texto de Jorge Castro (OrCa) lido pela voz de ouro de Luís Gaspar (do Estúdio Raposa).
As peças apresentadas fazem parte de um espólio com mais de 3.400 objectos e mais de 1.800 livros com a temática do erotismo e da sexualidade.
Procura-se uma parceria para a criação de um espaço de exposição permanente desta colecção - contacto: afundasao@gmail.com
A produção e a realização do video são de Joana Moura.
a funda São - afundasao.com - Julho de 2017

05 julho 2017

É tão bom fazer parte de um projecto fixe!

O blog «a funda São» dá-me o privilégio de conhecer malta interessantíssima, em várias áreas de saberes e de sabores.
Um dos muitos amigos [M/F] que conheci no mundo virtual e cuja amizade foi - e mantém-se - muito real, é o Jorge Castro. Comandante do blog Sete-Mares, o OrCa foi um dos amores (eróticos) à primeira vista, recíproco, com a malta deste blog, a quem chamamos, há muitos anos, a fundiSão.
Além dos vários Encontra-a-Funda em que o OrCa nos maravilha com as suas odes (tão bem que ele ode), também já participámos em eventos organizados por ele. É o caso do projecto «Noites com poemas», que o Jorge Castro organizou e realizou na Biblioteca Municipal de Cascais, em São Domingos de Rana.
Uma dessas noites com poemas foi em 20 de Maio de 2011 teve como temas o erotismo, com a Miss Joana Well e a sátira, com o Carlos Pedro (Cápê). Como não posso ouvir falar em erotismo que fico logo toda molhadinha, lá esteve presente nessa noite a malta do blog «a funda São». E isso ficou registado no livro «100 noites com poemas», da Apenas Livros.
É um luxo, ter amigos assim!










E nada como aproveitar qualquer ocasião para... oder.

Chama a Mamãe! -
"Tu mereces todas as vezes que o OrCa te homenageou...
Eu queria uma ode com o OrCa.
Mas o Orca não ode de tão longe.
Ah, se o Orca quisesse... eu também lhe faria um DeclaraSão de Princípio e de IntenSão...
Eu nadaria por sete, dez... mil mares... só para oder com OrCa."

Jorge Castro (OrCa) -
"E cá estou, Chama a Mamãe! e demais povo:

Oder como eu odi (e odo, às vezes) perdidamente
oder este, aquela, a outra, aqui e além
oder até aquém e além do mar ingente
que mais não seja para poder oder à Chama a Mamãe!
pois qu'oder deixa sempre alguém contente
o filho, a filha, o pai e a mãe...
odei, pois, com ardor, ó minha gente,
que oder demais nunca faz mal a ninguém!"

Chama a Mamãe! -
"Oder com OrCa deve ser uma uma delícia.
Deve ser ato com esmero... requintado.
Se tu, OrCa, queres ver o meu oder,
Que nem é tanto como o teu, rebuscado.
Se me deixas ardendo quando podes...
Nem me importa se somente às vezes...
Odes!?
Mas cá te peço, de forma urgente,
Não vás oder aquela, a outra,
Em alguma margem à frente,
Reserve um tanto dessa ode
E deixa a Chama a Mamãe contente."


Jorge Castro (OrCa) -
"Oh, como oder ao longe é tão ingrato
que secura, senhores, e quão perverso
‘inda assim, assim odo, caricato
no belisco incontinente de algum verso

e se a Chama me suscita o quanto chamo
de perverso ou caricato e tão incerto
eu mato e morro e barafusto e reclamo
por não ter o ser que quero aqui mais perto…

oderei, entretanto, de alma aflita
haja então por amor quem mais me ature
e que a ode seja enfim ária infinita
como diz o poeta, enquanto dure…

Deixarei, pois, de mim um pouco de estro
dedicado, ansioso e indigente
alegrando - quem dirá – algum maestro
que da Vida tem concerto bem presente

será ela ou ele ou eles ou tu ou vós
nessa arte que se faz rica em mistério
e se a tantos nos pudermos juntar nós
então sim, há-de ser oder a sério!"

Como diz o povo, "oder e contar, o que custa é começar"!

Chama a Mamãe! -
"Esta Chama, com apetite aguçado,
Quando falas em oder de todo lado,
Imagina nossa pele, nua e crua...
Fetiches que me levam até a Lua,
Odendo contigo...
Ao som de um belo fado.
E, enquanto dura, ode!
Ode tanto que a Chama não apaga.
Mas nisso não se vê nenhum mistério!
Se OrCa oder comigo,
Fincar, em mim, o estro poético,
Sucumbirei aos seus poemas
Num oder extasiante...
E movimentos frenéticos."

Jorge Castro (OrCa) -
"Olha, tocaram-me numa veia romântica:

frenéticos no redemoinho
nalgum trâmite quântico?
enfim, eu cá vou devagarinho
em lance, digamos, tântrico…
estou assim mais com o Sobral
Salvador de jazz ao peito
que a pressa já me faz mal
descuido-me… e dou um jeito…!
amor só apaladado
desfrutando as iguarias
buscando por todo o lado
sabores de mil malvasias
e sempre bem devagar
que a pressa tudo arrefece
como apurar gosto a mar
se o corpo nem estremece?
nu e cru, também lavado
ou temperado a preceito
ah, amar e ser amado
gota a gota, peito a peito…"

Chama a Mamãe! -
"Conduz-me como tu gostas,
E eu te farei explodir.
Não! Não quero nada fugaz,
No tempo certo também quero conduzir.
Cavalgando, devagar,
Que a pressa ao orgasmo confunde,
Agarro-me, desnuda, em teus flancos,
Entre gemidos que tu mesmo me respondes.
Vem, chega-te a mim! Nada a temer.
Esse braseiro que me incendeia é teu prazer.
Toca essa carne, a pulsar e te querendo.
Carne crua, temperada a teu gosto,
Para suprir onde achares mais urgente...
E depois, esgotados...
Se, ainda assim, desfrutares as iguarias,
Responder-te-ei entre beijos,
Quando me perguntares se novamente tudo eu faria."

Jorge Castro (OrCa) -
"Isso sim, voltemos à carne,
que não ao cherne de dúbia e pífia memória...
Voltemos à carne sem Temer
pois oder com temor é fraca história.

E como me chama a Mamãe e eu, sem apelo,
me pelo pelo pêlo apetecido...
seja pêlo ou penugem e só me acaba
essa urgência... se afinal for piaçaba.

Mas não é, não será - assim o creio -
poderás pois contar comigo em tal anseio...

Ah... se não houvesse tanto mar cá pelo meio!


;-)» (nunca mais criam um sorriso com barba!)"

Chama a Mamãe! -
"Então, aceitas oder sem algum receio?
Como fêmea a devorar, quando no cio?
Esse mar é alcova estendida,
Nada obsta às nossas peles aquecidas.
Põe teu corpo, nu,
Sobre o meu, acasalado...
Teus pelos, como os meus,
Arrepiados.
Minhas coxas a te envolverem,
Como um abraço sensual.
Então, entre beijos e murmúrios vem o gozo.
Ainda trêmula, sobre teu peito eu repouso.
Apelas-me para que tudo eu recomece,
Imploras-me por mais carinhos, excitado.
Atendo-te, sem fazer-me de rogada.
Dizendo-me que meu cheiro é teu afrodisíaco!
Quem ode assim...
Nem precisa de Viagra.

Ah! Se cá tu viesses apreciar o que uma índia tem “pelo” meio.

hehehehehe"

Jorge Castro (OrCa) -
"Isto de fabricar odes p(h)ode ser um pouco como as cerejas que, em se puxando por uma, vêm logo mais atrás... E pode entender-se este acto de «vir mais atrás» em toda a sua plenitude literal...

pelo meio
pêlo e meio?

pêlo sim
ou pêlo não
pelo meio da questão
pelo avesso
controverso
novo acesso descoberto
mais acima
mais abaixo
que se estima quanto encaixo
sai de cima
sai de baixo
mas não saias de tão perto
para que acerte o incerto
que o desacerto lá vem
num vaivém
que assim convém
fora e dentro e dentro e fora
noite adentro
até à aurora
do nosso contentamento

ora bem -
estás bem
agora?
ainda bem
porque eu também…

e quando chegam as luzes
senhores
quanta dor nas cruzes
mas que bem se está de amores…"

Chama a Mamãe! -
"Estou bem...
Se dentro é ato que o satisfaz.
E, quando fora, contumaz,
Aguardo nova investida
Tuas mãos a deslizarem
Descomprometidas
Pelo meu corpo
E a carne se contrai.
Alterno, contigo, em cadente harmonia
Quando, no ápice desta incontida agonia,
Vem o desejo de querer-te a todo instante.

Se estás bem ...
Sinal de que fomos muito,
Dia e tarde, noite adentro...
Acordaste em mim, orvalhando,
Na suave manhã
Que por nós se compraz."