29 abril 2005

Assunto resolvido...

... para quem me acusava
de só publicar imagens
(com som)

O Jorge Costa lembrou-se deste texto do Júlio Machado Vaz

"É verdade que o silêncio invadiu a nossa vida, já nem me lembro de conversarmos. Pior, já não me lembro se algum dia o fizemos. Ultimamente, creio mesmo termos descido mais um degrau nesta ascese comunicativa, ambos utilizamos com frequência o grunhido como resposta.
É verdade que os corpos seguiram as palavras. Primeiro refugiados num sexo mecânico e estereotipado em noites de dias certos. Colava uma imagem à tua face quando ainda era necessário obrigar o corpo a fingir de quando em vez. Felizmente hoje o sexo também se esconde por detrás de grunhidos e monossílabos, tu vais para a cama cedo ou sofres de enxaqueca, eu refugio-me na net ou no clube de bridge.
Manobras de esquiva inúteis, nenhum de nós já espera nada…um dia destes passo para o quarto dos rapazes...
Quanto à importância do sexo considero-a sobreavaliada, a masturbação chega-me perfeitamente para relaxar e adormecer."
Este homem - hmmm... - delicia-nos no Murcon.

Fodografias de férias - 1


Mar Negro - Jorge Costa

28 abril 2005

Tesão

Stephane Bourson


Ai!
Esta fome de te querer
De te provar
De te trincar
De te saber
E me saberes a pecado.
Ai!
Esta sede de te sorver
De te beber
De te saber
E me saberes a coisa pura.
Ai!
Esta vontade
Este tesão
De te ter.

Chocar consciências.

Raios me partam se volto a ter relações sexuais depois de ver esta campanha publicitária.
Nã, nã, nã! Escusam as meninas de implorar, ajoelhadas no chão... bom, já que estão ajoelhadas... mas é só mais desta vez.

Actriz do Amor, por AdamastoR

Apanhado, outra vez, a ver uma telenovela brasileira.

Seis sentidos

O calor que exalava do gosto das palavras, sons e cores da comunicação dele, descaradamente me faziam saltitar todos os sentidos. Ele fazia-me um autêntico minete à massa cinzenta, neurónio a neurónio, dendrite a dendrite.

E por isso me apetecia avidamente o seu corpo branco que para o caso até podia ser preto, amarelo, azul, verde ou às bolinhas, como se por contacto pudesse fotocopiar tudo o que nele me estimulava e em cada manhã me acudia à memória quando me pendurava debaixo do duche.

Tanto lhe escrevia uma biografia inventada por puro coito, como repetia palavra a palavra, a intensidade da sua penetração em mim, enquanto estendida na cama fazia do meu clítoris carrossel.
Só que quando ele vinha direito a mim, não era possível desabar em mudez e em cada frase pronunciada, duvidava se tinha escorregado nas entrelinhas ou resvalado nas expectativas criadas como se a adolescência me voltasse a circular no sangue.
Porém, São, com a minha intempestiva mania de que para a frente é que é caminho e siga a marinha, disse-lhe estupidamente «Amo-te muito», como se existisse possibilidade de se amar pouco!...

Púbiscidade


Trata o próprio (jotakapa)

27 abril 2005

A minha vida amorosa 100 outras estórias

Tinha um talento inigualável com as palavras: “A minha vida contigo é um filme de foda”. Nunca me esqueci desta frase. Nem da forma como sempre se referiu ao sexo. Não era amor, paixão, cópula ou fornicação. Nem sequer o erotismo ou a pornografia entravam no seu dicionário sexual. Dizia que nada descreve tão bem o acto como a fonética da palavra “foda”. E durante os quase 2 anos, 2 meses, 2 semanas, 3 dias, 17 horas e 27 minutos da nossa relação eu acreditei. E bebi as palavras, sorvi os sons e deleitei-me com os quadros que pintava com o seu vocabulário. Partiu um dia sem uma linha. De seu ficou apenas uma cassete BASF Cromio II gravada num daqueles Crown sem microfone. Mesmo sabendo que eu já tinha perdido a esperança de algum dia voltar a ouvir.

Cisterna da Gotinha


Cansados para o Sexo: os Americanos andam cansados demais até para o Sexo... ainda bem que eu sou Portuguesa!!!

Google: homenageia a São Rosas.

Pénis:no braço.

Sexo Anal: técnicas...