16 outubro 2006

Hoje é Segunda-feira!

Crica para aumentar
Será que assim a semana passa mais depressa?


foto: Johannes Barthelmes

Momentos confusos - por Bartolomeu

"Ainda não seriam 11 horas quando o relógio do quarto bateu na sala as 12 badaladas. Por toda a casa ouviu-se o ruído silencioso que soou no corredor. Passos lentos aproximaram-se rapidamente à distância. De súbito, sem que eu duvidasse, ela apareceu, nua, vestindo uma túnica opaca de tecido transparente que não deixava adivinhar os contornos do seu corpo. Sorriu-me sem que qualquer músculo do seu rosto se movesse. Imóvel, estendeu a mão na minha direcção, pousando-a sobre a pedra da lareira. Olhou-me de costas, flectiu a perna esquerda que se mantinha direita e, sem articular uma palavra, afirmou perguntando:
- Chove lá fora, está um belíssimo dia para sair, ficamos em casa hoje.
Estranhei a certeza com que me admirei por não me surpreender com beijo oferecido que não me deu. Sobressaltei-me calmamente quando, num gesto súbito longamente reflectido, se ajoelhou à minha frente e me abraçou por trás. Confesso negando que naquele momento, volvidos alguns minutos, um frio abrasador circulou parado por fora do interior do meu ser inexistente, adormecendo os sentimentos insensivelmente despertos. Levantei-me imóvel e conduzi-a parada ao sofá da cama. Lentamente, beijei-a apressado sem lhe tocar. Minutos depois, sem que o tempo tivesse passado, rebolámos imóveis no colchão do tapete. Os seus gritos de prazer inaudíveis soaram calados na sua apatia. O seu corpo húmido, desfez-se por inteiro na aridez do seu espírito...
Olhámo-nos invisíveis, sonhámos a realidade de nos amarmos sem ainda nos conhecermos e, numa atracção de afastamento, unimos nossos corpos separando-os, numa fúria mansa, incontida na prisão de termos hoje o que amanhã seremos.

Bartolomeu"

crica para visitares a página John & John de d!o

15 outubro 2006

Porn Star

Crica para aumentares a cobra cuspideira a espreitar da toca
birnex/Tom

A lei da rolha

A propósito de sexo anal e respectivas dores...

Papoila_Rubra: "São, é tudo uma questão de técnica. Se o homem se lubrificar a ele próprio, cada milímetro de penetração será lubrificada... logo não dói...
Quando a lubrificação é posta apenas na mulher, as primeiras tentativas de penetração «limpam» a preciosa lubrificação, fazendo-se a penetração dolorosamente a seco...
Bom sexo, requer sempre boa técnica... e esta, aprende-se..."

São Rosas: "Ainda hei-de abrir uma Academia do Erotismo... e hei-de lá assistir a aulas dadas por vocês..."
matahary: "Não sei... no pain, no gain..."
Papoila_Rubra: "Certamente já viste engarrafar vinho. O que é que vai para banho de lubrificação: a rolha ou a garrafa?! Eu não descobri nada. Apenas tive bom mestre, mas, continuo apenas aluna..."
São Rosas: "Então a solução para o sexo anal é antes do mesmo o gajo meter a piça num balde com água durante umas horas?"


matahary: "Então, vamos ao talho, escolhemos o melhor chouriço, o chouriço mais jeitoso, o maiorzito. Depois, chegamos a casa, metemo-lo dentro de água fria para mirrar? Nem piçar!"
Papoila_Rubra: "Alguém inventou «a lei da rolha»... agora querem inventar «a lei do chouriço». Bem, onde isto irá parar?!"
Nikonman - "Há por aí com cada rolha..."
Gotinha: "... e duas"
espectacologica: "Por este andar isso de levar na bilha - daí a rolha, n'é??! - torna-se uma ciência!"
Nelo: "Ai melhéres... U queu pressebo deça matéria, melhéres... É bom, podeim crer... e çe for açim um home todo bom, upa upa... è de papar e shorar por mais. Mas dores, dores, çó quando fui com o Baldei. Aquilo é piça que nunca mais acaba... Uf... antes faser um broshe a um cavalo..." Papoila_Rubra: "Vá lá, soltem os poemas que se aninham no cantinho mais recôndito dos vossos desejos e fantasias. Coisas como... certas «carícias circulares» e assim. Ah, não esquecendo que sexo anal não é para todos... ah, pois, apenas chega lá quem tiver vontade forte e dura intenção... digo, intenSão. Bom, timidamente, aqui vai uma:

À Natureza dou louvor
fez o cu bem formado (...)
Imaginai quanta dor (!!!...)
se ele fosse... quadrado...

(inspirada em certas "carícias redondas"...)
Nelo (há dias mas sempre a propósito):

"Cumo dizo bel´Infante
Que de nome Bartolodeli
Vá-le ao cú a todinstante
come se ir ó cú fosse só dele.

Mazu cú fique çabendo
É uma coiza munto espessial
Nam çe pode ir lá metendo
Nam são covas óu coizital.

Perque iço de meter
uma gaijo p´lo traseiro
É o mejmo que querer
Beber dum çorvo o Tejo inteiro

Bebeim bebeim e quanto mais
Se atrevem a beber,
Mais a merda ela çabe
Menos ela dá praser

Perque ela é feita para
Numas covas o infiar
e no cu é coiza rara
çó prá cova descançar

Mazéu Nelo môsso fino
e que çaba da arte rabeta
Çei beim cumo o intestino
É melhór do ca punheta

Quei punheta o ca gaija
Fash com ele no cu metido
Çe quereim CU e foda rija
Veim ter com o Nelo, Qerido!"
nikonman: "Aqui na aldeia usa-se muito a «bilha à varanda». Refresca os licores. Pois!"
João Mãos de Tesoura: "Se a donzela não tiver prática há que fodê-la primeiro, pois se a lubrificação ajuda, ajuda ainda mais o relaxamento! Depois a posição conta, basta colocá-la deitada e enrabá-la na posição de missionário; uma ou duas almofadas por baixo no final das costas ajudam. Estes dois cuidados, tempo e posição, são uma boa lição!"
nikonman: "Alternativa nº1 (só acessível a quem anda há muito a virar frangos na feira); alternativa nº 2 (mais conhecida como "lust and pass", é um bom tónico para as gengivas - um dia explico); alternativa nº 3 - Open and pass. Isto é, abre-se caminho com o que estiver mais à mão... ao caralho".
Gotinha: "E a alternativa dos pobres?! Enfiar o dedo... ou uma alternativa mais vidreira..."
A Papoila Rubra conclui de forma séria: "Ó Mãozinhas, essa posição que referes para donzelas inexperientes, é a ideal para as mulheres ficarem a odiar sexo anal. É a posição em que o egoísmo masculino fica evidenciado e em que o homem se está completamente nas tintas para para as dores ou reacções da mulher. É conveniente para as iniciantes que o homem veja sempre o rosto da companheira para poder agir, progredindo ou recuando em conformidade com a expressão do rosto da companheira. Ignorá-la, é puro egoísmo masculino! É na maioria dos casos o precedente para a mulher jamais querer repetir a experiência. E depois os homens queixam-se que as mulheres não querem. Deixem as canzanas e missionários para fases de maior experiência. Homem algum tem o direito de fazer sofrer as mulheres! Embora não sejamos todos igualmente sensíveis à dor, bom sexo (ou sexo bom) requer sempre boa técnica e sábias iniciações. Maus começos causam sempre traumas físicos ou psicológicos, a maioria das vezes difíceis de ultrapassar."
João Mãos de Tesoura: "Papoilazita, não percebeste patavina do que disse, o que me preocupa... na posição de missionário, ela está por baixo deitada com a barriga para cima e ele está por cima com a barriga para baixo. Eles ver-se-ão sempre, mais, permite o contacto corpo a corpo nas zonas mais erógenas. Depois, e bem ao contrário do que dizes, é de longe a posição que aleija menos a mulher. Com experiência vais perceber. Pergunta à tua ginecologista. Beijos e boas experiências".
Papoila_Rubra: "João, se há coisas em que me posso considerar mulher de sorte, é precisamente em matéria de experiências e vivências sexuais. Há várias posições identificadas como sendo as de missionário. Para mim, a posição ideal para iniciação da mulher é: mulher deitada numa mesa ou secretária, de barriga para cima e com as pernas aos ombros do homem. A mulher tem todos os músculos relaxados, e o homem de pé, tem óptimo apoio e todo o relaxamento também. O resto (não dispensando a lubrificação mútua, mas muito em especial a masculina), é ditado pelo momento e reacção das observações. Beijos retribuídos".
João Mãos de Tesoura: "Estamos a falar do mesmo! Tanto barulho por nada!"
E o Nelo remata a brincar:

"Çem pinçar no bom bucado
que é meter um bisho tezo
Digo-lhes sem demorado
Nam á coisa de mais grado
Qeu broshar o pau acezo.

Ir ó cu já todos çabeis
Nam é coiza de novidade
Per isso eu lhes contarei
as coizas que mui bem çei
comparando realidades:

Fasso-lhes umas festinhas
umas coisas açim açim
e depois dispo as calsinhas
metu a lingua em festinhas
e infio pau todo em mim.

E éi çentir o bisho entrar
a rasgar-me a trazeira
e num gesto animal
spetá-lo todo até ficar
no nalgedo a tomateira.

São çó duas as bolinhas
nos saquinhos depinduradas
Mas ção elas coitadinhas
Que fazem do pau leitaria
Ficando çempre sem ter intrada.

Per iço mesmo é cu Nelo
Gosta de faser o broshe
Lambe o pau nu em pelo
e depois punheta-o a ve-lo
no que dos tomates cospe

E pra ficar tudo contente
Çôu melher, isto éi verdade
Ponho os beissos bem á frente
Meto os culhões todos dentru
Nesta boca que eles invadem.

E açim de pingo quente
duplamente aquessido
Na boca primeiramente
sai do pau em leite fervente
Que delissia meus queridos!"
O Tiko Woods ainda se veio a tempo de dar um toque medicinal à coisa: "Já uma vez tinha aqui «postado» que a melhor técnica para evitar as dores, além do carinho natural que tal acto - comer uma bilha - requer, está na utilização de uma bom lubrificante. Para isso o melhor é usar uma das pomadinhas para o hemorroidal. O marmanjo deve utilizar 2 - DUAS - camisinhas e besuntar o «chouriço» com Sperti H ou Anuzol (falo nestas por serem as de que tenho resultados seguros) e depois é só deixar escorregar lentamente até... «os colhões baterem nos portões». Bem, para as 6 da manhã, fico-me por aqui. Depois vemo-nos ou lemo-nos. E... na peida até Almeida!"
Matahary: "Os técnicos dizem que nunca se deve usar duas camisinhas. Ao contrário do que se pensa, que há mais segurança, não há. A fricção das duas camisinhas entre si fará com que estas se rompam mais facilmente."
O Bartolomeu faz a acta: "Concluindo:
A O.M. (Opinião Masculina) é que rabinho de mulher é para ser comido.
A O.F. (Opinião Feminina) é que rabinho de mulher pode ser comido, mas com muiiiiito jeitinho.
A O.M. é que ao comer um rabinho o «artista» só deve preocupar-se em arrecadar o nabo todo até ao fundo.
A O.F. é que a profundidade não está em causa, desde que se não descure a lubrificação.
A O.M. é que para ser comido, o olho do cu tem de estar a olhar para o fodedor.
A O.F. é que é obrigatório que a dona do olho do cu se sinta total e completamente relaxada, independentemente da posição, apesar de algumas serem mais favoráveis.
Resumo da conclusão: Se dá prazer ao homem e se dá prazer à mulher, ou vice-versa, é porque é bom. Se é bom é praticável. Se para ser praticável há que observar procedimentos, então que os mesmos sejam tomados em conta. Por indicação do autor: Estabeleça-se uma analogia entre a arte da enrabadela e a arte da condução automóvel. Ambas têm de ser muito bem executadas para que se não causem danos no «veículo». Sugestões do autor: 1ª) o botão-de-rosa é uma prática com múltiplos resultados positivos. Lubrifica, relaxa e dá prazer, 3 condimentos fundamentais à prática anal; 2ª) Tal como na condução, todo o condutor precisa inicialmente de um bom instrutor. Essa tarefa pode ser, além de gratificante, didáctica. Daí, meninas, toca a falar, antes e durante, ou então apontem se não lhes apetecer falar, ou então brinquem ao jogo do quente e frio..."

E assim se deu por terminada a sodomissessão.

A grande diferença entre o Correcto e o Justo


Dois advogados encontram-se no estacionamento de um hotel e reparam que cada um está com a mulher do outro.
Após alguns segundos de perplexidade, um diz ao outro, em tom solene e respeitoso:
- Caro colega, creio que o correcto seria que a minha mulher viesse comigo no meu carro e a sua mulher voltasse com Vossa Excelência.
Responde o outro:
- Caríssimo colega, isso seria o correcto mas não seria o justo, levando-se em consideração que Vossa Excelência está já a sair e eu estou ainda a entrar.

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Ia tudo tão bem...

14 outubro 2006

Sonhar é Preciso





Lars Deike

O convite.



Por mais que ela se pintasse, por mais base que pusesse no rosto e trejeitos estudados com que presenteasse requintadamente os que lhe caíssem no universo imediato da sua presença, um breve relanço esgotado num simples piscar do olhar revelava-a numa total transparência.
Interrogava-me muitas vezes ao reparar nela a quem é que ela pretendia enganar.
Os movimentos estudados, o cuidado que punha na sua maquilhagem, tudo se esfumava numa palavra, no grotesco dum gesto deixado escapar, não inadvertidamente ou numa situação invulgar, mas como manifestação da sua verdade interior.
Sempre a achei vazia e desinteressante, numa palavra: vulgar; e foi com desagrado que confesso tê-la visto daquela vez aproximar-se de mim.
Estava no café da moda nessa época e no pendurar dum cigarro em frente a uma chávena já vazia, olhava por entre as letras do jornal e as pernas delas, para o teatro mundano dos que entram e saem para ver e serem vistos.
Fingindo não reparar, jogando o jogo das simulações, esquecendo como a linguagem do corpo é quem estabelece as regras e que um olhar atento tudo descodifica sem esforço.
Sorri…Sempre gostei de observar, de preferência com o espírito vazio, como se nem corpo tivesse. Entrar pelo pensar alheio dentro e sentir-lhes as emoções como se fossem as minhas. Fazer o jogo complexo de uns e de outros e sentir-me um aprendiz de Kasparov no tabuleiro infinito dum xadrez sem limites.
Mas ela chegou e interrompeu o meu exercício.
- Olá. Posso sentar-me? –
Sentou-se de imediato, sem esperar que eu me levantasse e fosse eu a reformular o convite, apresentando desculpas por não ter reparado, e pedir assim que tomasse lugar à minha mesa.
Mirei-a com a sensação desconfortável de quem sente o seu círculo invadido. Assim sem mais com o total à vontade da mosca que pousa no nosso prato após ter dado uma volta pelo caixote do lixo.
- O que pagas? - Disse olhando para mim intensamente enquanto cruzava as pernas puxando um pouco a saia curta.
- O que quiseres….Pede…-
Sabes que acabei com o Alfredo? –
Esperei um pouco antes de dar uma resposta e fiquei olhando para ela como alguém que tenta de repente encontrar algum nexo e profundidade ao entrar subitamente no escuro do cinema a meio dum filme.
Não sabia quem era o Alfredo, nem o porquê dela me estar a contar aquilo. Era-me indiferente. Não indiferente, mas estranhamente desagradável.
Olhava-me com os olhos lindos que tinha. Claros e profundos. Ela tinha sido muito bonita e conservava muito dessa beleza, mas sempre pensei nela como um insulto à beleza feminina. Achava-a vazia e buçal. Não por ser uma prostituta, mas por ser o que eu apelidava de ordinária. Não merecia o corpo que tinha dizia eu muitas vezes nos meus pensamentos.
- Quem é o Alfredo? – Disse finalmente sabendo que a iria magoar.
Olhou para mim incrédula. Como era possível que eu não soubesse quem era o Alfredo!
Toda a gente sabia que ela andava com o Alfredo!
O Alfredo enchera-a de prendas, levara-a a passear de carro descapotável e passara em frente ao café, onde agora estávamos, dezenas de vezes ao dia. Estiveram presentes nas marisqueiras e restaurantes. Iam aos bailes e eram vistos juntos e felizes por toda a banda! ....


....Cai no meu pensamento.
O Alfredo deveria ser um desses com que ela, de costume, andava um mês ou mês e meio para depois entrar na rotina dum engate aqui e ali, umas fodas de pensão ou numas sessões de carro, até encontrar outro, transitoriamente permanente, e recomeçar o ciclo idílico.
Pensei um pouco. Até poderia ser que soubesse quem era este Alfredo, surgiu-me num esforço de memória.
Dei por mim numa estúpida curiosidade. O Alfredo!?... Quem seria o Alfredo?
Despertei com o seu levantar da cadeira. Olhei para o seu rosto cheio do olhar brilhante de águas claras onde nascia em vermelho, a incompreensão de como poderia haver alguém que não soubesse quem era o Alfredo.
Afastou-se sem olhar para trás. O seu corpo bamboleando sensualmente travado pela saia curta que lhe evitava o passo apressado com que ela simulava desejar afastar-se dali.
Sem saber como levantei-me e em duas passadas pus-me junto a ela.
- Espera. Desculpa... – Disse-lhe olhando-a bem nos olhos agora num mar em cor de sangue. – Desculpa! - Repeti. - Vamos almoçar. Convido-te! Podemos falar um pouco num sítio mais descansado.
Dizes-me quem é esse….se quiseres... –
Sorriu por entre as lágrimas e saímos do café.
Pela primeira vez senti-lhe uma porta secreta abrir-se quando encostou o corpo a mim e me pegou no braço, olhámos para um e outro lado da rua e atravessámos as duas...

Nelo na inspecção - por Bartolomeu

"A propósito desta historinha «infantil» lembrei-me do dia em que o Nelito foi chamado à inspecção.
Estava o rapagão com os seus 18 aninhos quando apareceu afixado à porta da Junta de Freguesia de Virògalho de Cima, onde o Nelo nasceu, o edital que o mandava ao Centro de Recrutamento de Coimbra, provar que era homem (ou não) apto para todos os serviços (boca, cu e punheta).
Foi uma festa no seio familiar do Nelito. Pessoas humildes mas que já tinham percebido as tendências desportivas do mancebo para a prática do salto à vara... desculpem, quero dizer, do salto para a vara. Naquele dia surgiu uma réstia de luz, que criou a ilusão naquela gente de que o Nelo afinal pudesse ser macho, se os homens da cidade o chamavam...
Chegado o ansiado dia, lá foi o nosso homem de fatinho novo, gravata e sapatinho de verniz, porque os progenitores quiseram que o rapaz fosse apresentável.
Mal entrou na carreira, o nosso Nelo deu imediatamente asas aos seus instintos e tirou de dentro do casaco uma pochete feita com a pele de uma cabra que tinha sido degolada 2 meses antes para sustento da famelga.
De dentro da pochete retirou o seu espelhinho redondo, o baton e o bruche (pensaram que ia escrever broche?) e imediatamente retocou o seu visual. Lábios vermelho vivo e face rosada, queria apresentar-se sedutor junto à multidão de mancebos que sonhava ir conhecer.
Chegado ao quartel, perante um mar de rapazes, todos alegres, todos comestíveis, Nelo sentiu como se o chão lhe fugisse debaixo dos pés. Uma tontura abalou-lhe os sentidos, um tremor incontrolável fez-lhe fraquejar as pernas, tudo rodou à sua volta e, quando o seu corpo já se projectava na direcção do solo, sentiu que uns braços fortes o amparavam. Semi-descerrou os olhos e, ainda envolto numa névoa, vislumbrou um rosto másculo que lhe sorria enquanto lhe perguntava:
- Estás a sentir-te melhor?
Nelo pensou que tinha morrido e estava no céu, repousando nos braços de um anjo. Desejou que aquele momento se projectasse pela eternidade e que aquele rosto lindo, aqueles olhos doces, não deixassem nunca de o olhar.
Lentamente. o anjo protector colocou-o na vertical, ajudou-o a recompor-se e, quando recobrou as forças necessárias para falar, uma única frase lhe saiu dos lábios já sedentos de um beijo angelical:
- Como te chamas?
O anjo voltou a sorrir e respondeu:
-
Para ti, meu amor, sou o Lalito...

Bartolomeu"

Vou-te comeeeeeeeeeer!...

A Célia é de Almada e faz bolos que são autênticas obras de arte (com a vantagem de serem comestíveis... e deliciosos, diz quem os provou).
Não me perguntem porquê, mas adorei especialmente estes bolos malandrecos:




A Gotinha, sempre atenta, já propôs que fosse a Célia a fornecedora dos bolos do próximo (o sexto) Encontra-a-Funda, que está por aí a rebentar...

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Peitos... digo, mamas, soutiens e elevadores

13 outubro 2006

CISTERNA da Gotinha

A Gabriela gosta de arejar as partes...

E o que acham da
Miss Mundo? Tem a vossa aprovação?!

Holly Valance fotografias e vídeos: beleza australiana.

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Para estes casamentos eu nunca fui convidada. E vocês?!