09 janeiro 2008

Funcionou o lobby do George Coast!

Dunia Montenegro


O Eros Porto/08, Salão Erótico do Porto, vai-se realizar entre 7 e 10 de Fevereiro no Centro de Exposições da Alfândega do Porto.
E a actriz porno Dunia Montenegro (aqui na foto à vossa mão direita ) será a porta-voz deste evento.
Podes ler a notícia no Portugal Diário.
A organização explica que há um site oficial do evento: http://www.erosporto.com/ (ainda em construção).
Alguma alma gentil do Porto quer ser repórter do fundo evento? Dão-se alvíssaras, dinheiro é que não.

Futilidades


Há mulheres que vão ao doutor da cabeça, àquele que alguns insistem em chamar cabeleireiro, para dar sumiço às coisas para as quais ironicamente se diz fecunda-me que eu gosto.

No meu caso, prefiro ir fazer umas comprinhas aconchegada na futilidade de não pensar em porra nenhuma nem concluir a ponta de um corno deixando fluir o tempo enquanto pago facilmente em multibanco ou visa as coisas que aumentam o orgulho momentâneo porque nos seduzem.

É que ele há roupas, livros, cd's e objectos maravilhosos que estão mesmo ali a olhar para nós e nos lançam beijos com os lábios esticados em cuzinho de galinha e depois nos sussuram que os levemos. Mal lhe tocamos, ainda zonzas da surpresa, a avaliar a textura, perpassa-nos logo um torpor que confirma que há química entre nós. Damos duas ou três voltas com a escolha nas mãos à laia de dança nupcial apropriada à ocasião e respirando certezas corremos para a caixa de pagamento mais próxima para alcançar a permissão de finalmente ficar a sós com o objecto de desejo.

São (não sou eu, é a minha rica prima) uns motarados!

A minha rica prima (por parte da São) foi em 2007 à concentração de motards de Faro.
Pelos vistos havia por lá...


... uma feira de enchidos?!

Etiqueta no sexo - por Jacky

A nossa membrana Jacky publicou no seu blog Amorizade "umas alternativas eruditas aos palavrões sexuais":

Adoro o teu caralho!
—> Adulo o teu órgão genital!

Estou com tesão!
—> Tenho o meu membro distendido!

Apalpa-me as mamas!
—> Indaga-me os meus órgãos glandulares proeminentes!

Quero-te comer o cu!
—> Desejo saborear o teu pódice!

Posso fazer-te um broche?
—> Permites-me linguarejar o teu falo?
—> Autorizas-me a musicar a tua gaita?

Vou-te fazer um minete!
—> Vou sorver o interior dos teus lábios inferiores!

Anda cá dar o teu naco!
—> Devota-me a tua vagina!

Fode-me!
—> Por favor, podes perscrutar-me?
—> Vamos copular?
—> Vamos unir o meu membro erecto na elasticidade das tuas paredes vaginais?

Esporro-me!
- Deixa-me ser o receptáculo do teu esperma!

Desejo-vos um ano de 2008 muito erudito a nível sexual, pelo menos! Usem uma cábula para não se esquecerem dos termos! E sejam felizes!
Jacky"

G-men > Galeria de Capas






















Outras Coisas [via]

John and John - ainda é Natal?!


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08 janeiro 2008

água

Giuseppe Sarcinella


ah! como eu gosto da água
que escorre quente na minha pele
que me acaricia e me alivia
que me afaga e me acalma...


Nota: se a escolha fosse da São, o título seria "molhadinha"...

Ainda sobre a prostituição - a opinião da Guida


"Se eu pudesse mandar não havia putas, mas há. E é como os buracos na estrada, caímos lá dentro mesmo que até desviemos o carro".

Esta legalização das 'casas de passe' é uma questão política incontornável. Refiro desde já já, que não tenho conhecimentos suficientes que me permitam julgar esta matéria, ou qualquer outra aliás, mas, ainda assim aFundo a minha opinião.
Há qualquer coisa neste parágrafo que não me soa bem:
"Postulando que nunca se acabará com a mais velha profissão do mundo, por mais draconianas que sejam as medidas que visem erradicá-la, mais valerá aprender a conviver com ela sem moralismos e dogmatismos fundamentalistas, para, com pragmatismo, e sempre tendo consciência de que não há modelos perfeitos, propor soluções, visando garantir a saúde pública, o decoro, a liberdade e o direito dos profissionais do sexo a exercerem a sua actividade com recato e em segurança, em estabelecimentos licenciados para o efeito."
Pergunto eu que sou meio distraída:
- Desde quando no nosso país escolhemos livremente a nossa profissão ou qualquer outra? Se "mais valerá aprender a conviver com ela sem moralismos e dogmatismos fundamentalistas", porque não convivemos também, com os mesmos princípios, com a interrupção voluntária da gravidez, com a homossexualidade, com a hipocrisia dos padres e da igreja que comete incongruências (para ser soft) diariamente e atrocidades, aliás, ao longo dos tempos? Se legalizarmos os "profissionais do sexo" passaremos a olhar de maneira diferente para as "putas" do cais do sodré e do intendente? Legalizamo-las também ou matamo-las logo?
Se eu escolher ter a minha profissão politicamente correcta e me apetecer 'alternar' com os meus 'vícios', a minha casa ganha uma luzinha vermelha? Ou posso escolher a cor? A minha testa ganha algum enfeite? Uma estrelinha de David? Quem sabe um código de barras? Uma tatuagem?...
Os meus vizinhos continuam a ser simpáticos para mim?
Se na minha casa, devidamente legalizada (vá-se lá saber o que isso é) eu quiser receber amigos, como faço hoje, tenho que descontar na fonte? Passar recibo aos meus amigos?
Não seria melhor, sei lá, dar condições de vida dignas a todos? Educar as populações por forma a que doenças como o HIV não se propagassem à velocidade da luz?
Não seria melhor cumprir a vontade do Sérgio Godinho? "Só há Liberdade a sério quando houver... a Paz, o Pão, Habitação, Saúde, Educação".
Não seria melhor cumprir o 25 de Abril? Alterar a Constituição? Não seria melhor respeitar a dignidade do ser humano antes de legalizar o que não deveria existir?
Vénia à São Rosas porque trouxe esta questão à Funda São. Perdão se confundi tudo e se, também eu, não tenho a solução.
Vem-se a propósito uma frase já nossa conhecida da querida São Rosas: "Nem tudo o que nos Fode é Erótico". De facto...

AnotaSão: Não concordo com a Petição na generalidade e na especialidade faz-me azia. Obviamente não assino!

O ONANISMO (secunda punhada)

Tratando-se da masturbação, tivemos, principalmente por objecto, considerar este hábito na infância e no vigor da mocidade, porque é então que produz as mais terríveis ruínas no organismo.
Poderíamos, todavia, falar do onanismo nas diferentes idades da vida; porque, ainda que nos adultos os seus efeitos sejam menos terríveis do que nos jovens, contudo, produz naqueles consequências mais graves.
Não é raro ver homens, que perderam a memória, serem atormentados por dores contínuas, e caírem enfim no mais completo marasmo, em consequência destes vergonhosos excessos.
As pessoas de um e outro sexo que se entregam a esta pratica, fazem-na com tal paixão, que as praticas normais do amor já não tem atracção para elas: há algumas até, que renunciaram absolutamente a este acto natural.
Nos adultos, esta paixão observa-se principalmente entre os afeminados, os imbecis, e principalmente os idiotas.
Muitas vezes, também, se assenhoreia dos adultos de um ou outro sexo, que, por necessidades de diversas ordens, são obrigados a viverem celibatários.
Algumas vezes, enfim, domina indivíduos que, por sua instrução ou posição social, parecem dever estar em guarda contra semelhantes excessos.

FOURNIER, H. O onanismo: suas causas, perigos e inconvenientes para o indivíduo, família e sociedade: remédios / H. Fournier, trad. Narciso Alberto de Sousa. - Lisboa: Guimarães & C.ª Editores, (19??). Pág. 14-15.

_____________________________
Mensagem recebida em 13 de Janeiro de 2008:
"Please remove my image from the following post: «O ONANISMO (secunda punhada)».
Failing to do so will result in legal prosecution.
Note that you dont have the copyright or permission to publish this image and that your text is offensive and disgusting.
Looking forward to hear from you,
Pau Ros"

Hello Pau,
As administrator of this blog, my appologies. Obviously, we don't want to use images without the permission of their authors.
Regarding the text, we totally agree with you: it's disgusting. If you notice, that's a transcription of a very well known book written in 1875 about the problems created by masturbation.
Erotic regards from Portugal,
São Rosas

XYXX - Caixa para Preservativos

















Outras Coisas [via]

07 janeiro 2008

2ª feira com amêijoas


Bom início de semana


Foto: cristin lindaK

CISTERNA da Gotinha


Desenhos Eróticos dos anos 50-60 pela mão de Federico Fellini.

Cenas hilariantes de
soft porn.

Rompiendo el Silencio - revista chilena virtual de cultura lésbica.

Durex Orgasm Challenge - quem aceita o desafio?

O Blog
Amante das Imagens merece uma visita diária.

España me mata, coño!

Estive em Espanha e, mesmo com os maus augúrios relativamente à economia, aquela malta é que sabe tratar-se bem. Dois exemplos:

Anúncio a «las mejores carnes»... com «entrantes calientes»... «pescados a la brasa»... e até a rua é um tal de «Pez Volador», que para alguém que fala Portunhol como eu poderia bem ser «pé violador», uma modalidade de «feet fucking» (em português).



Onde, além de Espanha, se poderia fazer uma exposição para mostrar que a Zara goza? Grande maluca, esta Zara. Será a da cadeia de pronto a vestir?...


Olé!

Obscene Interiors

Galeria Flickr






















Outras Coisas [via]

06 janeiro 2008


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Magnético



Deixei-o abrir-me a porta do carro. Foi o primeiro erro. A seguir, aceitei flores que até parecia uma menina educadinha a receber os galanteios de um cavalheiro como no tempo dos meus bisavós.

Estava a vender gato por lebre e porém ainda consegui piorar a má fortuna quando admiti que ele me despisse como quem desembrulha uma relíquia sagrada, sem me mexer um milímetro que fosse e como se ainda não bastasse, em atenção à sua esmerada educação de fornada pasteleira - a dos colégios para meninos queques e copos de leite, claro - nem uma asneirita proferi enquanto os nossos corpos se enroscavam como peças de roupa no tambor de uma máquina de lavar, numa esfrega constante mas apenas com ruído na torcidela final.

A sedução leva-nos pelo caminhos ínvios de não manifestar totalmente a nossa imagem de marca adornando-a com ofertas que aparentam fidelizar o potencial consumidor, só que o meu feitio cigano de calcorrear cada dia ardentemente já estrebuchava e atirei fora os paninhos quentes para confessar que estava fodida porque me bastava o tempo profissional para fingir ser quem não era como uma puta e c'um caralho, nas relações pessoais sempre me comportara como um frigorífico: ou o outro sentia uma necessidade magnética de se colar a mim ou caía de vez.

Nervos de Fumador



Fotografias via PornSaints

Macho Man















Outras Coisas [via]

05 janeiro 2008

a política da prostituição

Isto, a bem dizer, tudo é político. Não tem é de ser partidário... ainda que seja bom que cada um tome partido pela sua causa.
(É lixado isto dos conceitos baralhados, mas a verdade é que as palavras querem dizer qualquer coisa... E conceitos transviados só servem para aumentar a confusão, digo eu...)
Esta questão - a da prostituição legalizada ou não - é mais uma das militantes hipocrisias em que vivemos atascados. Sendo evidente que a prostituição - entendida como venda do próprio corpo para fins sexuais - concentra em si muito de indignidade humana, não é menos verdade ser ela velha como o mundo (patriarcal) e apoiar-se na miséria sexual que advém de vivermos espartilhados por conceitos moralistas e pseudo-éticos, que são incutidos como travões ao livre arbítrio, sempre tido como perigoso e subversivo para quem detém o poder...
Daí o tal poder - ou p(h)oder, para amenizar a conversa - sempre se ter servido, também, da prostituição, vendo-a com um olhar benevolente - por ela constituir uma fonte de 'esvaziamento' de tensões... e, não raro para políticos com visão para o negócio, poder constituir até matéria colectável.
A insatisfação sexual não deve ser vista de ânimo leve e qualquer estadista que se preze saberá - mesmo que ele próprio, em vale de lençóis, possa não estar à vontade - que cidadão recalcado e ressentido é foco de problemas sociais.
Donde, se por um lado se estigmatiza o 'fenómeno' como moralmente indefensável, por outro se condescende até ao limite da institucionalização - as tais casas de passe, ou bares de alterne, ou o que se queira - por ser consensual que a queca funciona como terapia ocupacional para atenuar tensões de primeira água. E para quem não se descontraia no remanso do lar, porque não fazê-lo onde encontre aconchego?
Não deixa de ser curioso verificar, a título de exemplo mas desviando um pouco a conversa, para ser mais abrangente, a bonomia com que se encara a 'aventura fugaz' nascida no bar onde se bebe um copo com os amigos e se consuma no banco de trás do carro, em aflições desvairadas, em contraponto com a crítica social à 'facada conjugal' com a vizinha, a amiga lá de casa ou a colega de emprego (claro que, aqui, o emprego do feminino pode ser trocado pelo masculino, que vai dar ao mesmo). Reflexos, também, estas divergências de pareceres, da tal miséria sexual de que os entendidos falam e os nossos pudores hipócritas querem ignorar, mas toda a gente conhece... e, porventura, a grande, imensa, esmagadora maioria pratica ou, quando não, tem muita pena.
É subordinado a estas dicotomias que se analisa, geralmente, o problema da prostituição, isto é, deixando nós resvalar a nossa opinião para a dependência em relação a 'dados adquiridos', pretensamente sociais, sem olharmos bem para dentro de nós próprios.
Se a prostituição é um fenómeno social que advém da forma como toda a sociedade está organizada, para a combater será de pensar em combater as causas sociais que a originam e não a prostituição em si, que não nos levará a lado nenhum. A bem dizer, é - mutatis, mutandis - como a questão do consumo da droga...
Uma verdade como punhos é aquela de todos sabermos que a prostituição consentida mas não oficializada promove o fenómeno da chulice, com o seu mafioso cortejo de violências, de forma indecorosa e sem qualquer espécie de controlo. E, então, por aqui não devem também as nossas conscienciazinhas ficar abaladas?
Quanto às casas de passe, ou de tias, ou de putas, mais ou menos rascas, ou em vivendas de jardim e piscina... trata-se apenas de regras do mercado. Ou não? E, nessa perspectiva, é bem melhor um colchão, mesmo ruidoso, em cama desconchavada, do que uma parede emporcalhada, em beco mal iluminado e à chuva (a não ser que haja especial predilecção por este modelo).
Afinal, frequentar uma casa de passe ou não frequentar uma casa de passe, essa sim, será também uma questão de formação individual, se quiserem, mas fundamentalmente de livre arbítrio.
Do outro lado, as (e os) prostitutas (e os) emergem do fenómeno social por consabidas razões de miséria social e continuarão a emergir enquanto as actuais condições se mantiverem.
Neste caldinho, funcionam apenas as leis de oferta e de procura, por muito cínico que alguém queira entender o conceito.
Para remate, também estou em crer que a pedofilia às escâncaras num Parque Eduardo VII talvez não fosse de tão fácil ‘amanho’ num estabelecimento legalmente aberto...
Nem será, a partir da legalização, muito admissível ou justificável a oferta de prostituição em lugares públicos, no momento em que sejam legalizadas as casas de passe. A não ser mediante a emissão de recibo verde, claro!...
E tudo o resto não passará, na minha humilde opinião, de conversa da treta.

Votos ainda a tempo para os Reis

Feliz Ano Novo, maltinha, São os votos da vossa, só vossa, eroticamente vossa, São Rosas

Imagem vista no blog amigo EROTICA CURIOSA

Bem hajas, Encandescente!

Ó grande poetusa,
Vá-se lá saber porquê, apetece-me mesmo republicar aqui o primeiro de muitos (mas que sabem sempre a pouco) poemas teus que aqui divulguei, em 27 de Abril de 2004.
Depois disso, publicaste já vários livros, tive o privilégio humedescente (olha, por mim poderia bem ser o teu nome) de te conhecer em pessoa e ganhei por ti um afecto especial muito para lá do virtual.
Por tudo o que nos tens dado, bem hajas, Encandescente.
São Rosas

"- Diz o meu nome como só tu sabes.
Di-lo como fazes sempre, como se amasses cada letra.
Nunca ninguém disse o meu nome como tu.
Ela disse.

- Toca-me como só tu sabes. Faz do meu o teu corpo.
Nunca ninguém amou o meu corpo como tu.
Ela tocou.

- Agora, vem. Deita-te em mim. Deixa-me entrar em ti como só eu sei. Dar-te o que só eu sei.
Nunca ninguém tocou a tua alma no teu corpo como eu.

Ela recebeu-o.
E foi alma e corpo.
"
Encandescente

O ONANISMO (definição, origem e história)



O onanismo1, ou crime de Onan, é um hábito funesto, seguido de uma ejaculação contra a natureza do líquido espermático, provocada por contactos ou por efeito de uma imaginação ardente.

1 Onanismo, onania, crime d’ Onan, masturbação, mastupração, manusturbação, manustupração (de manus, mão, stupro, eu corrompo), manuelização, sordidez manual, libertinagem solitária, Selbstbeslckung, Selbstschwoechung, Sckossunde, em alemão, são aqui sinónimos.
O termo onanismo foi empregado por Tissot, depois do onania, pelo qual um autor inglês o designou, e que é derivado de Onan, de que fala a Sagrada Escritura.


FOURNIER, H. O onanismo: suas causas, perigos e inconvenientes para o indivíduo, família e sociedade: remédios / H. Fournier, trad. Narciso Alberto de Sousa. - Lisboa: Guimarães & C.ª Editores, (19??). – p. 11.


E agora todos e todas a uma só mão:


(Irmãos Catita)

Alexandre Affonso - Em tom de novela mexicana


Alexandre Affonso - nadaver.com

04 janeiro 2008

CISTERNA da Gotinha

Publicidade Viagra: vá pelos seus dedos.

Sexo -
Midwest Teen Sex Show lições de fim de semana.

Mulher invade prisão para ter sexo com o marido. Conseguiu saltar o muro de segurança e só foi apanhada depois do acto, quando tentava sair

Filme de
pornografia 1925 : o vintage está na berra.

Publicidade &
Rabiosques




Bom fim de semana


Foto: Günter Hagedorn

Petição online pela prostituição legalizada

Portugal Diário: "Está a circular na Internet uma petição que tem como objectivo agendar a discussão parlamentar da legalização da prostituição e das chamadas «casas de passe».
É uma iniciativa de José António Pereira da Silva, para quem a prostituição em Portugal é um caso de «desregulação completa». «Esta actividade estava regulamentada e era fiscalizada até 1 de Janeiro de 1963 e, a partir de então, deixou de o ser e começou a entrar em roda livre», explicou o advogado invocando razões de «segurança, de saúde pública, de decência e da própria actividade social» para que este problema seja «encarado de frente».
«Só não vê o que se passa quem não quer. E quem denota tanto cuidado e tanta preocupação investigatória relativamente a aspectos tão particulares da vida social como o Governo, é de espantar que não se preocupe com uma questão que também é pública. Não fazem sentido nenhum campanhas contra a SIDA e contra a hepatite B sem pegar esta questão de frente e acabar com a prostituição de rua», apontou.
No texto da petição, entre os argumentos apresentados, é invocado que «qualquer cidadão é livre de escolher a sua profissão ou o género de trabalho, de fazer as suas opções sexuais e de dispor do seu corpo como entender». O texto demarca-se, contudo, das situações em que existe coacção para a prática deste tipo de actividade. «O que importa é saber se o faz livre e voluntariamente ou, ao invés, de forma que não se possa considerar autónoma e voluntária. Neste caso, configurar-se-á uma situação de abuso e violência sexual de que é vítima o prestador de serviços sexuais»."

Esta é, em meu entender, uma causa pela qual vale a pena lutar.
O texto da petição
Lista de subscritores pela internet
Aqui podes subscrever a petição pela internet

Gasparzinho, o cocozinho camarada







Alexandre Affonso - nadaver.com

03 janeiro 2008

Legalizar as casas de passe: sim, não, talvez?

Sobre este assunto, recomendo a leitura do artigo de Fernanda Câncio para o Diário de Notícias.
Por ser uma área que mexe com muitas susceptibilidades e por merecer uma reflexão séria, transcrevo-o aqui na sua quase totalidade:
"As mulheres que se entregam à prostituição e fazem da prostituição um modo de vida designam-se por toleradas; são inscritas no respectivo registo policial - e ficam sujeitas a determinados preceitos de parcimónia e higiene que um serviço de inspecções condiciona e vigia (...) Todas as toleradas têm de possuir o chamado livrete sanitário que lhes servirá de título que determina a sua classe (...)"
Era assim a legislação portuguesa até 1962, altura em que foi proibida: as "toleradas" e as "casas de toleradas" eram legais, regulamentadas e alvo de inspecção sanitária periódica. Meio século depois, quando a prostituição é uma actividade "livre de regulamentação jurídica" há quem defenda o regresso a este figurino e promova para tal um "movimento cívico".
É o caso do advogado José António Pereira da Silva, que se propõe "financiar" um movimento "para proceder à recolha de assinaturas para apresentar uma petição à Assembleia da República no sentido de legislar no sentido de legalizar as 'casas de passe' e o exercício controlado da prostituição, erradicando, concomitantemente, a chamada 'prostituição de rua'". O fundamento desta reivindicação (...) será sobretudo "a salvaguarda da saúde pública, porque hoje permite-se a prostituição de rua sem o mínimo controlo sanitário. É um perigo porque pode ser um foco infeccioso. Essas pessoas têm de ser rastreadas." Mas o "decoro" será também uma razão: "Porque é que é pior na rua que em casa? Na rua elas estão menos protegidas. E é também uma questão de decoro, não tenho problema em usar a expressão decoro."
A ideia de regulamentar uma actividade que mantém no ordenamento jurídico português um estatuto de excepção - o de não ser nem legal nem ilegal, já que a lei só criminaliza o lenocínio, ou seja, o favorecimento e a exploração da prostituição, não qualificando o acto e o comércio propriamente ditos - enclausurando-a, suscita, desde logo, reservas legais e constitucionais. "A tendência de regulamentar no sentido de internalizar essa actividade pode levar a situações que fiquem muito perto do condicionamento drástico da liberdade das pessoas, que pode ser contrária à própria ordem constitucional - que é uma ordem constitucional de liberdade", opina Jorge Lacão, secretário de Estado da presidência do conselho de ministros e o membro do Governo que tutela a área da igualdade. Lacão não prevê para breve uma iniciativa legislativa do Governo em relação a esta matéria, apesar de reconhecer que já fez alguma apreciação do direito comparado e que o exemplo da Suécia, que desde 1999 criminaliza os clientes, serviu de referência para a alteração do Código Penal que resultou na criminalização de quem recorre à prostituição compulsiva.
Igualmente sensível à restrição da liberdade individual e avesso à ideia de "clausuras" é o bispo católico Januário Torgal Ferreira. "As pessoas não querem ser atiradas para casas fechadas, para ruas muradas, para jardins zoológicos; não me parece que o problema se resolva com grades, prisões, correctivos, enjaulamentos." Convidado para o debate organizado por Pereira da Silva, o clérigo, que não estará presente por motivos de agenda, apela a que "se oiçam as pessoas intervenientes. É um problema delicado e sobre ele ninguém sabe nada e seria interessante ter a aprender. Tudo isto me exige muita delicadeza e respeito quer pelas pessoas que foram constrangidas quer pelas outras que fizeram uma escolha. Não serei eu o messias para indicar o caminho. E é preciso respeitar a liberdade individual.Talvez as pessoas não queiram ser salvas dessa maneira, com regulamentações..."
Certa disso, de que quem se prostitui nada tem a ganhar com uma regulamentação da actividade, seja ela qual for - e regulamentar não significa necessariamente retirar a prostituição da rua e encerrá-la em bordéis, mas tornar legal, e portanto enquadrada, uma actividade comercial existente - está Inês Fontinha, a directora do Ninho, uma associação que se dedica à "recuperação e acolhimento" de mulheres que se prostituem. "A prostituição é um atentado aos direitos humanos e os atentados aos direitos humanos não devem ser legalizados". Apostada em "combater as causas", Fontinha vê o rastreio obrigatório como uma discriminação: "a prostituta é examinada e o cliente não?". Quanto às "casas de passe", classifica-as de "violência extrema, porque tudo se passa entre quatro paredes". Nesta visão da prostituição no feminino, como vitimização e "subalternização das mulheres" não cabe quem (mulher ou homem) escolha prostituir-se. "Se existirem pessoas que querem vender sexo, isso faz parte da vida privada. Por que há-de o estado legislar sobre a vida privada?", questiona Fontinha. O debate, portanto, continua - como aconselha Jorge Lacão: "É uma questão em aberto na sociedade, deve debater-se".

"Eu tenho uma varanda parecida com esta"


Foto: Alex Lee

Zodíaco



Do artista gay Joe Phillips




Do fotógrafo brasileiro Renato Filho

Felizes os convidados...


Retro-sexual

Galeria Flickr

















Outras Coisas [via]

02 janeiro 2008

Bolinho da sorte



Quando penso nele só me dá me vontade de dizer uma caralhada como quem pronuncia uma vírgula em memória daqueles tempos do cu de Judas. Apesar de sermos colheita do mesmo ano diferenciavam-nos as aparições no primeiro restaurante chinês do Bairro Alto em que eu estava rodeada de famelga por todos os lados, primos, tios, pais e o diabo a quatro enquanto ele de olhos semicerrados jorrava beijos na namorada de olhos de gata e semblante firme como Cleópatra.

Entre o bocadinho de ananás que levava à minha boca entalado nos pauzinhos que na época ainda eram de madeira gravada imaginava encaixá-lo na minúscula casinha de banho das senhoras e naquela louça sanitária e plásticos brancos, com as jeans de ambos a amarrotarem-se nos artelhos, catapultar as minhas coxas sobre as dele para conseguir a magia culinária de o sentir enfolar dentro de mim como a massa da fruta pa si ao fritar.

Outras vezes via-nos despidos e ele de sabonete na mão, que para ter alguma piada só podia ser o Rexina que cá não se chamava Rexona para não rimar com cona, a guiá-lo do meu pescoço à junção das nádegas e sorrateiramente esgueirá-lo por entre os grandes lábios rapidamente para não correr o risco de se gastar.

A fantasia começou pela têmpera da sua voz ao pedir os números dos pratos, tão doce e pastosa como um Dom Rodrigo conseguindo que desde aí aceite que eu cá sou mais bolos.

Jesus Ama-te























Outras Coisas [via]

Oh Happy Days...




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01 janeiro 2008

Papagaio Ciclope e a passagem de ânus


Alexandre Affonso - nadaver.com

Message from Violetta

"Hi,
I hope you understand my English. I like your blog and I will give you the permission to publish my art-pictures. This pictures have been only published so far on our own blog. In case you publish the pictures please make a link to the source. The copyright belongs to
Rebellog.com, our webpage. These pictures are made by my husband. The pussy is my pussy.
Good luck,
Violetta"

Hi Violetta,
Thanks. The images are wonderful. Are you thinking in publishing a book with these works?
Congratulations for your husband... and for your pussy
São Rosas



Calla Genitalis 1


Calla Genitalis 2


Calla Genitalis 3


Lovers tree


Labia majora pudendi lepidoptera


Labia minora pudendi lepidoptera


Sunflowers


Marzipancuntcake


Calla Vulva Salad