20 janeiro 2008

Semana Europeia de Prevenção do Cancro do Colo do Útero

20 a 26 de Janeiro de 2008
O cancro do colo do útero pode atingir qualquer mulher.

O colo do útero é a região final do útero, onde esta afunila para se ligar à vagina. Este cancro envolve o crescimento descontrolado das células que revestem o colo do útero. Embora possa pôr a vida da mulher em risco, a vigilância feita através do exame de Papanicolaou torna possível detectar este cancro na fase inicial, a tempo de ser tratado e curado. E agora, que existe a vacinação, a maioria dos casos de cancro do colo do útero pode ser prevenido antes mesmo de se iniciar.

O cancro do colo do útero é causado pelo Papilomavírus Humano, ou HPV. Este vírus pode ser transmitido durante as relações sexuais, ou mesmo durante o contacto genital pele com pele, pelo que toda a mulher sexualmente activa está em risco de contágio.

Os preservativos podem reduzir o risco de infecção mas não a protegem totalmente contra o HPV. Isto porque a pele em torno da região genital pode, também, conter o vírus.

. Até 80% das mulheres sexualmente activas serão infectadas por algum tipo de HPV, ao longo da sua vida;
. Felizmente, a maioria destas infecções desaparece de forma espontânea;
. No entanto, se a infecção não desaparecer pode evoluir para cancro.

Juntos, o rastreio e a vacinação oferecem a melhor protecção possível contra o cancro do colo do útero.
Lembra-te: pergunta ao teu médico o que é melhor para ti.

AnotaSão: Papanicolaou ou citologia cervical é o exame preventivo do cancro do colo do útero.
Georgios Papanicolaou (1883-1962) médico grego-americano considerado o pai da citopatologia.
O exame consiste basicamente na colheita de material do colo uterino. É citológico, examina a morfologia das células da mucosa do colo do útero.

Bom domingo


A diáCona encarrega-se do merecido exorcismo:

"Sendo o nome invocado
- Não sou senhor de condição -
Sou a Senhora sem pecado
Que a guerra eterna aqui travo
Neste antro de perdição!

É Gomorra e Sodomitas
Pecadores, gentios desalmados
Eunucos loucos e prostitutas
Oh meu Deus é esta luta
Que me move por todo o lado.

Escutai a voz que é a minha
Sou uma serva iluminada
Deixai a São arder sozinha
Segui-me na senda que caminha
P'rá Glória de luz iluminada..."


O OrCa ode tudo:

"desce o Cristo à greta funda
digo eu de tal visão
sem disto perceber corno
será o eterno retorno
sem ter Madalena à mão?

vamos de mal a pior
na confusão dos preceitos
pois se aquela gruta é greta
ou isto é uma grande treta
ou o Filho e o Pai estão feitos!"


E esta até o Pedro Laranjeira ode:

"não há estátua que não goste de se sentir bem quentinha
é o verbo a regressar à gruta donde nasceu
é flor desabrochada, androfêmea, gineceu,
a chamar ao berço alvor a migratória andorinha
é o fim duma expressão confundida com prefixo
é una metamorfose, verdadeira eternidade
infinita tentação, medida de humanidade,
e a que ninguém resiste, nem sequer um crucifixo"

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19 janeiro 2008

O ONANISMO (causas)

Leituras e quadros obscenos
A vista das imagens obscenas, dos quadros que representam, sob diferentes formas, a voluptuosidade e o impudor, a leitura clandestina de certos livros, (…) constituem circunstâncias, não menos funestas, que aquecem a imaginação, excitam ideias lascivas e apressam a corrupção dos costumes.

Alimentação e medicamentos
Hahnemann diz que o onanismo se esconde atrás da taça de café.

Exercício a cavalo
Podemos contar, no número das causas eficientes do onanismo, o movimento do cavalo, sobretudo o trote doce e o pequeno galope. Este movimento provoca muitas vezes uma perda de líquido seminal nas pessoas que não estão acostumadas a montar a cavalo e que são de uma grande sensibilidade, especialmente nas mulheres.

Preguiça e ociosidade
A preguiça e a ociosidade são também causas que dispõem para o vício do onanismo.
Assim, vemos nós que é muito mais raro nos campos do que nas cidades.

Hemorróidas, prisão de ventre, vermes e comichão
Muitos autores citam exemplos de pessoas afectadas de um prurido periódico nas partes genitais, ocasionado por saburras nas vias digestivas.
A falta de asseio, entre a glande e o prepúcio, dá muitas vezes ensejo aos mesmos acidentes.
A presença de oxiuros, vermezinhos filiformes, (…) é uma causa física, cuja frequência recomenda grande vigilância.

Máquinas de costura
A maior parte destes aparelhos tem por motor dois pedais, que se fazem mover pela pressão alternativa dos pés: resulta daqui uma elevação e abaixamento sucessivos e rápidos das coxas, que se friccionam uma contra a outra.

Vestidos e leito
O vestuário muito apertado e, principalmente, as calças muito estreitas, excitando a pele e causando um prurido contínuo, ocasionando pressões e atritos nas partes; os vestidos muito quentes, podem tornar-se uma causa remota do onanismo.
Acontece o mesmo com a longa estada no leito, especialmente de penas, etc.

Onanismo moral
Há ainda uma espécie de onanismo, que se poderia denominar onanismo moral; depende de uma imaginação ardente e provoca poluções, sem contactos.

Hereditariedade
A paixão da libertinagem solitária pode algumas vezes ser devida a uma disposição hereditária; porque parece provado que crianças, nascidas de pais lascivos, sucumbem mais facilmente às tentações da voluptuosidade do que as outras.

Processos extravagantes
Deveremos falar dos mais variados instrumentos e processos extravagantes, que uma imaginação depravada muitas vezes tem posto em prática, para provocar vergonhosos prazeres?

FOURNIER, H. O onanismo: suas causas, perigos e inconvenientes para o indivíduo, família e sociedade: remédios / H. Fournier, trad. Narciso Alberto de Sousa. - Lisboa: Guimarães & C.ª Editores, (19??). Pág. 33-40.

Lingerie vermelha

Pato com Pichota

Coceirinha


Alexandre Affonso - nadaver.com

18 janeiro 2008

Jogos Eróticos






A Revista 'Happy' do mês passado publicou um artigo de Marta Megre, com o título O Jogo, Prazer e Sensualidade nos Melhores Jogos de Mesa Eróticos.
'Um novo universo que pode apimentar a sua relação', diz a Marta, 'para começar 2008 em grande', continuava.
Fiquei a pensar nisto.
Depois do post da Ana, decidi falar sobre o assunto para dizer que não conhecia estes jogos. Quem sabe podem ser uma lufada de ar (fresco ou assim assim) na vida às vezes tão complicada das pessoas que se amam (ou que se fodem...).
Ou então não.
Hum?

Bom fim de semana


Foto: M. Igor

Roda dos alimentos


enviada por Tuga

Titsbee






















Outras Coisas [via]

17 janeiro 2008

rogério


É um dos muitos momentos de insónia nas minhas noites. Acordada, dou ainda duas ou três voltas na cama, esperando que o sono tenha ficado por perto para que o possa agarrar ainda com as pontas dos dedos. Mas não. Como noutras noites, tinha saído a galope, fugido de mim como eu mesma tantas vezes faço.

Acordada, a noite ainda a meio, procuro não me angustiar com as horas de vigília forçada. O meu corpo está quente, entre os lençóis. Sabem-me bem as minhas mãos na pele amaciada pela cama. Toco-me devagar com o sorriso escondido que me dá a certeza de ser eu mesma a minha melhor amante. Surpreendo-me escondendo entre as pernas a minha mão direita, fazendo-a entrar por entre as cuecas, tocando-me primeiro devagar, depois mais assertiva. A minha mão esquerda desvia as alças do top, fá-lo descer um pouco e afaga e esmaga e aperta e celebra como nunca ninguém saberá fazer, as minhas mamas pequenas, quentes e macias.

Venho-me. Para mim apenas. Sem fantasias outras que me distraiam, que repartam o mérito deste orgasmo solitário com que encho a insónia e os sentidos.

Levanto-me para fumar um cigarro, na janela de outro quarto que não aquele onde durmo, do quarto onde guardo o computador, os discos antigos, outros pedaços de vida e de história. O computador avisa-me da chegada de novo email. Vou espreitar. Do outro lado da noite chega-me este pedaço de ti. Abro a foto e a minha boca ainda encortiçada pelo orgasmo recente, começa lentamente a encher-se de saliva, uma saliva grossa, a do desejo. E imagino, quase sinto, esta tua carne, este teu sangue na minha boca, a minha língua passando arrastando a pele, descobrindo a tua maior sensibilidade, os meus dedos na tua boca, procurando e encontrando suavemente a tua língua. Olho para a foto que me enviaste e este pedaço de ti, esta virilidade a preto e branco é tão real que a minha boca está cheia de ti, que te sinto os impulsos, que te sinto contra a minha garganta, que sinto a minha língua envolvendo-te, quente, tão quente tu, desse lado da noite.

Depois, de olhos fechados como se viesse o sono, fico a degustar o sabor do esperma que não me deixaste na boca, mas que podias ter deixado, se o teu lado da noite e o meu lado da noite fossem, esta noite, o mesmo.

«Cucu*! Adivinha de quem São!...»


enviado por Xico LF pelo novo grupo de mensagens da funda São

* não confoder com Cu-Cu

Sexo Oral Iluminado

Inventado por um casal de albinos com dificuldades de orientação



















Outras Coisas [via]

Publicidade da Wonderbra

Aproxima-te do monitor e concentra o teu olhar na espiral:


16 janeiro 2008

A honra



Aquilo era escuro e cheirava à mesma terra do chão que impregnava as nossas tendas. Ela estava deitada sobre uma esteira tecida e soergueu-se à minha entrada. Fixei-me naquelas mamas espetadas em forma de cone. Pedi que se levantasse e se virasse para lhe apreciar o traseiro que felizmente era em forma de pêra e dava rijos tecidos à palpação. Ficava-me à altura do peito mas já tinha pago e não me queria inquietar com a sua idade, aliás porque todos no pelotão diziam que em África as mulheres o eram mais cedo.

Abracei-a e ela manteve os braços ao longo do corpo o que me irritou e de pronto lhe ordenei que se deitasse o que ela cumpriu no segundo imediato jazendo de pernas abertas e mamas a apontar ao céu. Baixei as calças de camuflado e deitei-me sobre ela como na parada para encher e fui dando estocadas regulares até sentir que a pressão aliviava e a minha querida arma ficava oleada pelo rompimento. Então acelerei por ali fora e só parei quando a minha outra cabecita falou mais alto e me esvaí todo num ah fundo e vitorioso. Missão cumprida, foda-se!

O régulo vinha regularmente vender cabaças aos militares de patente ou aos que considerava terem os escudos necessários para gastar nessa relíquia, evitando cuidadosamente os bravos que abafavam a palhinha e eu só podia considerar uma honra ele ter-me escolhido.

Nelo: explicas-me?!...












Outras Coisas [via]

CISTERNA da Gotinha


Os cavalos são animais belíssimos para as crianças fazerem festinhas. Bem... eu cá não deixava os meus filhos fazerem festas a este cavalo. Sabe-se lá o que poderia acontecer...

Itália:
Igreja Católica compra o Ancona para «educar» o mundo do futebol.

A miúda dá-lhe bem... o cão é que não ajuda. (video)

Arte russa bloqueada a caminho de França. Notícia aqui.

Musiquinha para ouvir enquanto consultam a Cisterna:
Vai Tomar No CU pois a alegria no trabalho é muito saudável.

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15 janeiro 2008

a decisão

– O normal?
– Não – respondi a custo e obriguei-me a dizer: – Hoje quero mudar, quero qualquer coisa mais drástica.
Ela sorriu como se estivesse à espera da senha há muito tempo e abriu-me um mundo de possibilidades, que eu ouvi entre o espanto e a delícia. Afinal, pode fazer-se arte em todo o lado.
Mas a noite mal dormida e os dois preventivos ben-u-rons tomados em jejum não me deixaram em grande estado de lucidez e atenção. Ouvia, mas continuava apenas a tentar convencer-me. A minha preocupação não era tanto o que deixar, como deixar, o que aparar e com que aspecto ficar. As minhas cogitações iam directamente para a radicalidade pretendida mas ainda não completamente decidida. Tinha dúvidas e fazia ininterruptas contas de cabeça: somava desejo com surpresa; subtraía medo à vontade; multiplicava o prazer pela visibilidade total; a que diminuía o choque e exuberância da exposição; dividia a dor imediata pela volúpia futura e a tudo subtraía pintelhos, pintelhos e mais pintelhos. Todos. Ora estava decidida, ora sorria como uma adolescente aparvalhada e recuava indecisa. E os ben-u-rons a entrarem em velocidade de cruzeiro, com a fome a apertar e a falta de café a esmagar-me. Se querem saber, estava mais para lá do que para cá mas, realmente, tinha sido essa a intenção.
– Tudo! – exclamei, como se saísse de um longo transe, como se tomasse uma decisão com consequências para o futuro da humanidade.
Pela primeira vez, ela olhou-me com genuíno espanto e admiração.
– Tudo? Tiramos tudo?
Acenei que sim com a cabeça, sem coragem de me ouvir. A minha decisão assente em dois ben-u-rons e na vontade de despachar a função e sair dali o mais depressa possível carecia de uma base sólida que me permitisse estar descansadamente a discuti-la.
– Normalmente, as senhoras começam por deixar um pequeno triângulo ou uma faixa estreita – explicou ela, provavelmente com a melhor das intenções.
Eu acenei que não.
– Tudo – disse. – Não quero triângulos dourados, nem jaguares perfumados, Ana Lee.
– Diga?
Por sorte, só por sorte, a depiladora não percebeu a frase, senão ainda havia de dizer que eu estava incapacitada para tomar decisões.
– Nada! Não disse nada. Era uma música.
– Ah! Tem a certeza?
– Que era uma música?
– Não! – A depiladora podia ter rido mas não o fez. É engraçada mas não tem grande sentido de humor. – Que é para tirar tudo? – esclareceu sorrindo, como se tivesse dito alguma coisa com graça.
– Tenho – respondi, séria. “E vamos embora com isso, que daqui a bocado passa o efeito dos comprimidos.” – Tudo!
E em ti o que me torna afim o que me cativa é esse sorriso vertical como uma impressão digital
Fiz bem! Muito bem! Agora sinto-me diferente, mais limpa, mais sensível. Sinto-me bem. E gosto! A língua dele tornou-se mais húmida, mais lubrificada, mais suave. Eu estou mais sensível, sinto-o e há pele que nunca tinha sido beijada, lambida, em que nunca lhe tinha sentido a língua quente, um músculo duro mas suave, mole mas rijo, ligeiramente intrusivo mas esmagador quando me lambe, quando passa e repassa ora com a ponta, ora com todo o seu volume, temperatura e humidade. Agora sinto-a. Sinto-a melhor. Veludo, como se diz nos livros, se eu gostasse de veludo. E ele ainda sorriu, com um brilho intenso no olhar que eu não via há algum tempo.
– Gosto do teu sorriso vertical – e beijou-me, lambeu-me, acariciou-me com um novo fulgor mas com antigos vagares, com redobrado cuidado, com já esquecida meiguice.

Fake boobs

O Exército da RF da Alemanha quer as coisas naturais e eu estou de acordo com eles. Nada de silicones, nada de postiços.
Quem se tramou foi a recruta Alessija Dorfmann, de 23 anos, que foi expulsa da Bundeswehr por ter silicone nos seios.
Depois dos desesperados apelos da militar, as chefias prometeram rever a decisão, sendo previsível que a referida manceba regresse às fileiras do Exército alemão.
Pergunto eu: como é que os senhores generais souberam que a moça tinha implantes nas mamas?

(estas não correspondem às de Alessija)

(ler notícia)

Saco






















Outras Coisas [via]

"E o burro sou eu?! E o burro sou eu?!"

Jumento atrevido...




João Mãos de Tesoura - "Ela ficou com um olho no burro e outro no «cigano»... "
Abrantino - "O que tu queres sei eu!"

14 janeiro 2008


Bom início de semana


Foto: Stefan Beckmann

Árido, seco.

Chamamos com propriedade árido aquele corpo que, por sua natureza, se acha de todo privado das qualidades necessárias para que resulte a vegetação, (…).
Seco significa o corpo que tem pouca ou nenhuma humidade, ou seja natural ou acidental.

ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 79

CISTERNA da Gotinha



Peter Jakubik - o culto da Intimidade.

Call me Panty - a cueca com bolsinha para o telemóvel.

Anúncio da Che Magazine com notícia aqui.

Publicidade à Lingerie Fayreform.


Booby Match - Jogo de Cartas























Outras Coisas [via]

Segredo do sucesso


Alexandre Affonso - nadaver.com

13 janeiro 2008

Chamariz


Em pequeno vivia no frenesim da régua e das medições constantes e como o processo de crescimento seguiu o seu rumo sem percalços ele chegou à idade adulta ufano dos seus dezasseis centímetros.

Com orgulho de obra feita apregoava a proeza a todos os conhecidos chutando para canto os quilos de milupas ingeridos e o património genético dos seus paizinhos. Acreditava que a publicidade era um chamariz para as gajas, esses seres adoráveis que admirava profundamente tal como seu pai as cabeças empalhadas na sala de estar, revelando-se muito activo nesse uso particular da língua.

Quando numa cena de copos o conheci ao vivo e a cores já possuía o seu código de barras amigavelmente facultado por solidariedades femininas e quando me tocou a mim o seu olhar baboso retirados que estavam os óculos escuros cuidadosamente pousados na mesa para objectivamente eu conferir a marca e sacou de um charuto para referir que possuía outro maior de dezasseis centímetros lá fui obrigada a perguntar-lhe, com um sorriso descarado, se nunca lhe haviam dito que o marketing directo só arrasta as pessoas muito influenciáveis.

______________
Nota da redáSão - a Maria Árvore agora está em Chez 0.3

Love Mattress - o colchão do amor

















Outras Coisas [via]

Polimento do material


Via Garden of Adam

A C&A ficou sem palavras, mas lá se recompôs:
"gosto de te ver assim
brilhante, sorridente
a chamar por mim
pelas minhas mãos
que te agarram e acariciam
pela minha boca
que te morde e te engole
pela minha língua
que em ti se perde
gosto de olhar
os dedos que em ti brincam
suaves, ritmados
gosto de saborear
com a língua que em ti desliza
forte, macia
gosto de sentir
com o meu sexo que te aconchega
quente, ardente
gosto de te ver assim..."

crica para visitares a página John & John de d!o

11 janeiro 2008

O mito porno - a opinião de Naomi Wolf

O MN enviou-me um artigo de opinião entesantíssimo de Naomi Wolf na página New York News & Features.
Segundo esta autora, "afinal, a pornografia não intensifica os apetites dos homens - fazem-nos desligar da realidade."
Os receios de alguns (incluindo feministas) é que a pornografia faça com que os homens vejam as mulheres de forma adulterada e degradante, como mulheres-objecto e, numa versão mais pessimista, com um efeito dominó de violações e outros tipos de caos sexual.
"De facto, a pornografia quebrou o dique que separava uma busca privada, adulta e marginal da corrente pública dominante. O mundo inteiro pós-internet pornografizou-se. Jovens de ambos os sexos estão a ser ensinados sobre o sexo, a sua etiqueta e as suas expectativas, através de treino pornográfico e isto está a ter um efeito enorme na forma como interagem".
Constata: "Mas o efeito não está a ser os homens tornarem-se bestas enraivecidas. Pelo contrário: a investida do porno é responsável pela redução da libido masculina em relação a mulheres reais, fazendo com que os homens vejam cada vez menos e menos mulheres como «porno-meritórias». Longe de terem de se desenvencilhar de rapazes tarados, as mulheres jovens estão a preocupar-se por, como mera carne e sangue, dificilmente conseguirem obter, quanto mais manter, a atenção deles".
Afinal, como se consegue concorrer com o cibersexo perfeito, que até se consegue descarregar e desligar à nossa vontade?
"Na maioria da história da humanidade, as imagens eróticas foram reflexos ou celebrações ou substitutos de mulheres reais nuas. Pela primeira vez, o poder e o fascínio das imagens suplantaram os das mulheres reais nuas".
"Tenho 40 anos e a minha é a última geração feminina a experimentar esse sentido de confiança sexual e segurança naquilo que tínhamos para oferecer. As nossas irmãs mais novas tiveram que competir com os filmes pornográficos dos anos 80 e 90. Agora temos que oferecer ou sugerir a cena lésbica, a cena da ejaculação na cara... Estar nua não é suficiente; tens que estar em forma, bronzeada sem marcas, as tuas mamas içadas cirurgicamente e depilada com cera tal como as estrelas porno."
E conclui: "A pornografia é viciante. No novo milénio, uma vagina - a qual, diga-se, costumava ter um valor de troca elevado, como diriam os economistas - mal consegue ter registos na escala da excitação. A pornografia dominante - e certamente a da internet - tornou rotineiro o uso de todos os orifícios femininos disponíveis".
Isto não é nada erótico. E não é isto que nós queremos, pois não, malta?

Bom fim de semana


Foto: Igor Amelkovich

O Meu Cupido

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Moaner Lisa











Outras Coisas [via]

A Dieta Ideal...


2ª. feira - Dieta do Moranguito: Foder muito e comer só um pouquito;

3ª. feira - Dieta do Ananás: Começa pela frente e acaba por trás;

4ª. feira - Dieta da Rabanada: Pela manhã uma Foda, à noite uma Mamada;

5ª. feira - Dieta da Maçã Reineta: Começa por um Beijo e acaba na Punheta;

6ª. feira - Dieta do Rabanete: Um bico para ti, para mim um Minete;

Sábado - Dieta das Bananas: Um 69 e uma Punheta de Mamas;

Domingo - Foda-se! Já chega de Dietas!

AnotaSão: Promessas... ó, ó...

10 janeiro 2008

a lápis

No entra e sai do débito conjugal, sem preliminares de língua, lábios ou dedos, ela perguntou:
– Tens a certeza?
Ele que cumpria a função de olhos fechados, entreabriu-os e perguntou:
– De quê?
– Que isto é assim?
– O quê?
– O sexo conjugal.
– Ah… – ele continuava o movimento das ancas num movimento mecânico. – Assim como? – perguntou sentindo o peso do olhar fixo dela.
– Tão desenxabido. Tão sem gosto.
As palavras e o tom impessoal magoaram-no mas não parou. Estava quase a vir-se.
– É que isto assim não tem jeito nenhum – reforçou ela, ante o silêncio dele. – Estou aqui, de perna aberta, a ver-te ir para cima e para baixo mas não sinto nada… – fez um esgar de aborrecimento e suspirou: – Isto assim é um tédio…
– Espera – pediu ele, enquanto se vinha. Gemeu.
– Até gemes e tudo – repreendeu-o ela, encolhendo os ombros. – Bela merda... e eu a olhar para a parede.
Ele ouvia-a mas não tomava atenção e acabou por se vir com três estocadas pélvicas de autómato. Saiu de cima dela e levantou-se para ir tirar o preservativo.
– Pensava que gostavas – disse, sem convicção, quando pôs os pés no chão.
Ela mirou-o, abrindo muitos os olhos, e troçou:
– E porque é que havias de pensar isso? – Passou a mão pelo sexo e cheirou-a. – Ainda por cima fico a cheirar a borracha – queixou-se.
– Podias tomar a pílula.
– Sabes que me engorda.
– Então… – ele encolheu os ombros – queres o quê?
– Uma televisão.
– Desculpa?
– Não me estás a perguntar o que quero?
– Estava mas…
– É isso – interrompeu-o ela. – Quero uma televisão… Uma dessas modernas, um plasma ou lcd ou lá o que é.
– Para quê?
– Para pormos naquela parede – disse e levantou o braço, esticou o dedo na direcção da parede em frente aos pés da cama, apontou para um ponto imaginário a um metro e noventa de altura e concluiu: – Ali, púnhamos ali.
Ele olhou a parede nua à sua esquerda, notou o ponto imaginário a um metro e noventa de altura feito a lápis, baixou os olhos para o preservativo que lhe embrulhava ridiculamente o membro murcho e engelhado e informou enquanto se virava:
– Vou tirar isto.
– Não tires tudo – disse ela, esganiçando a voz, tentando dar um ar de graça à frase.
Ele estacou, respirou fundo, virou-se lentamente e apontou para a parede. Esperou que ela o visse, seguisse o seu dedo e, no exacto momento em que ela fixou o ponto imaginário na parede a um metro e noventa de altura, perguntou:
– E aquilo é o quê?
– Uma parede – respondeu ela, sem hesitar.
Ele conteve-se, cerrou os lábios, fixou-se na parede para não a ver e suspirou:
– Não é isso… – e reformulou a pergunta: – Que ponto é aquele a lápis no meio da parede?
– Não está no meio – corrigiu ela. – Está a um metro e noventa de altura e não é um ponto, é uma marca.
Ele sentiu a correcção, a frase e o tom como um embate físico, sentiu o ar a faltar-lhe e o membro tristemente dependurado a enfezar, segurou o preservativo pela base, respirou fundo e tornou a falar.
– O que é aquela marca feita a lápis na parede a um metro e noventa de altura?
– É para pôr o suporte do lcd… – comunicou ela, definitiva.

Truques




















Outras Coisas [via]

«Olha a passarinha!»


enviado por MN (esse grande malandro)

Duende da calcinha


Alexandre Affonso - nadaver.com