04 junho 2008

Isto é que é jornalismo de investigação!

Notícia do «Diário as Beiras» de hoje:

"PROSTITUIÇÃO
Crica para veres o artigo original, que até parece mais publicidade paga...
Semi-nua “ataca” na Estrada da Cidreira

por Paulo Marques

A CIDADE de Coimbra sempre conviveu com o fenómeno da prostituição de rua. À noite, mesmo com a vigilância policial apertada, mesmo depois da investida moralizadora de há uns anos, quando Victor Baplista era governador civil, mesmo com a iniciativa iluminadora de Carlos Encarnação, que mandou “dar à luz” na estrada da beira-rio, a verdade é que há cada vez mais mulheres e homens, em missão de venda do corpo, em plena rua. Durante o dia, porém, a detecção de profissionais do sexo é bem mais difícil e apenas possível, longe da cidade, nas bermas de algumas estradas mais importantes. Nos últimos dois dias, porém, a estupefacção e a indignação assaltaram as centrais telefónicas dos jornais e, também, das autoridades policiais. Ao DIÁRIO AS BEIRAS, as queixas chegaram, invariavelmente, acompanhadas de um pedido: vão lá e fotografem aquela pouca-vergonha, pois são duas raparigas estrangeiras e andam praticamente nuas, na Estrada da Cidreira. Lá se foi, então, à procura das tentações. Só uma se “mostrou”, dizendo-se espanhola e admitindo trabalhar sem proxeneta, a 90 euros a “consulta”, no automóvel, aproveitando uma estradita discreta de acesso ao campo..."

Este artigo é uma ostra cheia de pérolas!

“O gajo é aquele tipo de homem sem o qual não se consegue viver mas com o qual também não se pode viver.”
Excerto de uma crónica da aliciante Madalena Palma no site PNEThomem. Vai lá e comenta.

No caminho, passa pela casinha virtual dela e aprende como se (d)escreve um orgasmo. Até ferve!...

Actualiza, São - Ainda a tinta do post no PNEThomem não tinha secado e já ela escreveu sobre "a Gaja" no PNETmulher.

Santo é o senhor


Com todo o respeito, santa é a senhora tua mãe mais a senhora tua avó que lhe fez as orelhas. Posso até ter feito de Nossa Senhora nos teatrinhos natalícios da escola primária porém quando penso em ti não me assola a piedade nem uma arreigada vontade de ajudar o próximo mas antes um forte e egoísta instinto de meter as unhas na tua carne. Quero mesmo é foder contigo!...

Desejo sentir o teu mais que tudo, a tua jóia da coroa, o teu pescoço de galinha ou o que lhe quiseres chamar a enterrar-se por mim adentro para sentir que te absorvo todo. A minha santidade é um sentimento completamente antropofágico em relação a ti. Quero comer-te todo como aqueles povos primitivos que o faziam supondo que absorviam o conhecimento daqueles que engoliam. Quero cheirar-te todo antes e depois de suares para registar a memória que te distinguirá de tudo o que diariamente me atravessa o nariz.

Não importa se dura alguns segundos, alguns minutos ou horas seguidas porque ver-te e sentir-te completamente despido e totalmente palpável é poder descobrir o sinal na virilha ou na perna que te individualiza, é sentir poder pela minha imposição de mãos em ti fazer o milagre de entumescer o símbolo da masculinidade.

É que gaja que é gaja enfrenta o mundo como um forcado numa pega de caras e nunca assumirá publicamente que faz boas acções ou poemas como qualquer menininha.

10 segundos...

...para aliviar o stress:

São Rosas



Fluffytek Photographic Art Home Page

«Mesmo a propósito! Vem aí o Euro!» - Bruno


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03 junho 2008

(foto: Hoffenreich)

Que tirasse a velha camisola de algodão com que andava por casa. Ela não tirou. Que deixasse a saia comprida levantada até à cintura. Ela baixou-a. Que ajoelhasse e lhe fizesse um broche. Ela não ajoelhou.
Não lhe permitiu as mãos nas mamas, não deu a língua ao seu beijo, não descruzou as pernas.
Até que ele se levantou, manietando-a e forçou o seu pénis contra a sua boca. Ela resistiu. Ele tapou-lhe o nariz, obrigando-a a abrir a boca como se faz às crianças que teimam em não comer.
Com a primeira vitória, ele empurrou o pénis contra a sua garganta e não deu tréguas, nem quando ela sufocava. Quando lhe retirou o pénis da boca para que ela lhe lambesse os colhões, ela ainda arriscou: "mordo-te", mas com isso só conseguiu que ele fizesse o seu cinto cair com força sobre as suas nádegas. Depois, como incentivo para que se empenhasse mais, o cinto atingiu-a ainda nas coxas, nas mamas, na cona, nas costas.
Prendendo-a ainda, ele disse: "vou enfiar-te os dedos na cona, se estiveres molhada vou-te aos cornos." Estava. E ele deixou no seu rosto afogueado a marca vermelha da sua mão. Virando-a e deixando-a de quatro, impôs o ritmo manuseando o cinto que lhe tinha passado pelo pescoço. Ela arfava, mal conseguindo respirar, mal conseguindo queixar-se das dores das fortes palmadas nas nádegas.
Obrigou-a depois a sentar-se sobre ele, a vir-se enquanto lhe apertava dolorosamente os mamilos. Veio-se ele também.
Ela levantou-se um pouco, apenas o suficiente para poder ver o esperma a escorrer da sua cona encharcada para cima dos pêlos púbicos do homem. Na sua boca desenhou-se um esgar, como se lhe dissesse "só me posso vingar assim, é o que faço". Não contente, o homem mandou-a limpá-lo com a boca. Ela, aproveitando o seu estado frágil de homem que acabou de se vir, recusou fazê-lo. Limpou-o à sua saia vermelha. Ele disse-lhe que a vestisse assim suja. Ela vestiu-a.
Ele levantou-se e foi-se embora.

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...Informamos os caros utilizadores que procuraram:

- “as fotos da bunda mais bunitas do mundo”
Quem é que escreve isto tudo para ver uns cus?
Para a próxima basta: Cu-Cu!

- “cosinha minhota”Procuravas cozinha minhota? Cusinho minhota? Coisinha minhota? Coninha minhota? Cuzinho minhota?
Para a próxima sê mais objectivo(a), e talvez o motor de busca te redireccione para o sítio certo!

- “putas e paneleiros”
Fiquei preocupado, a funda São foi o 3.º site a aparecer!
Responsável: Luís Graça

O céu dos gatinhos


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

02 junho 2008

CISTERNA da Gotinha


A evolução do púbis através da Playboy.

"Uma c... grande como a misericórdia de Alá" de Luís Carmelo.

Spencer Tunick na Áustria a propósito do Europeu de Futebol.

The Sexiest Banner Ads


A língua dos famosos justifica um post.


Obrigado Nereida

Queria agradecer à enfermeira mamalhuda do Cristiano, por finalmente me ter explicado o porquê das mulheres irem todas juntas à casa-de-banho. Eu bem que já desconfiava de qualquer coisa. Fico contente.

Nota da EdiSão - para quem tem andado com a cabeça na lua, a espanholita Nereida Gallardo, uma das dúzias de namoradas do Cristiano Ronaldo, é a morena.

Livro Didáctico














Coisas [+info]

01 junho 2008

Três miminhos da Camila Torrano

"Olá São Rosas,

Perdoe-me pela demora a responder; estive envolvida na direção de um curta-metragem nesta última semana e não pude responder correctamente teu e-mail.
Eu é que agradeço a tua simpatia ;)!
Envio-te só 3 trabalhos pois acho que são os que contêm mais erotismo. Até tenho outros, porém acredito que estes três sejam os mais interessantes artisticamente dentro deste maravilhoso campo.
O primeiro que já conheces,

a Alice e seu querido brinquedinho
.

O segundo, é mais antigo porém adorado por retratar o tabu de

«sexo versus religião»
.

E o terceiro é um fanart de uma personagem (que acredito que conheces, se não conheces recomendo a obra) chamada Moly Malone e protagonista de uma história-em-quadrinhos de nome El Gaúcho criada por Hugo Pratt e desenhada por um dos grandes mestres do erotismo, Sr. Milo Manara.


«Moly Malone»
.

Mais uma vez, muito obrigada pela atenção e oportunidade!!
Um ótimo domingo,
Camila Torrano."


Resenha biográfica já pelo novo acordo ortográfico (ou não fosse escrita pela própria Camila Torrano):
Camila Torrano é brasileira e reside em São Paulo. Desenha desde criança e nos últimos anos especializou-se em Ilustração Digital e Histórias-em-Quadrinhos, criando obras dentro de muitos temas - porém com forte predileção pelo Terror e o Erótico.
Atualmente é estudante do 4o. ano em Artes Plásticas na Universidade de São Paulo (USP).

Links:
Portifólio
Blog
Antiga galeria

Um desenho dela ficava tão bem na minha colecção de arte erótica...
E perguntam-me vocês: "Ó São, onde conheceste a Camila Torrano?"
Foi na

WOOF!MAGAZINE#06 - PORNOGRAPHIC

Mosteiro de Alcobaça


O Afonso detinha uma técnica apuradíssima de me colocar a cereja em ponto de rebuçado pelo que se fosse obrigada a notá-lo colocava-o de caras no patamar do dezoito, sobretudo porque dar-lhe mais poderia ser contraproducente e até desmotivá-lo a prosseguir empenhado.

Amassava a fruta com a erudição dos monges num cuidadoso palmilhar da cara ao baixo ventre, com dedos sabedores da pressão necessária no eixo central do pescoço a escorrer pelas costas até aos montes nadegais e uma língua provadora a aferir no lóbulo da orelha e nos mamilos a crescer o ponto de doçura do momento. E tão forte como os construtores de mosteiros, encaixava a prumo a sua pedra basilar erguendo as minhas mamas a parede do seu nariz alicerçada no chão das suas mãos ora entraçadas ora flutuantes na carne que me cobre os ilíacos.

Como um gourmet saboreava devagar todos os pitéus preparados pelo que mesmo fora da cozinha e sem avental me saciava os palatos.

Milena Miguel (Atelier S. Miguel) - «Intelectual Erótica»

Uma peça criada especialmente para a minha colecção pela Milena Miguel, do Atelier S. Miguel, das Caldas da Rainha, com base no quadro «The Rape» de René Magritte mas a três dimensões e com um detalhe delicioso de uns óculos amovíveis.




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31 maio 2008

Um dia normal de treinos, com a excepção de que fiquei até mais tarde. Uma das atletas pediu-me para ajudar na parte final do exercício. Toda a gente já tinha saído e o silêncio só era incomodado pela música de fundo.
Ela estava de top vermelho e calção de licra bem curto. Dava para ver bem o contorno dos seios, os mamilos. O abdominal denunciava uma forte dedicação ao ginásio.
Quando estávamos a fazer peitorais dei por mim a senti-lo já duro. Ela estava de perna bem aberta, sentada na máquina. E reparou no inchaço dos meus calções. Não o consegui evitar, ela dava-me tesão.
Ela puxou-me para a sua frente e baixou-me os calções. Pegou-lhe com cuidado, passou as mãos e dedicou-se a ele, lambendo de baixo para cima, chupando a ponta, denunciando fome e prazer. Resolvi trocar com ela e sentei-me eu. Despi-lhe os calções e o fio dental. Sentei-a em cima do meu tesão, que já pulsava por se sentir aconchegado. O suor dos corpos excitava-nos e de movimentos lentos, rapidamente acelerámos. Tirei-lhe o top para poder lamber os seus mamilos. Para meu espanto, comecei a sentir que alguém nos observava. E mais depressa senti os passos de alguém, que se aproximava. Já o trazia de fora e já o tinha bem duro. Talvez estivesse ali desde o princípio. Ela só se apercebeu quando ele lhe encaminhou a boca para chupar o tesão. De forma prazeirosa ela lambeu, chupou, embalada pelos movimentos. Mas ele não ficou por aqui.
Colocou-se atrás dela e foi preparando a entrada que estava disponível, metendo e tirando os dedos humedecidos. Ela tentou empinar-se um pouco para ele, para se deixar penetrar. Não aguentei muito mais e senti que estava a chegar a hora. Eu vim-me. O prazer dela aumentou quando ele se veio também e aí ela não conteve um gemido.
O exercício estava feito.
Decidimos tomar banho. Mas isso é uma outra história.

Adoro quando gemes!

O segredo do Homem-Nariz


Alexandre Affonso - nadaver.com

30 maio 2008

Bom fim de semana...


... e aproveita para lavares o carro...

A condição feminina - homenagem às mulheres do meu País!

Depois de algumas destas crónicas terem sido mal interpretadas, venho hoje não apenas afirmar que não sou machista, como fazer a defesa da condição feminina, insurgindo-me contra todas as formas de discriminação das gajas! As mulheres são o melhor do mundo e merecem ser protegidas e aclamadas!
É preciso explicar a essas bestas reaccionárias, que as mulheres são o mais precioso tesouro do mundo, devendo ser tratadas com o mais exemplar respeito. Irritam-me os homens insensíveis e egoístas que insistem em mudar as fraldas aos putos, dar banhos aos gaiatos, levá-los ao infantário, egocêntricos ao ponto de roubarem às mulheres os privilégios da maternidade, invejosos por não terem vagina, que procuram esbulhar estes prazeres únicos que ligam a mãe às suas crias.
De todos os trastes machistas, deixo uma palavra de censura para os que são tão picuinhas e desconfiados que roubam à mulher as tarefas caseiras, lavando e passando, pretendendo amesquinhá-las com a acusação implícita de que elas sozinhas não conseguem tomar conta da casa. Acredite leitor, que existem homens de tão baixa índole, que até lavam os wcs! Sim, armam-se em arrogantes e vão limpar a sanita! Desde logo, urge ensinar a respeitar o espaço da mulher, evitando importuná-la na cozinha ou quando está a lavar a roupa ou limpar a casa!
Com excepção do cozinhar! O gajo deverá cozinhar, uma a duas vezes por ano, de forma a ensinar como se faz! As gajas não gostam de comer, razão pela qual é preciso o homem ensiná-las como se faz, de forma a não serem obrigados a, depois de umas bejecas com os amigos, chegarem a casa cansados e terem de comer uma treta qualquer!
Um homem a sério, um homem com “O” grande é aquele que sabe valorizar a mulher, não a obriga a ir trabalhar, forçando-a a sair de casa para passar oito horas por dia rodeada de estranhos, em locais inóspitos, só para ela compensar a sua incapacidade de trazer para casa os proventos necessários à subsistência! Claro que uma mulher deve estudar e tirar a licenciatura: não apenas para alguns gajos terem empregos, mas também para elevar o nível cultural das conversas de cabeleireiro e de fila de supermercado.
É contra os energúmenos que exigem das suas gajas o coito, que lavro este protesto: é imperdoável que em pleno século XXI essas bestas ainda não tenham percebido que a mulher honesta não aprecia fazer o sexo! Esta bestialidade da carne que conspurca a alma, deve ser feita fora de casa, com as profissoputas e não no regaço terno que embala os filhos legítimos!
As gajas são o melhor do mundo e merecem toda a nossa atenção e carinho! Não pense, meu atento leitor, que quando falo em carinho, me refiro a palavras bonitas e presentes caros! As mulheres não gostam dessas lamechices, nem de boas prendas! Mais do que palavras, querem o calor da sua atenção, que lhe prove a cada momento a sua estima e o seu amor! E nada melhor que uns valentes murros e cenas de ciúmes, para provar como ama a sua gaja, quanto a venera! É um facto comprovado pela ciência e por outras pessoas com esperteza na cabeça, que o homem que ama a sério é agressivo e ciumento! Mesmo quando o ciúme é infundado, como no caso de o tipo chegar a casa de forma inesperada e encontrar a esposa rodeada de preservativos usados; nesta situação, mesmo sem ter razões objectivas para duvidar da fidelidade dela, deve dar-lhe umas valentes cachaporradas, só para ela ficar ciente da força da sua paixão… Vai ver que, quando ela regressar do Hospital, o vai amar ainda mais!

Fora de Contexto - Seria elegante da minha parte que antes de debitar neste espaço o primeiro post, tivesse desenhado uma suscita apresentação: mas o tempo é um mal fadado inimigo. Este que ora vos escreve é um tal de h, que se gaba ser legítimo possuidor de um mastro de 35 cm,
um conservador liberal, agnóstico e humanista, orgulha-se de escrever disparates, não consegue levar-se demasiado a sério e escreve para pessoas que gostam de pensar aquilo que estão a ler! Normalmente ando entre Viagra e Prozac, mas uma vez por semana partilho com a FundaSão.























Coisas [via]

prevenção, nunca é demais...

29 maio 2008

Já abriram as inscrições para o 9º Encontra-a-Funda...

... e quem não for não sabe o que perde.
Podes ver o programa no link ali em cima, de fundo amarelinho.
E no blog da Confraria a Que Alguns Ainda Chamam Tuna Meliches podes confirmar que temos trabalhado comó... não posso dizer porque acabava a surpresa. O Sãorau vai ter uma piça de teatro onde duas crianças de tenra idade irão assistir a duas aparições - duas! E mais não digo. Aparece, se queres saber tudinho.
Como sempre, para te inscreveres basta enviares-me um e-mail.

O OrCa, ao contrário das mulheres, tem medo de ficar molhadinho:

"vai o tempo tão incerto
tão arredio o Verão
que nos molhamos decerto
na nona d'a Funda São

tal encontro vai a nove
descendo o belo Mondego
a porra é se nele chove
enferrujando algum ego

'inda assim é aventura
sobressalto sem idade
pois que para coisa que é dura
melhor mesmo é humidade"

A propósito, quem vai ao lançamento do livro dele (Jorge Castro), «Farândola do Solstício», amanhã, dia 31 de Maio, no Museu da Electricidade, em Lisboa?

Bonecos vudu da funda São e da Ana Coisas

A lady.bug continua as suas brincadeiras com o vudu-zalho...


E tu, já tens o teu Vudu-Zalho e a tua Vudu-Zona?

Tarefas domésticas não São nada eróticas


Łukasz Cyrus

Arte Geni(t)al

prevenção, nunca é demais...

28 maio 2008

Eu abasteço na Galp...

... por acaso não abasteço, mas bem que podia abastecer.

Os movimentos pró-boicote às gasolineiras multiplicam-se a olhos vistos. Ele é posts, ele é e-mails, ele é SMS... puta que vos pariu. Já tou farto. FARTO! Já percebi que o gasoil (como dizem os parolos como eu) tá caro. Se a merda fosse gasolina, nós nasciamos sem cu. Mas para mim, há uma linha que nunca devia ter sido ultrapassada. São vários os que afirmam que, e passo a citar "NÃO ABASTEÇO NA GALP NEM QUE A MENINA DA BILHA ME LEVE AO COLO". Txxxee! Meu Deus! Não acredito. A minha cabeça vai explodir... aaaaaaahhh! Sacrilégio! Oh meus amigos, isto não se pode dizer. É pecado. Então vocês tão a dizer que aquele corpinho não vos levava a cometer loucuras que vocês nem imaginavam ser possiveis? Eu espancava velhinhas, roubava rebuçados a criancinhas, dava um tiro no dedo mindinho do pé (deve doer de caralho), cortava um braço com um corta-unhas... eu até libertava a Maddie que já tá a ganhar teias de aranha na cave do meu barraco, só para que a menina do gás me fizesse um cafuné. Há linhas que nunca deviam ser ultrapassadas. Isto sim era um bom motivo para começar uma guerra. Dizer mal da menina do gás... onde já se viu?

Por isso criei o (soam as cornetas)... Movimento Eu Abasteço Na GALP Se a Menina Do Gás Me Fizer Um Cafuné (o público delira, aplaude de pé e as meninas mostram os seios).

Por isso, junta a tua voz a esta causa.

Pilhão


Mastigava demoradamente um daqueles divinais pastéis de massa tenra do Frutalmeidas, antes que os aselhas sempre armados em exército cercassem mais este prazer da vida que estender a massa com rolo deve ser uma prevaricação a caucionar, quando ele entrou de fato e gravata. Duvidei da sua origem terrestre por causa da patilha suplementar em cima da orelha. Mas como puxou do bolso interior de um notepad para escrevinhar algo enquanto falava e gesticulava para nenhures fiquei segura de que era português, cidadão do povo mais telemovelizado da Europa.

Pareceu-me mais humano quando alargou o nó da gravata para sorver a sopinha pela tijela antes de se bater com três pastéis e essa sensação cresceu quando percebi que me espiava os joelhos cruzados debaixo da mesa. Devia ser um homem ocupado porque sem retirar o auricular pediu-me para sentar na minha mesa e aí tomar café e sem grandes rodeios informou-me que tinha um cliente às quatro da tarde embora como morasse ali nos prédios construídos pelo Estado Novo para as famílias com rendimentos ainda haveria tempo para fazermos uma digestão mais divertida.

Como não tinha mais nada com que ocupar o início da tarde e nutria alguma curiosidade sobre a sua movimentação desamparado de tecnologias, acedi. Descobri um homem que de um fôlego começava a carregar e a murmurar uma linguagem estranha como a de sms até morrer como um telemóvel. Por descarga de bateria. E só quando o preservativo já saía por si próprio e entornava nos lençóis é que ele a custo se levantava para o ir deitar no lixo.

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27 maio 2008

Peças únicas da minha colecção

Há alguns anos, quando visitava a Feira do Artesanato de Coimbra, um dos stands chamou-me a atenção pela qualidade fora do vulgar dos trabalhos em barro vermelho.
Uma das peças era de uma espécie de diabo... mas estava estranhamente virado de costas, como se estivesse de castigo. A minha bisbilhotice levou-me a rodá-lo... e deparei-me com uma bela erecção de um «diabo do vinho». A dona do stand é que não gostou nada que eu tivesse mexido naquilo. Expliquei-lhe que faço colecção de arte erótica e comprei a peça. Foi a primeira de muitas que ao longo dos anos tenho comprado à Milena Miguel, do Atelier S. Miguel, das Caldas da Rainha. Nem precisamos de combinar nada: ela faz em cada ano uma ou duas peças totalmente ao gosto dela... e consegue sempre surpreender-me. Parece fácil, Noé? Mas só é possível porque além de grandes Artistas, ela e o marido, Fernando Miguel, são pessoas extremamente simpáticas com quem criei uma ligação que ultrapassa... o barro.



Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...Informamos os caros utilizadores que procuraram:

- “Bicicleta "tendinite na virilha"”
Neste aspecto, se a tendinite foi feita numa fucking bike machine, poderá expor o seu caso, que tentaremos ajudar. Se pelo contrário é um grande desportista e opta por gastar as energias a andar de bicicleta... procure um médico.


- “rubber de várias pontas, fitness”
Estavas à procura de um dildo com várias cabeças?
A nossa loja ainda não tem dildos, vai aparecendo, talvez venhamo-nos (foda-se, palavra linda) a vender.


- “expressões em francês mouche”
E o primeiro resultado da pesquisa foi o nosso Diciordinário de Línguas. Foda-se, esta pesquisa acertou mesmo na mouche ou, se preferir, «mesmo no buraquinho»
.

Zarflax e o sexo espacial


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

26 maio 2008


Anos e anos, quantos? Mais de uma dezena. Jogos, confissões, confidências, cigarros, risos.
Depois, de repente, como foi que aí chegámos?, um beijo. A tua língua sôfrega na minha. A minha língua na tua macia, os meus lábios na tua barba cuidada, de quantos dias?
Os meus braços envolvendo-te o pescoço (és mais alto do que me tinha parecido), os teus braços enlaçando-me a cintura. As mãos tornadas exploradoras de um território que não sabíamos por explorar.
Sinto-te respirar no meu pescoço e gosto. Ouço-te a voz, falas baixinho, e parece-me que nunca te tinha ouvido antes. Sinto-te a carne firme, o ventre liso, os braços de músculos retesados que me cingem a ti. Abro os olhos e vejo-te enquanto me beijas, de olhos fechados. Estás ali. Estás naquele beijo. Estás ali, indiferente ao que nos rodeia. Estás todo ali, sem artifícios, sem mais jogos, sem outra fantasia que não a de estarmos os dois enlaçados, envolvidos.
Sinto-te o desejo na massa dura que agarro sobre as tuas calças. Estou a descobrir-te. Como tu a mim quando me desapertas o cinto, depois o botão, depois corres o fecho das calças e finalmente fazes entrar a tua mão em mim e então és tu que sentes o meu desejo.
Quero-te a ti, que estás ali, nesse momento a ninguém mais, nesse momento és tu, e tu já não és o amigo de anos, mais de uma dezena, o amigo dos jogos, das confissões, das confidências, dos cigarros. Mas és o dos risos, afastamos as bocas para nos rirmos, alegres como crianças que descobriram um pequeno tesouro no quintal, sem culpas, sem recriminações, sem razão que nos atrapalhe.
Olho-te de soslaio no vidro do quadro que nos reflecte. Fodes-me de olhos fechados, primeiro. Depois abriste-os, olhaste-me como quem vê de fora, sem saberes que te via reflectido, que te olhava também eu, que me parecias outro, transfigurado pelo desejo, tu, cujo sabor fiquei a conhecer, depois de te ter conhecido a ti.
Anos e anos, mais de uma dezena, e de repente somos outros e não chegamos a pensar que andámos a perder tempo, porque não andámos; é por causa desse tempo que não perdemos que agora usufruimos deste, que ganhamos, que ganhámos.

Brigitte Bardot - «Le Mépris» (1963) por Jean-Luc Godard

via nosso amigo CrazyDoc


Brigitte Bardot Nude Scene - video powered by Metacafe

Corda no pescoço


Alexandre Affonso - nadaver.com

25 maio 2008

Paleolítica


À excepção da prescrição médica como passe de entrada e as almofadas por todos os cantos, os centros de fisioterapia são muito semelhantes aos ginásios. Um ror de pernas ao léu, de braços descobertos para não impedir os movimentos e muitos trajes reduzidos à vista de quem lá vai gastar o seu tempinho nuns exercícios.

Por mor de umas dores na coluna recebi para lá um salvo conduto e empenhei-me em cumprir o estipulado para rapidamente mandar aquilo às malvas. Quando fazia roldanas reparei que o fulano com um terço do couro cabeludo a descoberto, aquele que passava o tempo num colchão elevado a movimentar as pernas alternadamente como se estivesse a aprender a nadar, me fixava os movimentos elevatórios dos seios. Como se não bastasse, quando fazia bicicleta, infelizmente também colocada no seu campo de visão, ele acompanhava o rodado dos meus glúteos e caso os meus olhos tocassem os dele empunhava um sorriso digno de qualquer anúncio de pasta dentrífica com o queixo afundado na almofada a que estava abraçado.

Como habitualmente, também no meu último dia ele saiu primeiro embora em vez de se despedir alto e bom som para toda a plateia não esquecendo o ali imprescindível chavão das melhoras tenha avançado direito a mim. Entregou-me um cartãozinho e a confissão de ser pastor mais o desejo de apascentar a minha presença nas sessões de terapia do amor aos sábados na sua igreja. Colei nas faces um daqueles sorrisos dos anúncios de detergentes em que as mulheres cheiram deliciadas a roupa lavada e mencionei que ainda não estava na fase neolítica do redil e apreciava muito o meu estado paleolítico de cabra aos pinotes por esses penhascos fora.

Safer Sex Airlines

Uma recomendação do nosso amigo CrazyDoc