Semi-nua “ataca” na Estrada da Cidreira
por Paulo Marques
A CIDADE de Coimbra sempre conviveu com o fenómeno da prostituição de rua. À noite, mesmo com a vigilância policial apertada, mesmo depois da investida moralizadora de há uns anos, quando Victor Baplista era governador civil, mesmo com a iniciativa iluminadora de Carlos Encarnação, que mandou “dar à luz” na estrada da beira-rio, a verdade é que há cada vez mais mulheres e homens, em missão de venda do corpo, em plena rua. Durante o dia, porém, a detecção de profissionais do sexo é bem mais difícil e apenas possível, longe da cidade, nas bermas de algumas estradas mais importantes. Nos últimos dois dias, porém, a estupefacção e a indignação assaltaram as centrais telefónicas dos jornais e, também, das autoridades policiais. Ao DIÁRIO AS BEIRAS, as queixas chegaram, invariavelmente, acompanhadas de um pedido: vão lá e fotografem aquela pouca-vergonha, pois são duas raparigas estrangeiras e andam praticamente nuas, na Estrada da Cidreira. Lá se foi, então, à procura das tentações. Só uma se “mostrou”, dizendo-se espanhola e admitindo trabalhar sem proxeneta, a 90 euros a “consulta”, no automóvel, aproveitando uma estradita discreta de acesso ao campo..."
Este artigo é uma ostra cheia de pérolas!
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Uma por dia tira a azia