15 dezembro 2017

«À la ferme» (na quinta) – fantasia e obsessão de um pai pela sua nora


A LA FERME from A la ferme on Vimeo.

«A cama partida» - Mário Lima


De mão dada abriram a porta do quarto. Na semi-obscuridade, iluminada por uma luz ténue de uma lamparina, ele foi-lhe retirando a roupa enquanto suavemente a deitava na cama. Os olhos dela brilhavam de prazer. Os dedos percorriam aquele corpo maduro de mulher, procurando nele os pontos erógenos para que ambos tivessem o clímax na mesma altura, que o prazer dela fosse o seu.

O corpo contorcia-se a cada toque, sons voluptuosos saíam da sua boca enquanto o peito arfava procurando juntar os seus mamilos ao dele num roçar sensual. As pernas cruzavam-se, apertavam-se como tenazes para que o momento de contacto se prolongasse para além do tempo.

A excitação subia conforme o prazer aumentava. Aquela cama rangia a cada nova entrega, ela, por cima dele, procurava o ritmo adequado para sentir o sexo penetrar-lhe, procurando a melhor posição para que o orgasmo fosse total.

O movimento era frenético, o clímax aproximava-se, nessa altura, a cama, junto aos pés partiu-se, os apoios não aguentaram e tinham quebrado. Mas, naquele instante, enquanto a cama abatia, ele ejaculou como nunca o tinha feito. Ela olhou para aqueles olhos, para aquele pequeno sorriso que se lhe aflorou aos lábios, para aquele rosto e viu nele todas as estrelas do céu.

A cama era testemunha que podia ter-se partido tudo que nada teria retirado o prazer do momento. E ambos, por algum tempo, continuaram abraçados naquela cama partida com os pés apoiados no chão.

Mário Lima
Blog O sonhador

#saquismo - Ruim

Arrumar as compras nos sacos: elas. Carregar os sacos: eles. A igualdade de género ficou à porta, obrigado. Só uma mulher consegue enfiar meio corredor de produtos alimentares num saco de compras. Um gajo é capaz de atirar uma dúzia de ovos e uma alface para o fundo do saco e acamar com uma perna de cabrito para ganhar mais espaço. Quantos mais sacos um gajo conseguir levar, maior é a sua virilidade. 6 sacos numa mão e 8 na outra, veias da testa e do pescoço a pulsar devido ao esforço e a soltar uns "uuuuuuf" pelo caminho como se estivesse num ginásio. Elas levam o papel higiénico. É da praxe.
- "Queres ajuda, amor?"
- "NÃ... uffff... não. Consegues levar o... ufff... papel higiénico? Se não conseguires, mete aqui no meu dedo mindinho. O que sobrou!"
É para isto que servem os maridinhos.

Ruim
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14 dezembro 2017

«Avaliação física» - Porta dos Fundos

Eva portuguesa - «Punheteiro»

São uma praga digna de um estudo social e antropológico. Propagam-se rapidamente e sem motivo aparente. A sua existência ainda tem poucas explicações e continuam a ser um mistério para os cientistas. Sabe-se que são frustrados, mal amados, normalmente imberbes e de um estatuto sócio-económico baixo. Detentores de fraca cultura e educação, vivem como parasitas, tentando agredir psicologica e verbalmente o objecto do seu desejo. Manifestam-se geralmente de forma anónima e demonstram características cobardes e falta de empatia social e/ou capacidade afectiva.
Pois é... dou-vos dois exemplos fresquinhos: como estive a semana passada em Coimbra, achei que podia levantar uma excepção e atendi um número privado. Oiço do outro lado:
- Ainda bem que atendeste! Estou a bater uma grande punheta!
Claro que a resposta me saiu sem pensar:
- Oh, filho, bate duas ou três! Porque grande não é de certeza, pois não tens capacidade física nem sexual para o fazer. E bater punheta ao telefone é realmente a única coisa que podes fazer comigo!... Ahahahahah
O segundo exemplo ainda é melhor: recebo por whatsapp uma mensagem do número 93xxxxxxx a dizer: "puta!" E depois faz uma vídeo chamada. Será que essa criaturinha achava que eu o ia atender?!...
Bem, a esta espécie eu desejo muito amor e muita luz. Porque deve ser uma existência muito triste para se entreterem e sentirem realizados com isto... e já se costuma dizer que gente bem amada não inferniza a vida alheia.
Beijos, meus amores.


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«Spam útil» - Adão Iturrusgarai


Postalinho de amigo

Não é novidade para ninguém (pelo menos para mim não é) que há sempre alguém mais tarado do que nós.
Há algum tempo, o meu amigo Leonel Brás ofereceu-me, com um prazer notório, "uma porca mesmo porca, para a tua colecção". Era um porco mealheiro com a cabeça toda enfarruscada, como se tivesse enfiado o focinho num barril de alcatrão.
Dei voltas àquilo para tentar encontrar um niquinho que fosse de erotismo... mas nada...
- Leonel, o que é que este porco-mealheiro tem de erótico?!
- Não me digas uma coisa dessas! Então não vês?! É uma vagina peluda!
O Leonel ficou amuado comigo porque um outro amigo, que faz colecção de porcos-mealheiro, cobiçou esta "porca muito porca"... e eu ofereci-lha.
Na altura, pedi apenas para fotografarem a peça, para eu ficar com essa recordação. Recebi essas fotos agora, passado já muito tempo. Ainda pensei que, olhando de novo, conseguisse ver a vulva que o Leonel ali vê. Mas não consigo vislumbrar mais do que um porco a regressar de um magusto, todo enfarruscado.
Qual é a tua opinião?





13 dezembro 2017

Quero mais

Não existia a história se os nossos corpos um dia não se tivessem cruzado nas linhas ténues do prazer e da entrega. Fios condutores que me puxam para ti e vice-versa. Como um íman... Tocas na minha pele e dizes que é macia, toco-te nos lábios e digo que vão ser meus.
Tocas-me na alma enquanto me entrego porque outra forma não conheço. encosto a cara ás tuas costas que , por segundos, me fazem tremer tamanha é a paz, ou será desejo?
Os contornos do teu corpo fundem-se no meu, as estrelas brilham mais, os nossos olhos brilham mais, até o vento para para espreitar o prazer de dois ímanes humanos a explodirem...
Puxas-me para ti e dizes-me ao ouvido:"és a foda da minha vida", sou naquele momento e sou até hoje, porque não encontras como eu , palavras tuas...

Sorrio e digo:"quero mais", como é meu hábito...

Pink Poison




Postalinho do castelo de S. Jorge

"Mais um pilar. Mas este deve ser muito antigo!...
Beijinhos."
Daisy Moreirinhas



Promoção! Pague um, leve dois!


12 dezembro 2017

«Aves solitárias» - Susana Duarte

as aves solitárias
moram na bainha das folhas,
migram através das nervuras,
e desfolham-se no limbo.
atravessam pecíolos,
e navegam ondas de som desfocado.

as aves solitárias
moram nos espinhos achatados,
mas almejam a endoderme do sonho.

moram na endoderme do sonho.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Bem educado


O meu corpo podia ser como uma daquelas pessoas que só estão bem mergulhadas na dor e no desconforto. Mas eu educo-o. Imponho-lhe o prazer.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

Homem com pénis erecto prepara-se para penetrar na mulher

Medalha em bronze proveniente da Alemanha, do período Biedermeier (cerca de 1840). Tem uma secção ligeiramente dobrada e dois pequenos orifícios nessa zona.Na Alemanha, o período Biedermeier estendeu-se de 1815 a 1848. Em política, é associado à restauração alemã e ao desenvolvimento dos estados alemães após a era napoleónica.
Uma peça bem antiga na minha colecção.














A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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