19 dezembro 2008

Os desejos das gajas...

Para o meu bom leitor, menos familiarizado com o misterioso mundo do coito, sentirá perturbante inquietação deparar-se na batalha dos lençóis com uma fêmea activa e exigente. Desde logo o susto de questionar-se se ela é assim com todos ou apenas desenvolve um lado animal, na presença do meu bom amigo, uma verdadeira besta na cama. Pois bem, desde logo, acredite sempre que a sua gaja era virgem até ao dia que o conheceu, mesmo que ela tenha filhos! Compreenda que é perfeitamente possível uma mulher ser virgem e ter filhos: acontece com todas as nossas mães…
Mas vamos ao clítoris da questão: os pedidos das gajas na cama!
Há três pedidos, muito actuais nos dias de hoje, que surpreendem muitos homens! Como já perceberam, estou a dissertar sobre as palmadinhas na bunda, o palavreado ordinário e o pedido para o meu amigo soltar um peidinho!
Começo por este: que motiva a sua gaja a pedir-lhe um peido na cama? É óbvio, meu prezado leitor: abafar o odor a bacalhau e atenuar o cheiro que o meu amigo carrega debaixo dos braços! Se se sente surpreendido, coloque o seu nariz feio perto dessa zona e perceberá o quão aromático se torna o ambiente após uma bufinha!
Sobre as palmadinhas, confesso que até a mim me surpreende: se um tipo se distrai e lhe dá um par de inofensivos estalos no café, ameaçam chamar uma qualquer associação protectora dos animais, mas quando chega a hora do “toma lá, entrou, saiu, dá cá, toma lá, já?!” não se cansam de nos chatear a cabeça, exigindo umas valentes traulitadas! Más línguas gostam de sustentar que a exigência de tau tau é uma desesperada tentativa de sentir qualquer coisa que seja, mas posso afiançar que não se trata nada disso! As gajas pedem os taus taus por terem consciência que estamos a fantasiar com outras sendo que, deste modo, tudo se passa como se o meu patético amigo não estivesse a imaginar copular outra, mas a espancá-la.
E o que dizer do desesperado pedido para lhes chamarmos meretrizes na cama? Ok, bem sei que não é bem meretriz que elas pedem, não ignoro que se uma mulher vai para a cama consigo provavelmente não sabe o que a palavra significa, mas pretendia aumentar o nível deste excelso blogue, evitando escrever aqui puta! Mas, já que insiste tanto, deixe-me ser claro como a noite: porque gostam elas tanto que lhe chamemos de pêgas na cama, mesmo aquelas que no fim não nos pedem dinheiro?
O argumento anterior também se pode aplicar aqui! Mas a razão é outra, já antes explorada nesta tese de doutoramento sobre sexualidade, servida em fascículos semanais! A mulher honesta não gosta de copular; não é por teimosia semântica, que o nome que se dá a uma mulher que gosta do coito é coitada! Quando esta mulher exige ser tratada como galdéria profissional, tal deve-se a um recalcamento interior, à sua incapacidade natural para lidar com o acto de fazer o amor, esse abjecto desporto em que o pito tonto passa 4 minutinhos na dúvida entre entrar ou sair! Pedir para lhe chamar “pêga” é um pedido de socorro, uma manifestação desesperada, um grito mudo, para o meu bom amigo lhe matar o recalcamento interior. Por outro lado, ao pedir para ser tratada assim, o mais provável é estar a pensar no ex, que a tratava mal que se fartava mas ela era louca por ele, enquanto o parvo do meu leitor a trata excepcionalmente bem e ela não o suporta! Ou então, há sempre a hipótese de ela estar a fazer um teste e a resposta que ela espera é "não és nada, meu amor"! Nesse último caso, estamos bem… copulados!

Porcos!



Visto nos nossos amigos da Nipofilia, que recomendo.

"Atlantis"


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

17 dezembro 2008

Placebo de intimidade


Apesar da tropa feita julgo que abusei nas vezes que o fiz encher. Começou-se a queixar das costas e até da pilinha. Valha a verdade que a cabecita ficava vermelha que nem um tomate, um tomate mesmo daqueles que se usam na salada e em qualquer guisado que se preze que os outros tinham aquele tradicional tom de pele mais arroxeada que a restante. Ele insistia que deixasse para lá e suponho mesmo que o intimidava quando me deitava entre as suas pernas e naquela proximidade lhe examinava o dito cujo, vira para cá, vira para lá, como quem analisa um reagente num tubo de ensaio tanto que acabava a cobri-lo com as mãos como se fossem um garruço.

Tive de conter o riso quando depois de ir ao médico me contou cabisbaixo que após tantos anos tinha de ir à faca fazer uma circuncisão. Pareceu-me cruel perguntar-lhe o que é que não tinha feito na adolescência e nos anos seguintes para nunca ter dado conta e resolvi antes incentivá-lo com as vantagens do tunning da ferramenta como quem coloca um motor novo no carro que tem há anos.

Estoicamente resistiu depois com o seu faraó enfaixado e receoso de nunca mais abandonar o estado de múmia invocando uma qualquer maldição para me impedir de o acompanhar à mudança de penso apesar dos meus insistentes rogos por me estar a coarctar a oportunidade única de ver um penso ensanguentado num sexo de homem e só me permitiu voltar a ver o meu pequenino finda a fase de pousio para a primeira rodagem.

Talvez tudo continuasse pacatamente como um placebo se eu não tivesse tido a ideia peregrina de numa noite ir ter com ele à casa de banho e encontrá-lo a mergulhar as duas placas numa pouca de água com um comprimido efervescente perante o seu olhar arrepiado por me desnudar a sua cara subitamente envelhecida sem os dentes. Nunca mais me conseguiu encarar.

Prenda Natalícia Antecipada para as Meninas e para o Nelo - 7

´

São Rosas!

Cena de «Escola da Besta Sagrada», um filme de culto de Norifumi Suzuki.

15 dezembro 2008

Qrònica do Nelo

Beim melhéres deshte broshe.
À já umas çemanas cu nam iscrevu nada nest broshe, perque tenhu andadu uma melhér muinto ocupada e açim.
Mazagora, querçezer, á uns posthers atrásh (ai atrash, melhéres que ficu logo sheia de cumishão) riparei neste, quera um istudo e nam çei que mais e açim, eim cavia umas melhéres cuma fita metríca a medir as pilas dus homes da Iuropa.
Cumo çuma pila fosse uma coiza pra çe medir cuma fita... ts... ts...
Per iço, nam rezestí a faser risposhta au poshter a porpózito deshte istudo ca Ção pushtou no broshe da Funda Ção.
Ai melhéres, queste istudo nam prova coiza ninhuma...
Çó queim já isperimentou todus us tipos de pilas (cumo éu cu çou bisha) éi que pode dezer com priopriedadi....
Per izemples: nu iníssio dish cu Fransês teim uma coiza de nam çei quantes de compridu e açim... Xi... xi... melhéres...
Deven-çe ter inganado nu apendisse... Calhandeim u que mediróm nus Fromajes, foi a língua... Já us Ingulezes... Que disgrassa... Éu beim us vi no Algravi...
Melhéres... Paçóm o tempu de serveija na mão a faser Zappingue nus canaish de futebole... A esta ora, a úniqa coiza que eles conçeguiram medir que tiveçe alguma rijeza, foi o cumando da TV...
Us Gregus... beim... inté me fica mal dezer ishto, çendo eu uma melhér alterativa e açim... bisha... Dançom uns cus ôutros e açim. Atiróm pratos hás paredes e nam çei que mais...
A esta ora, u que le mediróm foi uma lasqa de loissa intalada nus fundilhus.
Us Irelandezes ção os Red-éres... ou seija, pintelhus vermelhusqus... Digóm lá melhéres, cual éi a fita metríca que conçegue medir seija o que fôr nu meio deça confuzão...
As dipois, já fizum broshe a um Pulaco, tinha bubido umas vodqas Ruças e neim deu pra ver çe hera uma pila ou çe era um papelitu perdidu nas cueqas cum um recadu prás compras no Pingu Dôsse.
Us Olandezes falam "Godverdomde niet te lullen ouehoerelui". Çe calhar mediróm uma batata ou açim....
Eimfin,,,,,,nam pressebeim nada dishto....Eçes sinhores de fita metríca nas mãus....
Devrióm ter faladu cumigo. U Neloi éi queim çabe...
E quereim çaber cual a melhor pissa?
Já toda a jente adivinhou...
A béla pissa Portugueza....
Vejóm çó as que faz u Shicu das Pissas, ali nas Caldas.
Todas lindas e boas, feitas au modelo do prorprio.
Onde éi cus Olandezes, Pulacos, Fromajes, Italianus, Red-éres, Litóinus, Romanius, Ingulezes e todus us ôutros maltezes, teim um Ar-Tesa-nato açim tão riju como eçe da bela pissa du Portuguesh?
Vá... melhéres istranjeiras... digóm lá, a ver çe ção capases...

Nelo

Prenda Natalícia Antecipada para as Meninas e para o Nelo - 6

O Nelo ensina como se dança

Sugestão da Com'Out (no seu número 6, que mais uma vez recomendo, com especial destaque para a reportagem a Fernando Dacosta sobre o espírito libertino mas às escondidas do povo português):

Single Ladies Single Man Beyonce Mashup
Um homem dá uma nova dimensão ao video mais recente de Beyoncé (versão original aqui)



E aqui fica a análise (ou, dizendo melhor, a vaginálise) do OrCa:
"Há, do lado direito, qualquer coisa de mais rotundo que me impele, uma textura adivinhada que é da pele e uma outra fluidez dos gestos, quase mel...
A certeza talvez de poder bater a cada porta e nela entrar, porventura sem ser necessário nalgum batente esbarrar.
Quanto ao mais tudo se assemelha, excepto talvez aquele cabelo que não encobre a orelha...
E a falta que lhe faz o alto salto,. . mormente quando se impõe um rabo ao alto.
Nã, há ali pela esquerda uma intenção que, no caso em apreço, não me altera a tensão; há assim como algo a mais no musculoso que não acorda em mim o cão raivoso... Enfim vamos falando desse cão que, quando acorda em mim, é por tesão."

14 dezembro 2008

Cara a cara


Toquei à campainha e ela abriu. Cara a cara perscrutou-me todos os cantos em busca de qualquer ínfima diferença que me tornasse mais apetecível e de todos os detalhes que me tornassem pior como um pêlo no buço ou a florir no nariz, verniz esfarelado nas unhas, seios de tábua de engomar ou descaídos, um rabo quadrado e amolecido ou quejandos.

Transmiti-lhe que estava farta de ser a outra, de com pranchada ou sem ela acordar a meio da noite sozinha sem o cobertor aconchegado de um outro corpo, de não terminar as páscoas e natais com uma inspirada cambalhota imbuída do espírito de família e do stress de permanecer continuadamente vigilante para não sermos vistos por olhares indesejáveis.

Ela desfiou o rol dos direitos adquiridos pelo papel passado pelo registo civil etiquetando-me com mimosos rótulos de cabra para cima e perorando sobre a falta de respeito no roubo da propriedade privada de empresas assim constituídas e da ansiedade das desconfianças crescentes pela presença de outro perfume feminino nas roupas, de chamadas cujas respostas pareciam codificadas e do chuto para canto dos olhos dele sempre que repetia não se passa nada.

Sosseguei-a que vinha devolver o material com todas as peças, mais gastas mas ainda assim intactas que nem um pintelhinho guardara para recordação, apenas com o firme propósito de ser com ambas mais honesta do que ele e assim manifestar que é possível a solidariedade feminina.

Desenho humorístico original de Del Principe

Mais um desenho original para se juntar a todos os outros da minha colecção.


"Agradeço-lhe a oportunidade que
me deu para me divorciar!"


Publicado na revista italiana «Risatissime» em 1983

crica para visitares a página John & John de d!o


* Knäckebrot - pão estaladiço (a cultura é uma coisa muito linda)

13 dezembro 2008

Mientras



Los ojos sonríen,
y los labios descorchan
un hambre terrible;
libidinosa.

Las bocas pelean furiosas
y los corazones embisten
los pechos
con rabia.

Sangre, flemas y esputos
fluyen por la garganta,
permitiendo a los suspiros
revolcarse en la hemorragia.

Los dientes rechinan,
con el ruido de los huesos
y las lenguas se devoran
con ansia...,

mientras te beso.

el artista desnudo




Prenda Natalícia Antecipada para as Meninas e para o Nelo - 5



Hairy Guys

Dita Von Teese para a Wonderbra



Aqui está a página do Flickr em que a Dita Von Teese mostra a sua colecção da Wonderbra («Sexy Science»).

12 dezembro 2008

Porque ir às putas é um dever de cidadania!


Desde logo, importa reconhecer que o homem casado que vai às putas revela amor, carinho e respeito pela sua esposa! Quem pensar nestes temas com honestidade, vai compreender que o que move um homem a sacrificar-se frequentando meretrizes não é mais do que poupar a sua abnegada esposa, que depois de trabalhar, cuidar dos putos, cozinhar, lavar, passar a ferro, arrumar a casa, ser taxista familiar e coser as meias do marido, não merece o castigo de ter ao fim do dia de pôr-se bonita para levar com o mastro conjugal! Mais! Minhas senhoras casadas, noivas, namoradas ou afins, que acham que um homem vai fazer a um bordel? Acham que procura deboche e prazer, fazer coisas estranhas nas vaginas delas ou badalhoquices sabe-se lá onde? Obviamente que não! A motivação única para o macho a ir a esses locais deprimentes é um sentido de dever, uma desesperada tentativa para se tornar um melhor marido, procurando aprender a praticar melhor o coito recorrendo à experiência das pegas profissionais, com a finalidade única de dar mais prazer à sua esposa, fazendo-a desse modo mais feliz! Por isso mesmo, não há nada mais abjecto que depois dos maridos se sacrificarem por vocês, chegarem a casa cansados do coito e ainda terem de ouvir as vossas incompreensíveis críticas, lamentos egoístas e acusações que, como demonstrei, comprovam a forma cruel como vocês desvalorizam os abnegados esforços dos vossos companheiros!
Mas e não obstante a autenticidade da premissa exposta, ainda temos de ouvir alguns apaneleirados latinos dizer que são incapazes de pagar para ter relações sexuais! Desvalorizando aqueles que dizem isto e depois pagam a mulatos para lhes oferecerem um "andar novo", concentremo-nos no argumento económico usado por estes parvinhos! Todos sabemos que fica muito mais barato ir a um bar de alterne que estar a pagar a uma amiga flores, jantar, bombons, um quarto rasca numa pensão barata e o táxi para a gaja se pôr a milhas!
Termino frisando o óbvio: o que leva muitos homens a frequentar prostitutas são imperativos familiares, momentos para reencontrar as suas raízes, para reatar vínculos maternais, o que é enternecedor e merece ser louvado!
Infelizmente – e é com pesar que faço alusão a este triste facto – nos dias que correm não é fácil para um homem recorrer a prostitutas profissionais. Eu próprio, apesar de douto e sabedor, já passei por desagradáveis experiências quando tentava cumprir as minhas obrigações de cidadania e suportar o sacrifício de recorrer a profissionais do sexo: várias vezes, ao dar a nota, a gaja começou a guinchar como uma porca tonta, mugindo que não era profissional! Antigamente um tipo andava a passear na rua, olhava para as roupas e compreendia que era uma prostituta: agora um gajo passa nas mesmíssimas ruas, vê as gajas com as mesmíssimas roupas e descobre que são miúdas de 16 anos a quem as mãezinhas insistem em vestir como prostitutas! Atenção; não se trata de ser conservador ou pudico: nada tenho a obstar contra a moda das pitas se vestirem de putas e fazerem concorrência desleal dando de borla para quem passa! Apenas fico curioso: quando esta nova geração, que anda com as mamocas de fora e cintos a fingir que são saias, de cuequinha ao léu, vai para um quarto com um gajo, na hora do “abre lá, toma lá” o que fazem? Vestem-se?!
Mas o leitor inquieto, por certo vítima das mesmas dificuldades que o autor destas linhas, questiona-me sobre como faço para conseguir os serviços de prostitutas, nos tempos que correm? Pessoalmente nunca recorro a bares: normalmente vejo lá sempre pessoas da família e faz-me alguma confusão praticar o coito com familiares. Por isso tenho predilecção pelos classificados dos jornais onde, em anúncios maravilha, questiono-me sempre como mulheres de tantas qualidades chegaram a putas! Mas claro, como homem consciencioso que sou, apenas recorro a profissionais no final do mês, caso me sobre alguns trocados, depois de pagar a conta no café na esquina de casa, onde dia sim dia sim vou beber umas minis e discutir temas importantes da nação; nos meses onde falta dinheiro para recorrer às prostitutas que colocam anúncios nos jornais, opto por ir à Internet e tento safar-me nos blogues de gajas, que sempre são mais fáceis de engatar que as prostitutas!

Mini-saia

...fica sempre bem na fotografia...

"Gravidovo"


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship