19 dezembro 2017

Nem chega a ser dilema


O corpo tem de ser confrontado com uma questão muito concreta: preferes concentrar-te nas cefaleias ou nos orgasmos? E ele não é parvo.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

Postalinho de resposta do amigo

O meu amigo Leonel Brás enviou-me um esclarecimento, documentado com fotos, sobre este postalinho, que publico ao abrigo do Direito de Resposta e de Rectificação previsto na Lei nº 2/99 de 13 de Janeiro e na Directiva 2/2008 da Entidade Reguladora para a Comunicação Social:

"Irra, que tu és teimosa! E cega!
De longe... é o brinquedo mais erótico que tens na tua colecção!
dahhh"
Leonel Brás



18 dezembro 2017

Os preservativos SKYN adoram quando as pessoas dizem "Sim! Sim! Sim!"

«Palavras da minha mamãe e melhor amiga» - Cláudia de Marchi

"Mundo, por favor se aprimore! Todas as vezes em que sou questionada sobre as escolhas da minha amada, responsável e arrimo de família filha, fico estarrecida! Minha filha e eu sempre fomos unidas: acompanhei cada decepção com homens estúpidos, egoístas, grosseiros e que não valorizavam o esmero, companheirismo e afeto dela. Testemunhei gritos, abuso, humilhações e ofensas por parte de um "santo homem" com quem ela se iludiu por anos na esperança do pária vir a mudar como tanto lhe prometia e jurava amor. Casou-se e, dele, até eu fui vítima de violência verbal. Ela estava 10 kg mais magra à época, em 2010. Testemunhei desistência de sociedade advocatícia com um belo futuro por "amor", quando era nova e tola, testemunhei olho roxo, alma em frangalhos, autoestima destruída, desejos suicidas, e uma mulher de 1,69 m pesando 48 Kg. Testemunhei atos de defesa e ódio, até que, sem pensar, ela entregou um cometedor de atos ilícitos à PF, por exemplo. Mas, depois, também testemunhei culpa, arrependimento, overdose de remédios e internação médica, pois, graças a culpa, ela representava um perigo a si mesma. Após, deu a volta por cima, reabriu seu escritório e conheceu alguém de POA, aparentemente perfeito, que vivia falando em empatia, se apaixonou por ela, quis noivar, mas não entendia o básico do amor e da complacência. Após, testemunhei a tentativa de revolucionar a vida e ir parar no MT para dedicar-se à carreira. Lá, entre a obsessão ao trabalho e rotina pacata teve relacionamentos com estelionatários afetivos, mas descobriu sua VERDADEIRA paixão no magistério. Ela era o arrimo da casa e o magistério o arrimo da sua alma! Ela sofreu com mulher de sócio com ciúme quando, se dedicava inteiramente e apaixonadamente ao escritório, júris e defesas criminais. Sofreu uma lamentável injustiça, novamente. Ficou, só com sua maior paixão, o magistério e, começou a sentir pequenas implicâncias da chefia ao término de 2015, suportou, mas no início de um NOVO semestre, em 02/02/16 a demitiram sem nada para explicar-lhe. Nunca a vi tão desolada. Dias após muitas lágrimas e noites em claro, chegou à mim com uma decisão: "Não quero homens. Não quero parir. Não suporto o narcisismo, egoísmo e falocentrismo masculino. Mas, amo sexo. Quero um trabalho em que eu ganhe $ e não precise conviver numa eterna e medíocre briga de egos com colegas problemáticos que impiedosamente, tiram de mim o valor que sustento esta casa sem razão alguma, logo quero virar acompanhante de luxo, mas de luxo mesmo e bem longe desta cidade medíocre!". Apoiei tal decisão na hora, sabem por que? Primeiro, porque ela nunca gostou de carreiras públicas, segundo porque eu assisto televisão, ouço a juventude e vejo que muitas cada dia "ficam" com um, facilitando a vida de homens que sequer sabem ser cavalheiros! Apoiei minha filha desde o princípio, vez que vi seu esmero e má sorte com seus sonhos, e hoje a apoio na sua seletividade incrível, em que pese eu saiba que se ela fosse mais flexível estaria ganhando mais de 30 mil mensais (...Ah, estamos procurando um bom contador!), mas a Claudinha só faz o que deseja e com quem deseja! Sempre foi assim e é isso que EU E O PAI DELA amamos na nossa LINDA, QUERIDA, AMOROSA, ALEGRE, HUMORADA E FELIZ FILHINHA! Ela que, pela primeira vez na vida, me faz acordar cantarolando, trabalhar em minhas pinturas cantarolando e sem me preocupar com contas ou com ego de chefe ou de colega ferido, porque ela tem "poder de liderança" frente a alunos sem ser grossa como uma égua... E, sobretudo, me dá um orgulho imenso, porque tem a DIGNIDADE que muita mulher metida a "alto nível" NÃO TEM! E fico por aqui. Cláudia de Marchi, te amo, te admiro e se tivesse tua idade, corpo e beleza faria o MESMO! (Minha resposta a reportagem que saiu hoje na Zero Hora, a qual agradeço profundamente a veracidade e elegância com que foi elaborada!)."

Joceli Aparecida Marcondes
Brasília/DF, 06 de novembro de 2016

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

«Sexo vegetariano» - Mrzyk & Moriceau

17 dezembro 2017

«conversa 2190» - bagaço amarelo

Ela - Este fim de semana nem ponho um pé fora de casa. Vou ficar sentada no sofá, enrolada num cobertor, a ler o meu livro de cabeceira...
Eu - Qual é o teu livro de cabeceira?
Ela - Bem... não tenho. Vou só ficar no sofá, enrolada num cobertor.
Eu - Sem fazer nada?
Ela - Pois... nestes dias de mau tempo é que eu gostava de ter um namorado...
Eu - Só nestes dias de mau tempo?
Ela - Claro. Quem é que precisa de um namorado quando está bom tempo? Eu não... também preciso de me divertir...
Eu - Não te divertes com um namorado se estiver bom tempo?
Ela - Não. Quando está bom tempo os homens tornam-se chatos e só sabem fazer perguntas às quais não me apetece responder, tal como tu estás a fazer agora neste momento.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Os homens não são todos iguais


Inegável que só lhe falo de homens, Senhor Doutor, essa espécie que uso para casar, para dar uma queca e até para amar e se sempre tivesse sabido destas categorias teria poupado tanto em episódios depressivos.
Que mesmo que não o digamos pela boca fora sabemos que casamos com fulanos para formar uma empresa comercial, uma sociedade por quotas bastando para tanto que invistam o seu capital nas compras semanais ou mensais, nas escolhas da família para férias, fins de semanas e todas as outras coisas que impliquem despesa, para além de cumprirem a sua função de macho, mesmo que seja com a motivação que colocamos no preenchimento do IRS e eventualmente, acumulem com a reprodutora. A bem dizer, Senhor Doutor, são uma espécie de comida caseira como a das nossas avós.
Já os mânfios para dar um queca são o amante de domingo da Alexandra Lucas Coelho, a quem só exigimos que nos fodam como se não houvesse amanhã, que nos façam gemer enquanto nos amassam as mamas, nos sacodem as nádegas, nos enchem o pescoço de saliva e obviamente o clítoris, até atingirmos o clímax com a sua varinha de condão quase a tocar-nos o útero e a encher-nos toda a amplitude vaginal. São gastronomia de festa como uma mariscada no Ramiro.
E os homens para amar são aqueles que podem até acumular as funções dos tipos anteriores mas que admiramos intensamente como pessoas, com os quais temos uma comunicação quase telepática, que cheiram a sensualidade nas palavras, nos gestos, nos olhares que nos fazem salivar a ponto da vagina ficar a latejar e qualquer minuto de comunicação ser um orgasmo. São os antidepressivos biológicos e amigos do ambiente.
Tivesse eu conhecido antes o Escitalopram, a pílula da felicidade como diz a minha farmacêutica, e nenhum dia teria sido menos do que bom porque depois da toma da manhã até o meu vizinho mais carrancudo parece sorrir para mim.

Superavit


Gasto o meu dinheiro quase todo com álcool, jogo e mulheres. Mas algum também é mal gasto.

Patife
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16 dezembro 2017

«não, não sei.» - Susana Duarte


não sei onde escondeste o riso,
ou as flores do meu sorriso.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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A sexualidade - 5.000 anos de interditos e de transgressões

Número da revista Cahiers Science & Vie nº173, sobre a sexualidade ao longo da História.
DOSSIER La sexualité - 5000 ans d´interdits et de transgressions: P. 26 La sexualité, une construction sociale; P. 36 Débauché(e)s, entre fantasme et réalité; P. 42 L´art d´aimer; P. 48 Monothéismes : Un idéal d´amour conjugal; P. 54 Homosexualité, 5 000 ans d´ébats; P. 62 Jeux de mains, jeux de vilains; P. 64 L´inceste est-il vraiment un tabou universel ?; P. 68 Contraception : Jouir sans conséquences; P. 74 Prostitution, un « mal » nécessaire ?; P. 80 Divins phallus, des symboles de vie universels; P. 84 Interview // Alain Giami : "L´épanouissement sexuel est devenu un élément clé du bien-être et de la santé.
Também no erotismo, a cultura é uma coisa muito linda... na minha colecção.


A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

Postalinho de Amarante

"Aquilo ali, na margem esquerda do Tâmega, a jusante da belíssima ponte antiga, no centro histórico de Amarante, é mesmo o que parece?..."


"... É mesmo! Esta malta de Amarante adora mesmo S. Gonçalo e os... doces dele!"
Paulo M.




15 dezembro 2017

«À la ferme» (na quinta) – fantasia e obsessão de um pai pela sua nora


A LA FERME from A la ferme on Vimeo.

«A cama partida» - Mário Lima


De mão dada abriram a porta do quarto. Na semi-obscuridade, iluminada por uma luz ténue de uma lamparina, ele foi-lhe retirando a roupa enquanto suavemente a deitava na cama. Os olhos dela brilhavam de prazer. Os dedos percorriam aquele corpo maduro de mulher, procurando nele os pontos erógenos para que ambos tivessem o clímax na mesma altura, que o prazer dela fosse o seu.

O corpo contorcia-se a cada toque, sons voluptuosos saíam da sua boca enquanto o peito arfava procurando juntar os seus mamilos ao dele num roçar sensual. As pernas cruzavam-se, apertavam-se como tenazes para que o momento de contacto se prolongasse para além do tempo.

A excitação subia conforme o prazer aumentava. Aquela cama rangia a cada nova entrega, ela, por cima dele, procurava o ritmo adequado para sentir o sexo penetrar-lhe, procurando a melhor posição para que o orgasmo fosse total.

O movimento era frenético, o clímax aproximava-se, nessa altura, a cama, junto aos pés partiu-se, os apoios não aguentaram e tinham quebrado. Mas, naquele instante, enquanto a cama abatia, ele ejaculou como nunca o tinha feito. Ela olhou para aqueles olhos, para aquele pequeno sorriso que se lhe aflorou aos lábios, para aquele rosto e viu nele todas as estrelas do céu.

A cama era testemunha que podia ter-se partido tudo que nada teria retirado o prazer do momento. E ambos, por algum tempo, continuaram abraçados naquela cama partida com os pés apoiados no chão.

Mário Lima
Blog O sonhador

#saquismo - Ruim

Arrumar as compras nos sacos: elas. Carregar os sacos: eles. A igualdade de género ficou à porta, obrigado. Só uma mulher consegue enfiar meio corredor de produtos alimentares num saco de compras. Um gajo é capaz de atirar uma dúzia de ovos e uma alface para o fundo do saco e acamar com uma perna de cabrito para ganhar mais espaço. Quantos mais sacos um gajo conseguir levar, maior é a sua virilidade. 6 sacos numa mão e 8 na outra, veias da testa e do pescoço a pulsar devido ao esforço e a soltar uns "uuuuuuf" pelo caminho como se estivesse num ginásio. Elas levam o papel higiénico. É da praxe.
- "Queres ajuda, amor?"
- "NÃ... uffff... não. Consegues levar o... ufff... papel higiénico? Se não conseguires, mete aqui no meu dedo mindinho. O que sobrou!"
É para isto que servem os maridinhos.

Ruim
no facebook

14 dezembro 2017

«Avaliação física» - Porta dos Fundos

Eva portuguesa - «Punheteiro»

São uma praga digna de um estudo social e antropológico. Propagam-se rapidamente e sem motivo aparente. A sua existência ainda tem poucas explicações e continuam a ser um mistério para os cientistas. Sabe-se que são frustrados, mal amados, normalmente imberbes e de um estatuto sócio-económico baixo. Detentores de fraca cultura e educação, vivem como parasitas, tentando agredir psicologica e verbalmente o objecto do seu desejo. Manifestam-se geralmente de forma anónima e demonstram características cobardes e falta de empatia social e/ou capacidade afectiva.
Pois é... dou-vos dois exemplos fresquinhos: como estive a semana passada em Coimbra, achei que podia levantar uma excepção e atendi um número privado. Oiço do outro lado:
- Ainda bem que atendeste! Estou a bater uma grande punheta!
Claro que a resposta me saiu sem pensar:
- Oh, filho, bate duas ou três! Porque grande não é de certeza, pois não tens capacidade física nem sexual para o fazer. E bater punheta ao telefone é realmente a única coisa que podes fazer comigo!... Ahahahahah
O segundo exemplo ainda é melhor: recebo por whatsapp uma mensagem do número 93xxxxxxx a dizer: "puta!" E depois faz uma vídeo chamada. Será que essa criaturinha achava que eu o ia atender?!...
Bem, a esta espécie eu desejo muito amor e muita luz. Porque deve ser uma existência muito triste para se entreterem e sentirem realizados com isto... e já se costuma dizer que gente bem amada não inferniza a vida alheia.
Beijos, meus amores.


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«Spam útil» - Adão Iturrusgarai


Postalinho de amigo

Não é novidade para ninguém (pelo menos para mim não é) que há sempre alguém mais tarado do que nós.
Há algum tempo, o meu amigo Leonel Brás ofereceu-me, com um prazer notório, "uma porca mesmo porca, para a tua colecção". Era um porco mealheiro com a cabeça toda enfarruscada, como se tivesse enfiado o focinho num barril de alcatrão.
Dei voltas àquilo para tentar encontrar um niquinho que fosse de erotismo... mas nada...
- Leonel, o que é que este porco-mealheiro tem de erótico?!
- Não me digas uma coisa dessas! Então não vês?! É uma vagina peluda!
O Leonel ficou amuado comigo porque um outro amigo, que faz colecção de porcos-mealheiro, cobiçou esta "porca muito porca"... e eu ofereci-lha.
Na altura, pedi apenas para fotografarem a peça, para eu ficar com essa recordação. Recebi essas fotos agora, passado já muito tempo. Ainda pensei que, olhando de novo, conseguisse ver a vulva que o Leonel ali vê. Mas não consigo vislumbrar mais do que um porco a regressar de um magusto, todo enfarruscado.
Qual é a tua opinião?





13 dezembro 2017

Quero mais

Não existia a história se os nossos corpos um dia não se tivessem cruzado nas linhas ténues do prazer e da entrega. Fios condutores que me puxam para ti e vice-versa. Como um íman... Tocas na minha pele e dizes que é macia, toco-te nos lábios e digo que vão ser meus.
Tocas-me na alma enquanto me entrego porque outra forma não conheço. encosto a cara ás tuas costas que , por segundos, me fazem tremer tamanha é a paz, ou será desejo?
Os contornos do teu corpo fundem-se no meu, as estrelas brilham mais, os nossos olhos brilham mais, até o vento para para espreitar o prazer de dois ímanes humanos a explodirem...
Puxas-me para ti e dizes-me ao ouvido:"és a foda da minha vida", sou naquele momento e sou até hoje, porque não encontras como eu , palavras tuas...

Sorrio e digo:"quero mais", como é meu hábito...

Pink Poison




Postalinho do castelo de S. Jorge

"Mais um pilar. Mas este deve ser muito antigo!...
Beijinhos."
Daisy Moreirinhas



Promoção! Pague um, leve dois!


12 dezembro 2017

«Aves solitárias» - Susana Duarte

as aves solitárias
moram na bainha das folhas,
migram através das nervuras,
e desfolham-se no limbo.
atravessam pecíolos,
e navegam ondas de som desfocado.

as aves solitárias
moram nos espinhos achatados,
mas almejam a endoderme do sonho.

moram na endoderme do sonho.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Bem educado


O meu corpo podia ser como uma daquelas pessoas que só estão bem mergulhadas na dor e no desconforto. Mas eu educo-o. Imponho-lhe o prazer.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

Homem com pénis erecto prepara-se para penetrar na mulher

Medalha em bronze proveniente da Alemanha, do período Biedermeier (cerca de 1840). Tem uma secção ligeiramente dobrada e dois pequenos orifícios nessa zona.Na Alemanha, o período Biedermeier estendeu-se de 1815 a 1848. Em política, é associado à restauração alemã e ao desenvolvimento dos estados alemães após a era napoleónica.
Uma peça bem antiga na minha colecção.














A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

11 dezembro 2017

The Brazzers - «Muffstache Comb»

Brazzers, uma das maiores produtoras porno do mundo, lançou em Novembro uma campanha de saúde masculina com o actor porno Charles Dera, em que os doadores podem receber um pequeno e divertido mimo: um pente para bigode, baptizado de "Muffstache".




«Sobre o homem "bem" homem!» - Cláudia de Marchi

Durante anos eu fui uma mulher "difícil" de ser cativada e fã de homens mais velhos. Gostava da sua segurança, do fato de serem astutos e mais experientes. Minha porção ego se enaltecia, pois eu me sentia bem tratada, cuidada, zelada.
Coisas que Freud explica. Todavia, eu era uma jovem mimada e bastante arrogante: me achava madura e, inocentemente, acreditava que nos homens mais velhos eu encontraria maturidade.
Como acertadamente disse Shakespeare, a maturidade tem mais a ver com o que aprendemos com nossas vivências do que com o número de anos vividos. Ou seja, idade, em si, não significa muita coisa.
Fato é que, além de mais velhos, por muito tempo eu me relacionei com homens machistas. Aqueles que não sabiam sequer fazer sexo oral, que dividiam o mundo em "mulher pra casar e mulher pra transar". Aliás, seguidamente penso que eles namoravam comigo, mais jovem, e que procuravam mulheres mais novinhas, para poderem exibir para os amigos e porque as mesmas jamais olhariam na cara deles e diriam: "manda outra, porque essa foda foi péssima". A mulher para os quarentões egocêntricos devem ser inexperientes, né?! Para aceitar namorar e até casar com uma "Veraneio" achando que é Land Rover, tem que ser inexperiente ao quadrado elevado à décima potência.
Eu, então, jovem, insegura, porém, "cheia de mim" me enaltecia por ser "diferente das outras", daquelas que saiam se divertir nas baladas que eu sempre tive ojeriza e viviam sua sexualidade com quem lhes interessasse.
Não que, de coração e atualmente eu admire este proceder. Acho que essa história de sair e transar com estranhos sem ao menos ter tido deles alguns bons jantares e galanteios é "facilitação" demais para a raça masculina que, costuma ser bastante narcisista. Pessoalmente, eu sempre achei a paquera e o flerte essenciais, se depois deles e do sexo não virar um romance sério é só nunca mais falar com o cara, mas nunca aceitar-se como "escoro" e transa gratuita.
Todavia, em que pese esquerdista e anti-religiosa desde os 10 anos (quando comecei a ler História), o feminismo eu conquistei ao longo da vida e de experiências bem vividas. Eu me tornei mulher, não nasci mulher, como diria a grande Simone de Beauvoir.
Logo, esses papos-cueca-suja estilo "mulher pra casar tem que ser mais nova que a gente, tem que ter transado com poucos homens, ser abstêmia, recatada e inexperiente" me soam cômicos e abjetos! Aliás, soam até autobiográficos, porque eu casei com um cara que nunca fez sexo oral em mim e nunca gozou na minha boca! Sim, nunca gozou na minha boca! E eu, tola, nunca pedi, nunca perguntei. Apaixonadinha, nova, besta, enfim, tinha medo de ser mal julgada.
Todavia, homem que é homem não se importa com o passado sexual da mulher, ele se contenta em ser o melhor, o que vai foder uma noite inteira, faze-la gritar, gemer, se revirar do avesso! Homem que é bem homem quer ser, enquanto durar, o ponto final que vai fazer a sua mulher estar sempre com o pé no acelerador! (Onde encontrará potência, diga-se de passagem!).
Enfim, pesquisas feitas por mim informam: não há macho mais sexualmente inapto do que o machista moralista. Aquele que se diverte na zona, que acha que prostituta, garota de programa ou acompanhante de luxo não merecem o mesmo respeito que suas esposas que, por sua vez, eles não conseguem nem fazer gozar intensamente!
Feliz sou eu atualmente que recebo sexo oral e carinhos deliciosos de cada cliente que atendo, que sou bem tratada, respeitada e cuidada como nenhum "amor" que eu tive soube fazer. Nada como a certeza de não ter a palavra "amor" utilizada como codinome de sexo gratuito, acomodado e entediante.

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

«Dandara» - Rubros Versos


Tiago Silva

10 dezembro 2017

«coisas que fascinam (206)» - bagaço amarelo

Na literatura e nas canções sobre o Amor desprezamos a vida. Aquela de todos os dias, em que fazemos compras para o jantar, pomos gasolina no carro, pagamos a conta do gás e sentamo-nos derrotados no sofá da sala a ver um programa estúpido na televisão.
Talvez não saibamos do que falamos quando falamos de Amor e por isso só nos venha à cabeça estrelas brilhantes no céu, paisagens exuberantes, o luar no seu máximo expoente e emoções vivas e extremadas.
Temos tendência a imaginar o Amor num mundo que não existe para além do nosso desejo e da nossa imaginação. Às vezes, talvez por isso, temos até dificuldade em encaixá-lo no nosso. É verdade que se falamos de Amor numa praia deserta e no calor da noite, tendo por testemunha apenas a luz da Lua, podemos acabar num abraço e num beijo doces. É legítimo e sabe bem. Mas o beijo e o abraço mais importantes são aqueles que surgem ao fim da tarde e nos fazem acreditar que, apesar do dia de merda que tivemos, vale a pena viver.
Ninguém deve Amar ninguém apenas por necessidade, mas se o Amor serve para alguma coisa, digo eu que é capaz de ser para isso.
Se eu tivesse o direito de sugerir alguma coisa a todos os Amantes do mundo, sugeria que não se Amassem apenas quando estão de férias numa ilha paradisíaca, mas também e principalmente encalhados na fila do trânsito.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Saltar à corda



Fez-me relembrar (para muito melhor) este anúncio com a Marisa Cruz, no lançamento da revista Maxim...

Ó Ana!



HenriCartoon

Digital


Contam-se pelos dedos das mãos os homens interessados em preliminares e o Senhor Doutor saberá isso melhor que eu com tudo o que ouve aqui no consultório. Os mais velhos por mor de se terem iniciado no sexo com putas e isso não constar no cardápio e os mais novos, acossados com a máxima da rapidez que não há tempo a perder  só querem saber é de pôr logo uma gaja de quatro e despejar tudo no menor tempo possível.

Daí o meu espanto quando percebi que o Sting dos preliminares colocava tanta dedicação em converter-me as mamas em fruta na concha das suas mãos e as sugava como se bebesse água de coco num qualquer paraíso tropical. Os seus dedos faziam dele mil homens. Os seus dedos que não paravam de me escalar enquanto a sua língua me descia a pele até serpentear na reserva natural de mim própria, deglutindo repetidas vezes aquele bicho que dá pelo nome de clítoris ou clitóris, consoante queiramos acentuar mais o início ou o meio.

Era sempre atordoada que depois mergulhava nele a debicar-lhe o topo da glande e as esponjinhas da base não esquecendo os meus dedos de lhe garrotear o mastro que como portugueses as artes marinheiras são sempre as primeiras. Mas creia-me Senhor Doutor que eu se fosse o Cesário Verde diria que o supremo encanto da merenda era quando já sôfrega pela sua dádiva no chapéu da minha boca inclui a próstata na brincadeira com um dedinho maroto a esfregá-la afincadamente e ele jorrava como aquele menino estátua de Bruxelas.

Nabo!


Pinei tanto a noite passada que hoje não posso como uma rata pelo nabo.

Patife
@FF_Patife no Twitter

09 dezembro 2017

«foste tu ( e não o vento)» - Susana Duarte

foste tu ( e não o vento) quem derrubou as árvores
aladas dos meus braços, impondo a tirania do sal
semeado nos olhos crus de quem perdeu os dias

e, desalentado pelas noites frias, se tolheu das aves.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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