01 junho 2004

O OrCa ode a Gordinha

Diário da Gordinha, com OrCa ao fundo:

Bem cedo, pela manhã, sai da cama a rebolar
Vai fermosa e trapalhona a correr para o divã
Cinge-lhe a coxa tremenda a camisa a dar a dar
Salta-lhe a gorda mamoca com mamilo de maçã
E a bela gordalhona lá se senta a enfardar
Tudo que é doce e gordura como se não houvesse amanhã

Repimpa ondas de refegos que lhe vão do ombro aos dedos
Na caixa de chocolates, nos doces e nas bolachas
Lambuza-se pela casa toda, mas ela é gorda sem medos

E vendo bem, tanta banha... não sei... o que é que tu achas?
Se com histórias de bolos e talvez outros enredos
Com jeitinho lá entrares, vais ver que bem tu t’encaixas...

Talvez não seja aquele sonho de amar uma sereia
Mas à falta de melhor, com tanta banha à mão cheia
Poderás contar à malta que amaste uma baleia...

OrCa

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