28 fevereiro 2006

Mamas aqui?!

O Carnaval é sempre que o Homem quiser

Freshnudes - Fotógrafo: Chris Earle

Uma pívia histórica

Há momentos na vida que valem muito pouco por si só mas ouro pela sua relevância histórica.
Quando soube que a GQ deste mês iria ter uma sessão fodográfica da Cinha Jardim com a filha (Pimpinha do mesmo), urdi logo um plano genial: comprar a revista e, na primeira oportunidade, tocar uma pívia - clássica, com a batuta na mão direita e a revista profissionalmente aberta com a mão esquerda, que a experiência de muitos anos há-de contar para alguma coisa - em honra à Cinha Jardim (a Pimpinha que me perdoe mas estava aqui em causa, relembro, um momento que teria de ser digno de um programa televisivo do José Hermano Saraiva, nada menos que isso).
A GQ estar esgotada em todo o lado onde a procurei confirmou que não seria o único luso a querer erigir o marco dos descobrimentos. Tive que comprar um exemplar em bastante mau estado, mas felizmente não tinha as páginas coladas (sim, que gosto de as colar eu). E a dificuldade aguça - e enrijece - o engenho...
Como esporr... esperava, foi complicado concentrar-me porque só me vinham à cabeça-com-crânio imagens da Cinha Jardim nos concursos televisivos em que ela tem participado... e nas festas da alta (em termos de saltos dos sapatos) sociedade. Mas a escola de Caria da minha adolescência tinha que dar os seus frutos. E agora já tenho o que contar aos meus netos.

O OrCa ode o Cruijff (salvo seja):
"da Cinha siliconada
à enconada Pimpinha
fica a mão cheia de nada
na pila pequenininha

cá por mim, eu vos confesso
que sexo não tem anúncio
vidas voltadas do avesso
não dão tesão, abrenúncio!

quanto muito serão renda
p'ra quem do corpo se valha
vendendo o pano da tenda
e iludindo a maralha

'inda assim é bom de ver
que repimpado na Cinha
não desdenharia eu de ter
carne fresca da Pimpinha

mas carne é coisa arredia
aos coiros do "jet-set"
por saberem que algum dia
o silicone derrete

e então é só fogacho
fazendo flores sugestivas
entusiasmam o macho
mas furtam-se às investidas

saberão pois os mirones
desse drama contundente
quanto escorrem silicones
se lhes ferramos o dente!..."
E remata com controlo remoto:
"Eu entendo bem o Cruijff e posso, até, estar solidário com as suas ansiedades, pois a nossa carne é fraca, lá se diz e anda no ar muita fominha...
Mas aves-raras ou pássaros-bisnaus que se mostram pelas revistas, dando o corpo ao manifesto e arvorando-se em «gente fina», naquela pose do «olha que boa que eu sou, mas não sou para o teu dente...» enervam-me um bocado e tiram-me bastante a ponta. E consta-me que ganham melhor com isso do que a rapaziada que se passeia pelo Parque Eduardo VII.
Se calhar é a história da raposa e das uvas, estando eu no papel da raposa."

O Alcaide diz "alto!" e manda parar o baile:
"Alto problema na sociedade!
O baile de Entrudo é interrompido!
Alguém que a gozar só faz maldade
Fez tal escândalo... e sai dolorido!

O conde deu dois peidos... sujidade
pintou a Cinha... vestido comprido
de brocado! Ele que era a vaidade
ficou tal horror... de merda tingido!

Corre a Pimpinha por ver a «barraca»
corre p´ra mãe, que com cara de vaca
Olhava o brocado e um cheiro... sentiu!

Desvelo de filha... o tal conde ataca,
que no estardalhaço ainda sorriu.
Berra alto a Cinha: «Puta que o pariu!»"
O fgs ode e louva a punheta:
"Com GQ quem punheteia é você

Bendita seja a pívia, acto nobre
de engenho e perícia acumulada.
Para deixar a picha bem esgaçada
há quem a torça toda e quem a dobre.

Às vezes é o melhor que se descobre
para amansar a fera desalmada,
mas friccioná-la com a mão fechada
agrada quer ao rico, quer ao pobre.

Louvai, ó punheteiros, a revista
que publicou para vós – gesto altruísta! –
tão suprema e excelsa maravilha.

Um par de putas – que uma é sempre pouco –
prà tara que vos dá tesão mais louco:
virem-se ao mesmo tempo em mãe e filha"

É Carnaval, ninguém leva a mal


Esta imagem faz-me lembrar aquele tipo que estava deitado na cama enquanto a namorada lhe fazia um broche:
- Chupa... chupa... ah... que bom... sim... chupa... oh... hmmm... oh... chupa... chupa... assim... oh... sim... chupa... chupa... chupa... ... ... ... ... ... ... ... ... sopra que o lençol está a entrar-me pelo cu!

Chupa... chupa devagar...
que isto assim já sufoca...
Continuas a puxar...
vêm-te os colhões para a boca!

Alcaide

27 fevereiro 2006

CISTERNA da Gotinha

Wilfrid Wood é um artista cheio de boa disposição.

Doce Mia: vídeo

Keleey Hazell : já conheciam esta menina?!

Kissing Babes: duas loiras às beijocas. (sugestão da Maria)

A necessidade
aguça o engenho: este é o exemplo acabado deste ditado!

Julian Murphy é o nome do artista de diversas peças eróticas de edição limitada. Desconfio que a São Rosas já deve ter alguma peça deste senhor na sua extensa colecção. Desconfio bem, miúda??!

Vai uma corridinha até à Cisterna?!

É Carnaval!


foto: marcello rubini

Depois de na Sexta-feira vos ter sugerido um disfarce y olé, hoje trago-vos a sugestão de uma pintura oriental, para que o vosso Carnaval seja diferente.
Afinal, é no Carnaval que mudamos de máscara, não é?
(repto: deixem aqui sugestões de disfarces a usar hoje à noite)

Até logo!
Crica e aloja-te na funda São

O OrCa agradece como ode:
"ó, São,

pudera e dava-te um beijo...
te direi, minha maluca
que para as Odes no Brejo
cursei muito em truca-truca
mas inspirei-me em desejo..."

Zé do Laço - ópera colectiva

O Sirhaiva deu o mote com esta imagem:

a_miúda_do_gás:
Sirhaiva... fisting com a mulher em suspensão?! A minha vénia...

Mano 69:
Fisting com ela em suspensão
não é para qualquer madraço.
Isto não é «abre as pernas, coração»...
e enfiar a mão, o punho... e por fim o braço!

a_miúda_do_gás:
Que quadra tão sabedora
de quem sabe o que falar
A menina também adorou
que eu bem a vejo a... pingar!

São Rosas:
A mão, o punho, o braço?!
Se é só isso, nada má.
Há um mês, o Zé do Laço
Entrou todo e por lá está!

Alcaide:
Oh! Lurdes... glu... grlu... blu!
Ai, não posso respiiiraaaar
abre depressa o cuuuuuuuuuuu...
estou cá dentro a abafaaaaaaaarrr!

O fgs revela-se um mestre a oder:
"Este cartune (não há por aí nenhum fundamentalista à espreita, pois não?) é mesmo inspirador...
Cá vão três quadrinhas para a orgia:

Mete o braço sem desvelo
na passarinha atrevida!
Lambe-lhe depois o grelo
para a fazeres feliz da vida.

Mas não fiques por aí!
Com o outro braço nu
Toma balanço e por fim
encaixa-lho bem no cu.

E se a puta pedir mais
com gritos de vaca louca,
dás-lhe meia volta e vais
pôr-lhe o caralho na boca.

E mais duas quadras soltas sobre a punho-foda (fist fucking em estrangeiro).

Este punho que tão bem
sabe esgaçar uma greta,
faz jus ao nome que tem
que é prefixo de punheta.

Se a menina for pesada,
e deslizar pelo centro
vai acabar apalpada
no mamalhal... mas por dentro."


O Alcaide solta umas quadras:
Eu nem sei como é que faço
Ia esmurrando o nariz
desapertava o meu laço...
escorreguei no «clitoriz»

Dizia ela para o Zé:
"nem penses desaparecer
Se tiras fora um pé
Lá se vai todo o prazer!

Finalmente... finalmente!
Zé... já me fazes sorrir!
Primeira vez que se sente
Tu a ires... e eu a vir!"

Espanholada ideal


(a Gotinha descobre cada coisa...)

O 1313 não acha grande piada:
"Estar a levar nas orelhas com castanholadas de mamas não é uma ideia que me agrade particularmente."

26 fevereiro 2006

Bula

Provavelmente, São, em vez de brincos nas orelhas, eu devia era trazer ao dependuro uma bula com as minhas contra-indicações, explicando bem que não devia ser administrada em caso de disfunção sexual como crescente rotina da líbido, nem em caso de hipersensibilidade à igualdade de direitos e deveres entre os sexos e nunca em caso de grave miastenia da paixão.

Recomendaria também que não me tomassem quando se tem reacção alérgica às reflexões sobre o quê, onde, quando, como e porquê das coisas que giram ao nosso redor ou sobre o lado avesso do mundo e particularmente, ao esquartejamento da sexualidade de todos e de cada um, pelas dores de cabeça e de ouvidos que poderia acarretar.

E julgo que ainda alertaria para o facto de que o uso em doses elevadas podia fazer surgir muita sonolência e fadiga como efeito secundário, tanto no início do tratamento como em todas as fases posteriores, por incremento do uso das duas cabeças nos preliminares e na função propriamente dita.

Como alternativa, Sãozinha, também pensei em usar a gola do casaco como a badana de um livro que embora seja muito a súmula do melhor que queremos que os outros leiam em nós, sempre realça factores essenciais como o nome pelo qual se gosta de ser conhecido e o ano de nascimento. A não ser que fosse possível adoptar a tecnologia "bluetooth" para na intimidade do ouvido e sem as paredes dos outros, pudéssemos comunicar imediatamente quem somos, para não gerar equívocos e poupar tempo nos dias rápidos que correm.

Apenas ainda não sei, Sãozinha, como se resolveria aquela questãozita das mudanças que o tempo nos imprime na estrutura. Achas que bastaria umas actualizações por sms ou seria mesmo necessária uma descarga de dados transpirada pelo contacto da pele?

E outro quadro a óleo na minha colecção


O milagre de Cupido 2

spring greens power*

Coisa boa, pois então
(re)descobrir o próprio corpo
com o «lilás» ou com a mão...

Conhecer-se é importante.
Há que saber o que se quer!
Agora também «bato» uma, muitas...
Não sou mais dependente
tornei-me assim
assumidamente
e por inteiro... mulher!

A miúda do gás

*o poder dos grelos

25 fevereiro 2006

Entra, meu amor...



Bato à porta com os dedos
abro a porta devagar...
Ao entrar tenho alguns medos
se mijas quando eu passar!


Alcaide

Vinho branco...

Já vos mostrei aqui, a pretexto de um conto do Charlie, um dos desenhos originais da minha colecção de que eu mais gosto:

Pois recentemente a maltinha do grupo de mensagens da funda São no Yahoo (170 membros e membranas inscritos, além dos 130 no grupo do GMail) fez-me ver a luz: o desenho foi feito com base numa miúda real... quase irreal. Aqui está ela. Quem não a reconhece?

Discurso da desobediência - por Encandescente



Prometo ser desobediente
E contestar todas as regras
Que não entenda, que não apreenda
Que não me expliquem
E que interfiram com a minha liberdade.
Prometo ser inconformada
Se ser conforme for assumir formas
Que não a minha
E conformada for aceitar
A imposição e aborrecimento duma rotina.
Prometo ser mal-educada
E mandar à merda quem me disser:
Sê conformada, tem paciência
A vida é isto, a vida é assim.
Prometo ser inconveniente
Se a conveniência não me servir
E conveniência for conivência
Aceitação, anulação e conformismo.
Ninguém nasce de trela e mordaça
Portanto, eu
Prometo ser eu!
Desobediente, inconveniente
Inconformada, mal-educada
E mandar à merda vida e regras
Quando e se me apetecer.

In "Encandescente", pág. 21, edição Polvo 2005

Foto: Elena Vasilieva

Crica e aloja-te na funda São

crica para visitares a página John & John por d!o

24 fevereiro 2006

CISTERNA da Gotinha

Namorada virtual.

Unreveal: jogo.

Branco e Preto: duas meninas.

Paris Hilton em filmes lésbicos.

Carmen Electra e Victoria Silvstedt são umas beijoqueiras.

Os malefícios da manufactura


«(...)o habito da masturbação, em ambos os sexos, é uma causa da esterilidade mais frequente de que se pensa, sobretudo quando este vicio vem desde a mocidade e já tem estragado os orgãos. Os chefes de família devem estudar bem os signais reveladores do onanismo, afim de poderem reconhecer os adolescentes que se entregam a tão funesto vicio (...)»

in DEBAY, A. (1888) A PHYSIOLOGIA DO MATRIMÓNIO
Rio de Janeiro, B.L. Garnier - Livreiro Editor

Bom fim de semana

Crica para veres os detalhinhos todos...
foto: marcello rubini

Mamas no Whisky?

Muito raramente encontramos alguém que consegue, através da música e da poesia, dar voz aos sentimentos mais intimos que temos e que nós, por manifesta falta de capacidade, não conseguimos expressar. É um dom não acessível a todos, e portanto não é surpresa que rejubilemos com o encontro. Fica pois aqui, à atenção dos organizadores do Rock in Rio...
Bob Log com Boob Scotch.

Busca!


Polly Wally

A Gotinha descobre cada coisa...

Minho - por Alcaide

Vim tocar teu espaço que assim de perto,
Leva a sonhar vestes que de outro linho
Lembra a dobadoira, esse amor decerto
O lar, os verdes, cantigas... o vinho.

E as saias rodam e teu peito aberto
Traz a alegria e o oiro, em desalinho
Braços erguidos, sonhos a coberto
de um lenço, que esconde teu riso... o Minho!

O cavaquinho grita com as violas
E o bombo toca! Dançam as argolas
"Ao S. Bentinho quero ir e vir"...

Ele faz milagres... prometo esmolas!
Só este Chão a Ti poderá subir,
Se teus olhos me olharem a sorrir!

Alcaide

23 fevereiro 2006

CISTERNA da Gotinha


Tarot Gay: o místico Lee Bursten redesenhou as lâminas do baralho e criou o Gay Tarot.

A São Rosas
inspecciona os cortinados.

É a área da
Lanterna vermelha.

Nude Times: muita sensualidade fotográfica.

Vestir a
Shania.

Chocolate orgástico.

Jogo UUH-AAh

Gay112: venda de DVDs porno gay.

Crias dão-se


Contactar Lamatadora

O trauma do apalpa- folgas

Eu sei que foi uma ideia peregrina, Sãozinha, quando no Natal passado, numa altura em que o Aki está a abarrotar de gente a acotovelar-se na escolha das bolas, das fitas brilhantes, dos lacinhos, das luzes que piscam até doer a vista, dos presépios com mais ou menos figuras, das meias de Pai Natal importadas da tradição escandinava e até dos Pais Natal de pendurar na janela, só a mim me lembraria ir para lá procurar madeiras para fazer mais uns metros de estante em casa.

Com o papelinho das medidas em riste lá avancei com muitos com licença por aqueles casacos e kispos cheios de braçados de decorações de Natal até arribar à silenciosa secção de madeiras, espiolhando as espessuras e larguras. Dirigi-me ao balcão, interrompendo o intenso jogo que o encarregado da secção disputava no telemóvel e expliquei-lhe quantas tábuas queria. Ele saiu de trás do balcão e acompanhei-o a indicar a madeira que ele carregou como uma canastra até à máquina de corte. Fixei as mãos dele enquanto seguravam firmemente a tábua e suponho que a insistência do olhar o fez levantar as pálpebras na minha direcção. Nesse instante pensei que aquele era um cenário adequado a um filme porno em que sem uma palavra o homem do corte despia a bata do serviço e me chamava para a bancada do fundo, transformando magicamente as minhas jeans numa mini-saia de pregas, para de calças arreadas até aos joelhos me penetrar ao som dos formões, martelos e serrotes a abanar.

É claro que peguei nas madeiras cortadas e abalei para a bicha das caixas mas parece-me, Sãozinha, que o facto de antes desta cena ter pintado com tinta para a madeira das portas o apalpa-folgas do meu mais que tudo, que aliás deu uma trabalheira desgraçada para lavar, me marcou mais do que supunha.


(crica para visitares a página John & John por d!o)

22 fevereiro 2006

A Gotinha Recomenda


MICHAEL SCHULTES
(via
FreshNudes)

The Sexy Name Decoder

Será a nossa SÃO?


Seductress Adeptly Offering Rapturous Orgasms and Sensual, Arousing Stimulation



Furtado na Paxaxita e podendo ser consultado aqui!

O quarto - por Frans Mensink

O SirHaiva deixa-me sempre roidinha de inveja com as descobertas que faz.
Desta vez, permitiu-me conhecer a arte erótica de Frans Mensink. E esta sua história, em que avanças cricando na imagem:

The Room

relembrando Natália Correia

«O acto sexual é para fazer filhos» - disse ele
Um poema de Natália Correia a João Morgado (CDS)

«O acto sexual é para ter filhos» - disse na Assembleia da República, no dia 3 de Abril de 1982, o então deputado do CDS João Morgado num debate sobre a legalização do aborto. A resposta de Natália Correia, em poema - publicado depois pelo Diário de Lisboa em 5 de Abril desse ano - fez rir todas as bancadas parlamentares, sem excepção, tendo os trabalhos sido interrompidos por isso:

Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.

(relembrado por Padrinho)

A bem da verdade, comentou o fgs: "Só um pequeno esclarecimento: o João Morgado respondeu que era pai de de dois filhos e não de um. Ao que a Natália retorquiu que bastava então substituir truca-truca por truca-truca-truca-truca. A verdade acima de tudo, mesmo fodendo a métrica".

As letrinhas e o Viagra

As letrinhas do Webcedário estão na fase do comprimidito azul...


21 fevereiro 2006

CISTERNA da Gotinha

Adrianne Curry na Playboy.

Whack off : jogo.

Unscathed Corpse: "open to curious, weird, sexiest, funny, crazy and interesting sites."

Já podem ir escolhendo o
fato de banho para o Verão 2006.

Todas nós temos uma
Super-Mulher dentro de nós!!

Dez sinais que indiciam excesso de
pornografia... quem se acusa com mais de 5 sinais??!

Publicidade à fruta e aos legumes

Campanha para uma loja alemã em que são mostrados os preços dos espargos, das peras, das bananas e dos melões:

Crica para veres todas as imagens

Masturbação - por Maria Teresa Horta

Eis o centro do corpo
o nosso centro
onde os dedos escorregam devagar
e logo tornam onde nesse
centro
os dedos esfregam - correm
e voltam sem cessar

e então são os meus
já os teus dedos

e são meus dedos
já a tua boca

que vai sorvendo os lábios
dessa boca
que manipulo - conduzo
pensando em tua boca

Ardência funda
planta em movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde

E todo o corpo
é esse movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde

E todo o corpo
é esse movimento
em torno
em volta
no centro desses lábios

que a febre toma
engrossa
e vai cedendo a pouco e pouco
nos dedos e na palma

Maria Teresa Horta
(obrigada, Miguel P., por nos relembrares esta delícia)


(crica para visitares a página John & John por d!o)

20 fevereiro 2006

o poema do dia seguinte

abri a manhã devagarinho
já espantei os passageiros da noite
já sonhei tantas melodias surdas
e enchi-me de loucas cores absurdas

pintei cores e aromas
sonhados no branco do espelho
fui buscá-los a um poema passado
desenhado a ouro e a vermelho

amanhã visto-me de beijos vagabundos
e saio à rua
celebrando mais um dia.

LolaViola

O Dom OrCa pede autorização à LolaViola para uma interferência: "digo daqui o que o poema dela me sugeriu, imaginando alguém ainda encostado, discretamente, à parede fronteiriça daquela casa, ao dealbar do dia...

o poema da noite anterior

nem a noite me soltava
nem a manhã me trazia outro sabor
além de ti
apenas a luz difusa desse quarto a desvanecer-se
na bruma matinal dos meus sentidos

sei-me verso perdido de um teu poema
e espero do dia que desperta
que a noite caia depressa
onde me enleie
vagabundo
no acaso dos teus braços"
.

Ao Charlie também lhe apeteceu oder:
"Ser vagabundo dos sentidos
Em noites de fins sem sentido
chega à janela uma luz difusa
Do sol que chega
em corpo de vazio perdido

Saio sim, abraço o sol
Que só amo durante o café bebido
A noite é curta e só amo a luz
que encontro nos olhos fechados
dos teus lábios fugidos"


A LolaViola acha que "somos todos vagabundos... ilhas encantadas". E o Alcaide ode-a com um soneto:
"Vagabundo dos sentidos pela rua
com saudade pára frente à janela
que o sabia feliz por vê-la a ela
e vê-la assim serena, toda nua.

E sabia uma vida... noite sua...
que desse amor ali... visão singela
vinha o calor do sonho... ser tão bela
como do corpo a distância, assim crua!

E os sentidos vagabundos voaram,
Esse o mal dos sentidos escondidos,
Quando a janela fechou... e sonharam

Que noutro dia ali, olhos perdidos
Trariam a visão do amor que ansiaram
Uma noite, amor, um corpo. Consentidos!"

Notas soltas de 5 euros.

Não vos tomo mais de 5 minutos do vosso tempo.
. Contribuições singelas para uma possível futura guerra santa de representações gráficas e blasfemas do divino. Mais achas para a fogueira. Ecstasies.
. Não percebo bem o que se passa aqui, mas gosto da forma como se passa.
. Sugestões para uma verdadeira revitalização das indústrias do sector Vidraceiro Nacional. Re-pensar a Retoma Económica.

Contorcionismo


chukcha

Isto é que é ópera rock... digo, ópera fuck!


Gang Bang - o musical

A Gotinha continua a dar-nos música...

Miolo e côdea - Take II

Há uns anos atrás passei pelo IRC e foi nesse chat que o conheci, tanto quanto as palavras o permitem. Estranhamente, sabia escrever sem erros ortográficos e passámos a encontrar-nos na mesa do costume, a aviar como pão para a boca o desejo de companhia e de carinho que lhe fervilhava nas teclas ao ponto de rapidamente relatar que dezasseis anos de uma relação não tinham sido bastante para a parceira alguma vez entender a oralidade do sexo como mais do que um fugaz preliminar, sem nunca ter engolido a sua espuma, aquela que deve orgulhar todo o que a possui.

Qualquer conversa sobre essa questão era imediatamente descartada como coisa de somenos e esta era uma memória inconfessável junto dos amigos, cara a cara, não o fossem julgar menos padeiro por isso e eu sempre dava o conforto de cestinho com paninho para se deixarem as côdeas.

Na contínua partilha de tantas migalhas avançou para relatar o bolor da vigilância sobre as contas conjuntas que outra não lhe era permitida e em qualquer telefonema recebido, das constantes homilias nas raras frases que trocavam e quando havia visitas, sobre o seu falhanço profissional que depois de despedido por remodelação da empresa apenas se agarrara ao que encontrara sem ambição nenhuma, de ter sido encafuado num beliche do quarto do filho para a dona da casa paga em prestações iguais pelos dois usufruir da cama de casal e o convidar a sair aos fins-de-semana com o rebento adolescente se não queria que suspiros verdadeiramente lascivos lhe incomodassem os ouvidos.

Sãozinha,nem o pai natal nem o totoloto, dariam aquele homem a chave para rodar na porta da sua vida e como nunca, senti que não tinha mãos para amassar aquela farinha.

Quem quer levar tautau no bumbum?


A malta que organiza a Gathering Party avisa que a 9ª edição é já no próximo dia 13 de Maio (se esta data foi marcada por acaso... é milagre).
Será na Rua Voz (ou Gritos?) do Operário, poucas portas antes do nº 69, do outro lado da rua.
Se alguém quiser ir lá e contar, prometo que darei uma chicotada psicológica.

19 fevereiro 2006

Da espera



Meu querido
Quero que venhas depressa e chegues cansado de subir escadas, porque a pressa é tanta que o elevador é lento e não suportas esperas e corres e sobes e abres a porta e vens até mim, e eu dormindo sem saber que vinhas, sem ver a roupa que despes e deixas no chão, sem ver o teu corpo nu escorrendo pressa, sem ver os teus olhos que me procuram no escuro, sem ver a tua boca quando me murmuras nem as tuas mãos quando me destapam de lençóis e sono e sonhos que não tu, e como uma sombra mais escura que a noite como um contorno de um corpo que sei deitaste no meu e eu tão indefesa e eu tão surpresa de te ver ali, e só ouço de ti aquilo que respiras e o que a tua língua diz dentro do meu ouvido tão dentro a tua língua que me dá palavras que me molha o rosto quando as respiras, e as tuas mãos… ai as tuas mãos… que me apertam os ombros que me marcam o corpo e eu tão indefesa o rosto molhado com as tuas palavras e o que respiras, e as tuas pernas húmidas de escadas húmidas de pressa e urgência de mim que afastam as minhas procurando espaço, e a tua mão que me larga o ombro e te agarra o sexo e procura o meu, e eu…
Meu querido, ai como eu te espero.

Foto: José Gama

Dois homens - por Vilani Vilá

Crica na imagem para ampliares
(crica aqui para ampliares)

Explica-nos a autora: "Desta vez são dois homens, pois estou numa de homossexualidade («Brokeback Mountain» é sem duvida um filme inspirador)".
A Vilani Vilá faz trabalhos por encomenda. Tens os detalhes aqui.

Fornicação

É o pecado, que comprometem duas pessoas de diferente sexo, não estando ligadas nem por parentesco, nem por voto, nem por Matrimónio: Copula carnalis soluti cum soluta. Quando este pecado se compromete com uma pessoa virgem, chama-se Estupro, e é mais grave por estas razões. 1.ª Rouba-se a uma donzela a sua virgindade, e o seu pejo (pudor), ou aquela vergonha do pecado, que se lhe faz perder. 2.ª Porque se lhe tira a sua honra, e se lhe faz um prejuízo à sua reputação, e á dos seus parentes, o que se lhe não pode restituir senão casando com ela. (…)A fornicação em geral é pecado gravíssimo. A Escritura declara, que ela priva do Reino dos Céus aqueles, que o cometem (…) O Direito Canónico põe este pecado no número dos crimes (…).

DICIONARIO TEOLOGICO / Trad. Prospero ab Aquila e José do Espirito Santo Monte. Lisboa: Na Regia Offic. Typografica, 1795. - 2 vol ; p. 141-142

O Animal dos Marretas admira-se: "mas... acabei de receber o registo criminal e lá não consta nada! É o que dá não haver cruzamento de dados entre o estado laico e o reyno dos céus. Tá mal". Então não sabes as diferenças, Animal? No reyno dos céus fornica o demo, enquanto no estado laico fodem-se os contribuintes!

Constrói um video promocional à tua maneira

A Old Spice promove um seu produto com um video, permitindo que faças tu uma montagem personalizada do mesmo. Depois de arrastares as sequências de filme, os excertos de música e as batidas para as respectivas linhas em baixo, basta fazeres «preview» para apreciares o resultado:

«If she's hot, its sexy.
If you're hot... you stink»

Eça é que é Eça...


(crica para visitares a página John & John por d!o)

CISTERNA da Gotinha

Dolgova Elena - erotismo.

A
Mecânica do mês.

Klingel - Lubrificante íntimo e Wonderbra numa publicidade só para inteligentes.(sugestões da MataHary)

Meus amigos,
enfiar um lápis no pénis para prolongar a erecção não é, repito, NÃO É, uma boa ideia!

Karima Adebibe é a nova Lara Croft.

Jogo:
Goalpoker Penalty Strip


Ode o Dom OrCa ao lubrificante...
"por favor, ó meu senhor, dê-me um olinho
para untar partes boas que eu penetro
pois assim mesmo em arame eu faço ninho
e em postura de oração eu vade retro..."

e ao rapaz do lápis enfiado na pila:
"certo dia por incerta confiança
um mancebo introduziu adentro pénis
- oh ingénua parvoeira de criança -
a dureza firme e hirta de um lápis...

pénis-lápis, lápis-pénis, má-cagança
p'ra fazer assim o amor durar feliz
acabou no hospital a contradança
num desenho feito a pénis que não quis!"