De me deitar nu numa cama
Entregar o corpo ferido
Ao calor de quem me ama
Sentir-lhe toda fogo nos braços
A encher-me de mordeduras
E deixá-la enquanto me desfaço
Em carícias e ternuras
Deita-me pois inteiro ao chão
Com ar firme castigador
Pega-lhe com toda a mão
Mete-o na fonte do calor
Sou assim o castigado
De peito voltado ao céu.
Ela em mim em chicotadas
Com o chicote que é o meu.
E Masoch agradecido
Por tamanho sofrimento
Digo: - Filha, não o poupes
Aproveita o comprimento.
Dá-lhe forte, espreme-o bem
Não o deixes sem castigo
Que mais logo fica sem
O recheio que o faz comprido.
São Rosas:
Charlie, todos te aplaudem
Ninguém há que te apupe
Quando amável perguntas:
- Filha, queres kêtchupe?
OrCa:
Charlie, com tanta ovaSão
com tais dotes de Parnaso
se queres kêtchupe da São
'inda entornas maionese...
e de tanto que se arrima
sem qualquer comedimento
porra, saiu manca a rima
por ter tanto condimento...
São Rosas:
OrCa, és bom cuzinheiro
Condimentas bem as ratas
És um mestre até no cheiro
Do bom bacalhau co'natas!
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