Foto: Christian Coigny
Aquele beijo. Aquele que não resistimos. Aquele onde nos entregamos. Aquele beijo que leva tudo. Aquele onde nascemos. Aquele beijo onde morremos. Que leva a alma. Aquele beijo que nos ruboriza. Aquele ao qual fugimos por breves segundos para o poder prolongar. Aquele beijo. Aquele que nos entreabre ligeiramente os lábios. Aquele beijo que começa tépido, calmo e termina quente. Explosivo. Aquele beijo que nos leva as forças. Fechamos os olhos para o sentir inteiro naquele único sentido que é o da alma. Aquele beijo desmedido e interminável. Aquele que é doce e levemente molhado. Aquele onde depomos o desejo de o querer para sempre. Aquele beijo sôfrego e que marca conquistas e momentos como uma bandeira. Aquele beijo que apetece. Aquele onde nos sentimos morar quando o corpo levita. Aquele.