24 janeiro 2014

Eva portuguesa - «O ponto G»

Tenho saudades tuas.
Isto dito assim parece a declaração culposa de um enamorado. Mas não é.
Não neste caso. Não da forma tradicional.
Tenho saudades das tuas visitas, da forma descarada como pretendes ensinar-me a ter prazer com um cliente.
Da forma atrevida e quase grosseira como me lembras que sou a Eva mas sem com isso me ofenderes ou rebaixares.
Queres que eu me aceite como Eva e que consiga realizar-me como mulher vestindo esta personagem.
Queres ensinar-me a aceitar-me e a desfrutar de todo o gozo que a Eva me pode dar.
E a verdade é que, se não desaparecesses de vez em quando, conseguirias!
Mostraste-me algo em que eu não acreditava: a existência do ponto G.
Tentaste lá chegar tantas vezes e eu nunca me libertava o suficiente. Até que um dia o fiz. E tive o maior e mais sentido orgasmo que alguma vez tivera. E vi o que era a ejaculação feminina. E descobri o meu ponto G. Graças a ti.
Eu, Eva. Porque eu, pessoa, nunca o consegui. Porque na minha vida íntima pessoal não consigo (e isto pode parecer um paradoxo) libertar-me totalmente. Eu... não consigo ser a puta na cama que todos os homens gostam. Quando é para ser puta, só o consigo através da Eva. Assim, não sei onde é o meu ponto G.... apenas o da Eva...
E isto faz toda a diferença, pois o sexo não está entre as pernas mas sim na mente.
E tu apenas te queres mostrar à Eva. Apenas a queres ensinar a ela. Sem pudores, nem críticas mas de uma forma realmente honesta, simples e cruel. Cruel devido à sua simplicidade.
Mas sim, graças a ti a Eva gozou como a... nunca o fez.
Graças a ti, quer uma quer outra acreditam agora num ponto da anatomia feminina que julgavam ser um mito. E se apenas uma o experimentou, a outra anseia pelas tuas próximas visitas para que, mesmo discretamente, possa aprender a lá chegar...
Ensinas-me?....


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado