"Quero fazer tudo contigo, percebes? Empurras-me contra a parede, seguras-me os colarinhos e repetes firme, determinada, quero fazer tudo contigo! Encostas o teu corpo ainda mais ao meu, colocas a tua mão na minha face e já de boca próxima ao meu ouvido afirmas, sem pudor, com todas as letras, aquilo ao que ias. Eu quero o teu caralho na minha boca, quero chupar-to e lamber-to, quero o teu caralho no meu cú, quero que me fodas, que me segures por trás, que entres em mim, que te apertes em mim, quero o teu caralho na minha cona, muitas vezes, todas as vezes, eu quero fazer tudo contigo, e quero começar quanto antes, percebes?
Quero que me arranques roupa à dentada, quero que me rasgues cuecas à força, quero que me agridas a favor da minha vontade, quero que me torças e contorças, me deixes num farrapo, me puxes, me rodopies, quero que me partas em pedaços, que me faças perder o equilíbrio, cair redonda num sofá. Fode-me a cabeça, usa a minha boca, usa o meu corpo, é todo teu, só para ti. Estilhaça-me em constelações de desejo, entra em mim à bruta, faz os meus ossos bater na parede enquanto me fazes doer por dentro, me esticas o corpo para lá do limite, puxa-me os cabelos, chama-me puta, tua puta, quero tudo a que tenho direito, e quero mais, vou pedir mais, vais ter de dar e dar e voltar a dar, vou saltar-te em cima, vou sentar-me em cima da tua boca, vais lamber-me a cona como se com isso terminasses uma greve de fome, vais beber da minha cona como se estivesses à deriva sem nada senão água salgada, vou rebentar contigo, uma vez, duas vezes, muitas vezes. Quero fazer tudo contigo. Tudo. Como eu sei que também queres."
João
Geografia das Curvas