Na nossa página no Facebook (que tem mais de 2.500 gostos), um elemento da fundiSão publicou esta fotomontagem (em que se limitaram a pôr um paninho no braço do coelho), com esta legenda:
"À primeira vista esta imagem não devia aparecer aqui, mas o ar subserviente que contrasta com uma sisuda indiferença lembra-me uma humilhante história de amor mal correspondido. Uma história daquelas que só se aguenta enquanto houver interesse..."
Paulo F.
Transcrevo aqui um dos comentários:
"A história é fodida, mais com pornografia do que com sexo bom . A nossa história de conquistas e descobertas epicamente documentadas nos livros que nos são servidos tem outro sabor quando comparada, nos episódios comuns, com o cardápio que é servido a outros povos que bem ou mal fodidos se cruzaram conosco. Fodemos muita gente de forma vil e pornográfica mas também demos monumentais fodas que agradaram a todos os participantes. O mesmo se passa na história actual. Há bem pouco tempo o sr Juncker (aquele que esteve envolvido no episódio pornográfico do Luxleaks) confessou pecados contra a dignidade dos portugueses, dos irlandeses e dos gregos (PIG). Esses pecados, como em qualquer história de amor, podem não ter sido intencionais mas, quem sofre as consequências, perde a bondade do raciocínio e acaba por ficar com a ligeira impressão de que tem o cu em sangue para beneficiar coisas como a economia alemã e o grande capital, duas amantes sedentas, sem ter qualquer perspectiva de vir a beneficiar de futuras orgias em que possa gozar qualquer coisinha. A sensação que fica é tipo ir às putas com o dinheiro que elas me emprestam, passar-lhes o corredor a pano, levar uma carga de porrada no "tecido produtivo" sair de lá com uma dívida venérea e repetir indefinidamente alimentando-lhes tecido produtivo enquanto o meu definha ao serviço da dívida venérea. Tive o inquietante benefício dos tempos da orgia da dívida venérea, mas tinha a consciência de que a erecção do tecido produtivo, que era uma ilusão propagada pelos fodilhões optimistas que ocupavam cargos de relevo no bordel, não era suficiente para satisfazer todas as amantes, e que as forças nem iriam chegar para combater a dívida venérea. Agora, para me livrar disto tenho que me livrar das amantes gulosas e sedentas que me alimentam o vício e se alimentam do meu vício. É como se me arrancassem os colhões. Vai doer!"
Oso Drac