14 novembro 2019

«Não me podes proibir» - Áurea Justo

Não me podes proibir,
De te amar intensamente
De te sonhar a sorrir,
De te amar ardentemente.

Não me podes proibir,
De gritar o teu nome ao sentir um orgasmo
Confundido no teu aroma a sândalo,
De não permanecer no marasmo.

Não me podes proibir,
De escrever o teu nome na areia,
Ou na pele rasgada de uma árvore centenária
Ou de te sonhar numa fantasia imaginária.

Não me podes proibir,
De me sentir aconchegada nos teus braços.
Nas noites de tempestade densa,
Deixo ir balanceantes outros barcos.

In A Cor Do Amor

Áurea Justo
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