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26 outubro 2024

O pénes - seguido de Aplicação tira-nódoas / Epístola sobre coisa maléfica

Luísa Demétrio Raposo, Edições Anónimas, 1ª edição, 2024, 20 páginas.
Da contracapa: "Pénes é uma palavra má classificada e mesmo que fervilhe não se encontra em livros para senhoras adultas porque é violadora. Já Caralho num café, numa esplanada ou à porta do supermercado é tão comum, e dá sempre espetáculo"; "Desejo muito, muito, algo, para lá desta medicoridade rastejante, e detesto quando me chamam senhora em visão demoníaca a fim de me desligarem da carne pretendendo demonstrarem-me em palavras gentis, vazias, prender-me à mesma sonolência segura e distante, dessa sociedade saloia a que pertencem, hipócrita e asseada".
Oferta da autora para o colecionador. 

20 janeiro 2024

O fogo do fogo no fogo

Livro de textos poéticos de Luísa Demétrio Raposo, coleção Ventriloquia, Livraria Tigre de Papel, Lisboa, 1ª edição, 2023, 134 páginas.
"Luísa Demétrio Raposo procura a realização feminina através de uma literatura assumidamente erótica, em que a palavra se ocupa de boca, da boca como um lugar evidentemente sexual, convidando a voz a atravessar a pele ao arrepio. A boca diz, sussurra, grita, esconde, devora, canta qualquer palavra que a excite e exorte o corpo ao prazer que lhe é próprio: somos feitos de prazeres. E quando queremos conhecer o mundo e interromper a escuridão, atravessamos o corpo das nossas mães caminhando sobre um funâmbulo de dor sublime que nos faz chegar, irreconhecíveis e inimagináveis, ao lado de fora do corpo. E o beijo da vulva é o nosso primeiro oráculo. Nascemos do prazer com que as nossas mães negoceiam com a morte. O ideal romântico e amoroso que oprime o corpo feminino que “dá à luz” é vigorosamente desafiado por Luísa Demétrio Raposo – que desafia o tempo porque o atravessa: a Luísa está depois das academias, depois das ordens, depois dos congressos. A liberdade com que escreve afronta aqueles que nunca amaram, escreveram, foderam, pariram. (Do prefácio de Cátia Terrina e Ricardo Boléo). Posfácio de Maria Estela Guedes."
Mais um livro de poesia erótica na minha coleção.

05 agosto 2023

Postalinho de uma passeata para distrair o pensamento - 1

"No núcleo museológico de Ammaia: pequeno e, no entanto, cheio de graça."
Jorge Castro

Alguns comentários a esta publicação, no Facebook, são também lindos postalinhos:

"Um saleiro?!" - Maria de Fátima Santos 
"Amigo, é um moinho com dois pedregulhos a servir de bancos?" - Mariana Faria
"Acho uma representação muito fraca da Torre de Belém!" - Carlos Peres Feio
"Carlos Peres Feio, à data, ainda estava na fase de protótipo... Mas não te esqueças que o barro trabalha-se à mão.😎" - Jorge Castro
"Já ouvi falar, para os que já não conseguem ver, no peniscópio!" - Luís Filipe Raposo
"O meu monumento está mais ou menos nesse estado...🥳" - Rogério V. Pereira
"Se isso é o 10 ... nem quero imaginar o ... 15." - José AB Duarte
"José AB Duarte, cuidado que pode ser uma escala regressiva...🤔" - Jorge Castro
"Jorge… um cogumelo com os rebentos?" - Alzira Carrilho
"A vitalidade não chega a todos com a mesma pujança. A natureza assim o obriga. Ainda bem que a arte com a sua irreverência nos leva a outros sonhos..." - Eduardo Barata
"E há quem queira deitar abaixo o monumento do Parque Eduardo VII ...🤦🏻‍♀️😄" - Manuela Ruivo
"Casa circular curiosa! Com chaminé e dois menires à porta! Certamente adaptada dos celtas." - Orlando de Carvalho
"Parece um formigueiro...😄" - Helena Martins



18 abril 2023

Assim toda te deste, e assim todo me dei

Medalha da série "EROS". Vítor Santos, 2003. Anverso: Anverso: Um morango circundado pela legenda “Assim toda te deste, e assim todo me dei… José Régio”. Reverso: Umas cuecas de mulher, com rendas, amarrotadas.
Medalha da série “EROS” composta por seis medalhas dos escultores Helder Batista, Raposo França, Vítor Santos, José Aurélio, José Simão e José Teixeira. A minha coleção não inclui a medalha de José Aurélio ("Lascivo Salivo Cativo"), a única que teve uma edição de autor.



11 abril 2023

Na vidraça da janela

Medalha da série "EROS". José Simão, 2003. Anverso: "Na vidraça da janela, a chuva, leve, tinia… A. Botto”. Ao centro, dois amantes abraçados, Reverso: Os rostos dos dois amantes contemplando um céu estrelado.
Medalha da série “EROS” composta por seis medalhas dos escultores Helder Batista, Raposo França, Vítor Santos, José Aurélio, José Simão e José Teixeira. A minha coleção não inclui a medalha de José Aurélio ("Lascivo Salivo Cativo"), a única que teve uma edição de autor.




04 abril 2023

Eros & Psik

Medalha da série "EROS". José Teixeira, 2003. Anverso: o símbolo de Marte, dentro do qual está um pequeno porco. Orla com a legenda “€RO$ &”. Reverso: o símbolo de Vénus, tendo no seu interior uma vaca. Orla com a inscrição “P$IK”.
Medalha da série “EROS” composta por seis medalhas dos escultores Helder Batista, Raposo França, Vítor Santos, José Aurélio, José Simão e José Teixeira. A minha coleção não inclui a medalha de José Aurélio ("Lascivo Salivo Cativo"), a única que teve uma edição de autor.



22 março 2023

Ledo engano

Medalha da série "EROS". Helder Batista, 2003. Anverso: Um braço com mão a fazer um pirete, ladeado pela inscrição “Ledo engano”. Reverso: Lábios vaginais de uma mulher.
Medalha da série “EROS” composta por seis medalhas dos escultores Helder Batista, Raposo França, Vítor Santos, José Aurélio, José Simão e José Teixeira. A minha coleção não inclui a medalha de José Aurélio ("Lascivo Salivo Cativo"), a única que teve uma edição de autor.




13 outubro 2022

«Escrever as palavras a foder» - Luísa Demétrio Raposo

"Gosto muito de escrever as palavras a foder porque além de políticas elas atordoam na descoberta afinal e deixam destelhada a miséria de quase todos os dentes e da caralhada.
Hoje em dia está muito em voga entre os verbos, encontra-se um por outro e até parecem estremecer quando se abre o livro porque assim deve ser e porque convém à boa digestão das livreiras. Das profundezas inumeráveis um pipi não se pretende rebelde, é mais pelo prestável, já uma cona ou um caralho falam muito e muito alto fodem muito e não usam guarda lamas e comem tudo e o sem fundo e com os dedos e nos dedos criam tudo o que arrancam ao que fazem um ao outro dentro um do outro ao fundo.
Um pipi dá beijinho. Um pipi escreve apenas a palavra com quatro letras, foda sim, meu dono.
Em boa verdade, um texto meu não é nem nunca será lugar para nenhum.  Estou só e só o meu nome está cheio de fogo e de queimas que a carne devora, da força incontrolável e a esfola, como é a monta de qualquer um dos meus textos.
Um pipi é um petisco ou um puto se à mulher delicia e até à boca se for múltiplo entre o que apeteça."

ldr

Luísa Demétrio Raposo

26 junho 2020

«A sexualidade sagrada» - Paule Salomon

"A Grande Deusa solar era sexuada, contrariamente ao Deus judeu-cristão. Ela pode voltar a restituir essa dimensão essencial à mulher, o lugar que existe entre o sexo e o sagrado. 
Livro «Sacred Symbols - Sacred Sex»
1997, Thames & Hudson, Londres
na colecção de
arte erótica «a funda São»
O esmagamento deste culto original apoiou-se na rejeição do sexo como via de acesso à espiritualidade e na desvalorização da mulher, sacerdotisa dos rituais de iniciação. Todos os vestígios desta compreensão do mundo podem ajudar a mulher de hoje a reconquistar uma realeza operante de que esta época tem particularmente necessidade. Sob o peso das paixões do dinheiro e do sucesso, o sexo é um grande deserto e conhece uma grande miséria. A sexualidade faz uma ponta entre o ser e o ter, mas ela esvazia-se do seu sentido profundo quando não está acompanhada de valores de autenticidade. Quando ela não é senão função reprodutora, ou serve de mero descarregar das tensões, e se torna um vazio. Menos afectada pelo stress do poder que o homem, a mulher que encontrar nela mesma a inspiração da Grande Deusa pode fazer florir esse deserto. 
O cristianismo marcou profundamente no espírito ocidental a ideia de uma separação entre o sexo e a espiritualidade. O coração e o espírito situam-se do lado de Deus mas o sexo pertence a um qualquer diabo grotesco, mal intencionado e as coisas do sexo, ainda que necessárias à reprodução, ficaram marcadas de aspectos vergonhosos, baixos e animalescos. (…) 
Durante cerca de 20 mil anos de reinado da Grande Deusa, as práticas sexuais eram sagradas e faziam parte integrante dos templos. Eram rituais de iniciação e a mulher venerada por ser a sacerdotisa a grande iniciadora do amor."
Paule Salomon in «A mulher solar»

27 agosto 2017

«Amamos mulheres!»

Texto cuja autoria desconheço, partilhado pela Luísa Demétrio Raposo e traduzido por mim do Brasilês:

"Amamos mulheres! Desde que elas se depilem totalmente a ponto de parecerem crianças. Sim, vaginas "infantis" são ovacionadas. Nenhum pêlo! Que nojo, mulher com pêlo! Mulher tem pêlo?! A sério?! Depilação com cera, por favor! E finja que não dói.
Amamos mulheres! Essas divas. Mas parto normal, não. Vai estragar o brinquedinho?! Vagina de menininha, certo? Vagina de menininha não é capaz de colocar uma criança no mundo. Cirurgia, por favor!
Amamos mulheres! Com peitos durinhos. Ponha silicone, ora essa! Uma cirurgia a mais, uma a menos, não faz diferença. Peitos que jorram leite para alimentar um bebé?! Isso existe?! Com tanta latinha na farmácia... Não, amamentar, não. Que pretensão é essa de poder produzir o alimento do seu filho? Seca, leite. Você não consegue. Peito é para fins sexuais. Apenas. Servidão.
Amamos mulheres! Que nojo de menstruação... Mulher menstrua?! Sangue?! Ai, vou desmaiar. Esconda esse absorvente. Chiu! Ninguém pode saber que sai sangue de si todos os meses. Tem forma de não menstruar. Vá! Faça isso! Que nojo! Hormonas para dentro. Tá tudo bem.
Amamos mulheres! De barriga chapada: por que razão a sua não é?! Lipoaspiração. Abdominoplastia. Cinta que tira o fôlego. Tudo a seu favor. O que não vale é ter a sua própria barriga. Onde já se viu?! Que audácia, amar os seus pneuzinhos!
Amamos mulheres! Mas essa vagina não é igual à dos filmes porno. Vá lá! Existe cirurgia íntima! O Brasil é recordista mundial em cirurgias íntimas femininas [felizmente, Portugal tem escapado a esta moda... até ver]. Uma cirurgia a mais, uma a menos... Mais uma dose de cirurgia, por favor. Labioplastia ou ninfoplastia. Ninfo. Aproveite, que também existe clareamento anal. Tudo rosinha. Ninfo. Rosinha. A sua vagina não serve. Nem o seu ânus.
Amamos mulheres! De sobrancelha feita, cabelo pintado, escovado, maquilhada, com esmalte, depilada, vagina e ânus rosadinhos, salto, sem menstruação, sem leite a jorrar do peito, sem ver um filho a passar na sua vagina. Mulheres... Cirurgias. Produtos para maquilhar. Naturalidade feminina?! Nojo!
Amamos mulheres! Doces. Já tomou o seu Rivotril hoje? Gritou?! Está louca! The mad woman in the attic. Mulheres. Jovens. Eternamente. Um fio de cabelo branco é sinal de desleixo. Compre tinta, maquilhagem, faça cirurgia, toma hormonas, Rivotril, sinta a dor de cada pelinho a ser arrancado com cera quente. Vá em frente!
Amamos mulheres! Jovens, maquilhadas, moldadas, dormentes, lipoaspiradas, siliconadas, alisadas, clareadas, refinadas, "limpas", de salto - nem a sua altura serve! - desumanizadas, anestesiadas para a próxima cirurgia. São tantas Galateias...
Amamos mulheres! Já viu o 'the perfect V'? Novidade no mercado. Iluminador para a vagina. Rosa. Iluminada. Ninfa. Menininha. Depilada. Infantil.
Amamos mulheres! Desde que elas não sejam mulheres. Apenas estátuas moldadas. Apenas Galateias esculpidas por Pigmaleão. Sem vida. Estão todas dopadas. Seja por remédios ou pelos media.
"Gostamos de mulheres femininas": mentira! Porque vocês odeiam tudo o que é feminino: pêlos, sangue, parto, leite, cheiro natural de vagina, cores e sabores. Vocês não gostam de fêmeas. Vocês gostam que mulheres performem feminilidade. A qualquer custo. Que não sejam elas mesmas. Chora, Galateia. Em silêncio, para não incomodar."

25 agosto 2017

«Perigo» - Luísa Demétrio Raposo

"Um Ser que não fode e que não se masturba é um perigo para todas as espécies que habitam o mundo.
Homossexual, bissexual, são rótulos, carimbos, e induzem à separação.
Existem Seres Humanos que amam e expressam a sua forma de amor ao amar através da sua própria escolha, e que deve ser sempre, mas sempre de forma livre.
É incrível como em pleno séc. XXI ainda exista tanta ignorância e uma distância tão profunda entre o Ser e a Alma. Há um desconhecimento profundo abismal, os Seres não reconhecem que dentro de cada um de nós existem energias masculinas e femininas, nós somos Seres plurais. Vagina e pénis são órgãos reprodutores, a forma como nós expressamos através deles é uma escolha de cada um, e quando temos esse reconhecimento e o conseguimos expressar a nossa própria divindade, ligamo-nos ao Infinito, à energia-Amor.
A sexualidade não é somente uma fabrica de fazer crianças, é sobretudo evolução espiritual. É ligação às estrelas e aos Astros dos quais somos todos filhos e filhas. É sagrado. É divino.
Quem não ama de forma livre é um Ser mal amado, e um Ser mal amado é um Ser que só reconhece o vazio dentro de si, o escuro, porque não consegue alcançar a Luz da sua Alma. É um Ser doente, precisa de ajuda urgente antes que se transforme num monstro. E os monstros são perigosos, destroem tudo à sua passagem.
Faz-me confusão as pessoas não se questionarem acerca destes assuntos, e outros relacionados com a sexualidade, parece tudo tão infantil, demente. Quem não ama a si próprio não conseguirá jamais a capacidade de amar o outro e saber que eu não existo sem o outro, independentemente do órgão reprodutor exibido. Nós somos Unos, uns aos outros, uns nos outros, não existe divisão.
É altura de entender que a divisão é uma invenção do Homem para separar o outro Homem e assim dominar através do que nunca deve ter domínio porque é sagrado e o sagrado é divino e sem entender isto a humanidade está condenada. Toda."
Luísa Demétrio Raposo

01 setembro 2016

«O livro da papoula» - Luisa Demétrio Raposo

Vinte e oito páginas deliciosas, numa edição da Livros de Ontem.
Exemplar com dedicatória da autora à São Rosas. Inclui marcador.
Junta-se a outras obras da Luísa Raposo, na minha colecção: «Respiração das coisas», «Nu âmbar da minha escrita» e «O jardim separado».




A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

21 abril 2016

O Livro da Papoula

Estamos a seis dias do fim da campanha de crowdfunding e ainda não atingimos o objetivo que garante a publicação do Livro da Papoula.
Precisamos MESMO da participação de todos para conseguir que este livro seja editado!
Recordo que, se não conseguirmos os 700 euros até dia 27 às 18 horas, a campanha fica sem efeito e os apoiantes recebem os seus investimentos de volta. Por isso, peço um último esforço a todos os que acreditam que vale a pena publicar o meu livro, COLABOREM NA CAMPANHA ATRAVÉS DA COMPRA ANTECIPADA!
Assim, estarão a garantir a publicação do livro e, ao mesmo tempo, a reservar um exemplar.
PRECISAMOS DA AJUDA DE TODOS!

Obrigado!
PS: Se alguém preferir apoiar directamente este projecto através de mim ou da Livros de Ontem e sem passar pelo site do PPL, digam-nos. Podemos facilitar todo o processo.


A editora Livros de Ontem tem o prazer de lhe apresentar O livro da Papoula, o sexto livro da autora Luísa Demétrio Raposo.

(…) A papoula é a memória erógena aonde se revela recôndita a intimidade em tudo o que se une além corpo e só é distinguível na exaltação que se sente através de desequilíbrios dispersos onde o meu e teu infinito acontecem, e de onde se erguem internas as carnes libidinosas e as curvas dilatam o sangue vermelho e, crua mente, desatam a visão que pulsa convertendo a vulva em um só clarão… lá aonde o pénis é grande, forte e duro e na estridência indefinível de um rude luar, morre ao exprimir-se bem a meio das pernas e na mais agraz e abrasadora narração, o sémen.(…)

Livros de Ontem tem o prazer de o convidar a participar na publicação desta obra através do seu contributo que, neste caso, funciona como uma pré-compra do livro e lhe dá acesso a ofertas únicas e exclusivas como a inclusão do seu nome impresso nos agradecimentos

Para mais informações e saber como pode  contribuir para a publicação desta obra, no link,
http://ppl.com.pt/pt/livros-de-ontem/livro-da-papoula




NOTA: O livro terá o valor de 10€ durante a campanha de crowdfunding e de 12€ após o fecho da mesma.
Escolha o pacote de recompensas que desejar e descubra todas as ofertas exclusivas que temos para si!

1ª edição limitada a 200 exemplares
Todos os exemplares são numerados e assinados.

14 abril 2016

O Livro da Papoula

Neste momento, atingimos os 37% do objectivo base, financiar O Livro Da Papoula. Com 20 apoiantes actualmente, estamos no bom caminho para o sucesso da iniciativa, o que não seria possível sem a vossa ajuda. Estamos no caminho certo, mas para isso é preciso continuar a apoiar este objectivo, conto convosco, leitores, amigos, todos!

Obrigado a todos!!


Luísa Demétrio Raposo

Para mais informações e saber como pode  contribuir para a publicação desta obra, no link,
http://ppl.com.pt/pt/livros-de-ontem/livro-da-papoula



NOTA: O livro terá o valor de 10€ durante a campanha de crowdfunding e de 12€ após o fecho da mesma.
Escolha o pacote de recompensas que desejar e descubra todas as ofertas exclusivas que temos para si!

1ª edição limitada a 200 exemplares
Todos os exemplares são numerados e assinados.


07 abril 2016

O Livro da Papoula


A editora Livros de Ontem tem o prazer de lhe apresentar O livro da Papoula, o sexto livro da autora Luísa Demétrio Raposo.

(…) A papoula é a memória erógena aonde se revela recôndita a intimidade em tudo o que se une além corpo e só é distinguível na exaltação que se sente através de desequilíbrios dispersos onde o meu e teu infinito acontecem, e de onde se erguem internas as carnes libidinosas e as curvas dilatam o sangue vermelho e, crua mente, desatam a visão que pulsa convertendo a vulva em um só clarão… lá aonde o pénis é grande, forte e duro e na estridência indefinível de um rude luar, morre ao exprimir-se bem a meio das pernas e na mais agraz e abrasadora narração, o sémen.(…)

Livros de Ontem tem o prazer de o convidar a participar na publicação desta obra através do seu contributo que, neste caso, funciona como uma pré-compra do livro e lhe dá acesso a ofertas únicas e exclusivas como a inclusão do seu nome impresso nos agradecimentos

Para mais informações e saber como pode  contribuir para a publicação desta obra, no link,
http://ppl.com.pt/pt/livros-de-ontem/livro-da-papoula

NOTA: O livro terá o valor de 10€ durante a campanha de crowdfunding e de 12€ após o fecho da mesma.
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1ª edição limitada a 200 exemplares
Todos os exemplares são numerados e assinados.

*Ao publicar os seus livros através de Crowdpublishing, a Livros de Ontem tem a oportunidade de apostar em novos autores, de arriscar novos conceitos e desafios, de melhorar a qualidade das suas leituras e de remunerar melhor o trabalho dos escritores.
Assim, a Livros de Ontem não faz qualquer lucro directo das suas campanhas de Crowdpublishing. Todos os fundos angariados são destinados à produção dos livros e à melhoria da sustentabilidade da nossa operação.

Obrigado por fazer parte deste processo e nos ajudar a melhorar a publicação de livros em Portugal.

17 julho 2015

É explicitamente sexual a essência na papoila e na mulher; a boca, uma direção desejada, a divindade ereta, o nome onde deito o genital e outras figuras maiores em partilhas interiores. E sinto-me, brava e infinita em pensamentos erógenos, de que é feito o hálito, à caça do som e aroma que das ribanceiras nasce enviesado, o devorar que atormenta as substâncias, molhando-me a frente, raspada e enxuta, porque na vulva há uma mistura possante de um perfume que consegue soltar o sexo que há tanto nas mulheres como nos homens.


Luísa Demétrio Raposo


blog Vermelho Canalha

10 julho 2015


Nada cala a ansiedade do sexo. O êxtase que pulsa ao espiar, o escarlate que infla de era em era e de modo potente. Há quem o ache horrendo. Há quem o ache bonito. Eu a ele pertenço e na mais ampla perspetiva me devoto e a dele abraso nua e intensamente.


Luísa Demétrio Raposo

**blog Vermelho Canalha

03 julho 2015

Do pentelho raramente se venera a cor e no entanto é-me a mais inteira.
Pigmento d`alma onde se debruça um assomar e mais se escancara a esfolha porque quando o aroma poisa, a tinta desaparece.
Sérios pensamentos são forças tão vazes como a desperta de um desvaneio percetível na ira do pénis quando a meio da robusta nádega, sangra.



Luísa Demétrio Raposo


30 junho 2015

*

O sexo é o único deus que me aparece descalço e é no seu aparecimento que eu desapareço e só se pode desaparecer após o antes que foi ejaculado.

Luísa Demétrio Raposo