Galanteio despudorado à doce anfitriã desta casa, ainda que, sendo ÍCONA, não será ícona das tias...
Iconoclasta
Carregadinha de sexo
Onanística até ao “Basta!”
Num mundo que é paradoxo
A Funda São é um máximo
Isto verá quem lhe for
Cultivando as apetências
Ou até com uma flor
Nas íntimas reentrâncias
Afague a São com ardor
Ireis dizer-me talvez
Cuidadosos e prudentes
Onde irá dar o bom-senso
Navegando neste leito
Atiçado de volúpia
Isso é bem de pouca monta
Carolice de alma tonta
O que importa é o afundanço
Nesta vida em que me lanço
A viver vidas sem culpa
Ícaro buscou ter o Sol
Cantam poetas o amor
O que faz mover a São
Neste mundo de pavor...
Até os bichinhos gostam!
27 fevereiro 2005
Segredos da genuína gastronomia portuguesa
Sugestão para o próximo jantar de blogs
Sabiam que na Lousada há uma especialidade gastronómica que é o «galo paneleiro»?
O galo é assado inteiro - sem as miudezas - e com um chouriço enfiado pelo cu acima, "que é o que lhe dá o sabor especial".
Já não bastava a sodomização e broche forçado do leitão da Bairrada...
Sabiam que na Lousada há uma especialidade gastronómica que é o «galo paneleiro»?
O galo é assado inteiro - sem as miudezas - e com um chouriço enfiado pelo cu acima, "que é o que lhe dá o sabor especial".
Já não bastava a sodomização e broche forçado do leitão da Bairrada...
Três Cês
Oh Manela eu vou passar a tomar Prozac ou Xanax ou Unisedil ou outra coisa qualquer, mas tenho de parar de sonhar com ele!...
É que todos os dias acordo a meio da noite, como se o odor dele guiasse a minha mão para descobrir os seus caracóis e um pénis que se avoluma para lá dos meus dedos e torna tão real a sensação das suas mãos dedilhando os meus mamilos. Aquela barba, ligeiramente grisalha, sorrindo de forma cúmplice, catapulta-me para as piadas diariamente trocadas entre cada vinte e cinco palavras escritas. E Manela, até lhe adivinho o pneuzito sob a camisola de malha por onde me apetece escorregar a língua em linha recta, do umbigo até à nascente dos testículos. Imagem a imagem, passam tantos emails trocados à razão de um humor comum, no intervalo de cada artigo. E depois surge o seu corpo todo, cara, pescoço, mamilos, braços, pernas e pés, como um polvo colando as suas ventosas em todos os poros excitáveis de mim, para acabar a deleitar-me nas metáforas usadas nos poemas que me mostrou junto à máquina de café.
Ah Manela, pudesse eu saborear a fusão da sua glande a tocar o meu útero, contraindo ritmicamente as paredes de mim e certamente, não estaria aqui a despejar-te as minhas mágoas. Como praticante de solidariedade feminina, só me resta reconhecer Manela, que está tudo na Teoria dos Três Cês: os homens interessantes ou são casados ou comprometidos ou concorrentes.
É que todos os dias acordo a meio da noite, como se o odor dele guiasse a minha mão para descobrir os seus caracóis e um pénis que se avoluma para lá dos meus dedos e torna tão real a sensação das suas mãos dedilhando os meus mamilos. Aquela barba, ligeiramente grisalha, sorrindo de forma cúmplice, catapulta-me para as piadas diariamente trocadas entre cada vinte e cinco palavras escritas. E Manela, até lhe adivinho o pneuzito sob a camisola de malha por onde me apetece escorregar a língua em linha recta, do umbigo até à nascente dos testículos. Imagem a imagem, passam tantos emails trocados à razão de um humor comum, no intervalo de cada artigo. E depois surge o seu corpo todo, cara, pescoço, mamilos, braços, pernas e pés, como um polvo colando as suas ventosas em todos os poros excitáveis de mim, para acabar a deleitar-me nas metáforas usadas nos poemas que me mostrou junto à máquina de café.
Ah Manela, pudesse eu saborear a fusão da sua glande a tocar o meu útero, contraindo ritmicamente as paredes de mim e certamente, não estaria aqui a despejar-te as minhas mágoas. Como praticante de solidariedade feminina, só me resta reconhecer Manela, que está tudo na Teoria dos Três Cês: os homens interessantes ou são casados ou comprometidos ou concorrentes.
26 fevereiro 2005
Na tua cama
Que desejos povoaram a tua noite
E a tua cama?
Que fantasias teceste na noite
E na tua cama?
Que corpo tocaste na noite, sentiste na noite
E na tua cama?
Diz.
Que sonhos, sonhaste
Que fantasias teceste
Que corpo tocaste
Na noite
E na tua cama?
A Natureza tem Destas Coisas
(via Blog do Vale)
O OrCa não pode ouvir falar da Ana Teresa que a ode logo:
Deuses das coisas pendentes
Sumarentas na verdura
Serão os frutos cadentes
Ou ao contrário impantes
Quando a brisa de frescura
Provocar arrepiantes
Contracções na comissura?
Como saber deles então
O remate da aventura:
Cairão tristes no chão
Ou será que voarão
Quando a fruta for madura?
Completo
Mais não ver-te que num sorriso
Ancorado nas indizíveis cores
De um mar que verte
E nu me acolhe
No mergulho do que sou
Completo
Mais não ter-te que um tempo incerto
Tecido nas horas debulhadas
Da luz que de ti reflecte
E em mim ressoa
Na memória de estar na pele
Repleto
Dá Deus nozes a quem não tem dentes...
Anda aqui uma gaja a trabalhar à borla (1), sem qualquer patrocínio (2), a viver pelas ruas da amargura (3) e vem a saber que o clube alemão Borussia Dortmund está mal de finanças (4) mas recusou uma proposta de apoio da Beate Ühse!
Se não sabes quem foi Beate Uhse (5) e o que é a Beate Uhse (6) mais vale saires daqui e ires a uma página como esta, por exemplo (7).
__________________
(1) sim, eu sei... com os homens é pior porque é com duas borlas.
(2) cóf... cóf... não é que eu esteja a pedir, mas... cóf... cóf...
(3) sempre é melhor que pelo Intendente.
(4) ainda bem que em Portugal não há destes problemas!
(5) uma senhora que morreu em 2001 com 81 anos, que começou por vender panfletos para controle de natalidade no final da II Grande Guerra e que acabou com (6).
(6) a maior empresa europeia de produtos eróticos.
(7) sem perda de generalidade.
Se não sabes quem foi Beate Uhse (5) e o que é a Beate Uhse (6) mais vale saires daqui e ires a uma página como esta, por exemplo (7).
__________________
(1) sim, eu sei... com os homens é pior porque é com duas borlas.
(2) cóf... cóf... não é que eu esteja a pedir, mas... cóf... cóf...
(3) sempre é melhor que pelo Intendente.
(4) ainda bem que em Portugal não há destes problemas!
(5) uma senhora que morreu em 2001 com 81 anos, que começou por vender panfletos para controle de natalidade no final da II Grande Guerra e que acabou com (6).
(6) a maior empresa europeia de produtos eróticos.
(7) sem perda de generalidade.
25 fevereiro 2005
Como Incomodar Os Homens
* Esconder o controle remoto da TV e da aparelhagem;
* Bater a porta do carro com toda a força;
* Deitar para o lixo as sapatilhas que ficam sempre desarrumadas e dizer que foi a empregada;
* Pôr sempre as cervejas no congelador e deixá-las lá até congelarem completamente;
* Usar o espelho retrovisor do carro para pôr baton e deixá-lo completamente desregulado;
* Durante os preliminares bater com o joelho no "subsídio";
* Quando ele estiver mais alegre do que é costume perguntar: "Estiveste a beber?"
* Convença-o de que sabe cortar cabelo e corte o dele;
* Sempre que ele estiver a fazer caretas vá buscar a máquina e tire fotos;
* Ligar para o trabalho dele e diga que precisa de trabalhar no computador, mas que o ecran tem muitas luzinhas esquisitas a piscar;
* Oferecer-lhe duas camisas de presente e quando ele usar uma perguntar porque é que ele não gostou da outra;
* Tratá-lo com objetividade científica e dizer: "Já tive 3 namorados e, em termos de aproveitamento, tu és o do meio!";
* Quando ele não conseguir consertar qualquer coisa exclame: "Precisamos chamar um HOMEM cá a casa para arranjar isso!"
* Bater a porta do carro com toda a força;
* Deitar para o lixo as sapatilhas que ficam sempre desarrumadas e dizer que foi a empregada;
* Pôr sempre as cervejas no congelador e deixá-las lá até congelarem completamente;
* Usar o espelho retrovisor do carro para pôr baton e deixá-lo completamente desregulado;
* Durante os preliminares bater com o joelho no "subsídio";
* Quando ele estiver mais alegre do que é costume perguntar: "Estiveste a beber?"
* Convença-o de que sabe cortar cabelo e corte o dele;
* Sempre que ele estiver a fazer caretas vá buscar a máquina e tire fotos;
* Ligar para o trabalho dele e diga que precisa de trabalhar no computador, mas que o ecran tem muitas luzinhas esquisitas a piscar;
* Oferecer-lhe duas camisas de presente e quando ele usar uma perguntar porque é que ele não gostou da outra;
* Tratá-lo com objetividade científica e dizer: "Já tive 3 namorados e, em termos de aproveitamento, tu és o do meio!";
* Quando ele não conseguir consertar qualquer coisa exclame: "Precisamos chamar um HOMEM cá a casa para arranjar isso!"
Beija ou não beija?
Cliquem na imagem e vejam esta boquinha estranha
numa perspectiva mais "familiar"
E o OrCa tinha que a oder:
Que uma boca assim nunca se cale!
Que boca do corpo tens!
Que maviosos lábios ostentas!
Diz-me depressa ao que vens
Com essa boca de oferendas...
Com tais lábios eu te beijo
De forma quente e diversa
Tenso o pénis de desejo
Bico e boca na conversa
E em cada louro cabelo
De seda que a sede apaga
Sinto o arrepio do grelo
Quando essa boca se alaga...
24 fevereiro 2005
Recado
Tarde de um Verão quente.
Mais propriamente, fim de tarde.
Um prado verdejante.
Vindo do céu, o som do chilrear das andorinhas.
Do riacho, o roçar das águas nas pedras polidas.
No centro de tudo isto, dois corpos entrelaçam-se
num bailado que é dificil saber quem é quem.
Sussurram palavras de amor, de carinho, gemidos e sons ofegantes
e depois... um grito seguido de outro, de tal maneira intensos
que assustam os pássaros que olhavam aqueles dois corpos de tal forma ligados.
Sobrevoam-nos chilreando, quase dizendo... «eles amam-se».
Jorge Costa
(para que não digam que não sabe oder)
Mais propriamente, fim de tarde.
Um prado verdejante.
Vindo do céu, o som do chilrear das andorinhas.
Do riacho, o roçar das águas nas pedras polidas.
No centro de tudo isto, dois corpos entrelaçam-se
num bailado que é dificil saber quem é quem.
Sussurram palavras de amor, de carinho, gemidos e sons ofegantes
e depois... um grito seguido de outro, de tal maneira intensos
que assustam os pássaros que olhavam aqueles dois corpos de tal forma ligados.
Sobrevoam-nos chilreando, quase dizendo... «eles amam-se».
Jorge Costa
(para que não digam que não sabe oder)
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