Bóias fornecidas pelo J. Costa
26 agosto 2005
Ai o raio da velha!
- Isto foi pelos 50 anos de sexo péssimo!
O velhinho fica pensativo. De repente dá uma bordoada na cara da velhinha e grita:
- Isto é por tu saberes a diferença!
(enviado por Lamatadora)
25 agosto 2005
Porquê falar de Pat Robertson neste blog?
Porque o mesmo Pat Robertson que pediu ao governo dos EUA para assassinar Hugo Chávez, presidente da Venezuela (e agora disse que não disse e pede desculpa), já assinou uma carta com a seguinte pérola:
"[O feminismo] é um movimento político socialista e anti-família que encoraja as mulheres a abandonar os seus maridos, a matar os seus filhos, a praticar bruxaria, a destruirem o capitalismo e a tornarem-se lésbicas".
O senhor Pat Robertson também disse depois que não disse...
Jogo - Mojo Master
Mojo Master
Este jogo é para descarregar. Está disponível nesta página em duas versões (mais rápida - 36MB - e completa - 93.5MB).
Tens aqui uma apresentação (em flash).
Agora é que se vai ver quem sabe seduzir... hmmm...
Orgasmo de pixels
Até que há pouco tempo ele me confidenciou, junto com um daqueles virtuais beijos sonoros que inundam toda a janelinha, que nunca contara tanto do que sentia e do que vivera a ninguém. Nunca estivera tão à vontade com ninguém. E foi aí Sãozinha que algo estremeceu em mim. Será que nós, as pessoas, perdemos a capacidade de falar cara a cara?...
24 agosto 2005
Heroína do Amor, por moStrenGo adamastoR
Antes de começar este post, uma ressalva: esqueçam tudo o que viram nos filmes DareDevil e Elektra, as mais execráveis adaptações de livros de Banda Desenhada, alguma vez feitas para cinema.
Vamos a isso, então. Elektra é uma das mais ambíguas personagens - se não a mais estranha - de toda a Marvel. Criada por Frank Miller em 1981 [sim, esse mesmo!], está envolta num passado obscuro de violação, pedofilia, adultério, incesto, assassinato e abandono que mais parece saída de um livro de BD francófona underground.
Personagem secundária, Elektra depressa ultrapassou o estatuto - primeiro como rival do Demolidor, depois como paixão proibida e aliada contra Kingpin e Bullseye - e acaba por preencher uma lacuna enorme das estórias aos quadradinhos: a falta de heroínas, mulheres que não fossem simples namoradas histéricas à procura de omoplatas espadaúdas [havia uma ou duas excepções, a que darei o destaque devido noutro post].
E que heroína [ou anti-heroína, para ser mais preciso]! Armada com dois sabres ninja, e vestida com um justíssimo uniforme de lona carmesim, Elektra daria tesão a um cego. E dava mesmo. O problema é que tinha um feitio terrível. Impossível resistir a tanto charme.
A estória que introduz os personagens referidos acima e mais alguns é editada no livro Dívida ao Diabo - de Greg Rucka e Salvador Larroca, disponível por 10 euros em mais uma iniciativa conjunta do jornal Blitz e da editora Devir.
Diário do Garfanho - 102
E eu sorria. Sorria para me manter calado e não deixar sair nenhuma enormidade ou alarvidade - não que fossem mentira, não seriam com toda a certeza, não tenho imaginação suficiente para dizer o que quer que fosse que não quisesse fazer com aquele corpo, aquela boca, aqueles olhos e aquela voz. "Chupa, gulosa. Chupa."
E os olhos? Que olhos!
E de repente lembrei-me:
- "Oooh... Sim. Sim" disse a virgem cedendo às investidas do namorado, "Desgraça-me." E o gajo puxou de uma tesoura e vazou-lhe um olho.
E ela ficou a olhar para mim, suspensa, olhando o vazio, surpreendida e, quando eu antevia o desastre, o porta-aviões ao fundo, foi ali que ganhei a noite.
Garfiar, só me apetece (e a vocês?)
Green Mad Eyes
Vens de mansinho
com os quatro membros no chão
os pés arrastam-se no caminho deixando rasto
Os cabelos e os seios caídos
Rondas-me o corpo como que a delinear o teu território
Fixas-me os olhos
Frente a frente permanecemos até que tu, a predadora, avanças
num impulso rápido
sinto as tuas mãos nos meus ombros
os corpos tombam, envolvem-se numa luta de sensualidade.
Sou a tua presa.
Inferior, sinto-me objecto nas tuas mãos. Nas tuas garras.
A tua língua e os teus dentes são donos do meu corpo.
A luta termina quando ambos temos na boca o sangue daquela batalha desigual.
Foto: Tankred Tanik
23 agosto 2005
O PRAZER DA ESCRITA
Escreve-se com tinta e com a mão
Cartas e poesia, densa ou curta
Nas teclas, no papel e com tesão
Ao marido e amante, à mulher ou puta.
Com o corpo, palavras e prazer
Na boca, no sexo e com a língua
Frases de penetrar e foder
De carícia, sussurro e míngua.
Na escrita lê-se o verso e o fervor
Dos seios, da vulva, da noite e do luar
Na cama derrama-se saliva e suor
Exclama-se e declamo o verbo amar.
(um humilde contributo para a poesia rural alentejana)
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Não há melhor homenagem que o OrCa oder também:
E assim se escreve num corpo...
e o traço leve e doce leva o jeito
de ajeitar a leveza mais segura
que segura com a pena contra o peito
já tremente a doce fímbria da ranhura
e que doces as palavras manuscritas
com as mãos secretas nesse corpo lavras
devassando as colinas mais proscritas
em que afundas fundos vales que nele gravas
e as palavras graves breves que lhe fazes
onde sulcas a tremura do prazer
lhe desperta na pele desejos capazes
de fazer a tua mão assim tremer
"No escurinho do cinema..."
Entrou já o filme tinha começado. A sala estava cheia. Sentou-se no local escolhido. Mais ou menos a meio da fila.
Gostava de cinemas cheios. Escolhia sempre filmes em dias de estreia.
Pousou mala e casaco no colo.
Concentrou-se no ecrã.
Sentiu algo a roçar nas meias de nylon. Olhou para o lado. O rosto masculino, desconhecido, olhava fixamente em frente.
- Um rosto simpático - pensou.
A perna do parceiro de fila parou quando ela o olhou. Recuou.
Ela nada disse.
Passados uns minutos, ele mais ousado e encorajado pelo consentimento implícito no silêncio, encostou descaradamente a perna à dela.
Viu quando ele se baixou como se fosse apanhar algo que caíra. Primeiro sentiu o toque no tornozelo. Os dedos tocaram-na ao de leve.
Ao levantar-se a boca dele deixou um beijo na perna, perto da orla da saia. Com os dentes levantou-a ligeiramente.
Ela nada disse.
Ele insinuou a mão por debaixo da mala e do casaco. Pousou-a no colo dela.
Em convite, ela entreabriu as pernas.
A mão deslizou por baixo da saia…
Ela nada disse.
Ela fechou os olhos. Concentrou-se na mão entre as pernas.
Nada nela indicava o prazer que sentia. Imóvel.
Invisíveis mão e prazer. No escuro, imagens, sons.
Suspirou. Fechou as pernas.
Ele retirou a mão. Endireitou-se na cadeira.
Olhou-a. Sorriu confiante.
Ela gritou.
Levantou-se. Atingiu-o com a mala repetidamente.
Ele olhava-a atónito.
- Tarado. Parvalhão. Não me toque. Anormal. Pervertido.
Quando tentou justificar a inocência com o consentimento da vítima, que chorava agora copiosamente perante o ultraje a que tinha sido sujeita, começou a ser insultado e empurrado pelos outros espectadores indignados.
Além de ter tentado abusar da senhora, diziam, ainda a difamava.
Teve de ser levado da sala sob protecção dos seguranças.
A vítima, mais calma e rodeada da simpatia geral, assistiu ao resto do filme.
Foto: Ilona Wellmann
São Rosas - A lenda vista pelo Papo-Seco
Um dia, levava a Rainha, numa abada do seu manto, grande quantidade de moedas para distribuir, quando lhe apareceu, de surpresa, seu marido e Rei , que conhecendo a Rainha e calculando o que ela levava no manto, lhe perguntou:
- Que levais aí, Senhora?
Ao que a Rainha Santa lhe responde:
- Rosas, Senhor!
O Rei, que era Rei mas achava que não era parvo , vociferou na sua voz fininha e diferente (tipo Carrilhão a gritar com a Bárbara):
- São RosasMas É o Caralho!
E a Santa Rainha, abrindo o manto em que levava as moedas , deixou-as cair já transformadas em lindas rosas, frescas e viçosas. O Rei seguiu o seu caminho, sorrindo contente e a Rainha ficou mais contente ainda .
Papo-Seco - blog Uma Sandes de Atum
Seven - "Será por isso que chamavam ao D. Dinis «o lavrador»?!..."