A prima da noiva a falar-me, a rir-se, a troçar e eu a sorrir como um parvinho e um gongo na cabeça que ia da meditação contemplativa "Que lábios, meu Deus. Que boca" ao mais puro deboche "Chupa, gulosa. Chupa."
E eu sorria. Sorria para me manter calado e não deixar sair nenhuma enormidade ou alarvidade - não que fossem mentira, não seriam com toda a certeza, não tenho imaginação suficiente para dizer o que quer que fosse que não quisesse fazer com aquele corpo, aquela boca, aqueles olhos e aquela voz. "Chupa, gulosa. Chupa."
E os olhos? Que olhos!
E de repente lembrei-me:
- "Oooh... Sim. Sim" disse a virgem cedendo às investidas do namorado, "Desgraça-me." E o gajo puxou de uma tesoura e vazou-lhe um olho.
E ela ficou a olhar para mim, suspensa, olhando o vazio, surpreendida e, quando eu antevia o desastre, o porta-aviões ao fundo, foi ali que ganhei a noite.
Garfiar, só me apetece (e a vocês?)
E eu sorria. Sorria para me manter calado e não deixar sair nenhuma enormidade ou alarvidade - não que fossem mentira, não seriam com toda a certeza, não tenho imaginação suficiente para dizer o que quer que fosse que não quisesse fazer com aquele corpo, aquela boca, aqueles olhos e aquela voz. "Chupa, gulosa. Chupa."
E os olhos? Que olhos!
E de repente lembrei-me:
- "Oooh... Sim. Sim" disse a virgem cedendo às investidas do namorado, "Desgraça-me." E o gajo puxou de uma tesoura e vazou-lhe um olho.
E ela ficou a olhar para mim, suspensa, olhando o vazio, surpreendida e, quando eu antevia o desastre, o porta-aviões ao fundo, foi ali que ganhei a noite.
Garfiar, só me apetece (e a vocês?)
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