17 março 2019
16 março 2019
«Eça tem Graça» - Fernando Gomes
No Largo Barão de Quintela, em Lisboa, a dois passos do Camões, ergue-se a estátua de Eça de Queiroz (1845-1900), obra de António Teixeira Lopes (1866-1942), inaugurada três anos após a morte do escritor. Devido a frequentes actos de vandalismo, a escultura original, em mármore, encontra-se no Museu da Cidade desde 2001, tendo sido substituída por uma réplica em bronze. Gravada na base do monumento, a frase que inspirou o escultor gaiense, retirada d’A Relíquia: Sobre a nudez forte da verdade, o manto diaphano da phantasia.
Consta que um velho criado da família da mulher de Eça, levado a ver a obra, terá dito:
— O patrão está bem, mas nunca pensei que a senhora dona Emília se prestasse a estas figuras.
Consta que um velho criado da família da mulher de Eça, levado a ver a obra, terá dito:
— O patrão está bem, mas nunca pensei que a senhora dona Emília se prestasse a estas figuras.
«Surrender» - Mário Lima
"Mãos que se tocam, olhares que se cruzam e o silêncio faz o resto"
Mário Lima
Blog Sons no silêncio
Blog O sonhador
«Guia mundano das meninas casadoiras» - Condessa de Gencé
Livro de 1910. Tradução e adaptação por Marieta Trindade.
Oferta de Lourenço Moura para a colecção.
"A casa onde há uma rapariga não se parece com as outras, porque a presença dela manifesta-se em todos os pormenores, desde a organização material interior até às relações de sociedade. Entre os dezasseis e os dezoito anos, uma menina torna-se inspiradora do lar. Não passa ainda duma criança, mas já é escutada, e consultada confidencialmente. Uma rapariga tem portanto responsabilidades acima da sua idade, como as não têm o rapazes que vivem, quase sempre, longe dos pais, no liceu, nas escolas, ou no regimento. Uma menina só sai de casa de seus pais para casar."
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Oferta de Lourenço Moura para a colecção.
"A casa onde há uma rapariga não se parece com as outras, porque a presença dela manifesta-se em todos os pormenores, desde a organização material interior até às relações de sociedade. Entre os dezasseis e os dezoito anos, uma menina torna-se inspiradora do lar. Não passa ainda duma criança, mas já é escutada, e consultada confidencialmente. Uma rapariga tem portanto responsabilidades acima da sua idade, como as não têm o rapazes que vivem, quase sempre, longe dos pais, no liceu, nas escolas, ou no regimento. Uma menina só sai de casa de seus pais para casar."
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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15 março 2019
Postalinho germânico
"Num dia como de hoje [14 de Fevereiro... mas é sempre dia bom para namorar], em que se trocam tantos carinhos e lembranças, sugiro esta verdadeira relíquia da faiança alemã. Porque o amor é frágil, nada como uma cerâmica resistente."
Jorge Prendas
Jorge Prendas
Sabes o que é "Algodão"?
O DiciOrdinário ilusTarado explica:
Algodão - Insistência esperançada de um homem a várias mulheres.
Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
Algodão - Insistência esperançada de um homem a várias mulheres.
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#cuntismo - Ruim
A expressão “cunt” não possui uma congénere na nossa língua dada a sua natureza e poder. A palavra que mais se aproxima é “coninhas”, mas “cunt” possui força de “filho da p#ta” e é essa – a meu ver – a definição mais aproximada por duas razões:
- Provoca o mesmo tipo de reacção no ofendido.
- É usada da mesma forma entre amigos (ex: “My mate Nick? He’s a jolly cunt!” e “Gosto mesmo daquele filho da p#ta do João!”
Tive a oportunidade de debater o “cuntismo” com uma senhora australiana durante o último voo (de 4!) até Sydney durante bastante tempo. A conversa começou da seguinte forma, ao comentar o choro incessante de um bebé:
Eu: Now that’s a cunt baby if I ever saw one.
Ela: No. Please don’t use that word.
Eu: Baby?
Ela: NO. THE OTHER ONE!
Eu: You mean cunt?
Eu encaro a palavra “cunt” com a mesma descontração dos australianos, pois a mesma possui uma conotação bastante negativa juntos dos americanos (muito por culpa do embaixador da “cunt”, Jim Jefferies). Além disso, inglês não é a minha língua materna, logo, tenho carta verde para a dizer sob o pretexto de não saber o que significa.
- You should never use that word in any circumstance.
- Really? If I go to the toilet and someone takes my seat and says “this is mine now, fuck of!”… what do I do?
- Call the cabin crew to help you.
- Call him a cunt is far better. And funnier.
- Promise me you won’t call anyone that. Please.
- That’s a cuntsy request…
- Really? You’re going to get in trouble.
Acedi e prometi à senhora que não ia chamar isso a ninguém.
MAS…
Estava eu na fila dos serviços fronteiriços australianos para declarar uma caixa de Zyrtec e tabaco de enrolar, quando duas “não cunts” tentaram fazer os restantes de parvos e resolvem meter-se na fila mesmo à minha frente. Senti-me um pouco comido, como se tivessem enfiado um das Caldas na minha cunt e fiz questão de dizer à senhora “excuse me, you´re passing all these people in line. The end of over there” e apontei para o ass of Judes porque a fila era mesmo enorme. Para surpresa minha, levei uma sapatada na mão e ouvi “mind your own business”. Ora, eu não sou gajo de reagir a quente, mas pensei mesmo em lhe espetar um pontapé em cheio na cunt. Começou o que posso descrever como uma semi-escandaleira em inglês e quando vi que aquilo não ia dar em nada, gritei “YOU CUNT!”. Uuuuuuuuuui, silêncio no cuntódromo que agora é que a cunt estava entornada.
- HOW DARE YOU?
- Vão mas é para o c#ralho, ainda agora aqui cheguei já me estou a chatear? Quer passar, que passe, f#da-se. Mas agora estou para aturar atrasados mentais quando devia estar a divertir-me? Vão-se f#der. PASSE, MINHA SENHORA. SEJA FELIZ.
- ?????????
Estão a ver? Cunt é fixe, mas nada bate um tuga a armar um pé de vento.
Está a chover em Sydney. São Pedro is a cunt!
#cuntismo #ruimgoesdownunder
Ruim
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- Provoca o mesmo tipo de reacção no ofendido.
- É usada da mesma forma entre amigos (ex: “My mate Nick? He’s a jolly cunt!” e “Gosto mesmo daquele filho da p#ta do João!”
Tive a oportunidade de debater o “cuntismo” com uma senhora australiana durante o último voo (de 4!) até Sydney durante bastante tempo. A conversa começou da seguinte forma, ao comentar o choro incessante de um bebé:
Eu: Now that’s a cunt baby if I ever saw one.
Ela: No. Please don’t use that word.
Eu: Baby?
Ela: NO. THE OTHER ONE!
Eu: You mean cunt?
Eu encaro a palavra “cunt” com a mesma descontração dos australianos, pois a mesma possui uma conotação bastante negativa juntos dos americanos (muito por culpa do embaixador da “cunt”, Jim Jefferies). Além disso, inglês não é a minha língua materna, logo, tenho carta verde para a dizer sob o pretexto de não saber o que significa.
- You should never use that word in any circumstance.
- Really? If I go to the toilet and someone takes my seat and says “this is mine now, fuck of!”… what do I do?
- Call the cabin crew to help you.
- Call him a cunt is far better. And funnier.
- Promise me you won’t call anyone that. Please.
- That’s a cuntsy request…
- Really? You’re going to get in trouble.
Acedi e prometi à senhora que não ia chamar isso a ninguém.
MAS…
Estava eu na fila dos serviços fronteiriços australianos para declarar uma caixa de Zyrtec e tabaco de enrolar, quando duas “não cunts” tentaram fazer os restantes de parvos e resolvem meter-se na fila mesmo à minha frente. Senti-me um pouco comido, como se tivessem enfiado um das Caldas na minha cunt e fiz questão de dizer à senhora “excuse me, you´re passing all these people in line. The end of over there” e apontei para o ass of Judes porque a fila era mesmo enorme. Para surpresa minha, levei uma sapatada na mão e ouvi “mind your own business”. Ora, eu não sou gajo de reagir a quente, mas pensei mesmo em lhe espetar um pontapé em cheio na cunt. Começou o que posso descrever como uma semi-escandaleira em inglês e quando vi que aquilo não ia dar em nada, gritei “YOU CUNT!”. Uuuuuuuuuui, silêncio no cuntódromo que agora é que a cunt estava entornada.
- HOW DARE YOU?
- Vão mas é para o c#ralho, ainda agora aqui cheguei já me estou a chatear? Quer passar, que passe, f#da-se. Mas agora estou para aturar atrasados mentais quando devia estar a divertir-me? Vão-se f#der. PASSE, MINHA SENHORA. SEJA FELIZ.
- ?????????
Estão a ver? Cunt é fixe, mas nada bate um tuga a armar um pé de vento.
Está a chover em Sydney. São Pedro is a cunt!
#cuntismo #ruimgoesdownunder
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14 março 2019
«O meu pecado» - Áurea Justo
Vejo-te através de sombras
Mais antigas que o Tempo,
Este pó levantado pelas ondas
Menos espessas que o vento...
Incensos cruzam os nossos caminhos,
Tributos ancestrais de novas essências,
Este dogmatismo anseia pelos teus carinhos,
Prova da vã ilusão destas carências...
Sinto a indiferença do Céu.
Que palavras darei a este pecado?
E tu que não és ateu
Nas horas em que és amado...
Então,esfria-me a alma
Quando te sinto longe
E só a tua presença me acalma,
Mesmo vestido de monge!
In O Romance de Um Anjo
Áurea Justo
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Mais antigas que o Tempo,
Este pó levantado pelas ondas
Menos espessas que o vento...
Incensos cruzam os nossos caminhos,
Tributos ancestrais de novas essências,
Este dogmatismo anseia pelos teus carinhos,
Prova da vã ilusão destas carências...
Sinto a indiferença do Céu.
Que palavras darei a este pecado?
E tu que não és ateu
Nas horas em que és amado...
Então,esfria-me a alma
Quando te sinto longe
E só a tua presença me acalma,
Mesmo vestido de monge!
In O Romance de Um Anjo
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«Palestras com os rapazes (confidenciais)» - Dr. Lyman B. Sperry
Ensaio de 1923.
Oferta de Lourenço Moura para a colecção. Curioso trabalho sobre a sexualidade precoce. Ilustrado com desenhos esquemáticos no texto. "A publicação desta obra correspondeu a uma verdadeira necessidade para Portugal, onde nada havia sobre tão importante assunto. [...] Quem estudar a fundo as causas do depauperamento da raça portugueza ha de chegar depressa à conclusão que uma das principais, se não a principal, é, pelo menos nos homens, o abuso das funções sexuais. A imoralidade é o nosso vício nacional. É ela, principalmente, que faz com que muitos rapazes entrem já gastos na vida, sem energia, sem vigor, incapazes para o estudo e para o trabalho. A maior parte dos nossos rapazes são já velhos aos vinte anos, e muitos nem lá chegam, ou entram nêles, por hereditariedade ou culpa propria, já inutilisados para toda a vida por qualquer dessas terríveis doenças aliadas do vício. [...] Eis a historia e razão desta edição, que é dedicada à mocidade portugueza no intuito patriótico de a prevenir contra os perigos a que está sujeita e de a ajudar a ser viril pela saude e nobre pela virilidade inteligente." (excerto do prefácio à edição portuguesa)
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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13 março 2019
Quem começa?
Era certo, porque o destino nos cruzou, que toda a noite a passasses
comigo. Eras ainda mais bonito ao vivo, simpático muito querido. Como
sempre te imaginei. Espantei-te quando te mandei baixar as calças,
quando mostrei tudo o que dizia ser.
No chão, numa manta fofa, em frente a uma lareira, chegaste à conclusão que era eu.
Era eu quem se oferecia a ti de uma forma descarada, que, unida ao
teu atrevimento, te deu ganas para sugares de mim todos os meus
líquidos, sentidos, forças... E tu? Ficaste uma semana a pensar no
próximo encontro de dezenas de orgasmos e as vezes que a minha linguagem
ordinária te fez erguer mais do que estás habituado.
Espero-te.
Postalinho para barrar
"Comprei uma caixa de Planta.
Acho que ela não gostou de mim.
Mandou-me duas vezes para o caralho!"
Marco António
Acho que ela não gostou de mim.
Mandou-me duas vezes para o caralho!"
Marco António
Pólvora seca?...
Patife
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