Vejo-te através de sombras
Mais antigas que o Tempo,
Este pó levantado pelas ondas
Menos espessas que o vento...
Incensos cruzam os nossos caminhos,
Tributos ancestrais de novas essências,
Este dogmatismo anseia pelos teus carinhos,
Prova da vã ilusão destas carências...
Sinto a indiferença do Céu.
Que palavras darei a este pecado?
E tu que não és ateu
Nas horas em que és amado...
Então,esfria-me a alma
Quando te sinto longe
E só a tua presença me acalma,
Mesmo vestido de monge!
In O Romance de Um Anjo
Áurea Justo
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Uma por dia tira a azia