11 abril 2005
10 abril 2005
Ékstasis
- Pára, disse ela.
O corpo tentando fugir ao prazer que sentia perto.
As mãos dele nas ancas puxaram-na. Impediram a fuga.
O rosto dela na almofada. Transpirado, transfigurado de prazer.
Os braços abertos.
As mãos fechadas apertando a berma do colchão.
Ele não parou.
Num movimento ritmado, cadenciado, brincou com o sexo dela.
Olhava-a e sorria enquanto com a ponta do sexo provocava o dela, rodeando-o, fugindo.
Num impulso, empurrando as ancas contra as dela penetrou-a fundo deixando-a imobilizada, o corpo preso ao dele, a respiração retida.
Debruçou-se sobre ela. Disse-lhe ao ouvido:
- Dá-me o teu orgasmo agora.
A língua rodeando, mordiscando a orelha.
A respiração vento que lhe agitava o cabelo.
A voz que a incentivava, a incitava:
- Vem, não te contenhas. Vem.
Não respondeu.
Fechada no prazer.
Puxou-o:
- Ama-me. Não pares.
O corpo um arco. Um espasmo.
Parou.
Ele ficou nela.
Molhou um dedo na humidade prazer.
Com a língua abriu-lhe os lábios.
O sabor do prazer no dedo dele, na boca dela.
Ele movia-se, de novo, devagar...
Encandescente
Dick Hard e o putanheiro de coração de oiro
Felismino Florindo era um putanheiro com coração de oiro.
Um homem intrinsecamente bom. Perdia-se nas putas, mas a sua vida era muito arrumadinha. Os pais tinham emigrado para o Luxemburgo em busca de uma vida melhor e Felismino muito cedo aprendeu a dar valor ao dinheiro. Aos 14 anos já era uma figura conhecida em Wertzenspiegel, mesmo ao lado de Kondordurex, a olhar as neves sagradas de Flockriefensthal.
Dick Hard conheceu-o na sequência de um caso complicado de partilhas. Felismino não queria fazer nada contra um primo conhecido na família pelas suas vigarices. Mas outro primo acabou por chamar Dick Hard à revelia. Dick fez umas vigilâncias suaves e o primo vigarista acabou por sair de cena.
Felismino ficou muito contente, porque não teve de se zangar com ninguém e convidou Dick Hard para ir às putas luxemburguesas. As pessoas pensam que não há putas no Luxemburgo, mas isso é uma enorme ilusão. Em Trucktruckfakmi existe um bordel de luxo, com piscinas de água estarrecida, saunas pay-per-fuck, ecrã de plasma transatlântico e outras mordomias, só para quem tem muito dinheiro.
Felismino Florindo tinha, porque descobrira maneira de ser o único representante dos esfregões de palha d'aço para o Luxemburgo e os países do Benelux.
- Venha-se aí comigo - disse Florindo para Dick Hard, na altura em que uma negrinha querida, de nome Jacqueline, lhe dava a última lambidela na sarda coberta de leite condensado.
Dick Hard sorriu, mas não estava pronto para o clímax. Ainda tinha muita compota de alperce na sua bisnaga e Olga (uma lituana de olhos azuis e 1 metro e 90 de mulher) insistia em fazer as coisas com todos os éfes e érres, ou seja, com calma, estupidez e descontracção natural.
Felismino Florindo ejaculou generosamente nas fuças de Jacqueline (a linguagem é um pouco crua, mas o nível não pode descer mais, por isso não há nada a perder) e pediu uma Superbroche estupidamente gelada.
- Ó filha, traz-me aí mais uma Superbroche geladinha, como tu sabes. Ó amigo Hard, não vai uma Superbroche geladinha? Nem uma Superbroche Trout? Saiu mesmo agora do rio...
Dick Hard recusou e foi acanzanar uma loirinha ucraniana que usava um top prateado e umas botas Doc Martens, porque tinha deixado os movimentos radicais há pouco tempo. Ainda não se tinha conseguido desviciar de ver "A Laranja Mecânica" mas mordia muito menos nas alturas do sexo oral. Agora já só dava dentadas no namorado, poupando os clientes do "Paraíso das Carnes".
Felismino Florindo saiu do bordel abraçado a Dick Hard, ao mesmo tempo que passava para as mãos de Jacqueline os documentos do Rolls Rói-se.
- Vai dar-lhe um Rolls Rói-se?
- Vou. A miúda portou-se bem. Era meiguinha.
A generosidade de Felismino Florindo era bem conhecida por todo o Luxemburgo. Foi Felismino Florindo quem salvou a Condessa de Magic-Pussy da falência, com uma revigorante injecção de capitais na sua fábrica de conservas. Sim, Felismino Florindo era um putanheiro de coração de oiro. Fazia o bem sem olhar a quem. Num dia era uma vivenda para uma puta, no outro dia era um emprego para o filho de um amigo, de noite era uma bicicleta BTT para a sobrinha de uma empregada de lupanar.
Diz-se que a Condessa de Magic-Pussy ficou tão agradecida com a generosidade de Felismino Florindo que passou uma tarde inteira a obsequiá-lo com o famoso analingus, beijo negro, botão de rosa, como lhe quiserem chamar.
- Olha, esta é uma actividade muito curiosa. Ó marquesa, não se incomode... deixe estar... não quero que se mace... não dei o dinheiro a pensar numa coisa destas...
- Ó senhor Florindo, é o mínimo que eu posso fazer. É apenas uma atenção...
Venham-se ler o resto da história...
Um homem intrinsecamente bom. Perdia-se nas putas, mas a sua vida era muito arrumadinha. Os pais tinham emigrado para o Luxemburgo em busca de uma vida melhor e Felismino muito cedo aprendeu a dar valor ao dinheiro. Aos 14 anos já era uma figura conhecida em Wertzenspiegel, mesmo ao lado de Kondordurex, a olhar as neves sagradas de Flockriefensthal.
Dick Hard conheceu-o na sequência de um caso complicado de partilhas. Felismino não queria fazer nada contra um primo conhecido na família pelas suas vigarices. Mas outro primo acabou por chamar Dick Hard à revelia. Dick fez umas vigilâncias suaves e o primo vigarista acabou por sair de cena.
Felismino ficou muito contente, porque não teve de se zangar com ninguém e convidou Dick Hard para ir às putas luxemburguesas. As pessoas pensam que não há putas no Luxemburgo, mas isso é uma enorme ilusão. Em Trucktruckfakmi existe um bordel de luxo, com piscinas de água estarrecida, saunas pay-per-fuck, ecrã de plasma transatlântico e outras mordomias, só para quem tem muito dinheiro.
Felismino Florindo tinha, porque descobrira maneira de ser o único representante dos esfregões de palha d'aço para o Luxemburgo e os países do Benelux.
- Venha-se aí comigo - disse Florindo para Dick Hard, na altura em que uma negrinha querida, de nome Jacqueline, lhe dava a última lambidela na sarda coberta de leite condensado.
Dick Hard sorriu, mas não estava pronto para o clímax. Ainda tinha muita compota de alperce na sua bisnaga e Olga (uma lituana de olhos azuis e 1 metro e 90 de mulher) insistia em fazer as coisas com todos os éfes e érres, ou seja, com calma, estupidez e descontracção natural.
Felismino Florindo ejaculou generosamente nas fuças de Jacqueline (a linguagem é um pouco crua, mas o nível não pode descer mais, por isso não há nada a perder) e pediu uma Superbroche estupidamente gelada.
- Ó filha, traz-me aí mais uma Superbroche geladinha, como tu sabes. Ó amigo Hard, não vai uma Superbroche geladinha? Nem uma Superbroche Trout? Saiu mesmo agora do rio...
Dick Hard recusou e foi acanzanar uma loirinha ucraniana que usava um top prateado e umas botas Doc Martens, porque tinha deixado os movimentos radicais há pouco tempo. Ainda não se tinha conseguido desviciar de ver "A Laranja Mecânica" mas mordia muito menos nas alturas do sexo oral. Agora já só dava dentadas no namorado, poupando os clientes do "Paraíso das Carnes".
Felismino Florindo saiu do bordel abraçado a Dick Hard, ao mesmo tempo que passava para as mãos de Jacqueline os documentos do Rolls Rói-se.
- Vai dar-lhe um Rolls Rói-se?
- Vou. A miúda portou-se bem. Era meiguinha.
A generosidade de Felismino Florindo era bem conhecida por todo o Luxemburgo. Foi Felismino Florindo quem salvou a Condessa de Magic-Pussy da falência, com uma revigorante injecção de capitais na sua fábrica de conservas. Sim, Felismino Florindo era um putanheiro de coração de oiro. Fazia o bem sem olhar a quem. Num dia era uma vivenda para uma puta, no outro dia era um emprego para o filho de um amigo, de noite era uma bicicleta BTT para a sobrinha de uma empregada de lupanar.
Diz-se que a Condessa de Magic-Pussy ficou tão agradecida com a generosidade de Felismino Florindo que passou uma tarde inteira a obsequiá-lo com o famoso analingus, beijo negro, botão de rosa, como lhe quiserem chamar.
- Olha, esta é uma actividade muito curiosa. Ó marquesa, não se incomode... deixe estar... não quero que se mace... não dei o dinheiro a pensar numa coisa destas...
- Ó senhor Florindo, é o mínimo que eu posso fazer. É apenas uma atenção...
Venham-se ler o resto da história...
Cabo Espichel
Naquele vento telúrico do Cabo Espichel, muito agarrado a mim, ele desabou o peso de suster a família e os problemas da mãe e dos irmãos e do cão. Mergulhei naqueles olhos negros fundos para sossegar o menino assustado que lá morava esforçando-me a esticar muito os braços, para lhe desenhar círculos no cabelo.
Puxei-o para as arcadas do velho convento e deixei que me encostasse à parede para sentir todo o peso e calor do seu corpo almofadado num blusão. Os seus beijos lânguidos e demorados faziam-me desejar desnudar o seu peito para descobrir os pelitos e lambê-los em sentido contrário até atingir o pescoço. Mas o caraças da t-shirt não ajudava nada e não era a hora mais indicada para lhe lembrar que uma camisa é muito mais fácil de abrir.
Vai daí e vendo a noite a baixar no horizonte, reclamei do vento e sugeri o quentinho do Opel. Entrámos no automóvel e em uníssono reclinámos os assentos. Ele abriu de par em par as molas dos meus casacos e fez os meus mamilos saltar do sutiã magenta para os seus lábios enquanto os meus dedos se debatiam com a fivela do cinto. Os vidros começavam a embaciar quando desabotoei o último botão dos boxers da Disney e os dedos esguios daquele moreno escorregavam em mim como folhas num escorrega aquático. Desci a minha língua ao seu umbigo, contornando a pirâmide que guardava na minha mão esquerda, para percorrer para baixo e para cima o vale entre os dois montinhos e voltar para abocanhar a cereja no topo do bolo.
Depois foi o ranger das molas numa desfilada de valquírias, presa na intensidade daqueles olhos pretos, até libertar um grito acompanhado de uma chuva de estrelinhas nos olhinhos como se tivesse fumado um charro. E continuaram os planos longos até eu me convencer que ecologicamente, eu não alinho em vícios.
Ex-libris eroticis
Isto faz-me lembrar que ainda não tenho o meu ex-libris para pôr nos livros da minha colecção.
Ai, se o Luís Louro respondesse ao convite que o Luís Graça lhe fez... hmmm...
09 abril 2005
Desafio para 13 de Abril - Dia Internacional do Beijo
Diz o Ferralho que dia 13 é o dia internacional do Beijo. Propõe que marquemos uma chuva de beijos mesmo para esse dia.
O desafio do Ferralho: "A minha ideia era, assim, uma coisa abrangente; em grande! Que usando todas as artes e de todas as artes onde há beijos, chovam beijos na Funda São: os primeiros beijos, os beijos dos outros, os concursos de beijos, os beijos que fizeram história, os beijos mais claros e os mais negros, os beijos que sonhamos. Enfim, pensar no assunto! Que comece a caça ao Beijo."
E dá já uma (por agora):
Todos os beijos deviam ter alma
Beijos que voam, que gritam
Mas há beijos tão rotundamente mudos
Tão tristes, tão nulos
O sabor dos beijos não se explica
É dúbio o que um beijo é, exactamente
Um beijo nunca é o que pode estar a ser
Nunca, de um qualquer beijo
Se diz o que foi, completamente
Mas seja um beijo como queira ser
Em surdina ou segredando
Diz sempre um beijo por si
O beijo que ele próprio é
A Encandescente rebeija [eu não disse rabeja, que seria matéria para cuneto]:
Num beijo respiro
Num beijo morro
Expiro
Num beijo a tua alma inspiro
E num beijo ressuscito.
Um beijo sabe ao que dou
Um beijo é o que quero
um beijo é o que sou.
E em surdina ou segredado
Quando beijo fica claro
Aquilo que o beijo é!
O Vizinho idolatra-me [e sabe que eu gosto... hmmm....]:
Sempre que te peço um beijo
Em locais mais escondidos
Cara feia é o que vejo
Não sorris nem dás gemidos
Mas se em vez de t'os pedir
Os roubo sem dizer nada
Tuas pernas vejo abrir
E sinto-te logo molhada
Por isso já aprendi
Que os beijos que mais gostas
São os que descem por ti
Até ao fundo das costas
Um beijo alfacinha do ajcm:
Dia em que te num beijo
num será de marabilhas.
Atrabesso logo o Teijo
e bou almoçar a Cacilhas.
Uma vez que nada foi dito quanto ao sítio a beijar, o Fernando vem-se com um soneto que canta o melhor dos beijos:
Os teu lábios tão húmidos... Desejo
senti-los outra vez na minha pele,
carnudos e mais doces do que mel
afogueando-me o pau quando o arejo.
Penso na tua boca e todo arquejo...
Preciso urgentemente de papel
pois sinto humedecer-se-me o pincel
enquanto lembro o teu mais quente beijo.
Recordo, minha linda, a noite calma
em que, depois de ouvirmos Jorge Palma,
fomos os dois p'ra Sintra andar de coche.
Osculaste-me então num sítio louco
que eu, maravilhado, fiquei rouco
de tanto gritar: – Oh, que belo broche!
[eu sei que parece mais um brocheto, mas enfim...]
O OnanistÉlico continua a entaramelar a língua nos nossos sentidos:
Que vejo num beijo, vestindo-me em ti?
Nu.
Despindo-me na tua boca com a carícia gulosa do teu sorver, sabes-me-te-nos.
Prazer de ter-te decorada de mim, beijos que te beijam, que nos vestem num só.
Eu tenho que zelar pelas infraestruturas do blog. Ou não me chame São Rosas:
Com esses vossos beijos tão molhados
Empapam e pingam os cortinados
Atire uma pedra quem não peque
Mas... paguem a conta do Cinq à Sec!
O OrCa tardou mas odeu:
Beijos?
Onde? Como? Quando?...
Ainda venho a tempo ou já findaram?
Beijos mil?
Só mais um, se me deixarem
E serão mil e um os que beijaram
Tu, aí, chega cá p'ra que beije
Esses lábios tão belos
Sensuais
P'ra que sacie esta fome
Este desejo
De beijar teus outros lábios
Tão iguais
Quanto daria eu p'ra ter o gosto
De provar esses teus gostos
Desiguais
Pois beijarei os lábios belos do teu rosto
Mas de rastos beijarei os outros mais.
E tu, onde estás que não te beijo?...
O desafio do Ferralho: "A minha ideia era, assim, uma coisa abrangente; em grande! Que usando todas as artes e de todas as artes onde há beijos, chovam beijos na Funda São: os primeiros beijos, os beijos dos outros, os concursos de beijos, os beijos que fizeram história, os beijos mais claros e os mais negros, os beijos que sonhamos. Enfim, pensar no assunto! Que comece a caça ao Beijo."
E dá já uma (por agora):
Todos os beijos deviam ter alma
Beijos que voam, que gritam
Mas há beijos tão rotundamente mudos
Tão tristes, tão nulos
O sabor dos beijos não se explica
É dúbio o que um beijo é, exactamente
Um beijo nunca é o que pode estar a ser
Nunca, de um qualquer beijo
Se diz o que foi, completamente
Mas seja um beijo como queira ser
Em surdina ou segredando
Diz sempre um beijo por si
O beijo que ele próprio é
A Encandescente rebeija [eu não disse rabeja, que seria matéria para cuneto]:
Num beijo respiro
Num beijo morro
Expiro
Num beijo a tua alma inspiro
E num beijo ressuscito.
Um beijo sabe ao que dou
Um beijo é o que quero
um beijo é o que sou.
E em surdina ou segredado
Quando beijo fica claro
Aquilo que o beijo é!
O Vizinho idolatra-me [e sabe que eu gosto... hmmm....]:
Sempre que te peço um beijo
Em locais mais escondidos
Cara feia é o que vejo
Não sorris nem dás gemidos
Mas se em vez de t'os pedir
Os roubo sem dizer nada
Tuas pernas vejo abrir
E sinto-te logo molhada
Por isso já aprendi
Que os beijos que mais gostas
São os que descem por ti
Até ao fundo das costas
Um beijo alfacinha do ajcm:
Dia em que te num beijo
num será de marabilhas.
Atrabesso logo o Teijo
e bou almoçar a Cacilhas.
Uma vez que nada foi dito quanto ao sítio a beijar, o Fernando vem-se com um soneto que canta o melhor dos beijos:
Os teu lábios tão húmidos... Desejo
senti-los outra vez na minha pele,
carnudos e mais doces do que mel
afogueando-me o pau quando o arejo.
Penso na tua boca e todo arquejo...
Preciso urgentemente de papel
pois sinto humedecer-se-me o pincel
enquanto lembro o teu mais quente beijo.
Recordo, minha linda, a noite calma
em que, depois de ouvirmos Jorge Palma,
fomos os dois p'ra Sintra andar de coche.
Osculaste-me então num sítio louco
que eu, maravilhado, fiquei rouco
de tanto gritar: – Oh, que belo broche!
[eu sei que parece mais um brocheto, mas enfim...]
O OnanistÉlico continua a entaramelar a língua nos nossos sentidos:
Que vejo num beijo, vestindo-me em ti?
Nu.
Despindo-me na tua boca com a carícia gulosa do teu sorver, sabes-me-te-nos.
Prazer de ter-te decorada de mim, beijos que te beijam, que nos vestem num só.
Eu tenho que zelar pelas infraestruturas do blog. Ou não me chame São Rosas:
Com esses vossos beijos tão molhados
Empapam e pingam os cortinados
Atire uma pedra quem não peque
Mas... paguem a conta do Cinq à Sec!
O OrCa tardou mas odeu:
Beijos?
Onde? Como? Quando?...
Ainda venho a tempo ou já findaram?
Beijos mil?
Só mais um, se me deixarem
E serão mil e um os que beijaram
Tu, aí, chega cá p'ra que beije
Esses lábios tão belos
Sensuais
P'ra que sacie esta fome
Este desejo
De beijar teus outros lábios
Tão iguais
Quanto daria eu p'ra ter o gosto
De provar esses teus gostos
Desiguais
Pois beijarei os lábios belos do teu rosto
Mas de rastos beijarei os outros mais.
E tu, onde estás que não te beijo?...
Salão Erótico de Lisboa - será que nos deixam entrar?
O meu Coneto
Já mandei para o Erótico Salão
preenchendo o respectivo formulário
com a devoção devida a relicário
o meu pedido de credenciação
Se referi querer 'screver prà Funda São
presumo que ninguém vá ser otário
e entrar na loucura ou em desvário
de dizer sem temor: 'Agora não!'
Sendo assim, no fim de Junho lá 'starei
pena na mão e olhos bem abertos
com a postura digna de um rei
São quatro dias de folia, eu bem sei
mas é trabalho, disso estejam certos
4 de Julho vão ver que me esfalfei
Foi o que se pôde arranjar. Ainda estou em choque. Na TVI dava um programa de traições, em vários canais política. No 18, a Monica Covet sodomizava mocinhos.
Já mandei para o Erótico Salão
preenchendo o respectivo formulário
com a devoção devida a relicário
o meu pedido de credenciação
Se referi querer 'screver prà Funda São
presumo que ninguém vá ser otário
e entrar na loucura ou em desvário
de dizer sem temor: 'Agora não!'
Sendo assim, no fim de Junho lá 'starei
pena na mão e olhos bem abertos
com a postura digna de um rei
São quatro dias de folia, eu bem sei
mas é trabalho, disso estejam certos
4 de Julho vão ver que me esfalfei
Foi o que se pôde arranjar. Ainda estou em choque. Na TVI dava um programa de traições, em vários canais política. No 18, a Monica Covet sodomizava mocinhos.
08 abril 2005
À flor da pele
Tenho tantos poemas de amor na pele
À flor da pele
Que só a minha pele não chega
E tenho de os escrever na tua.
Tenho tanta paixão dentro
Que o meu corpo não a comporta
Porque é só um corpo
Por isso no teu a derramo
Dividindo-a por dois.
Tenho tantas palavras por dizer
Que a voz se me embarga
As palavras se atropelam
Por isso te beijo
As digo na tua boca
As guardo em ti.
Para que sendo dois
Digas as palavras
Quando me atropelarem
Quando a voz se me embargar
Quando me sufocarem a mim.
Encandescente
Para mais delícias: Erotismo na Cidade
Porque será?...
O Dupont, do blog Vilacondense, apresenta-nos o rei dos cornudos...
... uma página especializada em pornografia com bonecos Lego...
... uma página especializada em pornografia com bonecos Lego...
... e indica um sítio onde se questiona:
- Porque será que as sex-shops nunca mostram bonecas (M/F) insufláveis... insufladas?
A resposta está lá e é evidente.
- Porque será que as sex-shops nunca mostram bonecas (M/F) insufláveis... insufladas?
A resposta está lá e é evidente.
(esta é a Houston... em plástico)
Sarah Silverman - Jesus Is Magic
"Eu estava a lamber geleia do pénis do meu namorado quando..."
... o que terá acontecido?´
Aprecia este sketch (em português sketch) de stand-up comedy (em português comédia tomada de pé) de Sarah Silverman (em português Sara Homem de Prata):"Jesus is Magic"
... o que terá acontecido?´
Aprecia este sketch (em português sketch) de stand-up comedy (em português comédia tomada de pé) de Sarah Silverman (em português Sara Homem de Prata):
Questão de casa de banho
Ó Manela, tu nem me fales!... Os homens são inconfundíveis naquele resmungar de chega para lá porque estamos a ocupar espaço na casa de banho deles. Mesmo que tenham o dobro do nosso tamanho e sobretudo, da nossa largura, nunca é o rabo descomunal deles que está a impedir a passagem entre o lavatório e a sanita, não!... Nós é que temos sempre a triste ideia de estar na casa de banho quando eles lá querem estar.
Ai Manela e aquele arrepio que lhes salta dos olhos quando lhe vemos a pilinha enquanto estão a urinar ou a lavá-la no lavatório ou no bidé, como se a virilidade se esvaísse pelas nossas vistinhas...
E nem pensar em fazer da casa de banho um local de alegre convívio como os romanos eloquentemente faziam nas suas casas de banho públicas que isso é mesmo um crime de lesa-pátria. Não os imaginas logo Manela, a balbuciar e a grunhir até rebentarem no fatal «Não vês que me estás a incomodar?...». Isto já para não falar da maior das blasfémias: a sugestão do duche conjunto contra o dogma de juntos na banheira só para quecas. Ficam irritadíssimos por nos passarem o champô, por nos emprestarem o chuveiro ou, simplesmente, por estarmos a ocupar um espaço que para eles, já mal lhes chega .
Ó Manela, na minha opinião só te posso dizer que a maioria dos homens apresenta um defeito de fabrico: falta-lhes o chip de partilha de espaços.
Ai Manela e aquele arrepio que lhes salta dos olhos quando lhe vemos a pilinha enquanto estão a urinar ou a lavá-la no lavatório ou no bidé, como se a virilidade se esvaísse pelas nossas vistinhas...
E nem pensar em fazer da casa de banho um local de alegre convívio como os romanos eloquentemente faziam nas suas casas de banho públicas que isso é mesmo um crime de lesa-pátria. Não os imaginas logo Manela, a balbuciar e a grunhir até rebentarem no fatal «Não vês que me estás a incomodar?...». Isto já para não falar da maior das blasfémias: a sugestão do duche conjunto contra o dogma de juntos na banheira só para quecas. Ficam irritadíssimos por nos passarem o champô, por nos emprestarem o chuveiro ou, simplesmente, por estarmos a ocupar um espaço que para eles, já mal lhes chega .
Ó Manela, na minha opinião só te posso dizer que a maioria dos homens apresenta um defeito de fabrico: falta-lhes o chip de partilha de espaços.
07 abril 2005
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