08 abril 2005
À flor da pele
Tenho tantos poemas de amor na pele
À flor da pele
Que só a minha pele não chega
E tenho de os escrever na tua.
Tenho tanta paixão dentro
Que o meu corpo não a comporta
Porque é só um corpo
Por isso no teu a derramo
Dividindo-a por dois.
Tenho tantas palavras por dizer
Que a voz se me embarga
As palavras se atropelam
Por isso te beijo
As digo na tua boca
As guardo em ti.
Para que sendo dois
Digas as palavras
Quando me atropelarem
Quando a voz se me embargar
Quando me sufocarem a mim.
Encandescente
Para mais delícias: Erotismo na Cidade
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia