05 maio 2016

Amor jovem

Revista pornográfica dinamarquesa de 1970, «Young Love», com capa estrategicamente discreta, sem imagens.
Um segredo revelado... na minha colecção.








A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

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«Monstro do Lago Ness» - Adão Iturrusgarai


04 maio 2016

Rihanna - «Needed Me»

«respostas a perguntas inexistentes (337)» - bagaço amarelo

das promessas que nos fazemos

Passo a vida a quebrar promessas que faço a mim mesmo. Na verdade não me importo. Sei que vida é isso mesmo, uma constante quebra de promessas e de objectivos. Ainda assim, continuo a prometer-me muitas coisas, principalmente quando estou metido no emaranhado dos meus silêncios. Propor-me a fazer alguma coisa que depois não faço dá-me vida no momento. É por isso que propor é importante.
Hoje propus-me a limpar a minha casa de banho com lixívia assim que chegasse a casa. Não o fiz, mas no momento em que me propus a tal acreditei que ia mesmo fazê-lo. Soube-me bem tanta determinação, mas falhei a promessa. Não faz mal.
Às vezes prometo-me a concretizar projectos um pouco mais ambiciosos, como tirar do papel tudo o que já preparei para fazer uma sessão de stand up comedy e subir a um pequeno palco qualquer. Não sei se o vou fazer ou não. Espero que sim. Para já, o mais importante é que acredito que o vou fazer.
Na verdade, a única coisa a que nunca me propus foi a Amar uma mulher e, apesar de nunca o ter feito, passei a vida a fazê-lo. O facto de nunca me ter prometido Amar alguém não quer dizer que o Amor não seja uma promessa. É, apenas nunca a fiz. Com a vida, cheguei até à conclusão que me custa muito mais quebrar as promessas que não me faço do que aquelas que me faço. As que não me faço já moram dentro de mim. As outras não e é por isso que podem falhar.
Talvez o Amor seja isso, uma promessa inadiável desde o momento em que nos apaixonamos pela primeira vez. Tão inadiável que nunca nos atrevemos a prometermo-nos tal coisa para um dia distante.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Estado

Entre a luz e escuridão uma alma vagueia pelo mundo entre os quatro elementos. Muitos antónimos e outras figuras de estilo podem caracterizar o seu estado de espírito. Será medo? Será amor? Será vontade de fugir e ser feliz ou apenas sereno? Porque as emoções não se medem, vagueia-se por aquilo que se tem na alma e no coração, passeia-se pela estrada do nosso coração e pára-se no cérebro. As mulheres ditam lições de vida a alguns homens, vice versa não? Depende do homem e da envolvência. Homem este que se envolve mais com o seu “eu” do que com qualquer mulher. Deseja sexo, nu, cru, quer ser provocado e fica estátua quando isso acontece. É a lei de “olho por olho, dente por dente”, as fria distância tudo permite dizer mas não ouvir, não colar retina com retina. É um chove e não molha que faz bem mas nada apaga os anos que não se viveram, que fomos a outra pessoa. E se nada apaga, segue-se, com a mente em conflito, porque existem sentimentos mais ou menos e existem os profundos. E tudo, como odiar limão e adorar ananás. Sentimentos não são sinónimo de amor, de gratidão, de amizade, são aquilo que o nosso coração manda. Quem nos ama, ama-nos, a nossa essência, a nossa pancada, a nossa loucura. O nosso respirar. O nosso suor depois de uma queca. Ir a jogo. Perder ou ganhar mas sempre aprender. Porque se as plantas crescem melhor se falarmos com elas, a nossa auto estima cresce se alguém nos acha um espectáculo. E, dos outros, devemos apenas ter pena de quem estereotipa esta merda toda. Falem, sejam sinceros e alguém, no fim do mundo, no fundo do túnel... Vos entenderá.

Do meu mundo

Palavras cruzadas




03 maio 2016

A Ilha dos Caralhos no jornal «as Beiras»... com uma menção ao blog «a funda São»

O jornal «as Beiras» de 23 de Abril de 2016...


... tinha, na página 4, uma notícia sobre a Ilha dos Caralhos e o convívio anual lá realizado...



... em que mencionaram o blog «a funda São», que já tinha publicado textos e imagens em 2013 e em 2015.


Mário Rui C., tinhas-me dito que este ano me convidavas... mas nada...

Obsceno?! Obsceno?! O Tubarão explica-vos o que é obsceno!




Obsceno é andarem por aí com as ideias despidas de inteligência ao pendurão.

Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 37

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







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Casal africano

Casal esculpido em madeira, com 55 cm de altura, proveniente de África para a minha colecção.














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02 maio 2016

Blush - um cartaz bem quente...

Há banhos que são autênticas banhadas

Crica para veres toda a história
Regatos


1 página

Eva portuguesa - «Obrigada»

Obrigada aos que não prestam, que se julgam melhores que aquelas a quem chamam putas, que fazem falsas marcações, mentem, enganam e tentam prejudicar deliberadamente. Obrigada a esses cobardes e homens sem valor nem valores. Graças a vocês, sei valorizar muito mais os outros, os que são Homens de verdade. Graças a vocês ainda tenho mais força e vontade de continuar de cabeça erguida e consciência limpa. Graças a vocês aprendi a valorizar-me ainda mais! E, no meio de tantos com quem já, feliz ou infelizmente, tive contacto, destaco mais dois que "apareceram" ontem: 93xxxxxxx e 96xxxxxxx. Beijos fofos.

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

A preparar-se para o banho



Via Native Nudity

01 maio 2016

Luís Gaspar lê «Amando…» de Casimiro de Brito


Amando noite e dia num hotel de Madrid
cheguei à conclusão que só o amor pode
decifrar o segredo; que só no sexo
se aproximam a música e a música de corpos
habitados por essa poesia que vem do fundo.
O amor é a entrega assassina
que não se deixa fixar: a luz que vem do abismo
e que nunca poderei colher,
eu que já estou noutro lugar. Fodendo
até cair para o lado
curámos o que estava doente, o teu corpo menino
e o meu cadáver cansado. Exilados
da Via Láctea, e dentro dela,
deste vaso louco onde se misturam
os vivos e os mortos, todos em busca
da luz. A minha luz
foi vir-me quando me julgava
cego e vazio. A tua luz
foi quando abriste o que julgavas
para sempre fechado.

Casimiro de Brito
Casimiro Cavaco Correia de Brito (Loulé - Algarve, 14 de Fevereiro de 1938) é um poeta, ensaísta e ficcionista português.

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«respostas a perguntas inexistentes (336)» - bagaço amarelo

O Amor é uma civilização

O Amor não é só sexo, dizem. Pois não, mas quem nunca ganhou tesão enquanto andava de autocarro e se lembrou da namorada não sabe o que é o Amor. Até porque nunca teve que se sentar num banco desse autocarro e olhar pela janela à procura de coisas tristes, a ver se a saudade amolecia um pouco e lhe permitia sair na paragem programada sem dar muito mau aspecto.
Por falar em paragem programada, o Amor é a única coisa na vida em que ela não existe. É o tesão total e contínuo, a não ser que deixe de o ser. É por isso que saindo dele, a paragem é sempre errada e não sabemos onde estamos nem quem vamos encontrar. Talvez um amigo que goste de comer umas bifanas com mostarda, talvez uma amiga que nos convide para dormir num abraço prolongado, talvez uma meretriz envelhecida por uma só noite. De facto, talvez eu não saiba perder-me por aí, à procura de nada, e tente voltar a casa, nem que seja a pé e demore uma eternidade.
Estou sempre apaixonado pela mesma mulher porque não sei mudar de Amor. Aliás, de Amor não se muda. Se se mudasse, não era Amor. Era um pequeno flirt. Mudar de Amor é como uma mudança civilizacional. É a História da Mesopotâmia e a vontade de querer ficar com a necessidade de partir.
Acho que é por isso que há tantos homens estúpidos com as mulheres. Os homens vivem oitenta anos em média e não percebem que o Amor é uma civilização secular. Nunca percebi a inteligência que leva um homem a intrometer-se na vida de uma mulher com um piropo brejeiro. O que é que ele espera em troca? Não pode esperar nada. Ela é uma civilização de quinhentos anos e ele uma moda esquecida.
E eu espero pela civilização toda. Se não for uma, por outra. Depois do caos.
Amo sempre, até que a civilização nos separe.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

PI da Fada do Lar


Maitena - Condição feminina 25




30 abril 2016

Puro Êxtase - «Episódio 9 - Thiago Manzo em: Uma mente brilhante»

Dois brasileiros convidaram algumas mulheres e homens para realizarem tarefas quotidianas, mas enquanto recebem sexo oral.

Serviços lá por fora


Aqui
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V

O Karma dos astros... nas cartas...

«Tarot Astro-Karmique» de Eric Jansen (Editions Dusserre, França, 1991)
36 cartas + libreto explicativo
Um tarot a juntar-se a outros da minha colecção.








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E os outros dois pratos?

Avisou-me que o prato estava quente e recomendou que tirasse das bordas. Disse-lhe que para tirar das bordas, primeiro tenho de o meter.

Patife
@FF_Patife no Twitter

29 abril 2016

Pedofilia - como em tudo, não há verdades absolutas

A propósito do poema «Anda, vem…» de António Botto, lido por Luís Gaspar, a MADR escreveu:

António Botto
"Desde que soube que era pedófilo (gostava de rapazes, quanto mais jovens melhor) perdi um bocado a vontade de... o ler."

O Charlie comentou:

"Isso, Madr, levanta a questão nunca bem abordada sobre a zona cinzenta que para a lei é no entanto clara. A partir de que momento alguém é adulto? Há pessoas perfeitamente maduras com dezasseis anos, e outras que prolongam o seu estado adolescente até muito mais tarde. 
Se bem que não haja dúvidas sobre o nojento e perverso acto de abusar de uma criança de sete ou oito anos e muitas vezes até com menos idade, a partir de determinada altura, são os próprios menores que procuram determinadas experiências, quer pela definição da sua orientação sexual, quer por curiosidade. Cabe ao adulto o saber rejeitar liminarmente, mas por vezes podem acontecer os casos em que o corpo ultrapassa os limites que a lei impõe, é-se ainda menor no papel, mas adulto no resto. Adulto verde, é um facto, mas à medida que os anos passam vou sempre olhando para trás e vejo-me sempre verde até ao dia de ontem."

«Mar» - Rubros Versos


Tiago Silva

«Tudinho!» - Ruim

"Vou deixar aqui uma muda de roupa para aqueles dias que fico cá".
(Ok, tudo bem. Faz sentido.)

"Vou deixar aqui uma escovinha de dentes para aqueles dias que fico cá".
(Ok, tudo bem. Faz sentido. E é uma escovinha. Quando se junta "inha" ás cenas não fazem tanto mal.)

"Vou deixar aqui um sapatinho para, caso a gente vá a algum lado, eu ter algo mais giro para calçar".
(Ok, tudo bem. Continua a ser um "inho" e isso não tem mal nenhum.)

"Vou mudar o meu domicilio fiscal para aqui, remodelei-te o quarto todo a meu gosto, reorganizei-te a gaveta das meias, pendurei um quadro no corredor e temos de falar sobre aquela côr das paredes da sala...inha"
(F#da-se. E só fui ao pão lá abaixo!)

Ruim
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«Monday sleepy monday» - Shut up, Cláudia!




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27 abril 2016

Snega Band - «Alexandr»


SNEGA / ALEXANDR from Mikhail Torich on Vimeo.

«pensamentos catatónicos (333)» - bagaço amarelo

Tenho esta estranha sensação de que o Amor se transformou numa coisa banal do mundo. Como outra coisa qualquer, quero eu dizer. E isso é estranho, porque eu sempre dividi o Amor e o mundo. O mundo era o sítio onde eu me podia apaixonar e Amar, o Amor era o que me permitia esquecer o mundo.
Agora apaixonamo-nos como compramos um automóvel. Calculamos a relação entre o benefício e o custo e optamos ou não por nos apaixonarmos. Se possível, apaixonamo-nos pouco. Não vá o Diabo tecê-las e pregar-nos a rasteira de sermos deixados.
O Amor passou a ser uma quantidade numa receita de culinária. Quanto baste, por favor, e olhe que não gosto da comida muito temperada. Encaixarmo-nos um no outro passou a ter a ver com o estrato social e económico de cada um, quando dantes tinha a ver com o primeiro abraço.
O que mudou foi a utilidade. Dantes o Amor era inútil, agora é estrategicamente útil, porque a vida deixou de ser o que ela é de facto. A inutilidade do Amor é o doce sabor duma maçã e a beleza fugitiva de um copo de vinho. Não comemos dinheiro nem nos embebedamos com ele. Com o Amor sim... até ver.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Quero-te

Nem sempre somos esperados por aquilo que, supostamente nos devia esperar. Atravessamos pontes, corremos por ruas e guetos e quando percebemos, estamos a correr para nada. O ser humano não sabe o que é “just be” no mundo. Agarrar em paixões e viver as mesmas como se tudo fluísse a favor e não a favor daquilo que supostamente nos espera. Num templo adoramos criaturas que eram perfeitas mas com características humanas. Não serei uma deusa? A deusa cor de rosa como um dia me chamaram... Não deveríamos querer correr tanto como alguns animais conseguem, voar como as aves... Suar para superar o que somos, porque somos tão pouco, usamos tão pouco do que nos foi dado. Cara a cara com um oponente, sabemos o que devemos pensar, quando nos mexemos, queríamos a força de um leão, a imponência de um elefante... Tudo menos um ser humano. Porque chora. Porque dói. Porque sangra. Porque a carne pode ser cortada.

Fama rapidinha