04 maio 2016

Estado

Entre a luz e escuridão uma alma vagueia pelo mundo entre os quatro elementos. Muitos antónimos e outras figuras de estilo podem caracterizar o seu estado de espírito. Será medo? Será amor? Será vontade de fugir e ser feliz ou apenas sereno? Porque as emoções não se medem, vagueia-se por aquilo que se tem na alma e no coração, passeia-se pela estrada do nosso coração e pára-se no cérebro. As mulheres ditam lições de vida a alguns homens, vice versa não? Depende do homem e da envolvência. Homem este que se envolve mais com o seu “eu” do que com qualquer mulher. Deseja sexo, nu, cru, quer ser provocado e fica estátua quando isso acontece. É a lei de “olho por olho, dente por dente”, as fria distância tudo permite dizer mas não ouvir, não colar retina com retina. É um chove e não molha que faz bem mas nada apaga os anos que não se viveram, que fomos a outra pessoa. E se nada apaga, segue-se, com a mente em conflito, porque existem sentimentos mais ou menos e existem os profundos. E tudo, como odiar limão e adorar ananás. Sentimentos não são sinónimo de amor, de gratidão, de amizade, são aquilo que o nosso coração manda. Quem nos ama, ama-nos, a nossa essência, a nossa pancada, a nossa loucura. O nosso respirar. O nosso suor depois de uma queca. Ir a jogo. Perder ou ganhar mas sempre aprender. Porque se as plantas crescem melhor se falarmos com elas, a nossa auto estima cresce se alguém nos acha um espectáculo. E, dos outros, devemos apenas ter pena de quem estereotipa esta merda toda. Falem, sejam sinceros e alguém, no fim do mundo, no fundo do túnel... Vos entenderá.

Do meu mundo