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15 julho 2006



crica para visitares a página da funda São na ExpoFoda, pelos nossos tarados especiais Pedro Laranjeira (textículos) e João Albuquerque (fodografias)
Afundando na ExpoFoda

pelos nossos tarados especiais
Pedro Laranjeira (textículos e fodografias)
João Albuquerque (fodografias) e
Nelo (o seu próprio rabo)

19 junho 2006

A queda da camisinha - por OrCa

Não sei porquê, toda esta troca de húmidos galhardetes recordou-me uma história que ouvi em tempos e que, sendo mais plebeia, também tem a ver com o que se transporta durante o coito e usa com pouco cuidado:
certo dia um peralvilho
de fino trato e caralho
deixou cair a camisa
mesmo a meio do trabalho

aflito porque a dona
do cono era a priminha
tentou sacar-lhe da cona
a camisa com palhinha

mau soneto má emenda
na sorte que a cada calha
e a gruta que era funda
engoliu camisa e palha

nove meses a contento
passaram pela priminha
traz já camisa o rebento
e um chapéu de palhinha.

OrCa

Para que o OrCa prove do seu próprio remédio, a Espectacológica ode-o:
"assim que viram o chapéu
ficaram todos perplexos
levantaram as mãos ao céu
os milagres são complexos

o rebento abriu os olhinhos
tirou o chapéu e sorriu
também já tinha dentinhos
nunca tal coisa se viu

- queres ver que também fala?
diz o peralvilho à priminha
apanha já se não se cala
e conta a cena da palhinha

havias de ver a tua cara, pai
a espreitar para a gruta
a pele do caralho não sai
fui eu que ganhei a luta."

Mas o OrCa não é de se deixar levar atrás:
"fica o pai neste embaraço
com a mãe embaraçada
«- À próxima é com baraço
e assim já não me cai nada...

mas se der em ser astuto
o malvado do pimpolho
entro por trás vou-me ao puto
e até lhe cuspo num olho!»"

A Espectacológica ainda ode mais:
"ainda bem que a criança
é puto e veio de chapéu
podia nascer gaja de trança
e a camisinha era o véu

oxalá sejam todos felizes
com ou sem cuspidelas
e venham mais petizes
fruto de muitas encavadelas!"

E o Pedro Laranjeira ode ambos, à moda dos bissexuais:
"Preservatai-vos de abusos, espectacolorcas e tais,
anatomico-confusos com teorias a mais!

De vocês nem se imagina que já foram campeões
de travessia à vagina com partida nos colhões...

Vão agora defender o uso da camisinha?...
Vão mas é os dois oder, p'ra termos um novo orquinha!"

O Seven meteu-se no meio... tipo sandes:
"Pois! Não há 'em 'esista a tanta 'oda... (desculpa mas estou a comer uma sandes)"

Mas o OrCa não é para ser odido sem oder também:
"Odamo-nos, irmões, então, até às recomendaSões:

não fará orca quem ode
só de armar-se em proactivo
nem porca fará quem pode
se usar preservativo
nem à forca vai se fode
devagar retroactivo
mas marrará como bode
e será mais assertivo
se foder o quanto pode
para assim se sentir vivo!

Para o Seven: Up!...

vai com calma mastigando
nhec-nhec no teu naco
pois nhec-nhec trincando
estás nhec-nhec macaco
e por nhec-nhec dando
odinhas a dar ao leque
nhec-nhec vais ficando
odendo em nhec-nhec
e nhec-nhec destape
quem puder a tanta ode
pois se ele estiver Seven Up
mesmo de sandes se p(h)ode."

O Pedro Laranjeira ode ao ataque:
"sabes lá se o tal de seven anda mais up ou caído...
pode andar empanturrado ou ultrarecontrafodido...
mas não é da tua conta, com isso tu não tens nada...
nhec-nhec orcurioso, vá lá, não sejas vaidoso,
se calhar dava-te ponta seres sandido em limonada..."

A Espectacológica põe uma ode final:
"Dou por encerrada a sessão
Ou seja, o melhor é desistir
Já nem tenho comichão
E com tantos é melhor fugir..."

Eu vou comer uma sandes, pelo que declaro aqui encerrados os cortinados. Piço... digo, peço os vossos aplausos.

01 setembro 2015

«Everything you need to know about Portugal» (tudo o que precisas saber sobre Portugal)

«H&E Naturist» - August 2015 - revista naturista do Reino Unido com um artigo de fundo (e de capa) sobre o naturismo em Portugal (páginas 34 a 47).
Um documento importante para a minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)


Na página 42 republicam uma foto do nosso amigo Pedro Laranjeira, publicada originalmente pela revista em 2011:

22 junho 2007

61 pessoas vão conviver e divertir-se ao 7º Encontra-a-Funda

Quem não pode ir imagine-nos amanhã à noite, numa quinta por trás da serra da Estrela, depois de um passeio a Centum Cellas, à prova de vinhos na Quinta dos Termos, à jeropiga branca fresquinha do Pielas e ao monumento fálico do Ferro. Com explicações a sério pelo David Caetano da Arqueobeira e à moda da funda São pelo Dom OrCa.
Após um piquenique em que iremos provar petiscos e bebidas de quase todo o país, teremos o Sãorau, com poesias eróticas da Encandescente, do OrCa e do Pedro Laranjeira, algumas delas musicadas e coreografadas pela Tuna Meliches, que nos presenteará com uma sessão de karalhoke e com o que esperamos ser o momento alto da noite: a peça de teatro «Auto das Danações», do nosso amigo e mestre Dom OrCa. E quem melhor que ele para nos explicar o que é esta piç... peça?
Já repararam na capa do «Auto das Danações»? Aquilo é «a funda ediSão» especial da colecção de literatura de cordel que os nossos amigos da Apenas Livros prepararam para o 7º Encontra-a-Funda e vai lá estar disponível à venda. É muita pinta, Noé? Quem quiser comprar este livro e não puder ir lá, é só mandar-me um e-mail. E lá haverá brindes malandrecos oferecidos pela malta fixe da Erosfarma. Eles estão na ExpoFoda, que começou ontem (para quem quer saber notícias do Salão Erótico, a Matahary sugere que leiam a crónica do primeiro dia no Correio da Manhã, mas no Diário de Notícias também encontram mais alguma informação).

27 novembro 2013

Estou sempre molhadinha de tantos mimos que recebo

Cartaz do 5º Encontra-a-Funda,
realizado no Porto em 2006




A colecção de arte erótica «a funda São» nunca foi só de objectos. É também uma base de descoberta, partilha, convívio e Amizade.

Estou sempre a receber miminhos, como este do Pedro Laranjeira, companheiro quase desde o início do blog «a funda São».
"Aqui lhes ofereço uma recordação já antiga, de um Sarau a que chamaram «5º Encontro», desse grupo maravilhoso que dá pelo título de «a Funda São»... dediquei-lhes, então, esta música:"

07 abril 2012

Caixa de chocolates «Les Tétons de la reine Margot»

Esta caixa metálica de chocolates (vazia, aviso já antes que me cravem) ainda não tinha chegado de França para a minha colecção e eu já tinha feito pesquisas sobre a razão de ser da frase na caixa, que achei muito curiosa: «as mamas da rainha Margot»?!
Fiquei a saber que estes chocolates são da casa Francis Miot, de Uzos, perto da cidade de Pau (em francês, Pô) e foi-lhes atribuído o prémio Ruban Bleu no 46º Salão Intersuc de Paris, em 2001.
A caixa tem uma ilustração deliciosa na tampa...


... e um poema na parte interior da tampa:


Mas quem foi a rainha Margot e porquê esta especialidade inspirada na sua anatomia?
Marguerite de Valois (a rainha Margot), filha de Henrique II e de Catarina de Médicis, nasceu em 1553 em Saint-Germain-en-Laye e morreu em Paris em 1615. Foi rainha de França e de Navarra. Foi irmã de três reis de França: Francisco II, Carlos IX e Henrique III. A sua mãe tentou casá-la sucessivamente com D. Carlos, dilho de Filipe II de Espanha e depois com o rei de Portugal, D. Sebastião. Finalmente convenceu a filha a casar com o seu primo Henrique de Navarra, futuro Henrique IV.
Dizem aqui que a rainha Margot teve numerosos amantes e escandalizava a população com as suas festas sumptuosas. Henrique de Navarra sentir-se-ia traído pela sua esposa e ter-se-ia consolado em numerosas aventuras amorosas.
Entretanto, nesta página de conselhos de beleza para mulheres, dão uma receita inspirada na rainha Margot, que faria da sedução um activo valioso. "A rainha Margot, primeira esposa do rei Henrique IV, era muito bonita, mesmo sendo muito corpulenta. Ela dispendia imenso tempo, tanto a arranjar-se como com os seus amantes. Ela cuidava muito do seu rosto e nunca se esqueceu de cuidar dos seus grandes seios, que brotavam do seu corpete. Para a sua firmeza, ela aplicava regularmente o que ela chamou «Le soin de mes mamelles» (o cuidado das minhas mamocas):
• Derrete 2 colheres de sopa de lanolina em banho-maria;
• Mistura 2 colheres de sopa de óleo de damasco + 1 colher de chá de óleo de margarida + 1 colher de sopa de água de flor de laranjeira e, finalmente, meia colher de chá de bórax.
• Bate para misturar bem e despeja numa panela.
Todos os dias, após a tua higiene pessoal, usa este tratamento: massagea os teus seios com movimentos circulares, até que o creme tenha completamente penetrado na pele. Este creme é excelente para o tónus ​​muscular. É ideal para áreas que tendem a amolecer como o peito, pescoço e braços".
Et voilà!

06 outubro 2015

Miss Joana Well - «Pedro Laranjeira, o que é, afinal, a saudade?»









Porque eu não quero saber
Porque haveria eu de querer saber
o que é, afinal, a saudade?
O que me trará, agora, a verdade
de um poema sem música, sozinho,
largado à dor, vivo sem nascer
O que me trará, agora, a verdade
desse patamar sem escadas, vizinho
de ninguém, nem subir nem descer.
Porque haveria eu de querer saber
o que é, afinal, a saudade?

Talvez se eu falar assim muito baixinho,
e doer assim tanto mas nem sequer gemer
Talvez se ensurdecer mais um bocadinho
e respirar apenas, nem venham dizer.
Porque eu não quero saber
Porque haveria eu de querer saber
o que é, afinal, a saudade?
É que eu sei, eu sei, eu sei, na verdade
que agora, já não te sei o caminho
Olho-te mas já não te sei como ver
Porque haveria eu de querer saber
que, agora, és tu, afinal, a saudade?

Miss Joana Well

07 novembro 2013

O coelho punk e o sapo aflito

Esta estatueta, com 45 centímetros de altura, fazia parte de um dos expositores do 1º Salão Erótico de Lisboa, realizado em 2005.
Quando a comprei, na minha visita ao SIEL, disse-me o vendedor:
- Leva a peça mais fotografada deste Salão.

Do primeiro Salão Erótico (que na altura baptizei de ExpoFoda) não tenho imagens. Mas do segundo há uma página de parceria com o Pedro Laranjeira e reportagens feitas pelo Luis Graça para a funda São.

07 março 2007

Viva la SEDA y nuestros hermanos de Galicia

Gostava de acompanhar aqui este salão erótico da Galiza, como temos feito com o SIEL (Salão Erótico de Lisboa) - a nossa querida ExpoFoda, mas o Pedro Laranjeira está ocupadíssimo com o seu novo projecto.
Alguém está a pensar ir lá?


SEDA Salón Erótico - II Edición

Vilagarcía de Arousa [Galicia] España
de 16 a 18 de Março de 2007

29 maio 2010

Na-Turismo

Para além do reconhecimento social de um direito a quem o pretende, está aí à porta um enorme potencial que pode fazer uma diferença significativa na economia do país: o Turismo Naturista.

por Pedro Laranjeira


Oportunidades perdidas

Portugal perdeu no passado algumas oportunidades preciosas, como quando a Fuji, em momento de vitória de mercado sobe a Kodak, projectou a instalação de uma linha de montagem para a Europa no norte do país e o governo de então não conseguiu negociar a bom termo, deixando os lucros que daí adiviriam, bem como os dois mil postos de trabalho iniciais, fugir para o estrangeiro.
No entanto, talvez que a nossa maior oportunidade perdida se situe precisamente no campo em que queremos dar cartas na Europa: o turismo, o clima, a natureza. Isso sucedeu há menos de 20 anos, com o desmembramento da Jugoslávia que era, então, o paraíso naturista da Europa.
Já nessa altura havia uma tradição antiga da prática nudista em praias portuguesas: no Malhão há 50 anos, no Meco há 40, para citar apenas dois exemplos. O fim da Jugoslávia como destino naturista deixou em aberto uma janela de oportunidade que Portugal não viu mas foi bem aproveitada pela França e pela vizinha Espanha, onde existem mais de 400 praias naturistas e centenas de estabelecimentos turísticos, incluindo parques de campismo, hotéis e aldeamentos. Em 2008, nuestros hermanos serviram mais de três milhões de turistas naturistas.

Naturismo em Portugal

Em Portugal, existem seis praias oficiais, um Parque de Campismo no Alentejo, cerca de vinte camas de oferta em turismo rural… e mais nada. Não há nenhum aldeamento, hotel, clube de saúde, ginásio ou praia fluvial…
Mas este estado de coisas vai mudar, essa é a boa notícia. Antes disso, porém, analisemos os números, para avaliar o potencial em presença.
Só na Europa, existem 20 milhões de naturistas, dos quais 12 milhões compram, anualmente, turismo naturista. A procura dos Estados Unidos excede 40 milhões. Acrescente-se-lhes, modestamente, outros 20 milhões do resto do mundo, incluindo Brasil, Canadá, Austrália, Japão, etc, e estamos perante um universo de mais de 80 milhões de potenciais “clientes” do país.
Portugal é um dos 15 destinos mais procurados do mundo. Com uma população de 10 milhões de habitantes, recebemos 12 milhões de turistas em 2006. Temos o melhor clima da Europa, espaços naturais maravilhosos e uma gastronomia famosa. O Algarve reclama-se de “326 dias de sol por ano”. Temos tudo para responder aos anseios de férias de quem gosta de natureza, incluindo também experiência em hotelaria de qualidade.
Se acrescentarmos ao turismo que já recebemos o enorme potencial de venda de turismo naturista, um sector em que a procura é extraordinária, a inclusão de uma oferta nacional neste âmbito fará decerto uma diferença substancial na nossa balança económica.
O único investimento que existe em Portugal nesta área, tanto em termos de campismo como de turismo rural, é exclusivamente estrangeiro.
De que estamos, então, à espera?...

A Boa Nova

… simplesmente, do aparecimento de portugueses que vejam este potencial e decidam entrar no mercado.
Pois bem, isso já sucedeu.
Se a lei souber agora adequar-se às necessidades, tanto da prática social como do desenvolvimento de iniciativas ligadas ao turismo naturista, existe já investimento preparado, português, nacional, com projectos feitos e prontos a arrancar em menos de um ano, para colmatar esta grave lacuna da nossa adequação enquanto país ao evoluir das sociedades e do mercado global.
A procura existe. Imensa, rica, crescente. A oferta está pronta. Mais precisamente 15 milhões de euros de investimento, perto de 150 postos de trabalho, duas zonas do país abrangidas, oferta de turismo de qualidade àqueles de 80 milhões de potenciais clientes que queiram juntar as suas preferências de férias aos encantos de Portugal.

O Futuro

Os portugueses, onde mais de cem mil naturistas ainda são muitas vezes “nudistas à escondidas”, com pouco mais de dez mil faces visíveis, mostraram já que são um povo tolerante com uma prática ancestral de hábitos de nudez social, pacífica, familiar, saudável.
Falta-lhes a aceitação social que a lei pode ajudar a consensualizar. Como pode ajudar, noutra área, a criar uma mais valia económica que ajude o país a superar as sucessivas crises por que tem passado.
Está agora nas mãos dos legisladores. Esperemos que tudo corra bem, para benefício da saúde do país, potenciada pela filosofia naturista que promove os princípios que conduzem a “uma mente sã num corpo são”.

01 março 2010

«Free Zone» - uma zona livre, como esta



Está disponível desde ontem o número zero da nova revista online gratuita «Free Zone». Além do Pedro Laranjeira, director da revista, colaboram outros membros e membranas deste nosso blog: Miss Joana Well (com a sua excelente "carta aberta sobre a prostituição"), Jorge Castro (com uma oração à EDP) e Raim (que ilustra, magistralmente como sempre, uma nada erótica crónica de um conhecido meu, marido de uma professora).
A revista completa está disponível para descarregar aqui, em formato pdf.

07 abril 2010

Nudismo vs Naturismo


Quando se fala em Naturismo, é habitual fazer-se imediatamente a associação com o Nudismo, como se os dois termos fossem sinónimos.
Não são.

Nudista é aquela pessoa que gosta de se despojar da roupa sempre que possível, de preferência quando em contacto directo com a Natureza.
O Naturista, por outro lado, vai mais longe e professa uma filosofia de vida que inclui atitudes naturais quanto ao seu relacionamento com o meio ambiente, hábitos de alimentação saudável, utilização de medicinas naturais, repúdio do consumo de produtos alterados quimicamente, recusa da ingestão de drogas, incluindo as que são legais, como o álcool e o tabaco, preocupações de protecção e respeito pelo meio ambiente, exercício físico e desporto, integração na natureza, respeito pela biodiversidade, enfim, tudo quanto conduz à meta ideal de possuir uma mente sã num corpo são.
O Naturismo é isso.
É, essencialmente, uma Filosofia de Vida.
É verdade que a maior parte dos Naturistas são Nudistas, mas isso deriva da sua atitude em relação à Natureza e à naturalidade intrínseca da nudez do corpo com que nasceram.
No entanto, nem todos o são.
Do mesmo modo que existem Naturistas que não se sentem à vontade com a nudez, por razões culturais, dogmas religiosos, conceitos de estética, etc. que são perfeitamente legítimos e merecem respeito, também há nudistas que não nutrem qualquer respeito pelo Natureza, de que são tão vasto exemplo aqueles que todos os anos frequentam praias públicas e por lá deixam os seus restos de “civilização”, incluindo plásticos que demoram séculos a decompor-se e contribuem para a lenta degradação do nosso ecossistema.
Os Naturistas são activos opositores destes tipos de comportamento e, quando paralelamente defendem o seu direito à nudez, fazem-no com a mesma naturalidade com que louvam a pureza de uma água de nascente.
Os Naturistas repudiam atitudes de exibicionismo ligadas à nudez pública, particularmente quando são projectadas em sociedade com conotações sexuais de provocação, que constituem um comportamento tão condenável como o seria se os seus autores estivessem vestidos, e que não se verifica entre tantos povos que por esse mundo fora vivem nus, sem que daí derivem atitudes descontextualizadas.
Há, portanto, que saber diferenciar a mentalidade pervertida daqueles que se dizem naturistas sem o serem, com o exercício dos direitos à mais intrínseca essência com que o ser humano nasceu e constitui o templo da sua vida.
Portanto, na eminência de um debate parlamentar sobre Naturismo, é oportuno recordar ao legislador que lhe cabe, também, da mesma forma que reprime a criminalidade e os comportamentos desviantes, garantir o direito a uma vida saudável, baseada em princípios naturais, àqueles que professam esses hábitos, essa vontade e essa consciência: os Naturistas.


________________________
O Imperator informa:
"Ao que parece hoje vão a votos algumas alterações à lei [a iniciativa está aqui e o Projecto de Lei Nº 23/XI está aqui].
Mas, mais que naturismo ou nudismo, importante será mesmo o que vai na cabecinha de cada um.
Libertar-nos da roupa que vestimos e receber o sol em todo o nosso corpo sabe muito bem. Libertar a nossa cabecinha de determinados preconceitos ainda melhor. A prática do nudismo ou do naturismo é uma excelente maneira de conhecermos o nosso corpo e não termos vergonha dele."

29 setembro 2013

«As árvores também amam» - por Rui Felício


Por indicação de pessoa amiga do Bairro, há uns anos atrás, fui ler o romance Afrodite, de Isabel Allende.
Da sua leitura, fiquei a saber que a pêra é um fruto erótico, pela forma sensual de mulher que sugere e que originou ao longo dos séculos belíssimas peças de arte.
E que a pêra cortada em finas fatias, numa salada a que se juntem agriões e nozes descascadas, é uma entrada especialmente adequada para um jantar de um casal romântico, podendo ser degustadas com os dedos e aspirado o perfume delicioso que exalam, acordando os sentidos do tacto, do paladar, do cheiro e do desejo.
Pensativo, recuei muitos anos, aos meus tempos de adolescência...
... ... ... ... ... ... ...
Sempre gostei da flor de pessegueiro. E do fruto maduro. São o resultado maravilhoso de uma árvore sensual que me seduz.
Tinha um no meu quintal no Bairro que dava uns deliciosos pêssegos de cor mate e suaves rosáceas vermelhas, aveludado ao toque.
Ao seu lado uma pereira. Dava umas lindas e doces pêras esverdeadas, de pele fina e macia, que ganhavam uma tonalidade pálida, amarelo claro quando maduras...

Todos os anos o milagre da renovação da natureza se repetia.
Até que, num certo ano, ao contrário dos anos anteriores, as pêras se iam dia a dia tornando avermelhadas, quase da cor escarlate, rutilante, do sombreado dos pêssegos.
Não tinha sido feita nenhuma enxertia na pereira. Apenas era podada na altura própria, que a minha mãe sabia quando e como fazê-lo.
Foi um mistério, sem explicação, as pêras nesse ano e nos seguintes terem amadurecido de cor vermelha quando até aí sempre ficavam amarelas, esbatidas.
O assunto foi falado em casa, mas ao fim de uns dias estava esquecido.

Eu, no entanto, adolescente sonhador ainda imberbe, construí uma teoria, até hoje nunca experimentada, mas que ainda me deixa pensativo, apesar da razão me fazer sorrir e abanar a cabeça com ironia.
As árvores são seres vivos, isso é do domínio comum, é verdade assente.
Quis eu, naquela altura, acreditar que elas não ficavam estáticas, de pé, na solidão da noite. Elas possivelmente amavam-se, entreabrindo as copas, estendendo as raízes em contactos e carícias por elas sentidas, mas por nós não perceptíveis...
E que o chilrear matinal da passarada, que eu ouvia do meu quarto, não era só o dos pardais que se acoitavam nas suas ramagens. No meio desse vozear, imperceptíveis, eu achava que se encobriam e misturavam, disfarçados, os últimos gemidos da pereira e do pessegueiro que lentamente se iam esgotando com o dealbar da aurora, depois de uma noite de amor.

Se a minha teoria estivesse certa, ia ter que arranjar agora, companhia para a solitária laranjeira que eu próprio plantei aos meus nove anos de idade, única árvore que ainda se mantém no meu quintal do Bairro.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

20 janeiro 2008


Bom domingo


A diáCona encarrega-se do merecido exorcismo:

"Sendo o nome invocado
- Não sou senhor de condição -
Sou a Senhora sem pecado
Que a guerra eterna aqui travo
Neste antro de perdição!

É Gomorra e Sodomitas
Pecadores, gentios desalmados
Eunucos loucos e prostitutas
Oh meu Deus é esta luta
Que me move por todo o lado.

Escutai a voz que é a minha
Sou uma serva iluminada
Deixai a São arder sozinha
Segui-me na senda que caminha
P'rá Glória de luz iluminada..."


O OrCa ode tudo:

"desce o Cristo à greta funda
digo eu de tal visão
sem disto perceber corno
será o eterno retorno
sem ter Madalena à mão?

vamos de mal a pior
na confusão dos preceitos
pois se aquela gruta é greta
ou isto é uma grande treta
ou o Filho e o Pai estão feitos!"


E esta até o Pedro Laranjeira ode:

"não há estátua que não goste de se sentir bem quentinha
é o verbo a regressar à gruta donde nasceu
é flor desabrochada, androfêmea, gineceu,
a chamar ao berço alvor a migratória andorinha
é o fim duma expressão confundida com prefixo
é una metamorfose, verdadeira eternidade
infinita tentação, medida de humanidade,
e a que ninguém resiste, nem sequer um crucifixo"

06 setembro 2009

E ao 6º dia a censura do Blogger deixou-nos descansar

Só não sei como será o 7º...
Esta imagem foi criada quando o Sapo :-P apagou sem aviso prévio todas as imagens que eu lá tinha guardadas

Em quase seis anos de existência, este blog já passou por aventuras caricatas, que seriam cómicas se não fossem trágicas.
A primeira foi em Março de 2005, quando o Sapo , onde tinha alojadas as imagens que usava no blog, apagou todos os conteúdos sem qualquer aviso prévio. Tive já muito trabalho a repor nos arquivos algumas das imagens desde o início até Setembro de 2004... e quando puder terminarei a reposição nos meses que ainda faltam. Desde essa data, sou alérgica a sapos, o que deixei bem claro na imagem que esteve no cabeçalho do blog alguns meses:


Entretanto, no ano passado, o Blogger fez um disparate que ainda não corrigiu, ao obrigar os blogs de conteúdo adulto a colocarem um alerta (do próprio Blogger, quando «a funda São» tinha já uma janela de alerta) que retira os conteúdos do blog dos resultados das pesquisas no Google, além de inibir a utilização de muitas ferramentas de gestão de páginas internet. Eu e mais alguma malta de todo o mundo estamos em permanente contacto com a equipa do Blogger, que nos diz que estão conscientes do problema e que esperam resolvê-lo em breve...
Agora, estivemos 5 dias (desde 31 de Agosto) com o blog bloqueado por alegadamente não respeitar os termos de serviço. Para quem não esteja a par, nem nas letrinhas pequenas o Blogger proíbe "conteúdos adultos". Proíbe sim (e nós aqui também) conteúdos específicos, como pedofilia, incesto ou "conteúdos chocantes" (sim, sim, dá para tudo, mas eles dão como exemplo "imagens em grande plano de ferimentos de bala ou de cenários de acidentes sem contexto ou comentários adicionais", com o que só posso estar de acordo e nada tem a ver com o que publicamos aqui no blog porcalhoto, em que somos alérgicos à violência e a toda a pornografia similar).
Foi preciso um contacto directo com o gestor de produto do Blogger na empresa Google - possível pelo tal esforço de alguma malta para que resolvam o tal problema do aviso de conteúdo para adultos - para, ao fim de 5 dias, nos desbloquearem o acesso a este nosso cantinho que não faz mal a ninguém...
Deixo-vos com uma das muitas mensagens que recebi nestes dias. Nesta, o Pedro Laranjeira diz tudo com pouca tinta:
"Vivemos num mundo de fingidos, envergonhados e escondidos, regidos por normas idióticas em que se esquecem os habituais discursos de liberdade de expressão, livre arbítrio e livre pensamento... somos uma sociedade em implosão ideológica: enquanto nos afastamos da nossa pré-história ecológica para poder destruir o planeta à medida dos nossos caprichos, dela nos aproximamos cada vez mais em «termos culturais» - já estamos a chegar à regressão dos costumes morais de alguns séculos atrás. A Sociedade de Informação encontra a velha Censura a adequar-se-lhe em bom e em grande!
Zecas Afonsos e outros anarquistas que tais, precisam-se!
Já nos meus tempos de criança os senhores de antigamente nomeavam comissões encarregadas de decidir aquilo a que «o povo» podia ter acesso - assim nos «protegiam», ao mesmo tempo que (esses mesmos senhores) não protegiam as intervenientes nos «ballets rose» e iam por aí fodendo menores, acobertados pelo poder.
Agora nem sequer são os detentores do poder eleitos por nós, estúpidos votantes, são os detentores do poder blóguico!
Os nossos netos que se cuidem, estamos a construir-lhes um mundo de merda!"


E agora... "Businessex (saiu-me bem, esta) as usual!"
_______________________________
Partilho aqui convosco o brinde que o Fin me fez:"Com licor de genipapo que a menina é a Eugénia e tem um bom papo."

Neste caso, que se fodesse o vinho... não, não era bem isto que eu queria dizer...
Para voltar a falar de coisas sérias , diz-nos o OrCa: "O mundo está perigoso... E ficará tanto mais quanto menos agirmos contra este tipo de atitudes prepotentes de entidades «quiméricas» das quais não se conhece rosto nem rasto.
No caso vertente, seria interessante exigir ao «senhor» Google apuramento dos motivos que levaram à tomada de decisão e, até, identificação do decisor.
Talvez não seja fácil, mas a verdade é que, estando nós perante uma situação que claramente viola um direito constitucional, o seu mentor pode incorrer em responsabilidades que não lhe terão passado pela cabecinha, aquando da atitude.
E todos sabemos que estes actos fascizantes se fundamentam num conceito de impunidade que, muitas vezes, é muito frágil e apenas se sustenta com o bom espírito dos lesados.
Quando os lesados agitam as águas, é, geralmente, uma chatice e uma surpresa para esses tratantezitos. A ver..."
Claro. Já perguntei e aguardo resposta.
O Charlie alerta: "Isto é apenas a repetição da História. Tudo se repete ad infinitum, sempre, sempre e sempre como se fosse a primeira vez. No fundo, a nosso ingénuo acreditar estarmos no momento certo da História.
E todos esquecemos que as lições que se amontoam umas sobre as outras quando, de surpresa, somos apanhados pelas atitudes.
Na verdade, apenas se trata do exercício do poder.
Quem o tem não suporta a sua posse impunemente. Experimenta-o, usa-o, tanto faz que seja um peito musculado, acompanhado dos seus respectivos bíceps, uma pistola, um carro potente, uma força militar ou um cérebro privilegiado.
Esta manifestação de poder apenas se destina a testar o que provavelmente pode estar no prelo.
A mensagem é clara:
- Quem manda somos nós, e quem quiser continuar terá de seguir o que impomos.
O Poder impõe sempre um preço a pagar a quem não o tem."

Mas, como alguém diz, as forças da natureza nunca ninguém as venceu!

27 junho 2007

VII Encontra-a-Funda, danados e danações

A diva desta res pubica (coisa púbica, como é sabido) desencaminhou-me no sentido de partilhar, também aqui neste espaço, o comentário que fiz na minha casa sobre o evento. De bom grado o faço, esperançoso até de que a arte de bem conviver frutifique.


Digam o que quiserem. Perturbem-se e estrebuchem os que para isso lhes dê. Escarranchem-se no lombo de mula velha, da cooperativa ou outra, se puderem... Mas que uma boa colecção de gargalhadas já ninguém nos tira do bucho, essa é que é essa!

Paisagens do melhor, vinho do melhor, insana loucura do melhor, comida do melhor, companheirismo do melhor... Ora, tenham lá santa paciência, mas metam as beatices e alguns pudores carunchosos na arca da velha avó - coitada, que no tempo dela, sabe-se lá, até parece que nem se faziam meninos e tal... - e roam-se as unhas até ao sabugo, espreitando algumas fotografias que dão apenas uma ténue imagem do que por lá se passou.

Um abraço enorme a todos, mas com muito especial destaque à Tuna Meliches e respectivas bailarinas que levaram à cena, com garbo e atropelo, por entre a maior humidade nocturna, o Auto das Danações, numa versão tão próxima do Inferno que dir-se-ia estarmos todos no Céu!

Também ao Pedro Laranjeira que, uma vez mais, comigo partilhou esses ínvios caminhos da poesia.

Uma palavra de justo reconhecimento à mentora do projecto, a inefável São Rosas, pela impecável organização do evento, sem mácula, nem atritos - coisa tão rara, que é comovedora (ou cu-movedora, como por cá se dirá, com mais propriedade).

Também ao David Caetano, da Arqueobeira, que sustentou com denodo a sua argumentação erudita em defesa do Centum Cellas e do símbolo fálico da vila do Ferro contra 'algumas vozes' de maldicência e outras insolências; ao João Carvalho, da Quinta dos Termos, no Carvalhal Formoso, e o seu excelente vinho; ao Pielas Bar, do Pedro Daniel, em Caria, com uma jeropiga só suplantada pela simpatia... e por uma aguardente de figo de fazer chorar os mais empedernidos; ao casal dos Pimpões, na Quinta do Panasco, em Caria, afáveis, amáveis, simpáticos e inexcedíveis anfitriões, a quem tiro o meu chapéu pela paciência e altruísmo; ao Hotel Belsol, em Belmonte, com excelentes alojamentos e uma óptima vista panorâmica; ao Restaurante D. Sancho I, em Sortelha, com belíssima decoração e que nos "arrumou" a todos com um prato de javali e outro de veado, ambos acompanhados com castanhas e regados a vinho da Quinta dos Termos... que nem vos conto!


Por aqui se descobre um sentido para a vida!

04 novembro 2007

Uma erecção de 6.000 anos

O nosso Fundidor Pedro Laranjeira fez, no número que saiu ontem da revista Perspectiva, de que é director editorial, várias homenagens num só artigo: ao monumento fálico do Ferro, ao 7º Encontra-a-Funda e às mulheres, que sabem dar valor ao que é bom.


a notícia


a fotografia

21 junho 2007

Começa hoje a 3ª ExpoFoda*


SIEL 2006 - fodografia de Bruno B. para a funda São


É hoje! É hoje!
O III SIEL - Salão Erótico de Lisboa 2007 - começa hoje.
Vai andar por lá o Pedro Laranjeira, nosso reenviado (sim, que ele está lá sempre) especial e certamente irá divulgar-nos as imagens e histórias mais entesantes (sim, sim, eu disse interessantes). Lembram-se da cobertura (com chantilly) que ele fez da edição de 2006?
Recomendo-vos em especial uma visita aos nossos amigos da Erosfarma (a primeira sex-shop legalizada em Portugal), que nos dão o gostinho (hmmm...) de patrocinar o 7º Encontra-a-Funda.
E, já agora, leiam com atenção, até ao fim, esta entrevista de Nacho Vidal para a Destak. "Cheguei ontem à noite e, por isso, não vi muito de Portugal e não conheço muito as portuguesas. Mas trabalhei com uma durante bastante tempo e gostei muito dela**. Acho que as mulheres, sejam elas portuguesas, brasileiras ou chinesas, todas elas são bonitas. Não há países com mulheres mais bonitas que outros. A mulher é linda por si só". Lindo!

* este foi o nome carinhoso com que o Salão Erótico de Lisboa foi baptizado aqui pela malta da fundiSão, desde a primeira edição, em 2005. É que aqui não se brinca em sevícias.

** não, juro que não fui eu. Pelo menos que eu me lembre...

09 junho 2008

Já somos 24 inscritos para o 9º Encontra-a-Funda...

Mas que caralho será isto?! Só vendo na peça de teatro do 9º Encontra-a-Funda!... que será desta vez em Coimbra, nos dias 28 e 29 de Junho: São Rosas e Cia., Joana e Mariana, Casalitolindo, 1Car(v)alho, João Marcelino, Antonino e Cia., aBerta, TriMargarida, Matahary, JF, Rita e Zé Pinheiro, OrCa, Pedro Laranjeira, George Coast, Raim, Corpos & Almas e Isso Agora... e mais maltinha se irá inscrever.
O programa está aqui. Começará com um passeio em bateau mouche no Mondego... e terminará com uma descida do rio em canoa.
Recomendo especialmente o Sãorau (sábado depois do jantar), com poesia erótica, música, brindes da Erosfarma,... e uma peça de teatro pela ConfraRia (ex-Tuna Meliches) em que testemunharemos duas aparições!
Os passos da preparação... daquilo estão aqui: 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 (sem detalhes, para não estragar a surpresa).

25 janeiro 2007

Lubrificante anal anestesiante...

... foi o tema gerado por esta imagem de um autocarro de Gaia.
E a malta gosta é destas filosofodas:
Bartolomeu: "Calma... é necessário que haja muita calma... não corrais à toa atrás de pressupostos. Parai um pouco, respirai fundo e reflecti. Então o lubrificante, além de lubrificar, tambem anestesia? Hummm... digamos que - é uma análise muito superficial - a anestesia visa inibir a dor. OK. Podemos nesse caso concluir que, sendo a dor um efeito transmitido ao cérebro pelos nossos múltiplos pontos sensitivos, essa anestesia vai ter efeito precisamente sobre esses pontos. Nesse caso a - ou o, no caso do Nelo- enrabada(o), não irá sentir nada. Este «nada» significa mesmo nada. Não estou a ver qual é o interesse. Mas podemos concluir ainda que numa enrabadela onde não seja utilizado o preservativo, também o caralho ficará anestesiado, repetindo-se o efeito da insensibilidade. Foda-se, devo ser burro cumámerda, não consigo perceber a utilidade do tal lubrificante anestesiante."
Nelo: "Beim melhér Bar Tolo Deli... Querçezer... nam pressebes mejmo nada dishto. Intám éi açim... Nam éi beim no pacote que uma melhér çente a çensassão do inrabanço. Per vezes fash doer pois fash. Éi per iço que o anesteziante dá jeitu melhér. O que uma bisha gosta mejmo éi de çentir um bom becado de carne dentro do corpu... pressebes, Bar Tolo Deli? Çe tivers duveda podes esprimentar."
matahary: "Tou indecisa, não sei o que pensar. Para mim, acho que ambos têm a sua quota parte de razão. Com anestesia não se sente nada, uma vez que os «sensores» ali existentes ficam adormecidos. Acho que este tipo de coisa é «machismo»: a pequena usa o anesteso-rabanço para lhe adormecer as partes e o homem pode estar ali no «à vontadex», enquanto ela está impávida e serena, feita saca de batatas, à espera que a novela acabe. Olha, para isso, vá arranjar um tijolo!"
Patrícia: "Se anestesia, depois não tem tesão nem prazer."
seven: "Nesse caso não há nada que chegue à boa e velha vaselina, né?"
Catwoman: "Não acho boa ideia essa do anestesiante. Então, vai anestesiar a coisa e depois a moçoila não vai sentir nada?... Assim não vale!"
Anani: "Sem anestesiante, claro. Ou K-Y, ou o da Durex que é fixolas, ou um da Hansaplast (acho que é) que também é fixe. A vaselina não faz nada... penso eu de que."
papoila_rubra: "A vaselina é um «creme» demasiado gordo e espesso. Deixa nódoas de gordura nas roupas, que precisam ser lavadas com detergente da louça e água quente. Para além disso é difícil de «espalhar» nas zonas a aplicar. Repetindo uma vez mais a solução indolor e eficaz: óleo de bebé no ânus e pénis (coberto por preservativo) e... mainada! Os interesses nos lucros comerciais é que inventam e complicam... complicam... e tornam a complicar..."
seven: "Tu não sabes que não podes aplicar lubrificantes no preservativo porque anula a sua eficácia e lubrificação própria? Pões a camisa e mais nada..."
papoila_rubra: "A lubrificação que o preservativo traz não é suficiente. É evidente que se houver exagero de óleo (devido à muita quantidade ou falta de jeito na colocação do preservativo) e passar algum óleo para o seu interior, o preservativo cai ou sai durante os movimentos de penetração. Claro que ainda assim depende de outros factores como grau de erecção e o tamanho do pénis. Em cada situação tem de haver bom senso. E é devido a estes dois factores (fraca erecção e pénis diminuto) que muitos homens rejeitam o uso de preservativo. Mas em sexo anal, o uso de preservativo é sempre recomendado, assim como a sua substituição, se as pessoas envolvidas forem parceiros de ocasião e pretenderem continuar outras práticas."
seven: "Vê-se que não costumas ler as instruções. Mais: mesmo sendo o parceiro de confiança, quem não usar preservativo arrisca-se a uma valente infecção urinária..."
Pedro Laranjeira: "Estou pasmado com a extensão da sabedoria da papoila! Vê-se que tem milhas de experiência! Mas curvo-me à verdade dos dois últimos parágrafos: não são só as crianças que os publicitários usam como alvo nos natais do quotidiano, o fenómeno é universal... e o óleo para bebé é que é bom!"