28 fevereiro 2013

"Bravo Ambrósio!"









Heinrich Lossow (?), 1890

blog A Pérola

«Bico d´obra» - Patife

A semana passada acordei com o desejo incessante de me mamarem no palhaço. São este tipo de emoções que me garantem que não me tornei insensível, por isso sinto que tenho de seguir a sua natureza. É como se estivesse a jogar a um monopólio de emoções viciado que nunca me deixa voltar à chacha de partida mas que me condena amiúde à Estação dos Bicos. Por isso, já mais à noitinha, lá fui eu a uma danceteria a ver se arranjava um bico d´obra. Mas ca ganda regabofe de pachacha que ia para ali. Numa noite normal teria ficado a pulular de excitação mas eu tinha uma missão. Naquela noite eu estava decidido a encontrar o Santo Graal das bocas de veludo. A Terra Prometida dos destinos fálicos. O Taj Mahal da arquitectura do abocanhamento. O problema é que enquanto ia fazendo prospecção de mercado bebi uns copos a mais, o que é capaz de ter turvado o meu discernimento. Isto porque depois de a ter levado para casa recordo-me de lhe estar a dizer: Isso não é só meter a boca no trombone. Também é preciso saber sacar uma notas. Depressa desisti de fazer um enchido do seu esófago e tentei salvar a noite. Virei-a de quatro e toma lá Pacheco. A julgar pela lassidão daquelas bordas certamente que lhe carimbei o cartão de fodilhona frequente.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Estórias de um passado-presente (II)


Março de 2007
..
Dezoito anos e seis meses, ainda abananada por uma maternidade demasiado precoce, não fui capaz de desistir daquilo que eu entendia como "ser eu". E "Eu" gostava de música, de livros às dezenas, de comer coisas estranhas e em sítios "cool", de ser adulta desde muito cedo - com direito a charutos e whisky que deixavam meio confusos os que me rodeavam, para meu gáudio. De teatros, espectáculos, telas e partituras... Gostava de ir onde me desse na telha, com quem me desse na telha, porque sempre até então tinha tido liberdade e euros no bolso que mo permitiam. Nunca liguei grandemente ás calças X ou casaco Y (esses gostos adquiri-os mais tarde...). Gastava, portanto, as minhas mesadas em tralhas inúteis à maioria das miúdas da minha idade. Afinal, os livros - em conjunto com os grandes óculos que sempre usei - não eram "fixes". Sabia mais depressa a capital do Sri Lanka que o nome do último "it boy" da TV. E isso fazia de mim uma freak...

É imensamente mais fácil camuflar-se o que comigo se passou naquele Março quando se vive numa "ilha". - "Afinal, se ninguém nota, não existe, certo?" - E, confrontada com um cataclismo, resolvi não resignar-me. Achei que podia solucionar os meus problemas como as moças que davam entrevistas à SábadoVisão e que tais. Era novinha, não era assim muito feia, sabia falar e conversar sobre tudo e um queijo. E era isso que se lia na altura... a maneira cor-de-rosa como as meninas falavam na imprensa dos encontros com príncipes encantados que lhes pagavam uma pipa de massa para serem "acompanhados" por elas. O lado físico, "animal", da coisa, era "menor". "Se elas podem, porque não eu?!?". Lancei-me à procura de respostas para as minhas perguntas: como, quando, quanto. Deparei-me com os blogs e sites pessoais das referidas acima. E comecei a juntar os pontos...

Mimi
blog «Sometimes It Happens...»

«The addicted» - por Luis Quiles


"Este es el último dibujo que me han eliminado de deviantART (por ahora). Parece que tienen algún tipo de trauma con los genitales, y leyendo sus normas queda claro que solo valen para quien y cuando ellos quieren."

Luis Quiles

27 fevereiro 2013

Efeitos secundários



HenriCartoon

A linha


Foto: Claas Michalik

As mãos. São sempre as mãos que começam o frenesim incessante percorrendo o corpo. Não param. Umas vezes mais suaves, outras mais firmes e enérgicas parecem querer aquecer e fazer fluir o sangue. Os olhos passeiam pelas pálpebras cerradas. O cabelo sente o toque profundo dos dedos. Segue-se o arrepio na pele. Todo o corpo reage sempre daquela mesma forma. O apelo ouve-se em todas as células. Depois vêm os lábios. Tão quentes e húmidos a emoldurar uma língua ávida de sussurros. Os beijos moram no pescoço, nos ombros, nos seios e na cintura. Toda a pele reclama aquele gesto. Lábios nos lábios trocam beijos, segredos, afetos e desejo. Tudo se mistura até que os olhos se abrem e entram na alma um do outro vagueando e navegando por todos os cantos. Cada olhar é uma descoberta. Uma dádiva. Os lençóis moldam-se aos corpos banhados em fluidos que se confundem mas que se distinguem nas pontas dos dedos. A luz muda e emudece o mundo. O tempo habita onde os paralelos se cruzam. Bem para além do horizonte. A linha que, cúmplice, lhes serve de leito.

«respostas a perguntas inexistentes (224)» - bagaço amarelo

do que falamos quando falamos de Amor, de amizade e mais do que vocês quiserem...

O que eu vos vou contar a seguir terá, a meu ver, um grande interesse para alguns de vocês e nenhuma importância para outros. Na verdade, é normal que seja assim. Uma das poucas coisas que aprendi na minha vida é que é assim que podemos encontrar os nossos melhores amigos. Dizendo o que realmente nos vai na alma e perceber quanto é que isso pode interessar aos outros.
Eu estou convencido que há um processo filosófico em tudo aquilo que fazemos, desde as acções mais corriqueiras e quotidianas até às opções que se fazem para uma vida inteira. Por exemplo, acho que há filosofia na forma como um homem apanha o autocarro todos os dias para ir para o emprego, da mesma forma que há no acto de decidir casar com alguém.
Posso estar errado, mas tenho reparado com admiração na forma como a minha companheira alterou a sua vida em função da cadela que adoptámos recentemente. Levanta-se todos os dias mais cedo para a levar a passear, enquanto eu fico a roncar mais uns minutos. Não imaginam a admiração que eu tenho pelo que ela faz, mesmo que resmungue por dentro quando acordo por momentos com a confusão de a sentir a vestir-se e ter um cão aos pulos e a arfar dentro do quarto.
Aquilo que a Raquel fez é, de facto, uma opção filosófica É verdade que também tem uma carga emocional muito grande, mas acredito que esse seja o denominador comum em tudo aquilo que fazemos. Ela considera, mesmo que não o diga, que está a contribuir para um mundo melhor dando a oportunidade a um cão de ter uma vida também melhor, e faz realmente por isso.
Mas o que eu vos queria mesmo contar tem a ver, precisamente, com a razão pela qual me tornei bastante próximo duma mulher, já há uns anos atrás, e de quem cheguei a ser íntimo por algum tempo. Mulher essa, aliás, com quem ainda hoje mantenho um contacto mais ou menos regular para, como se diz na gíria, pôr a conversa em dia.
Houve uma fase na minha vida em que, apesar de me sentir bastante só, tinha uma vontade enorme de estar sozinho. Estar sozinho e sentir solidão são coisas completamente diferentes, como devem saber. Por isso mesmo o que eu queria, ou pensava que queria, era apaixonar-me seriamente por uma mulher para, de vez em quando, afastar-me dela e poder gozar esse momento na sua total plenitude.
Nos comboios, por exemplo, preferia viajar sozinho do que com alguém ao meu lado. Arranjei então um método para que isso pudesse acontecer o maior número possível de vezes. Quando eu entrava no comboio e já não havia grupos vazios de cadeiras, procurava sentar-me ao lado de alguém que não tivesse tirado o casaco. A razão era muito simples. Quem não tira o casaco é porque vai fazer uma viagem curta e, assim, sairia antes de mim, havendo consecutivamente uma maior probabilidade de eu fazer parte da viagem sozinho.
Lembro-me que uma vez entrei na estação de Aveiro e, tendo em conta o meu método, sentei-me ao lado de um homem que levava uma gabardina apertada e um guarda-chuva na mão. Pensei que ele fosse sair numa das estações seguintes, mas a verdade é que foi assim até à última estação de todas, no Porto, a mesma em que eu saí. A partir daí tornei a cruzar-me com o homem, sempre totalmente vestido e em viagens de comboio, mas nunca mais me sentei ao pé dele.
Uma noite contei esta história no café, entre um grupo de amigos, e ninguém me deu importância nenhuma. Um deles, já com três ou quatro cervejas bebidas, perguntou-me mesmo porque é que raio eu estava a contar esta história que não tinha interesse nenhum.
No entanto, uma mulher de quem eu nem sequer era grande amigo quis continuar a conversa, e explicou-me que também tinha um método para se sentar nas viagens de comboio. Disse-me ela que gostava de escolher cadeiras que estavam ocupadas por coisas. Há passageiros (já reparei nisso com alguma irritação) que, provavelmente também para irem sozinhos, sentam-se num sítio qualquer e depois ocupam as cadeiras ao lado com malas ou casacos. A Guida, assim se chama ela, disse-me que sempre que reparava numa coisa dessas, aproximava-se e pedia muito delicadamente para desocuparem a cadeira, para ela se sentar.
Nessa noite ficámos grandes amigos, penso eu que pelo simples facto de sermos capazes de ter uma conversa sobre o método que usávamos para nos sentarmos num comboio. Pode parecer-vos estranho, mas para mim isto faz todo o sentido. Foi sempre assim que acabei por fazer amigos ou até encontrar namoradas, através do que considero ser uma compatibilidade semântica entre pessoas.
Este blogue acaba por ser um bocado isso. Não tem um fio condutor. Às vezes invento aquilo que escrevo, outra vezes não. Às vezes sinto-me feliz, outras vezes triste. Muitas vezes, quase sempre, o que eu queria era poder contar-vos cara a cara aquilo que escrevo, embora às vezes também prefira estar sozinho e simplesmente escrever. De qualquer maneira, é disto que eu acho que falamos quando falamos de Amor, de amizade e mais do que vocês quiserem...


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

FEMEN - Dá certo protestar com os seios?



É bem provável que se falarmos apenas o nome FEMEN, muitos serão incapazes de associar a que se refere este nome. Mas se falarmos nas "ucranianas loirinhas que protestam mostrando os seios", aí acho bem difícil alguém não saber nada a respeito.

  

Por um lado, não se pode negar que a forma de protestar gere bastante mídia. Em tudo quanto é lugar os peitinhos aparecem. Vejo, inclusive, como uma ótima campanha de marketing, e eficiente para divulgar o movimento. Neste quesito, não tenho do que criticar. As meninas fazem muito bem o protesto e ganham espaço na mídia.

Contudo, há algo que o movimento deixa a desejar. Diante de tanto holofote, onde fica o espaço para a divulgação das verdadeiras ideias do movimento? Tá certo, a mídia é a maior responsável por não focar a luta feminista, não debater o assunto em suas matérias. Mas isto não é nenhuma novidade para nós, é? E aí que, paralelamente, o movimento deveria atuar com ações mais práticas, ações que de fato tragam à sociedade mudanças. Ficar apenas no campo ideológico não traz nenhuma revolução.

O grupo está também representado no Brasil, e através do seu site pode-se ver quais são as propostas de luta do movimento: desconstrução da imagem do seio como um objeto sexual e reconstrução de sua imagem como um objeto da luta feminista, tentando chocar a todos; reafirmação como um movimento neofeminista, fundamentado nas raízes do feminismo mas remodelando-o para fora das elites, indo além dos livros e do foco universitário; e o Sextremismo, tendo o movimento foco nas ações que mais atingem as mulheres em cada país.

A crítica

Alguns fatores levam-me a criticar o movimento, mas uma crítica construtiva para que o mesmo possa crescer e se tornar um movimento de verdade:

1) Assim como muitos movimentos de esquerda cometeram (e ainda comentem) erros ao se fragmentarem, devido ao seu sectarismo, o mesmo parece acontecer com o FEMEN. No Brasil, já existia um movimento chamado Marcha das Vadias, antes da vindo do FEMEN ao Brasil. Em vez de uma união, os dois lutam separadamente.

2) Dizem não ser um movimento elitista, mas, apoiando-se apenas na mídia e sem ações mais concretas, de forma alguma faz com que alguma mensagem seja possível ser captada em comunidades mais pobres ou conservadoras.

3) Não se colocam como um movimento nem de esquerda nem de direita. Aparenta ser mais um movimento alienado politicamente. Não existe essa não ser nem de esquerda nem de direita, ou como muitos se autointitulam: centrista, de centro. Não é possível ficar em cima do muro. Esquerda e Direita não significa estar situado fisicamente em um lado ou outro, mas, apenas uma analogia à luta que existe desde que o ser humano se entende como tal: a igualdade e a liberdade. Sendo assim, muitos podem pensar ser um movimento de esquerda, pois lutam pela liberdade e pelos direitos das mulheres, crianças e homossexuais. Mas, e na prática? Não fica muito claro!

4) A representante no Brasil, Sara Winter, é uma menina de 20 anos sem qualquer maturidade e capacidade para representar um grupo forte como o FEMEN, e que parece mais agir por impulso que por convicção, além de já ter sido defensora do integralismo (se ainda não defende um nacionalismo de direita). Agora diz não ter definição política (hum?). Sara já havia publicado um texto criticando o movimento Marcha das Vadias e a forma de protesto do grupo:  "Você, menina, mulher, não deixe se enganar, liberdade de expressão é uma coisa, promiscuidade é outra". Tal afirmação foi feita em 2011 no blog Le Cult Rats.

5) A não crítica da mídia: concordo com o movimento de que é importante ter o holofote da mídia, afinal, é ela que está dando toda esta audiência ao FEMEN. Mas, daí a não tecer crítica aos meios que justamente impõem uma ditadura da beleza e fortalecem os preceitos machistas, soa um tanto contraditório. Sara Winter, por exemplo, já foi alvo de ensaio fotográfico sensual, feito por Thiago Marzano.






O que pretendo é levantar um debate acerca do equívoco que alguns movimentos cometem. Cansei de tecer aqui críticas à esquerda brasileira e o seu desempenho em favor das forças conservadoras. E agora faço ao FEMEN, que espero que evolua e reflita sobre algumas de suas formas de ação, ou melhor, das suas formas de não agir.






Gajas nos extremos

Enquanto umas fazem contas ao dinheiro necessário para umas mamas novas ou um branqueamento anal, outra imola-se no interior de uma dependência bancária por não conseguir renegociar uma dívida sua.

26 fevereiro 2013

Os Casais Eróticos

Esta vez  Sketchbook Boudior apresenta o amor dos casais de amantes e lésbicas encantadoras.

Kiss, mixed media on toned paper 8.5"x11"

Embrace mixed media on toned paper 8.5" X11"

Tens muito mais obras eróticas à tua espera no Sketchbook Boudior

Eva portuguesa - «Parabéns para mim!»

É já no Domingo que celebro mais um aniversário.
Mais um dia de festa, um dia para reunir os amigos e comemorar.
Sim, porque estando um ano mais velha, também significa que foi mais um ano que vivi!
Digo viver e não sobreviver...
Faz dia 28 [de Outubro] mais um ano de alegrias, tristezas, ilusões, desilusões, mágoas, risos, lágrimas, quedas, barreiras, batalhas, luta... foi mais um ano de vida!
Ri, chorei, cantei, dancei, amei, odiei, errei, perdoei, ajudei, revoltei-me, brinquei, caí, levantei-me, preocupei-me, dormi profundamente... enfim, mais um ano de emoções, esperanças e recordações.
Mais um ano em que fui eu, em que fui a Eva e em que fui mãe.
Mais um ano de promessas vãs, juras não cumpridas, enganos premeditados ou não...
Mas foi também mais um ano em que conheci pessoas fabulosas, pessoas que fazem agora parte da minha vida, pessoas que recebi em minha casa e no meu coração.
também conheci pessoas que preferia nunca ter conhecido, pessoas que me magoaram, umas propositadamente, outras nem por isso, mas que eu tenho que agora arrancar à força do meu coração, assim como as arranquei subitamente da minha vida.
Este foi um ano em que eu tinha tomado uma decisão e que cumpri: não perder tempo com quem não interessa!
E eu sei que algures, segundo uma lei cósmica, deve existir um motivo para me ter cruzado com todas estas pessoas, para me terem acontecido tantas coisas (umas boas, outras menos boas), pois nada é por acaso.
Foi sobretudo um ano que me marcou por dois grandes acontecimentos: a morte de alguém muito especial, de um ser humano divino, que sabia o verdadeiro significado da palavra AMOR em toda a sua extensão; e o aparecimento e mais tarde afastamento abrupto do H.
São à partida duas coisas menos boas, que sem dúvida me magoaram profundamente; mas que 
também tiveram o seu lado positivo: tive a enorme sorte de ter conhecido e privado intimamente com um amigo único e insubstituível durante 20 anos. Durante todos estes anos estivemos sempre presentes na vida um do outro, em momentos banais e em momentos especiais, na saúde e na doença, na vida e na morte. Muito mais forte, vivido e sentido, este laço que nos unia do que um casamento... e ainda hoje ele permanece dentro de mim, nas minhas memórias e recordações, fazendo-me (mesmo já não pertencendo a este mundo) rir quando me lembro de alguma situação engraçada que passámos em conjunto, e chorar pela sua falta, saudade e ausência.
Quanto ao H.,... bem, nem sei se há algo de positivo a extrair dessa experiência. Quanto mais não seja, ensinou-me que o amor marital, a paixão, são aspirações e sentimentos que eu não devo tentar alcançar, pois não são para mim....
Seja como for, Domingo vou apagar as velas, agradecendo mais um ano em que pude ver o meu filho crescer!...
No Domingo vou dizer: Parabéns para mim!


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«Opus» - Susana Duarte



obra,
sabedoria prenhe de gazelas
sobre folhas caídas do peito

obra imperfeita, perfeita, inacabada e acabada
mantida nas pálpebras,

... sobre o chão de folhas
da alma:
inverno nú, ave rasteira à terra

____ave entre as pernas da noite_____

obra acabada. solidão imperfeita:
olhos de água, rasos de auroras
nunca mais acontecidas.

flores do meu dorso,
em alvoradas desmedidas.
alvas estrelas de som, em noites imperfeitas

que, na hora de todas as quimeras,
se apoderam de todas as luzes do ventre
e me tolhem da quieta mansidão do sono.

hibiscos rosa. claridade do sonho:
habitas-me todas as utopias.

desagrega-me. agrega-me à areia do teu corpo.
serei obra acabada, quando for, em ti.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Medalha de bronze de homenagem a Toulouse-Lautrec

Medalha da autoria de Caltie (1988, Paris), numerada (exemplar nº 73 de uma tiragem de 250) com caixa.
636g e diâmetro de 10cm
Henri de Toulouse-Lautrec agora também está na minha colecção.