26 fevereiro 2013

Eva portuguesa - «Parabéns para mim!»

É já no Domingo que celebro mais um aniversário.
Mais um dia de festa, um dia para reunir os amigos e comemorar.
Sim, porque estando um ano mais velha, também significa que foi mais um ano que vivi!
Digo viver e não sobreviver...
Faz dia 28 [de Outubro] mais um ano de alegrias, tristezas, ilusões, desilusões, mágoas, risos, lágrimas, quedas, barreiras, batalhas, luta... foi mais um ano de vida!
Ri, chorei, cantei, dancei, amei, odiei, errei, perdoei, ajudei, revoltei-me, brinquei, caí, levantei-me, preocupei-me, dormi profundamente... enfim, mais um ano de emoções, esperanças e recordações.
Mais um ano em que fui eu, em que fui a Eva e em que fui mãe.
Mais um ano de promessas vãs, juras não cumpridas, enganos premeditados ou não...
Mas foi também mais um ano em que conheci pessoas fabulosas, pessoas que fazem agora parte da minha vida, pessoas que recebi em minha casa e no meu coração.
também conheci pessoas que preferia nunca ter conhecido, pessoas que me magoaram, umas propositadamente, outras nem por isso, mas que eu tenho que agora arrancar à força do meu coração, assim como as arranquei subitamente da minha vida.
Este foi um ano em que eu tinha tomado uma decisão e que cumpri: não perder tempo com quem não interessa!
E eu sei que algures, segundo uma lei cósmica, deve existir um motivo para me ter cruzado com todas estas pessoas, para me terem acontecido tantas coisas (umas boas, outras menos boas), pois nada é por acaso.
Foi sobretudo um ano que me marcou por dois grandes acontecimentos: a morte de alguém muito especial, de um ser humano divino, que sabia o verdadeiro significado da palavra AMOR em toda a sua extensão; e o aparecimento e mais tarde afastamento abrupto do H.
São à partida duas coisas menos boas, que sem dúvida me magoaram profundamente; mas que 
também tiveram o seu lado positivo: tive a enorme sorte de ter conhecido e privado intimamente com um amigo único e insubstituível durante 20 anos. Durante todos estes anos estivemos sempre presentes na vida um do outro, em momentos banais e em momentos especiais, na saúde e na doença, na vida e na morte. Muito mais forte, vivido e sentido, este laço que nos unia do que um casamento... e ainda hoje ele permanece dentro de mim, nas minhas memórias e recordações, fazendo-me (mesmo já não pertencendo a este mundo) rir quando me lembro de alguma situação engraçada que passámos em conjunto, e chorar pela sua falta, saudade e ausência.
Quanto ao H.,... bem, nem sei se há algo de positivo a extrair dessa experiência. Quanto mais não seja, ensinou-me que o amor marital, a paixão, são aspirações e sentimentos que eu não devo tentar alcançar, pois não são para mim....
Seja como for, Domingo vou apagar as velas, agradecendo mais um ano em que pude ver o meu filho crescer!...
No Domingo vou dizer: Parabéns para mim!


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado