16 dezembro 2014

«Ovulation with Daddy» (ovulação com o papá)


Eisprung mit Papa (Ovulation with Daddy) English Subtitles from Paul Ploberger on Vimeo.

E quando...?...

Sou do tempo em que nós putos passávamos horas a debater que tamanho precisaria de ter a pila do Reinaldo para fazer tanto estrago na doce.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

«veste-me com a solidão dos teus olhos» - Susana Duarte

veste-me
com as raízes da terra
onde caminhas,

e ama-me.

veste-me
com a solidão dos teus olhos,
e assim despido
de ti,

ama-me.

serás o retrato respirado
das flores
das névoas
de setembro

e do meu peito aceso.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Mulher abraçada a falo

Esta estatueta em bronze, cujo original foi criado pelo escultor austríaco Bruno Zach (1891 - 1945), é das imagens mais conhecidas pelos coleccionadores de arte erótica. Obviamente não poderia faltar na minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)




15 dezembro 2014

Água mineral Vytautas - «Bounce Back!» (recuperação)

OK, OK, foi um anúncio especial para o Halloween...

«Devagarinho» - João

"Ama-me devagarinho. Fode-me devagarinho. Como momentos em que nos procuramos no fundo do olhar. Diria que te incomodava isso, mas só a começo. Depois aprendeste a gostar, e por fim já era mais fácil olhar-te, lá dentro, sem pestanejar. Ama-me devagarinho, fode-me devagarinho, só para sentir tudo isto muito bem, para ter a certeza de que todos os pedacinhos da alma estão a ligar-se, para não ficar com a ideia de que algum segundo do nosso tempo nos fugiu. Aperta-me devagarinho, com os teus braços a puxar-me com força para ti, e não vás, não te vás. Deixa cair as tuas muralhas, porque as minhas estão desfeitas há tanto tempo, e não há nada para partir mais, não precisas de ariete para derrubar as minhas portas, não precisas de catapultas nem de escadas para me distrair e invadir. Só precisas amar-me devagarinho, e foder-me devagarinho, pelo menos a princípio, antes de me ordenar que acelere, ou que aceleres. Que fiquemos a galope. É fácil, eu sei. O sangue corre tão depressa às vezes. As pernas ficam tão fracas. E a invasão não é de muralhas, não há cidades a ganhar, países, oceanos a cruzar. É a pele na pele, a pele com pele, os olhos nos olhos. Fixos. Sem embaraço. Sem medo. Ama-me devagarinho, para saborear, para morder os lábios, para ser diferente, para ser verdade."
João
Geografia das Curvas

«respostas a perguntas inexistentes (290)» - bagaço amarelo

Hoje de manhã passei por uma professora minha do tempo do liceu. Cumprimentei-a e ela demorou alguns segundos a aperceber-se de quem eu era. Provavelmente, por uma questão lógica, deduziu imediatamente que tinha sido minha professora, mas depois precisou de tempo para procurar e encontrar-me na longa lista de alunos dela.

- Eras aquele que estava sempre no canto lá atrás a tentar passar despercebido... - disse.

Concordei abanando afirmativamente a cabeça e, depois de me despedir dela, fiquei a vê-la a andar devagar até desaparecer na primeira curva da rua. De tudo o que eu fui no liceu, aquilo que lhe ficou na memória foi o facto de eu me refugiar quase sempre num dos cantos da sala. Depois apercebi-me que eu próprio não me lembro do nome dela, mas sei que ela costumava estar constantemente com uma esferográfica na mão a fechar e a abrir a tampa.
De tudo o que somos ou fomos para os outros, às vezes só resta aquilo que não somos nem nunca fomos para nós. Não faz mal, pensei. Acho que é isso que vai tornando o Amor possível, podermos escolher aquilo de que nos lembramos nos outros.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Não... não... não...!

Crica para veres toda a história
Não...!


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14 dezembro 2014

Steve Gough, o caminheiro nu e a sua luta pela nossa liberdade

Stephen Peter Gough, conhecido como «the Naked Rambler» (o andarilho nu), é um marinheiro britânico que se transformou em activista pelo direito a andar nu na via pública, como defendem os gimnosofistas, seita hindu ascética que louva e defende o andar-se nu.

Disponível em: . Acesso em: 22/11/2014.
Steve Gough já foi preso e condenado 30 vezes, totalizando mais de sete anos na prisão!
Recentemente, recorreu ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos mas a decisão foi-lhe desfavorável: condenaram a “conduta antissocial deliberada e repetida” do queixoso, deliberando que o ‘direito à nudez’ não pode ser sobreposto ao ‘direito à decência’ dos restantes cidadãos. “Ele possui muitas outras maneiras de expressar opiniões”, adiantou o tribunal, ontem, exigindo que Stephen Gough respeite a sensibilidade das outras pessoas.

As autoridades dizem não querer prendê-lo, mas Stephen tira as roupas assim que é solto e acaba por ser preso de novo. Mesmo dentro da cadeia, ele recusa-se a usar roupas e tem que ficar isolado dos outros prisioneiros.

Por que razões a nudez nos aterroriza tanto?!

Como refere Andrew Anthony no «The Observer», "o comportamento de Gough é obviamente incomum. Mas anormal não é a mesma coisa que criminoso. Ele foi penalizado por ter quebrado a lei mas é difícil identificar que crime ele cometeu. Qualquer sociedade que acha que a prisão é o local correcto para ele perdeu aderência a um princípio básico da liberdade. «O homem nasce livre», escreveu Rousseau, «mas em todos os lugares ele está acorrentado». À sua maneira excêntrica, Stephen Gough foi tentando quebrar essas correntes. Ele pode estar errado, ele pode estar equivocado, mas ele não é mau."

Para Stephen, a questão é simples: ele considera que andar nu em público é uma liberdade fundamental. Que é um aspecto da sua individualidade. Que não é racional agir como se o corpo humano fosse ofensivo.
Outros argumentam que isso é um atentado ao pudor. Que os direitos de Stephen terminam onde começam os direitos dos outros de não serem “perturbados” ou “alarmados” por sua nudez.
Mas, como questiona Alex Castro num artigo bem completo sobre a nudez não sexual, "será que a nudez de um homem andando na dele deveria mesmo ser alarmante e perturbadora?"

Claro que não, respondo eu!
















Luís Gaspar lê «Mel…» de Renato Costa


Mel… mulher,
em ti…
na doce palavra que te veste…
moram todos os méis,
todos puros…
todos silvestres…
mel de sabores…
que nunca se esquecem…
bebido em noites..
que não amanhecem…

Renato Costa
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

Sindicato de putas

Se fosse criado um sindicato das putas poderia o mesmo ser acusado de contactos privilegiados?



Olha... rachou...

A gaja de ontem era tão boa e tão inacessível que era claramente um momento de "ou vai ou racha". Foi racha.

Patife
@FF_Patife no Twitter