28 setembro 2004

Canal carnal

Amiguinho, tenho uma coisa para te relembrar...
Sabes, por acaso, que ter a box em casa te poderá impedir de, quando estás sozinho, ter fantasias comigo?
Jan Saudek, Portrait of Young Lady G., 1997Quando chegámos ao teu apartamento quiseste, imediatamente, mostrar a maravilha que te emprestaram. Ligaste o aparelho televisivo e foste fazendo o famoso zapping pelos três canais carnais. Rimo-nos, admirámos os corpos de formas exageradamente definidas das gajas e dos gajos mas... vimos alguma coisa que não tenhamos já experimentado?!?
Sendo assim, entre o Apocalipse Now e a Playboy TV, decidi mostrar-te os meus dons: eu também sei fazer strip... e ainda melhor quando já só tenho as cuequinhas e uma t-shirt larga, masculina e tua, vestida.
Coloquei-me à tua frente tapando a televisão, e... roda a anca, afasta as pernas e espeta o rabo, cuequinha para baixo, cuequinha para cima, roda a anca, levanta a t-shirt, apoia a perna no banco, vira para a mesa, apoia-te sobre ela e baixa, de vez, as cuequinhas... rebola, vira-te de frente, afasta as pernas e levanta-as, apoiando os pés na borda da tua secretária: estou aqui, e tu já estás em mim.
É real, em carne viva e fresca (e menos usada!...). É, ainda, mais puro, porque este é um motor que trabalha com AMOR - uma energia renovável (apenas dependente de não cair em monotonia), uma fonte inesgotável, não só de prazer como de carinho, não só de carne, como de espírito.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia