02 novembro 2004
Orgasmo
E de repente
O corpo arqueia-se
O sangue pára nas veias
Toda a força vital se concentra
Num foco de energia
Que arde como fogo
Que brilha como luz
E o corpo todo é ventre
E o corpo todo é sexo
Que se contrai
E deseja a explosão.
Há um jogo de vontades
A de reter o momento
De prolongar o prazer
E a de libertar num ápice
Num grito que é urgência
O espasmo que vai dentro
Depois…
Há o silêncio do corpo
Que se abre num sorriso
Enquanto o prazer se esvai.
Foto: Paul Bolk
Encandescente
E o OrCa ode tudo por um orgasmo:
Um orgasmo é um orgasmo
Não é coceira na virilha
Nem curto como um espasmo
Um orgasmo é maravilha
Vai da nuca até aos pés
Deixa a cabeça maluca
Faz de ti melhor do que és
O orgasmo é pão p'rà boca!
Voto na Encandescente!
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Uma por dia tira a azia